JORNALISMO INVESTIGATIVO

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sábado, 6 de abril de 2013

DAVID HUME E A VENDA DO QG DA POLÍCIA MILITAR


Prezado leitor:
O que pensar sobre a venda do QG?
O que dizer?
O que escrever?
O que fazer?
Não sei.
Fiz tudo o que podia para tentar mostrar aos Oficiais e aos Praças, ativos e inativos, que a subserviência ao poder político estava destruindo a PMERJ, dia apos dia.
Foram 6 anos de luta nas ruas e nos blogs, centenas de atos e milhares de artigos.
Fiz tanto e de tantas maneiras que alguns me rotularam como louco ao se reportarem às minhas ações nas ruas, muitas vezes solitárias (isso não é postura de Coronel) e alguns como oportunista (ele quer é ser eleito).
Tolos.
Diante do dinamite que se instalará nas vigas do Quartel dos Barbonos, lembro de uma frase que meu filho pediu para eu providenciasse que fosse estampada em uma camiseta, quando ele cursava a faculdade de história na UFF, isso em 2004 ou 2005, não consigo precisar:
"Raramente se perde qualquer tipo de liberdade de uma só vez" (David Hume).
Ele usou a camisa até a sua quase desintegração física, como ocorrerá com o QG.
Nunca escondi, a verdade contida na frase sempre foi uma motivação para continuar lutando, apesar de todas as represálias que sofri.
A venda do QG da PMERJ é o resultado das ações contrárias aos interesses institucionais e as omissões oportunistas em interesse próprio de todos e de todas, Oficiais e Praças, que colocaram a Polícia Militar para trilhar "O Caminho da Servidão".
Nem mais, nem menos.
Hoje, na solidão do banco dos réus do Tribunal de Justiça, onde estou sendo julgado pelas minhas ações e, ainda, pelo que não fiz (incitamento à greve, por exemplo),  pouco posso fazer além de lamentar a minha incompetência na tentativa de fazer com que os meus companheiros compreendessem a grande lição contida na frase:
"Raramente se perde qualquer tipo de liberdade de uma só vez".
Juntos Somos Fortes!

sexta-feira, 5 de abril de 2013

MOBILIZAÇÃO SALARIAL - PMs PRESOS EM BANGU 1 - PAD - DECISÃO - PERMANÊNCIA


Eu fui informado que ontem foi publicada no BDR da Polícia Militar, a solução do PAD ao qual foram submetidos os Praças da PMERJ que participaram da mobilização salarial nos meses de janeiro e fevereiro de 2012 e que foram encarcerados na Penitenciária Bangu 1, tendo o comando da corporação decidido que eles estão aptos para permanecerem no serviço ativo, mas punindo a cada um com 30 (trinta) dias de detenção.
A decisão alcançou o 3o Sargento PM Aquino, o Cabo PM Alonsimar, o Cabo PM Gurgel, o Cabo PM Hamude, o Cabo PM Neto, o Cabo PM Vivian e o Soldado PM Wagner Luiz.
Considerando o grupo de Praças da Polícia Militar que ficou preso em Bangu 1, a decisão não alcançou apenas o Cabo PM Pablo Rafael, que não respondeu ao mesmo PAD, salvo melhor juízo.
Os Oficiais que ficaram presos em Bangu 1 com eles (Coronel PM Rabello, Coronel PM Paúl e Major PM Hélio) estão sendo julgados pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, em face da decisão do secretário de segurança de aplicar aos Oficiais a pena demissionária.
No referido tribunal também estão sendo julgados o Major BM Márcio Garcia e o Capitão BM Marchesini, em face da intenção de demiti-los exarada pelo secretário de defesa civil. 
Os Praças do Corpo de Bombeiros que estiveram presos em Bangu 1 foram excluídos e lutam pela reintegração junto ao poder judiciário.
Juntos Somos Fortes!