Os comandos gerais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros estão reprimindo duramente os Oficiais e os Praças das duas corporações que estavam lutando por melhores salários e por adequadas condições de trabalho. Uma luta que se estende por cinco anos no Rio de Janeiro, desde o começo do governo Sérgio Cabral (PMDB).
Nesse breve artigo, diante das centenas de punições e de transferências, fica impossível comentar cada situação específica que originou tais ações, mas posso comentar o conjunto da obra. Não tenho dúvidas que o governo estadual, através dos comandos gerais, segue pelos caminhos perigosos do açodamento, do excesso e da possibilidade do cometimento de injustiças, isso sem falar nas ilegalidades que já foram praticadas, comentadas nesse espaço e denunciadas formalmente aos órgãos públicos responsáveis pelas apurações.
O conjunto das ações repressivas lembra os ensinamentos populares sobre como segurar um passarinho. A pressão exercida, se for inadequada, pode permitir a sua fuga ou pode matá-lo.
Penso que o governo deve agir, entender que a punição disciplinar deve ter o caráter educativo e não gerar ódio, um sentimento destruidor que pode estar nascendo no seio da tropa.
Juntos Somos Fortes!
Cel Paúl, não sei se já chegou ao seu conhecimento mas as punições realmente estão fora de controle (do subordinado), porque até parece caça as bruxas, no BPVE, por exemplo, tem PM sendo submetido a CD, só por ter chegado atrasado no quartel no dia da assembléia da greve, chegando ao número de 61 PM submetidos. Isso quer dizer que serão 61 PM a menos nas ruas prestando serviço ao cidadão, por conta dessa ditadura cabral. Imagina como esta o Cmt daquele btl com menos 61 PM nas ruas e inchando o expediente!!!!!!!
ResponderExcluirServidor público precisa ser bem remunerado
ResponderExcluirA qualificação e a valorização dos servidores públicos é a única maneira de garantir a prestação de serviços de qualidade para o povo. O maior estímulo do funcionário é o salário. O vencimento tem que ser capaz de atender às necessidades vitais básicas (moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene e transporte), conforme determina a Constituição Federal (artigo 7º, inciso IV). O Salário Mínimo Necessário divulgado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), em pesquisa realizada em Janeiro de 2012, foi de R$ 2.398,82 (dois mil, trezentos e noventa e oito reais e oitenta e dois centavos).
O soldo deve ser reajustado periodicamente, de modo a preservar o poder aquisitivo do bombeiro e do policial militar. O valor do mesmo tem que ser superior ao salário mínimo vigente (R$ 622,00). Um Soldado do CBMERJ ou da PMERJ deveria ganhar acima de R$ 2.398,82 (sem incluir as gratificações).
em campos serao 150 no expediente,porque na data de hoje a justiça determinou o imediato retorno dos pms transferidos arbitrariamente,imagina so,150 pessoas no expediente e tendo q ser conduzidos a corregedoria.
ResponderExcluirE é assim que estou me sentindo com nojo, ódio, asco, repugnância...e todos os outros adjetivos sinônimos que expressem a minha indignação contra o que esta acontecendo na PMERJ. Conseguiram apagar dentro de mim o ideal de ser policial, após 16 anos de corporação, hoje a única coisa que quero da PMERJ é distância. E tenho dito.......
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