segunda-feira, 18 de junho de 2012

FORÇAS ARMADAS ( E FORÇAS AUXILIARES): TREINADOS, ARMADOS E MAL PAGOS.


Prezados leitores, bom dia!
Ontem, eu participei do protesto realizado por familiares de militares federais na Praia de Copacabana, contra os péssimos salários. No transcorrer do ato também foi cobrada a anistia dos Policiais Militares e Bombeiros Militares do Rio de Janeiro, que foram presos e excluídos em razão de sua luta por salários justos. Hoje postarei um vídeo sobre a mobilização. 
A Revista Veja online postou uma excelente matéria a respeito do ato e da situação famélica dos militares brasileiros.
REVISTA VEJA: 
Serviço público.
Forças Armadas do Brasil: treinados, armados e mal pagos.
Impedidos de fazer greve ou manifestações, os mais de 339 000 homens da Marinha, do Exército e da Aeronáutica viram seus salários serem achatados ao longo dos anos, o que criou distorções absurdas. Um comandante de porta-aviões, por exemplo, ganha menos que um gráfico do Senado Federal.
Carolina Freitas e Gabriel Castro. 
Neste domingo, familiares de militares marcharam a partir das 15 horas pela orla da Praia de Copacabana no Rio de Janeiro em um protesto por aumento salarial. A manifestação, batizada de “panelaço”, aproveitou a presença de autoridades do governo e representantes internacionais no Forte de Copacabana para a Conferência Rio+20 para dar visibilidade à causa. Dados levantados pelo site de VEJA mostram a discrepância salarial entre os militares – que somam um efetivo de 339 364 homens - e os demais servidores públicos federais. Um operador de máquina do Senado Federal, responsável por colocar em funcionamento as máquinas do serviço gráfico da Casa, por exemplo, recebe salário de 14 421,75 reais. A vaga, preenchida por concurso, exige apenas Ensino Fundamental completo. Enquanto isso, um capitão-de-mar-e-guerra, o quarto posto mais alto dentro da hierarquia da Marinha e responsável, por exemplo, por comandar um porta-aviões, recebe remuneração de 13 109,45 reais. Veja outras comparações salariais e quanto ganha quem comanda as tropas ao final desta reportagem. 
Os militares da ativa são proibidos de se manifestar. Por isso, escalaram suas mulheres para ir às ruas. Ivone Luzardo preside a União Nacional das Esposas de Militares (Unemfa) e é uma das articuladoras do protesto deste domingo. Ela causou alvoroço em março ao subir a rampa do Palácio do Planalto, em Brasília, de uso restrito da presidente. Tudo para chamar a atenção para as reivindicações salariais da categoria. Em maio, conseguiu entregar nas mãos da presidente um ofício com um pedido de audiência. Não obteve resposta. “O governo precisa separar a história da realidade”, afirma Ivone. “Os militares assumiram o poder nos anos 1960 porque ninguém queria um país comunista. Os que hoje estão no governo eram contra os militares na época. Criou-se um revanchismo.” (Leiam a íntegra).
Juntos Somos Fortes!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Exerça a sua liberdade de expressão com consciência. Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste blog.