terça-feira, 29 de outubro de 2013

A "PACIFICAÇÃO" CONTINUA DE VENTO EM POPA

Os nossos leitores sabem desde 2009 que o grande erro do denominado "projeto de pacificação" das comunidades carentes foi a opção por não prender os traficantes das comunidades ocupadas, os quais sempre deixaram as comunidades com seus fuzis, indo se instalar em outras regiões, enquanto uma parte dos traficantes permanecia na comunidade ocupada dando sequência ao comércio ilegal, mas sem necessitar portar armas, pois estavam protegidos pela presença da própria PM no local, das tentativas de invasão dos traficantes de facções rivais, seus piores inimigos.
Na prática, o governo espalhou pelo estado do Rio de Janeiro os fuzis que perderam a sua necessidade nas comunidades ocupadas pelas UPPs.
Tal erro gigante foi acobertado pela mídia que sempre destacou que as comunidades eram ocupadas sem que ocorresse o disparo de um tiro, festejando o fato, mas não divulgando a transferência dos traficantes e de suas armas, notícia que só começou a circular há pouco tempo.
Atualmente, todos os que se interessam pelo estudo do tema conhecem tais verdades.
Nas comunidades ocupadas por UPPs, o tráfico continua funcionando sem exibição de armas, assim como, a violência perdura. Em contrapartida, a situação piorou nas regiões que receberam os traficantes que deixaram as comunidades ocupadas com suas armas de guerra.
A "pacificação" continua de vento em popa.
"JORNAL O DIA 
Traficantes torturam jovens e estupram adolescente grávida na Zona Oeste 
Caso ocorreu no Morro do Banco, no Itanhangá. Bandidos desconfiaram que os jovens seriam informantes de traficantes da Rocinha 
O DIA Rio - Três jovens, sendo dois menores de idade, foram torturados por traficantes no Morro do Banco, no Itanhangá, na Zona Oeste, no fim da noite desta segunda-feira. Uma menina de 14 anos, que está grávida de dois meses, ainda foi estuprada pelos criminosos. 
As vítimas deixaram a Favela da Rocinha e se mudaram para o Morro do Banco há cerca de dois meses. Bandidos da comunidade, que seriam fugitivos do Complexo do Lins, pacificado no início de outubro, desconfiaram que os jovens seriam informantes de traficantes da Rocinha. 
“Mandaram a gente estender a palma da mão e a palma do pé e começaram a bater: coronhada de arma, muita coisa. Pegaram a fita isolante, enrolaram a gente, fizeram a gente tipo de balanço, um pelo pé e pela mão e jogaram a gente no mato. Tinha mais de 15, no começo tinha cinco, aí foi chegando. Chegou até um viciado aí eles falaram: aí, não quer dar uma porrada nele não? Aí deram uma madeira para o viciado e o viciado bateu na gente”, disse uma das vítimas ao Bom Dia Rio . 
Após duas horas de tortura, o trio foi abandonado em um matagal. A 16ª DP (Barra da Tijuca) vai investigar o caso".
Juntos Somos Fortes!

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