JORNAL EXTRA
Caso Amarildo: PM não explicou para DH ida do Bope à Rocinha no dia do desaparecimento
Carolina Heringer e Rafael Soares
No fim da noite de 14 de julho deste ano - horas após o desaparecimento do pedreiro Amarildo de Souza - o major Edson Santos, então comandante da UPP da Rocinha, pediu que o Bope subisse a favela. A ida da tropa de elite da PM para o cenário do crime não ficou explicada até hoje para a Divisão de Homicídios. A especializada enviou um ofício à corporação, pedindo detalhes sobre a presença do Bope na favela. Os nomes de todos os PMs presentes e números das viaturas foram pedidos no documento. Segundo a DH, porém, a solicitação nunca foi respondida.
- Queríamos ouvir todos os policiais do Bope que estavam na comunidade naquela noite, assim como fizemos com os da UPP da Rocinha. Pedimos ao comando da PM o nome de todos eles, mas não recebemos resposta — explicou a delegada Ellen Souto, do Setor de Descoberta de Paradeiros da DH e responsável pelo inquérito (Leia).
Enquanto isso, Amarildo continua desaparecido, a sua morte é presumida e dez Policiais Militares da UPP da Rocinha continuam presos, acusados de tortura seguida de morte e ocultação do cadáver.
Juntos Somos Fortes!
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