sexta-feira, 22 de novembro de 2013

ARRASTÕES: CABRAL E PAES JOGAM A CIDADE DE VOLTA À DÉCADA DE 90

JORNAL DO BRASIL 
Rio 21/11 às 14h45 - Atualizada em 21/11 às 15h06 
Cabral e Paes jogam a cidade de volta à década de 90 
As cenas de violência que todos os cariocas achavam que tinham ficado no passado, voltaram com força total durante o feriado de quarta-feira (20/11). Retrato do desgoverno, da falta de ação de Cabral e Paes que jogaram a cidade num túnel do tempo e conseguiram resgatar os arrastões da década de 90, quando o Rio estava entregue ao crime. Os arrastões nas praias, dessa vez, não respeitaram nem a presença de policiais que tentavam inutilmente conter a onde de assaltos cometidos por vários grupos de deliquentes, muitos deles menores de idade. 
Em resposta, as autoridades insinuaram a possibilidade dessas ações serem orquestradas por grupos de oposição ao governo. Se for, cabe a pergunta: onde estava a segurança da população? Onde estava o policiamento? Se realmente foi orquestrado, serviu de teste e o estado e a prefeitura foram reprovados. O que se viu nesta quarta foi também a continuidade de uma política de segurança que vem demonstrando seu esgotamento, que recentemente matou o pedreiro Amarildo, que vem sendo responsável pelo aumento da criminalidade em todos os bairros da cidade. 
ARRASTÕES EM 1992 LEVAVAM PÂNICO ÀS PRAIAS DO RIO 


Reprodução de matéria do Jornal do Brasil publicada em 19/10/1992


A política de segurança pública implantada por Cabral, com a criação das UPPs, seguiu no rumo fácil, correu para a mídia e o que se viu foram apenas belas imagens de hasteamento de bandeiras nos morros e favelas ocupados. Essas ações, mais pirotécnicas do que efetivamente de conquistas das áreas que antes estavam sob domínio do tráfico, trouxeram prestígio ao governador,mas não se sustentavam. Não houve um trabalho de desenvolvimento social, capacitação dos moradores, estímulo ao empreendedorismo, entre tantas outras ações. 
A política de segurança falhou também por não capacitar os novos policiais militares que foram lotados nas UPPs e nem investir nas atividades de inteligência da PM, fundamental para combater o crime organizado. Como resultado, moradores das favelas insatisfeitos com a intervenção da polícia em suas rotinas e total incapacidade desses policiais para lidar com o crime, que não foi eliminado definitivamente nessas áreas. Da política de segurança restou apenas a esperança de se ter um Rio melhor, sonho que a cada dia que passa vai se esvaindo. 
Juntos Somos Fortes!

2 comentários:

  1. chega militares jaaaaaaaaaaa

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  2. esse "sonho que a cada dia que passa vai se esvaindo" aconteceu em 90. hoje o que temos é a esperança de sempre melhorar.

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