sexta-feira, 29 de novembro de 2013

CORPO DE BOMBEIROS: CENAS DE DITADURA NO GOVERNO SÉRGIO CABRAL

Isso é ditadura, não é democracia.
Prezados leitores, quem nunca viu imagens de formaturas militares?
Indo diretamente aos quartéis das Forças Armadas, das Polícias Militares e dos Corpo de Bombeiros ou assistindo filmagens e reportagens televisivas sobre os eventos.
Tenho certeza que a maioria respondeu: sim.
A presença de políticos nestas solenidades é comum.
Nas Forças Armadas, vários Presidentes da República já presidiram incontáveis solenidades nas três forças. No âmbito estadual, situação idêntica se repete com os Governadores, tantos nas solenidades realizadas nas Polícias Militares, quanto nos Corpos de Bombeiros. 
Nos dois níveis, federal e estadual, o pátio fica lotado de políticos: Senadores, Deputados Federais e Estaduais, Vereadores, Ministros, Secretários Estaduais e Municipais.
Inclusive os políticos adoram receber medalhas militares, isso é fato.
Além deles, comparece o público, basicamente composto pelos militares inativos que gostam de voltar aos quartéis nestas datas,  pelos convidados civis "não" políticos, pelos familiares e amigos dos militares envolvidos no ato cívico-militar.
A grande mídia também se faz presente, em maior ou menor número, dependendo da função da autoridade que presidirá o ato.
Vez por outra, o público prega uma peça em algum político, como aconteceu com o vice-presidente Michel Temer (PMDB) e o ministro da Defesa, Celso Amorim, que foram vaiados no dia 23 de agosto de 2013, na AMAN (Assistam o vídeo). Isso não é comum em solenidades militares, mas ninguém pode controlar o público, no exercício da sua liberdade de expressão, nem nos quartéis, isso faz parte da democracia. Lula e Dilma já foram vaiados democraticamente no Maracanã, quem não lembra?
O que não faz parte da democracia é um político ser impedido de assistir a uma solenidade militar por ser de um partido de oposição ao governo.
Pior se o político impedido de assistir ao evento pertencer aos quadros da corporação militar que realiza a formatura, pois certamente terá amigos participando da solenidade, aos quais gostaria de cumprimentar, exercendo seus direitos. Além disso, os seus amigos gostariam de ser cumprimentados por ele, representante de cada um deles no Poder Legislativo.
Isso é ditadura, não é democracia.
Ditadura que se manifestou claramente no Quartel Central do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, no dia 14 de novembro de 2013, por ocasião da solenidade de encerramento das "Provas Profissionais do CBMERJ".
O Major BM RR Márcio Garcia, eleito vereador no município do Rio de Janeiro no pleito passado, foi impedido de assistir a solenidade e de cumprimentar os Bombeiros que representa na Câmara de Vereadores, muitos deles seus amigos pessoais. Sua equipe foi impedida de filmar e ele teve que deixar o quartel.
Isso é ditadura, não é democracia.
Por que o governo Sérgio Cabral (PMDB), o qual usa e abusa do "direito" de fazer propaganda política nas solenidades da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, impediu através do Comando do CBMERJ a entrada do Vereador Major BM Márcio Garcia no Quartel Central?
Por que impediu um Bombeiro de entrar em um quartel do Corpo de Bombeiros?
Por que ele é do PR?
Um dos raros partidos de oposição ao governador Sérgio Cabral e ao Prefeito Eduardo Paes?
As cenas que você assistirá no vídeo, assustadoras em um estado democrático de direito, na verdade são repetições das ações ditatoriais que o governo Cabral tem praticado contra seus opositores, sobretudo, contra os Bombeiros e Policiais Militares que estão tentando salvar suas corporações desse gestão destruidora.
Apesar de tudo, Cabral e Paes sofreram uma grande derrota.
Se conseguiram impedir que o Vereador Major BM Márcio Garcia entrasse no QG para cumprimentar os Bombeiros, não tiveram como impedir que os Bombeiros saíssem do quartel para cumprimentá-lo na rua, como comprovam as imagens ao final do vídeo.
Isso é ditadura, não é democracia.




 Juntos Somos Fortes!

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