Prezados leitores, transcrevo a seguir matéria que me foi encaminhada no twitter.
Agradeço o envio.
Respeitando as opiniões, lamento que ainda existam tantos paradigmas negativos com relação à Polícia Militar que não são verdadeiros. Sim, não são a expressão da verdade.
Ninguém pode negar que as Polícias Militares cometeram excessos nas repressões aos protestos, por exemplo, isso é verdade, mas muitos desses paradigmas que circulam inclusive no mundo acadêmico são distantes da verdade atual.
Os PMs não são formados tendo o cidadão como o inimigo interno´, uma visão atribuída aos governos militares, isso é a repetição de um velho discurso, que se tornou falacioso com as novas gerações. A violência não é da Polícia Militar, cansamos de ver ações violentas das Guardas Municipais nas desocupações e na repressão ao comércio ambulante, assim como, ações violentíssimas das Polícias Civis nas comunidades carentes da periferia.
Alguém acha que se a tropa de controle civil fosse formada por Policiais Civis, ela não reagiria com violência, não usaria cassetetes, escudos, capacetes, balas de borracha, bomba de efeito moral e gases?
Quem pensa assim nunca viu a ação dessas tropas pelo mundo, onde a maioria das polícias NÃO são organizadas militarmente.
Os dois exemplos são apenas uma parte dos erros que constroem para criticar a organização militar da polícia, algo que funciona muito bem em outros países.
Esquecem que desmilitarizar as PMs significará o fim também das Polícias Civis, como expliquei em artigo anterior. Aliás, clamar pelo fim das polícias NÃO organizadas militarmente deveria fazer parte da pauta de solicitações, considerando a ineficiência de tais instituições civis na sua única missão: investigar.
O pior, entretanto, não são esses erros recorrentes que presenciamos em todo discurso contra as Polícias Militares, isso virou página virada jornal velho.
O que mais lamentamos é que quando afirmam que as polícias brasileiras são as que mais matam no mundo, nunca lembram que os policiais brasileiros são também os que são mais assassinados no mundo.
Eis a matéria:
Mais do mesmo...
REDE BRASIL ATUAL
DIREITOS HUMANOS
Movimentos pedem que PM abandone repressão e se concilie com a sociedade
Militante a favor da desmilitarização considera que manifestações dos últimos meses evidenciaram para moradores das grandes capitais padrão de violência corriqueiro na periferia
por Redação RBA publicado 09/11/2013
São Paulo – Cercados pela Polícia Militar, integrantes de movimentos sociais realizaram ontem (8) em São Paulo um ato pela desmilitarização da corporação. No entender dos manifestantes, não se trata de desarmar a PM, mas de substituir a lógica da repressão pela ideia da boa convivência e da proteção da sociedade.
A marcha percorreu o centro da capital, e passou em frente à Secretaria Estadual de Segurança Pública para cobrar uma mudança de atitude, especialmente no padrão de violência que atinge jovens negros e moradores de regiões afastadas do centro.
“Agora, com as insurgências de junho, aconteceu que aquela violência que era cometida contra os moradores da periferia transbordou e hoje ela atinge o centro. As pessoas começaram a entender que é a inadequação de uma política de segurança como essa”, afirmou o integrante do Comitê de Desmilitarização da Polícia Ginanildo Manuel da Silva.
O grupo pretende debater um conjunto de propostas que será levado a deputados e senadores para que se aprove uma emenda constitucional garantindo a desmilitarização da PM.
Juntos Somos Fortes!
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