domingo, 1 de dezembro de 2013

RIO - SEGURANÇA PÚBLICA - COMPUTADORES E KIT GÁS, MILHÕES DO NOSSO DINHEIRO NO LIXO



Na área de segurança pública do Rio de Janeiro, o nosso dinheiro, o dinheiro público, não tem sido gerido adequadamente, aliás, tem sido administrado gerando milhões de prejuízo aos cofres públicos, como a imprensa tem noticiado.
Ontem, a imprensa noticiou os computadores sem uso nas viaturas da Polícia Civil:

JORNAL O DIA
30/11/2013
Computador é só enfeite em carros doados à polícia
Em seis anos, equipamentos instalados para os Jogos do Pan no Rio nunca funcionaram
FELIPE FREIRE
Rio - Apesar dos esforços para implantar tecnologia na Segurança Pública, em alguns setores ela não funciona. Exemplo disso são os carros da Polícia Civil comprados para os Jogos Pan Americanos do Rio em 2007. Após mais de seis anos de uso e ainda presentes na frota de municípios da Baixada Fluminense e Região Metropolitana, as viaturas possuem uma peculiaridade: os computadores de bordo nunca funcionaram (Leia mais).

Em 2010, foram os kit gás sem uso nas viaturas da Polícia Militar:

JORNAL EXTRA
28 de agosto de 2010
MP vai investigar kits gás não usados nas viaturas da polícia 
Marcelo Gomes 
O Ministério Público estadual instaurou inquérito para investigar supostas irregularidades nos dois contratos - firmados em 2007 e 2008 entre a Secretaria de Segurança e a Júlio Simões Logística S.A. - para aquisição de 1.228 viaturas zero quilômetro e equipadas com kit gás para a Polícia Militar. 
Conforme o EXTRA noticiou em janeiro deste ano, apesar de os novos carros possuírem kits gás, 998 continuavam sendo abastecidos com gasolina ou álcool. Com isso, o governo do estado teria deixado de economizar R$ 34,6 milhões somente entre novembro de 2007 e janeiro de 2010, segundo cálculos feitos pelo EXTRA. 
O governo pagou mais caro duas vezes: pela exigência do kit gás nos veículos, e também por continuar abastecendo-os com gasolina ou álcool, que são mais caros que o GNV. (Leia mais). 

Isso sem falar nos caríssimos contratos de compra e terceirização de parte da frota operacional da Polícia Militar (não alcançam toda a frota), alvos de um Inquérito Civil Público e de uma Ação Popular, em face dos seus custos elevadíssimos.
Não custa lembrar que a Polícia Militar e a Polícia Civil são administradas pela Secretaria Estadual de Segurança Pública, órgão que eu defendo a extinção, em todos os estados brasileiros, por ser caríssimo se ineficiente.

Juntos Somos Fortes!

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