O ESCÂNDALO DO BRASILEIRÃO: OS INEXPLICÁVEIS TRÊS SILÊNCIOS DOS "JORNALISTAS"

Prezados leitores, está causando uma grande revolta nas redes sociais o silêncio dos "jornalistas" sobre os fatos jornalísticos que ocorreram nos dias 6, 7 e 8 de dezembro de 2013, relacionados com a luta contra o rebaixamento na última rodada do Campeonato Brasileiro, uma contenda que envolveu vários times brasileiros: Portuguesa, Internacional, Criciúma, Coritiba, Vasco, Fluminense e Flamengo, esse último incluído na luta após escalar irregularmente o jogador André Santos contra o Cruzeiro, isso no dia 7 de dezembro de 2013 (sábado). 

Antes de avançarmos no tema, abrimos uma janela para fazer alguns comentários sobre a profissão de "jornalista", uma atividade profissional de extremo valor social. Apesar dessa verdade, o Supremo Tribunal Federal decidiu em 2009 (Leiam mais) que não é necessário ter um diploma de jornalista para o exercício da profissão. Isso, em tese, significa que qualquer pessoa pode exercer a profissão, algo que deve soar muito estranho para os bacharéis em direito, por exemplo, os quais para exercerem a profissão além de serem obrigados a cursar por cinco anos uma faculdade, ainda são obrigados a passar por uma prova da Ordem dos Advogados do Brasil, que impede os reprovados de exercerem a atividade profissional.

Isso é a cara do Brasil.

Alguns estão lutando contra essa situação esdrúxula, tanto que tramita uma Proposta de Emenda Constitucional no Congresso Nacional para que o diploma seja obrigatório para o exercício da profissão de "jornalista", embora faça algumas concessões (Leiam mais).

Nesse aspecto, nós apoiamos a "Carta aberta em defesa do jornalismo" de autoria dos professores Alfredo Vizeu e Heitor Rocha, texto do qual destacamos: 

"De uma forma bem simples, o Supremo confundiu liberdade de expressão, um direito de cada pessoa, e liberdade de imprensa, aí incluído a profissão de jornalista como atividade profissional, com função pública (Leia mais)".

De volta ao silêncio dos "jornalistas", objeto desse artigo, ele fere de morte os princípios éticos e morais que regulam a atividade jornalística, desviando a imprensa da sua função pública (social) de informar à população brasileira. 

Como afirmamos em artigos e vídeos, a liberdade de imprensa só existe para garantir o direito do cidadão à informação. Imprensa que não informa, não merece ter liberdade, ao contrário deve ser combatida por ferir os valores do estado democrático de direito, deve ser expurgada da vida social. Igual tratamento deve receber a imprensa que informa errado, não informa a verdade e manipula a informação segundo seus interesses, via de regra, interesses econômicos diretamente ligados aos seus patrocinadores (anunciantes).

No caso específico, os "jornalistas" com ou sem diploma, começaram até muito bem, tendo em vista que os sites do Lance!net, do Globo, do Extra e do Terra anunciaram que o jogador André Santos estava suspenso e que não poderia jogar contra o Cruzeiro, isso no dia 7 de dezembro (sábado). Os sites noticiaram com a devida antecedência, cumprindo sua função de informar, publicando nos dias 6 e 7 de dezembro, muito antes do jogo ser iniciado.

Por motivos ainda não esclarecidos, algo que só deve ocorrer em sede policial com a oitiva dos editores, os "jornalistas" que integram as equipes desses 4 (quatro) sites não publicaram logo após o jogo do Flamengo e antes dos jogos de domingo (8 de dezembro) que André Santos jogou e que em razão desse erro da diretoria, o Flamengo perderia 4 (quatro) pontos (49 - 4 = 45 pontos) e entraria na luta contra o rebaixamento, tendo 40% de chances de ser rebaixado no domingo, bastando para isso que Fluminense e Vasco vencessem seus jogos.

O furo do campeonato, não resta a menor dúvida, pois o time de maior torcida, o qual já estava livre do rebaixamento, passava a correr seríssimo risco de ser rebaixado pela primeira vez para a Série B, isso por culpa da diretoria.

Perguntamos:

- Qual "jornalista", tendo diploma ou não, deixaria de publicar esse furo?

Perguntamos:

- Como explicar que 4 (quatro) equipes de "jornalistas" integrantes dos sites Lance!net, do Globo, do Extra e do Terra deixaram de dar o furo do campeonato?

Prezados leitores, dois jornalistas tentaram nos convencer que ocorreu um "esquecimento coletivo" e que não existiu uma ordem para a informação não ter sido repassada para a população (e para os clubes) através dos sites.

Sinceramente, perderam tempo.

Ninguém em sã consciência acredita nesse "esquecimento coletivo".

Prezados leitores, esse silêncio pode ser a ponta do iceberg da prática de crimes que ainda estão submersos, sobretudo se considerarmos que esse silêncio inicial acabou determinando dois outros.

Lembram quando comentamos que quando o criminoso pratica uma atividade criminosa, via de regra, ele tem que praticar outras para encobrir a primeira?

O segundo silêncio foi exatamente o fato de não divulgar o primeiro silêncio dos "jornalistas". Apesar de toda mobilização nas redes sociais, inclusive com mensagens para órgãos da imprensa e para "jornalistas", nem os concorrentes noticiaram o silêncio imoral dos sites Lance!net, do Globo, do Extra e do Terra.

Por derradeiro, o terceiro silêncio é o atual, após "jornalistas", diplomados ou não, terem colocado a "boca no trombone" acusando o Fluminense de ter se beneficiado com o rebaixamento da Portuguesa e terem sido vencidos pela verdade, ou seja, que o beneficiado foi o Flamengo, eles se calaram e não tocam mais no assunto.

Nem o fato de um Promotor de Justiça que investiga o caso em São Paulo ter publicamente declarado que existem indícios nos autos de que alguém da Portuguesa levou vantagem para escalar Héverton, ou seja, alguém foi subornado, fez os "jornalistas", com e sem diploma, se mexerem para descobrirem quem teria subornado esse alguém da Portuguesa.

Só não vê quem não quer ver a verdade.

A FLAPRESS existe!

Nós a pegamos em flagrante.

Os indícios de práticas criminosas na última rodada do Brasileirão 2013 são inúmeros e robustos.

Os "jornalistas" não tocarão no assunto, isso está muito claro, não cortaram a própria carne, quem terá que fazer isso será a polícia, esperamos que já esteja caminhando nessa direção.

Juntos Somos Fortes!