domingo, 16 de fevereiro de 2014

POLÍCIA PARA QUEM PRECISA DO JEITO QUE A GENTE PRECISA - EVELYN ROSENZWEIG

Fábio Porchat 
Ator do Porta dos Fundos

Prezados leitores, o governo Sérgio Cabral cometeu erros primários na gestão da segurança pública, entre eles a forma de implantação do projeto das UPPs e a desqualificação da tropa da Polícia Militar, saltam aos olhos.
Obviamente, isso tem favorecido aos que tem o interesse de desmoralizar as Polícias Militares.
Diante dessa realidade, sugerimos a leitura do artigo a seguir transcrito.

"PORTAL DO LEBLON: 
Polícia para quem precisa do jeito que a gente precisa 
http://portaldoleblon.com.br/7npo 
Depois de toda a barbárie a que assistimos na última semana, quando um adolescente acusado de cometer roubos e furtos foi preso nu a um poste no bairro do Flamengo por um grupo intitulado "justiceiros", dentre tantos questionamentos que toda a sociedade fez, talvez o mais importante deles seja: que tipo de polícia desejamos ter? Um vídeo que circula na internet, do grupo "Porta dos Fundos" ironiza toda uma corporação ao ridicularizar a atuação dos PMs no Rio de Janeiro, como se fossem todos incompetentes e corruptos. Sabemos que estamos MUITO distantes do que seria o ideal, mas de quem é esta responsabilidade? O aumento da violência nas ruas é uma realidade inegável e um processo que se agravou com a instalação das UPPs. O tráfico de drogas é espremido e, como consequência, aumenta a criminalidade no "asfalto". A bandidagem precisa ganhar dinheiro de alguma maneira. Qual seria, então a solução? Eliminar as UPPs e deixar o violência como "privilégio exclusivo" das favelas? Definitivamente, não. 
Precisamos, isso, sim, exigir, vejam bem, não é reivindicar, é exigir que os profissionais da polícia tenham uma formação de excelência oferecida pelo poder público. E também que tenham condições dignas de trabalho e, lógico, salários condizentes com a função que exercem primordialmente: a de garantir a segurança e o bem estar do cidadão de bem, o que muitas vezes custa o preço mais alto que se pode pagar. Pois é, são inúmeros os policiais que pagam com própria vida para garantir a integridade do cidadão comum. Semana passada um casal de PMs em serviço foi covardemente assassinado, mas a indignação da sociedade foi pífia comparada com a barbárie tão cruel quanto àquela que submeteram o menor infrator no bairro do Flamengo. 
Sabemos também que, sobretudo diante do crescimento populacional e do aumento de casos de violência, há que se ter um efetivo muito maior do que este de hoje. Por que não, por exemplo, reintegrar os profissionais da reserva que ainda tem plenas condições de trabalho e experiência para fortalecer nossa segurança? Seria um passo viável e importante. Mas nada disso, volto a dizer, tem efeito se o policial não for respeitado como merece e este é um processo que se inicia ainda na infância e adolescência, porque diz respeito à educação e à cultura que recebemos desde cedo. 
Os resultados da implementação de um novo modelo de educação pública não surtem efeitos imediatos, mas são a única saída para que, no futuro, em vez de uma massa de pessoas "manipuláveis" por promessas e com valores distorcidos, tenhamos uma sociedade inteira com pensamento e voz críticos, que poderão, de fato, exigir junto com a classe que hoje representa uma minoria crítica, mudanças reais que começam exatamente pelos serviços mais básicos: segurança, educação, saúde, saneamento, trabalho. Tudo digno, tudo com qualidade. Sem migalhas. 
Evelyn Rosenzweig"

Juntos Somos Fortes!

4 comentários:

  1. Sérgio Cabral acabou com o rio, a violência explodiu no rio. Na rua q eu moro em marechal tem assalto toda semana.

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  2. A segurança mudou muito desde que as UPPS foram implantadas, a violência diminuiu muito!

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  3. Obrigada pela publicação deste texto Coronel Paúl. Eu não havia visto. Nada mudou desde então na mentalidade da nossa sociedade, mas continuamos nossa luta por um mundo melhor. Grande abraço

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    1. Eu e os leitores agradecemos.
      O blog está sempre disponível.
      Abc

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