MORTE DE PMs EM UPPs - UMA OPINIÃO

Prezados leitores, as mortes dos jovens Policiais Militares nas Unidades de Polícia Pacificadora tem feito com que ecoem vozes dentro e fora dos quartéis contra essa gestão desastrosa da segurança pública no Rio de Janeiro.

A seguir transcrevemos uma dessas opiniões.

"Eu conclamo à AME que remeta expediente ao Secretário de Segurança exigindo providências urgentes no sentido de obstar essa matança de Policiais Militares que trabalham em UPPS, pois não podemos mais tolerar que profissionais , chefes de família, cidadãos, sejam alojados em “containers” insalubres, em precárias condições de segurança e higiene, sendo caçados pelos bandidos das comunidades que jamais, repito, jamais serão pacificadas.

O Comandante Geral da PMERJ tem que exigir do Chefe da Polícia Civil o mesmo empenho que seus agentes demonstram quando Policiais Militares são acusados de praticar delitos contra outras pessoas, com os Delegados sempre expostos aos holofotes da mídia, apressados em apontar culpados mesmo antes das investigações e apuração dos fatos, o que podemos compreender em tese pelo fato de que não são formados para investigar o delito, sofrem da “Síndrome do Bacharel” e pensam que pertencem ao mundo jurídico, o que se pode explicar pelos pífios resultados nas taxas de elucidação dos crimes, algo que gira atualmente em torno de 5%. Quanto à súcia que compõe ou faz parte da camarilha denominada “ Direitos Humanos”, não podemos exigir nada pelo simples fato de que eles vivem disso, como os urubus vivem do lixo e as hienas da carniça putrefata. A eles o meu total desprezo, o mesmo desprezo que eles nutrem em face dos heróis Policiais que morrem diuturnamente no cumprimento do dever, sem merecer uma única nota. Se eles fossem à Grécia visitar o monumento ao General Leônidas e seus guerreiros Espartanos mortos na defesa da pátria , no desfiladeiro das Termópilas, veriam a seguinte inscrição:

“Ō xein', angellein Lakedaimoniois hoti tēide keimetha tois keinōn rhēmasi peithomenoi”.

“Estrangeiro, vai dizer a Esparta que morremos aqui em cumprimento das suas leis.”

Mas eles não farão isso, o governo não fará isso, ninguém fará isso. Somos um povo sem memória que não cultua seus heróis, seus combatentes, militares, policiais, que tombam no cumprimento do dever de obedecer as leis, em defesa da sociedade ou da pátria.

Paulo Fontes - Tenente Coronel PM RR"

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