quinta-feira, 20 de março de 2014

O ESCÂNDALO DO BRASILEIRÃO: TENTATIVA DE CULPAR O FLUMINENSE



Prezados leitores, publicamos mais um e-mail recebido sobre o "Escândalo do Brasileirão". Observem que o Fluminense volta ser citado.

E-MAIL RECEBIDO:
"Coronel, veja essa reportagem postada hoje no R7 (Record): 
A matéria é ótima, com dois especialistas em direito desportivo afirmando que a Lusa não tem qualquer embasamento jurídico para tentar virar a mesa, e que terá que contentar-se em pagar pelo erro cometido. 
Por outro lado, é incrível a clara preocupação de colocar o Flu como responsável e vilão da história: 
1) O subtítulo já coloca o Flu como que não caiu com o erro da Lusa; 
2) O artigo cita o Flu como o “rei do tapetão”; 
3) Há o link para um ‘passo a passo’ para entender a polêmica desse caso (que leva a uma publicação de DEZ/2013, do auge do achincalhamento ao Flu); 
4) Ao final da matéria há um QUIZ para testar o conhecimento do leitor sobre “os casos de tapetão do futebol brasileiro. E pasme... 
Com perguntas como: 
Qual clube foi alvo de piadas nas redes sociais com a frase “Pague a Série B”? 
A confusão em 2000 ajudou o Fluminense. Como o clube foi beneficiado? 
O Fluminense já tinha sido beneficiado por uma virada de mesa. Em que ano ela aconteceu? 
UMA VERGONHA! 
Abs, 
Richard" 

Juntos Somos Fortes!

2 comentários:

  1. O quiz para testar o conhecimento sobre tapetão é uma vergonha mesmo.

    Não cita o Corinthians (Dualib) e CAP (Petraglia) como protagonistas da compra de resultados que resultou na virada de mesa de 96/97, que acabou beneficiando o Flu (que nem era parte envolvida na maracutaia).

    Coloca o Flu, que nem participou do campeonato de 99 (do caso Hyroshi, que envolveu São Paulo+Gama+Botafogo), como vilão e único beneficiado.
    E O Botafogo que caiu em campo em 99? E o Cointhians penúltimo na João Havelange? E Bahia, Juventude, America-MG, Paraná, S.Caetano e Bahia... todos alçados à Série A em 2001 assim como o Flu?

    O conteúdo dessa matéria é amplamente favorável o Fluminense, mas realmente o tom é de ataque ao Flu. Vergonhoso mesmo...

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  2. Tirando o veneno voltado ao Flu, todos entrevistados descritos na matéria confirmam que a Portuguesa não possui qualquer argumento legal para contestar o julgamento em que foram goleados:

    "... Em entrevista ao R7, o presidente do Conselho do Instituto Brasileiro de Direito Desportivo, Luiz Roberto Martins Castro, disse acreditar que a o clube paulista já tenha desistido de disputar a elite do futebol brasileiro. Segundo o advogado, a Lusa não estaria disposta a encarar o risco de ser excluída de todas as competições nacionais.

    — Particularmente, acho que a Portuguesa não tem argumento jurídico, e, como o risco de ela ser punida é grande, a diretoria deve estar avaliando com mais calma. Uma coisa é falar, no calor da emoção, que você vai processar. A chance de vencer um processo desses é muito pequena e a Lusa poderia ser suspensa de qualquer campeonato vinculado, direta ou indiretamente à CBF.

    O presidente do Conselho considera que, por já ter perdido todas as ações anteriores, a Lusa tem consciência de que aspectos emocionais dificilmente serão levados em conta em um novo julgamento sobre a escalação irregular do meia Héverton.

    — Na prática, houve um erro e a Lusa tem que pegar. Acabou sendo muito pesado, pois, foi resultado de uma verdadeira bagunça interna, mas não vejo como a Justiça possa ajudar. A Portuguesa já perdeu todas as suas ações, isso já mostra o caminho. O argumento usado por eles não é correto, na minha visão, e seria muito fácil de derrubá-lo. Ela não tem argumento jurídico, apenas ume espécie de argumento emocional. E ser o coitado da história não resolve nada no tribunal.

    A opinião de Castro é muito semelhante a do Dr. Patrick Pavan, presidente da Comissão de Direito Desportivo da OAB-SP. Em contato telefônico, ele deixou claro seu descontentamento com a permanência do Fluminense na Série A, mas considerou que a Portuguesa não tem respaldo jurídico para recorrer às decisões.

    — Eu tenho o entendimento de que tem de se respeitar o julgamento. Se você entrou no campeonato, assinou o acordo, as regras são claras, tem que se fazer cumprir o regulamento. Falo isso com dor no coração. Lamentável que foi o Fluminense [o beneficiado], que é o Rei do Tapetão. Entendo que esse caso foi um erro que a Portuguesa cometeu.

    Patrick Pavan foi firme ao dizer que uma vitória da Lusa na Justiça comum representaria uma terrível derrota para a Justiça Desportiva. Foi ele, no entanto, quem reconheceu que a Portuguesa ainda tem condições de melar o Brasileirão.

    — Isso abriria um precedente perigoso. Se uma bola entra e o juiz não dá, o time poderia pleitear o gol na Justiça comum. A Portuguesa é um time com muito carinho, que pode falar muito em ato sentimental, mas acho muito difícil recorrer à Justiça comum. O peso de uma decisão como essa é muito grande. Um time pode fazer isso a qualquer momento, entra com liminar, paralisa o campeonato e ninguém joga. Mas acho pouco provável.

    O advogado João Zanforlim, que defendeu a Portuguesa nas derrotas nos tribunais, também falou à reportagem. Ele, no entanto, disse não saber se o clube tem planos de melar o campeonato, pois não trabalha mais para a equipe lusitana - atualmente, defende apenas os interesses do Corinthians.

    Procurado pelo R7, o Departamento Jurídico da Portuguesa ainda não se pronunciou sobre o assunto.
    ..."

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