Prezados leitores, iniciamos esse novo artigo sobre as UPPs transcrevendo um comentário que recebemos sobre um artigo anterior a respeito do tema:
"gdstw06
13 de março de 2014 16:58
No século XIX fora criada uma "lei para inglês ver". Devido pressão da Inglaterra, o Brasil declarou livre os negros que chegassem no país a partir 1831, porém na prática nada ocorreu.
Agora no século XXI cria-se um "pacificação para inglês ver", pois todos sabem que esta pacificação é uma fábula. Ao se pacificar um local existem 3 opções: prende-se os criminosos (para mim o correto), mata-se os criminosos (não se pode confundir vingança com justiça, procedimento que só se justifica em caso de legítima defesa) ou espanta-se os criminosos para outra localidade. Uma opção correta, uma relativa e um totalmente hipócrita. Pelo visto a política do estado se resume a: interior < metrópole < subúrbio da capital < zonas centrais e nobres da capital.
Existem momentos que parece que vive-se na época dos capitães, dos coronéis, dos barões, ou mesmo dos cafeicultores. O governo é para poucos".
O comentário contém verdades que a imprensa escondeu por muito tempo sobre as UPPs. Fatos que acabaram tendo que noticiar diante da realidade, mas que parecem estar voltando para baixo do tapete nesse momento de grave crise do projeto, postura mais uma vez de apoio ao governo, certamente.
Antes de avançarmos, novamente, afirmamos que não somos contrários à implantação de policiamento ostensivo nas comunidades carentes dominadas pelo tráfico de drogas, mas repudiamos por completo o projeto em curso de implantação das UPPs.
Ressalva feita pela enésima vez, vamos em frente.
Como justificar a expansão de um projeto que está em crise?
A morte de 10 (dez) Policiais Militares é a parte mais visível e contundente da crise, isso é inquestionável.
A crise é uma verdade.
Diante dessa tragédia, quem defende que não existe crise está sendo irresponsável, isso para não escrever desumano.
Ninguém amplia algo que está dando errado, eis a regra.
Em apertada síntese, quando um projeto está dando errado, o correto é parar as ações voltadas à expansão, refazer todo o planejamento para identificar as causas do fracasso, corrigi-las e só depois do saneamento, retomar a implantação do projeto.
O governo Sérgio Cabral não sabe disso?
Claro que sabe.
A imprensa não sabe disso?
Claro que sabe.
Diante dessa realidade, como explicar o fato de hoje ter sido inaugurada mais uma UPP?
Eleição 2014.
A resposta é essa.
Os 10 (dez) Policiais Militares que foram assassinados em virtude dos erros do projetos foram usados em um projeto eleitoral, eis a verdade.
Os erros se repetem, assim como, o apoio da imprensa.
Prezados leitores, consultem o noticiário e encontrarão a frase de apoio ao governo:
Não foi disparado um tiro...
Enquanto isso a questão mais importante não foi respondida, nem pelo governo, nem pela imprensa:
- Por que os PMs estão morrendo nas UPPs?
Juntos Somos Fortes!or
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