domingo, 25 de janeiro de 2015

VIOLÊNCIA NO RIO: QUEM SÃO OS CULPADOS?



Prezados leitores, a seguir transcrevemos matéria publicada no jornal O Dia sobre a violência no Rio de Janeiro.
A realidade vivenciada pela população é gravíssima, pois a violência está em todo lugar.
A sensação é de que existe uma guerra no Rio de Janeiro.
Uma guerra que é travada pela polícia contra os criminosos e travada entre os próprios criminosos.
Importante destacar que não se chega a um estágio tão grave da noite para o dia.
A guerra foi se instalando dia após dia.
É hora de identificar os culpados pelos desacertos do governo, que provocam, por exemplo:

"O destrambelhamento da polícia também contribui para a chuva de projéteis: no lugar da inteligência e da ação cirúrgica, saraivada de balas ...".

Não podemos esquecer o atual governo e seus gestores da segurança pública são os responsáveis pela condução do processo há mais de oito anos, portanto, nada justifica que a polícia não use a inteligência e não faça ações cirúrgicas.
Discordando em parte do contido na matéria, consideramos que uma polícia cidadã também precisa de armas, isso para serem usadas nos momentos imprescindíveis e em conformidade com a legislação.
É hora de identificar os culpados.
É hora de trocar gestores.
Insistir no que não dá certo é um erro grosseiro.

"JORNAL O DIA 
25/01/2015 00:00:34
Editorial: A praga das armas perdidas
Balas que entram com inaceitável facilidade no estado e são disparadas com frequência absurda e sem critério são um perigo numa cidade lotada e espremida como o Rio
Rio - Balas perdidas não são fatalidades. São sintomas, quer do recrudescimento da atividade criminosa, quer do despreparo policial, que levam a um grave problema: o derrame de armas e munição. Balas que entram com inaceitável facilidade no estado e são disparadas com frequência absurda e sem critério são um perigo numa cidade lotada e espremida como o Rio. 
Até a meia-noite de sexta-feira, contavam-se sete vítimas de bala perdida em uma semana, sendo três delas crianças. Duas morreram: Larissa e Asafe. Brincavam quando foram atingidas. O caso mais recente, até a conclusão desta página, foi do jovem alvejado enquanto assistia a um torneio de skate no Parque Madureira. Fechava-se a sinistra média de um caso de vítima do ‘acaso’ por dia. 
A movimentação de bandidos, sejam traficantes ou milicianos, é uma das fontes de balas perdidas. Arma-se fortemente o bando independentemente da ação: uma invasão a um morro, um arrastão, um assalto a pedestre, uma saidinha de banco. 
O destrambelhamento da polícia também contribui para a chuva de projéteis: no lugar da inteligência e da ação cirúrgica, saraivada de balas, como foi no caso da jovem Haíssa. Recrutas, não sem razão, reclamam do treinamento de tiro. Em entrevista ao DIA domingo passado, o comandante da PM, Alberto Pinheiro Neto, afirmou rever os procedimentos de formação e cogitou desarmar parte da tropa, após uma “reavaliação”. 
É verdade que uma polícia cidadã não precisa de armas. O Estado se impõe muito mais pela cidadania e pelas oportunidades que proporciona do que pela força. Mas que não se acredite reduzir as estatísticas de bala perdida cortando a letalidade das forças de segurança. É preciso, sim, estancar o vazadouro de fuzis, metralhadoras e pistolas, consequência do livre comércio de drogas. Cedo ou tarde, o país terá de enfrentar essas questões, pois até agora só se vê um enxugamento de gelo e sangue (Fonte)". 

Juntos Somos Fortes!

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