segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

CORONÉIS DO CORPO DE BOMBEIROS CONTRA GOVERNADOR PEZÃO



Prezados leitores, um grupo de Coronéis do CBMERJ resolveu entrar com uma ação no Poder Judiciário contra lei que reduz o tempo de permanência no serviço ativo.
Sérgio Cabral já tinha feito isso anos atrás contra os Coronéis Barbonos (Coronéis PM), mas deixou os Coronéis BM de fora, pois esses não participaram da mobilização por melhores salários.
O Coronel PM Paúl tem uma ação contra essa redução que está rolando no Judiciário há anos.
A aplicação da lei fará com que Coronéis BM se aposentem precocemente, como ocorre há anos na Polícia Militar.
O interessante é que o próprio governador reclamou recentemente dessas aposentadorias antecipadas.
Nos governos Cabral e Pezão a má gestão tem sido uma característica comum.

"Jornal Extra
24/01/16 06:00 
Coronéis do Corpo de Bombeiros entram na Justiça contra lei que reduziu tempo máximo no último posto 
Marcos Nunes 
Sete coronéis do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) entraram na Justiça com um pedido de liminar pedindo a suspensão dos atos previstos na Lei estadual 7.121/2015, que de uma só vez mandou 16 oficiais da corporação “vestirem seus pijamas”. Em vigor desde dezembro, a nova legislação atingiu, em cheio, os ocupantes de cargos de primeiro e segundo escalões em unidades da Zona Sul, da Zona Norte e da Baixada Fluminense. Todos tiveram o tempo máximo de serviço no último posto da corporação reduzido de seis para quatro anos, e já estão em processo de reforma.
Com a inatividade dos coronéis, o governo do estado gastará, por ano, mais R$ 729.600 com a folha de pagamento. Isso porque, ao passar para reserva, cada um dos oficiais tem o direito de receber um acréscimo de 20% sobre seus vencimentos. O salário de um coronel gira em torno de R$ 19 mil. Atualmente, o Corpo de Bombeiros conta com cerca de 15.500 homens, e a folha tem um valor de R$ 126.469.325,04.
— A diminuição de tempo de serviço vai contra as medidas de economia adotadas pelo governo, que já elevou o tempo de serviço para aposentadoria de outros servidores. Entramos com um pedido de mandado de segurança para que o ato seja suspenso, e os coronéis voltem à atividade. Todos estão na faixa de 48 a 53 anos e ainda têm condições plenas de trabalhar. Automaticamente, o juiz vai analisar se a lei é constitucional ou não — disse o advogado e coronel bombeiro aposentado Adílson Libânio, que defende os interesses dos oficiais afastados.
A lei que está em vigor, e que também elevou de 28 para 32 anos o tempo de serviço na tropa para ter a aposentadoria, chegou a ser vetada pelo governador Luiz Fernando Pezão. Mas o veto foi derrubado pelo plenário da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Os parlamentares alegaram ter agido com o conhecimento do comando dos bombeiros. 
Nomeados e blindados estão fora da nova regra
Um outro grupo de coronéis está blindado contra os efeitos da Lei 7.121/2015. Apelidado de highlander pelo restante da tropa, o grupo poderá permanecer na atividade, mesmo após os quatro anos, enquanto ocupar cargos nomeados na Coordenadoria Militar do Gabinete Civil, no Tribunal de Contas do Estado (TCE) e na Assembleia Legislativa do Rio.
Também são blindados o secretário e o subsecretário de Defesa Civil, o comandante geral do Corpo de Bombeiros, o corregedor, o diretor geral de Finanças, o diretor logístico, o diretor executivo, o chefe de gabinete e o assessor especial (Link)."

Juntos Somos Fortes! 

2 comentários:

  1. Coronel, eu gostaria de retomar o assunto futebol para divulgar o conteúdo de uma carta assinada por um grupo político do Vasco da Gama, endereçada ao nosso vice de futebol, Mário Bittencourt:

    http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas-noticias/2016/01/27/grupo-politico-de-eurico-miranda-ataca-vice-de-futebol-do-fluminense.htm

    "Resposta ao Freguês

    Um cidadão conhecido por Mário Bittencourt, que se diz dirigente do Fluminense[...]

    O Vasco não tem motivos para se envolver nos assuntos de uma liga que promoverá amistosos. Sendo uma liga amistosa, não reconhecida, não oficial, pirata, nada tem a ver conosco.

    A dita melhor performance do Fluminense nos últimos anos inexistiu contra o Vasco, pois o Fluminense seguiu sendo nosso freguês de caderno. Sucessos duvidosos, como o vice da Libertadores, só ocorreram em função da participação de um patrocinador capaz de bancar salários irreais.

    Ausente o patrocinador, o Fluminense foi um clube de série C e não pagou duas séries B – certamente em 2000, alçado diretamente da C à A, e presumivelmente em 2014, em função do nebuloso caso que rebaixou a Portuguesa em seu lugar, ou no lugar do seu parceiro Flamengo.

    [...]

    Não deve ser fácil dirigir um clube que passava talco em seus negros e que os obrigava a entrar pelo portão de serviço, sabendo que além-túnel há outro clube que, por ser o oposto a isso na sua essência, sempre os fez transbordar de ódio e preconceito."

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  2. "Se a política não resolver a crise, a crise resolverá a política"

    Brasil 29.01.16 11:33
    No Facebook, o deputado Raul Jungmann publicou um texto que chama às falas os seus pares:

    "Na crise do impeachment de Collor, a política -- os parlamentares, os partidos, o Congresso, juntamente com a sociedade -- construiu um saída para uma delicada e grave crise, com o afastamento do primeiro presidente eleito diretamente após a ditadura. Tanto isso é verdade, que até hoje ninguém atira pedras na solução que foi dada. E, mais importante, não houve nenhum retrocesso institucional ou democrático no primeiro e maior teste do pacto que resultou no fim do regime militar.

    Hoje, novamente estamos diante de uma grave crise política, econômica e moral.

    Temos um governo que não tem saída para si mesmo e a crise, pois já quase não governa; e uma oposição que, até aqui, não construiu uma solução. Logo, a crise em que estamos imersos só piora e não há uma mudança à vista.

    Se nos próximos meses essa crise continuar e, ao que tudo indica, se agravar, então é provável que a crise resolva a política. E como se dará isso? Infelizmente, com perda de governabilidade, tumulto, desordem e vítimas, e com a entrada de atores que não são políticos, provavelmente com perdas e retrocessos para cultura democrática do pais.

    Se a política não resolver a crise, a crise resolverá a política. Navegar é preciso. E urgente."

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