Coronéis PM
Rosette, Vivas, Cid, Paúl e Jacovazo
Prezados leitores, ontem participamos da reunião realizada no Associação de Oficiais do Corpo de Bombeiros, que teve quase 200 participantes (Oficiais e Praças, ativos e inativos).
Os Policiais Militares representaram cerca de 10% do total.
A reunião teve como objetivo explicitar o planejamento estratégico desenvolvido pelos Oficiais do Corpo de Bombeiros para lutar contra a crueldade do governo com relação ao pagamento de salários e pensões.
O trabalho foi realizado por comissões compostas em reunião anterior e merece todos os elogios, não só pela definição dos objetivos e das ações para alcançá-los, mas pela amplitude.
Nós tentaremos obter uma cópia dos slides que foram exibidos para publicar nesse espaço democrático.
Adiantamos que protestos, ordeiros e pacíficos, serão realizados nas ruas do Rio de Janeiro.
Independente do pagamento ser depositado ou não, o primeiro deverá ocorrer na próxima semana.
Oportunamente divulgaremos os detalhes sobre o ato.
Os Bombeiros convidaram Oficiais e Praças (PM e CBM) para as próximas reuniões.
(Parte da fala do Coronel PM Ref Paúl)
Ao final foi aberta a palavra aos participantes, quando nos manifestamos demonstrando apoio ao planejamento e explicando que o nosso objetivo (sem atrapalhar os objetivos gerais da mobilização) é desmoralizar (POLITICAMENTE) o máximo possível os políticos que integram o grupo que governa o Rio de Janeiro e que tanto mal tem feito para a população e para o estado.
Nós fizemos questão de deixar clara a nossa linha de ação para sermos fiéis ao nosso passado, pois nunca fizemos nenhum ato sem comunicar previamente nas redes sociais.
Sempre lutamos por direitos, nunca promovemos desordem.
O "Juntos Somos Fortes!" estará de volta às ruas.
Divulguem e participem.
Juntos Somos Fortes!
Ele nos desmoralizou, e mesmo assim reelegeram o seu vice, o Pezão...com ajuda e votos de vários oficiais do Corpo de Bombeiros Militar do Rio de Janeiro. Não quero mais ser usado por ninguém !
ResponderExcluirConsiderando a crise financeira em que se encontra o Governo do Estado do Rio de janeiro, será preciso fazer algumas mudanças no Corpo de Bombeiros e na Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.
ResponderExcluirÉ necessário por fim ao perigoso projeto de inchar a tropa da PMERJ (policiais militares sendo contratados em grande quantidade e em curto espaço de tempo), pois trata-se de um grave erro político-estratégico. Na Polícia das sociedades modernas, cada vez mais complexas e exigentes, não há mais espaço para policiais militares de baixa qualidade, o que acaba ocorrendo sempre que há pressa na contratação e formação desses profissionais, é o chamado "comprometimento de qualidade".
Prudentemente, a PMESP (Polícia Militar paulista) passou a formar seus soldados (policiais de base) em dois anos numa academia com certificação ISO 9001. Um psiquiatra norte-americano, ao estudar o fenômeno da socialização organizacional do novo policial, concluiu que a intensidade e profundidade da formação é fundamental para gerar padrões de comprometimento ético e social necessários à essa dificílima função pública.
No Rio de Janeiro, há um verdadeiro festival de promoções de praças por tempo de serviço, que chegou ao exagero inconseqüente, com a incrível promoção além da previsão de vagas (não podem haver promoções sem a devida previsão de vagas). Os graduados (subtenentes, 1º, 2º e 3º sargentos) precisam ser concursados. A PMERJ tem o péssimo sistema de promover automaticamente o soldado a sargento, sem fazer concurso e seleção dos mais aptos para esse importantíssimo cargo de supervisão do policiamento.
Após os Jogos Olímpicos, a segurança do Rio de Janeiro acentuará a crise, com essa balofa estrutura policial criada entre tantas insanidades. Será fundamental reintroduzir a exigência de seleção para formar 3º sargentos, introduzir exigências de cursos para as promoções a 2º e a 1º sargentos e a subtenente, permitindo a promoção exclusivamente pelo critério de existência de vagas (QAA e QAM), como ocorre em praticamente todas as demais Polícias (atualmente, mesmo sem existência de vagas para a função, o soldado é promovido automaticamente a sargento). Seria melhor dar melhores condições de trabalho e salário aos policias militares do que promover toda a tropa, inchando a pirâmide hierárquica. SERÁ NECESSÁRIO ACABAR COM A PROMOÇÃO DE PRAÇAS POR TEMPO DE SERVIÇO NA PMERJ!
É uma pena que uma profissão tão digna e essencial para a população seja tratada com tanto descaso por nossos governantes. Já passou do tempo do governo valorizar os policiais e bombeiros, afinal a população precisa muito deles. Eles precisam ter um salário digno, que, segundo o DIEESE, não pode ser inferior a R$3.795,24 (três mil, setecentos e noventa e cinco reais e vinte e quatro centavos), conforme determina o inciso IV do artigo 7º da Constituição Federal. A questão salarial impacta diretamente na autoestima dos Policiais e na valorização das Polícias.
Concordo em número, gênero e grau.
ResponderExcluirVenho falando isso há anos, desde o primeiro blog do Cel. Paúl, mas a maioria dos colegas sempre me atacaram porque o status quo era o ideal para aqueles que não têm o mínimo de compromisso profissional. Quase ninguém quer se debruçar sobre livros, notas de instrução, regulamentos, decretos e leis para poder prestar um serviço de qualidade. A maioria só quer saber do quanto vai ganhar (lícita e duvidosamente), seja do Estado, do bico ou da s@canagem. Então ser promovido sem estudar e disputar vagas nivela a todos por baixo. É não adianta dizer que os oficiais são promovidos automaticamente, pois as carreiras deles e das praças são coisas distintas. Agora, também creio que não deveríamos ter esse festival de tenentes, capitães, majores, tenentes - coronéis e coronéis que vemos bater cabeças uns nos outros sem ter qualquer função nas unidades que justifique. Mas isso é um exemplos do executivo (três níveis) que arranja boquinha para sugar as tetas da união, estados e municípios.
Já passou da hora de termos um Estado Brasileiro com máquina administrativa enxuta e eficiente.
Sgt Foxtrot.