Prezados leitores, ontem à noite o governo Pezão começou a pagar as 10.000 pensionistas da área da segurança pública que não receberam com as demais.
As pensionistas dos servidores públicos continuam sem receber.
O erro administrativo do governo Pezão deve ser apurado e quem errou deve ser responsabilizado, não pode ficar impune quem trás sofrimento para 10.000 famílias.
Antes da investigação começar podemos concluir que quem errou não foi um Policial Militar ou um Bombeiro Militar, pois se existisse tal possibilidade, o PM ou BM estaria preso.
Juntos Somos Fortes!
CARO COMPANHEIRO CORONEL PMERJ PAUL
ResponderExcluirLEIA ABAIXO COLACIONADO O POST DO BLOG DO PEDLOWSKI A RESPEITO DO IMPEACHMENT DO DESGOVERNADOR PEZÃO.
SAUDAÇÕES
PAULO FONTES
BLOG DO PEDLOWSKI
JANEIRO 20, 2017
Por que Pezão ainda não sofreu impeachment? Porque ainda é útil!
O Movimento Unificado dos Servidores Públicos Estaduais (MUSPE) está convocando mais um ato público para o dia 02 de Fevereiro cujo mote aparente ser a demanda de que o (des) governador Luiz Fernando Pezão passe por um processo de impeachment (ver cartaz abaixo).
Mas alto lá, a pergunta que realmente importa é a seguinte: por que Pezão ainda está ocupando o cargo de (des) governador do Rio de Janeiro em primeiro lugar? Antes de que qualquer coisa, esqueçamos das suspeitas de que ele também se beneficiava do complexo esquema de corrupção criado e executado pelo seu mentor politico, o hoje aprisionado ex-(des) governador Sérgio Cabral, e seu amigo do peito, Hudson Braga (o Braguinha). É que até hoje, verdade seja dita, essas suspeitas não passaram disso. A bem da verdade, Pezão continua incólume no furacão que se abateu sobre Sérgio Cabral e Adriana Ancelmo.
Digo isso porque razões materiais para “impeachar” dispensam até o uso dessas suspeitas. Bastaria analisar um conjunto de decisões completamente desastradas do ponto de vista técnico e político que ele sancionou para que seu pedido de impeachment fosse formalizado e rapidamente aprovado. Aliás, como o MUSPE protocolou novo e bem fundamentado pedido de impeachment, bastaria a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (ALerj) cumprir o seu papel de constitucional para que Pezão fosse mandado de volta para Piraí.
Entretanto, Pezão não só continua (des) governador como está encabeçando um acordo draconiano que tem tudo para afundar o Rio de Janeiro de vez!
Uma mente minimamente inquieta se perguntaria como é possível que um político tão claramente inepto e tão profundamente relacionado com outros políticos envolvidos em graves problemas com a justiça pode continuar num cargo tão importante.
A resposta é tão simples e chocante para mim. É que Pezão continua útil e efetivo no esforço de transformar o estado do Rio de Janeiro num modelo de reformas ultraneoliberais que misturam privatização de serviços essenciais, benesses fiscais para grandes empresas e, por que não, pitadas fortes de apropriação de recursos públicos via esquemas ilegais. São sua utilidade e efetividade que explicam a manutenção de Pezão no cargo de (des) governador.
Algo que me preocupa é a passividade com que os setores que cumprem o papel de ser oposição a Pezão na Alerj esboçam ao não tocar na questão do impeachment e virtualmente se contentam em causar desconfortos pontuais na aplicação de sua agenda ultraneoliberal. Como se viu recentemente com os cinco vetos que Pezão assinou em artigos da LDO de 2017, a estratégia de internalizar e limitar o confronto com essa agenda no interior da Alerj é claramente ineficiente.
Assim, avançar o processo de mobilização em torno do impeachment é a coisa mais razoável numa condição em que se Pezão não for removido, os custos políticos e econômicos para os mais pobres serão incalculáveis.