domingo, 22 de janeiro de 2017

PROJETO "UMA POLÍCIA MILITAR SEM OFICIAIS (001)"



Prezados leitores, ao longo desses dez anos de convívio nas redes sociais (blog, Orkut, Face, Twitter e Whats App) nós recebemos milhares de artigos que em apertada síntese continham a seguinte mensagem:
OS OFICIAIS SÃO OS CULPADOS POR TODOS OS PROBLEMAS EXISTENTES NA PMERJ.
Nunca concordamos com isso, a responsabilidade pelos erros e acertos percorre toda a escala hierárquica, indo do Soldado ao Coronel, mas sempre defendemos que a responsabilidade pelo equacionamento dos problemas é dos Coronéis de Polícia Militar.
Quem tem o mando, carrega consigo a responsabilidade institucional.
Deixando o passado no seu lugar, ontem, resolvemos propor nas redes sociais um projeto para o futuro.
Algo inimaginável em princípio, mas que pode ser idealizado no papel no primeiro momento.
Como seria a PMERJ do sonho dos Praças, pelo menos daqueles que tanto reclamam dos Oficiais?
Não citaremos todas as críticas por economia de espaço, mas as principais são que os Oficiais têm uma série de mordomias (viatura, motorista, celular, gratificação,...), vivem nos gabinetes com ar condicionado, são nulos em termos operacionais e são cruéis na aplicação do regulamento disciplinar contra os Praças.
Idealizemos então um projeto de "Uma Polícia Militar sem Oficiais", composta apenas por Praças.
Como comentamos nas redes as primeiras ideias poderão ser encaminhadas para o e-mail pauloricardopaul@gmail.com
O espaço espaço destinado aos comentários também poderá ser usado.
Nada melhor que imaginar essa mudança na PMERJ, ela que está tão mal das pernas.
Sei que todos os interessados entenderam, mas não custa lembrar que teremos que fazer uma completa reengenharia institucional, administrativa e operacionalmente.
A partir desse momento para concretizar o sonho de alguns, a PMERJ só tem seis níveis hierárquicos: Soldados, Cabos, 3o Sargente, 2o Sargento, 1o Sargento e Subtenente.
Vamos aguardar as ideias para publicar os artigos.
Caso elas não surjam, a ideia morre no nascedouro.
Os que reclamam dos Oficiais, irão continuar reclamando.
Em frente!

Juntos Somos Fortes!

11 comentários:

  1. Quero conhecer também um projeto inovador como esse. Vamos ver o que virá.

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  2. A gente tem que parar com essa guerra babaca, enfim, entre praças e oficiais. A gente tem que construir pontes e não muros, se a gente quer realmente sair dessa subserviência dá política. Estamos em um momento complicadíssimo, ou seja, o acordo com o governo Federal vai abaixar os nossos salários, e a gente fica com essa babaquice entre praças e oficiais. Porra! Estão tirando dinheiro dá nossa família. Chega!

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  3. Seu texto está fora do contexto.

    Praças não desejam uma polícia sem chefes, e também não desejam uma polícia militar sem oficiais, pois não existe força militar sem oficiais. Não precisamos de uma luta de classes, já temos muitos inimigos a cada esquina desse estado desprovido de policiamento ostensivo.

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  4. Carreira única seria melhor...

    Precisa de cabos, soldados fazem a prova é concorrem as vagas

    Precisa de Sgt, cabos fazem a prova é concorrem as vagas

    E assim pra cima..

    *** Soldados teriam que ficar 3 anos inicias sem poder fazer prova ... Trabalhar na rua no pog, setor, aprev, etc ...

    *** ADM só a partir de 1SGT ...

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  5. De cara reduziria monstruosamebte o gasto com a segurança púbica

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  6. Como seria uma Polícia Militar sem oficiais? A resposta é não seria. Pois seríamos uma polícia de caráter civil, os oficiais precisam dos braços e das pernas dos praça para que suas missões de comando aconteçam, mas nós não precisamos dos oficiais para raciocinar por nós, pois além de pernas e braços, também temos cabeça.
    Fechem as academias de formação de oficiais, e pode ter certeza, que no dia em que o último oficial remanecente se aposentar, não será o último dia do policiamento ostensivo e da manutenção da ordem pública. Impossível é ter uma polícia só de oficiais aquartelados.

    Coronel Paul, parabens pelo blog, sou teu fã, um abraço.

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  7. Desculpe,mas entendi a proposta deste artigo.
    Praças reclamam de oficiais e o contrário também.
    Quando entrei na PMERJ era raro ver um subtenente, hoje temos vários, porém poucos com coragem de assumir funções ou liderar. Da mesma forma quando ingressei os oficiais subalternos se mostravam mais preparados e major eram alguns que assumiam de subcomandante, ou p1, ou p3, quando não tínhamos capitães nestas funções.
    Hoje, temos sim oficiais em batalhões com funções simples, desculpe Sr. Coronel, mas com funções simples sim, que correm do serviço(temos praças na mesma situação.
    Senhor, me perdoe,mas temos sim praças bem qualificados, me considero um. Certa vez ouvi do Cel PM Marcílio que a PMERJ deveria observar melhor as qualificações e virtudes de cada PPMM, e eu concordo. A PMERJ consegue colocar um Cientista contábil especializado em contas públicas no rancho e um chefe de cozinha na Ssjd, e digo ainda, se fosse pela vontade dos mesmos tudo bem, mas por vezes é só para sacanear.
    Para finalizar, certa vez ouvi um Coronel perguntar para um soldado: quem sabe mais de Direito eu ou você??
    Ressalto que o policial era formado pela Gama Filho, no auge desta Instituição de Ensino. E o Coronel, bem, este, assumiu um comando por três meses, perdeu por falta de comando e relacionamento com sua tropa e sociedade.
    Não vamos generalizar, mas hoje temos muitos péssimos oficiais, e olha que escuto isso de Majores a Coronéis.
    Abraço e continuo lendo-lhe.

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  8. Muito simples, acabar com as mordomias , gratificações etc... só assim os Coronéis não lutarão por comando.

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  9. Estamos prestes a perder 11℅ no salário, enfim, e a gente com briguinha entre oficial e praças. Lamentável!

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    Respostas
    1. 11 não, 14 + 6 ou 8%.
      A briguinha é vaidade de oficiais, eles precisam ser mais do que são para ter uma ereção.

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  10. E há quem se de ao trabalho de responder a esse deboche...

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