segunda-feira, 7 de agosto de 2017

RIO - CORONÉIS PM CRITICAM VISÃO DE GENERAL SOBRE OCUPAÇÃO MILITAR



Prezados leitores, a denominada "esquerda" tem conseguido espaço dentro dos quartéis e das delegacias policiais.
Leiam a opinião de dois Coronéis PM que, salvo engano, estão ligados ao PSOL, o que é um direito deles, diga-se de passagem.

"Site The Intercep_ 
“VERDADEIRAMENTE ASSUSTADOR”: EX-COMANDANTE DA PMERJ CRITICA VISÃO DE GENERAL SOBRE OCUPAÇÃO MILITAR NO RIO 
Cecília Olliveira 
4 de Agosto de 2017, 9h54 
NÃO EXISTE PLANO para segurança do Rio. Não para cidadãos comuns. Isso ficou muito claro esta terça (01) durante o evento “Brasil de Ideias”, que reuniu ministros e autoridades para “debater” a segurança do país, em Copacabana, para uma plateia de empresários. 
Dentre os palestrantes nenhum falou sobre planejamento estratégico ou investimentos da operação das Forças Armadas no Rio de Janeiro, que, segundo o ministro da Defesa, Raul Jungmann, dura até 2018. Também não foi dita uma única palavra sobre os motivos da “crise” no estado: a corrupção generalizada perpetrada pelo PMDB’ que deixou o Rio numa miséria política e institucional como poucas vezes vista país afora, e a total falta de planejamento. Nenhuma palavra sobre um ex-governador preso, um governador que se equilibra no cargo para não perder o foro privilegiado e um vice que aparece nas listas da Odebrecht. 
(...) 
Poucos dos presentes estranharam as afirmações. “Isso é alarmante. É uma perspectiva bélica, que entende que política de segurança se faz sob a perspectiva militarizada e que desconsidera que a própria vocação do Exército não está ligada ao enfrentamento do próprio cidadão brasileiro. As Forças Armadas não estão destinadas a fazer guerra contra seus nacionais. Aliás, as Forças de nenhum país do mundo estão. Isso é um patamar mais alto da incompreensão da segurança pública brasileira. É verdadeiramente assustador”, disse, depois de um tempo em silêncio, Íbis Silva Pereira, coronel da Reserva Remunerada da Polícia Militar do Rio de Janeiro, onde foi chefe de gabinete do Comando Geral e, por dois meses, Comandante da própria corporação. 
(...) 
Robson Rodrigues, que chegou a ser o número dois da Polícia Militar do Rio de Janeiro, ficou surpreso com a fala do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional. “Isso é uma democracia. Fariam isso [“coisas indesejáveis, inclusive injustiças”] na Vieira Souto? Na Delfim Moreira? Isso é um problema sério. Uma falsa interpretação adequada do contexto”, reitera. Rodrigues é formado em direito e doutorando em antropologia. Foi chefe do Estado Maior da PM e do Comando de Polícia Pacificadora. 
Para Rodrigues, se as dissertações, evidências e inteligência que são produzidas pela Academia fossem utilizadas adequadamente, estaríamos numa situação melhor hoje. “O problema é quando há desvio político das ações que devem ser técnicas. E para serem técnicas precisam ter evidências. Você precisa trabalhar com uma análise muito racional desses fatos. Não adianta ir com emoções e com a força bruta”, reitera (Leiam na íntegra)". 

Juntos Somos Fortes!

2 comentários:

  1. Eis aí dois coronéis que tiveram a oportunidade de resolver os problemas da Polícia Militar, mas se ocuparam com o engajamento político e colaboraram, sim, com a destruição da segurança pública e da própria caserna, dando chance aos "Sérgios Cabrais" da vida. Não me representaram no passado. Não me representam hoje. Jamais me representarão, mesmo que conquistem todos os títulos de doutorado do mundo.

    Sgt Foxtrot.

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    1. Concordo Sgt Foxtrot.
      Depois dos barbonos restaram poucos que horam e sabem o que smboliza a espada que carregam.

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