Prezados leitores, desde 2008 tenho sido um crítico ácido da Secretaria Estadual de Segurança Pública, órgão que considero ineficiente e dispendioso.
Tenho proposto a sua extinção e o retorno dos policiais aos seus órgãos de origem (Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, ...) onde estão fazendo falta.
Temos que dar autonomia às Polícias Militar e Civil para serem dirigidas, respectivamente, pelo Comandante Geral da PMERJ e pelo Chefe da PCERJ.
Apesar dessa minha opinião, caso tenham existido críticas oriundas da SESEG sobre o emprego das Forças Armadas, elas podem ter algum fundamento.
Tenho publicado artigos e vídeos onde expresso minha opinião, um direito constitucional, no sentido de que as Forças Armadas devem assumir o protagonismo na luta contra os traficantes de drogas, ocupando e retomando essas partes do território brasileiro, onde o Estado não detém o controle.
Os Policiais Militares devem deixar tais comunidades e serem empregados no policiamento ostensivo nas ruas, só retornando para estas comunidades quando elas forem "policiáveis".
Não existe como realizar policiamento ostensivo em becos e vielas, trocando tiros com criminosos armados de fuzil.
Salvo melhor juízo, isso é uma forma de "guerrilha urbana", onde as polícias não devem atuar.
"Jornal O Dia
Forças Armadas cogitam interromper ajuda ao Rio por atrito com a Segurança
Recentes críticas de integrantes da secretaria às tropas federais desagradaram comando, que vê 'ingratidão'; após desentendimento
15/09/2017 18:46:01
ESTADÃO CONTEÚDO
Rio - O Ministério da Defesa cogita suspender a Operação O Rio Quer Segurança e Paz devido a desentendimentos com a Secretaria de Segurança do Rio. Recentes críticas de integrantes da Seseg à ação das tropas federais no Estado desagradaram ao comando das Forças Armadas, segundo apurou o Estado. A irritação poderia levar à paralisação ou ao fim da colaboração, que foi até objeto de campanha publicitária do governo federal em emissoras de televisão. Oficialmente, o Comando Militar do Leste afirma que o trabalho conjunto continua. A Seseg elogia o "exitoso histórico" das ações.
A declaração que gerou mais mal estar na Defesa foi do chefe da Polícia Civil, Carlos Leba. Ele disse que as Forças Armadas estariam atrapalhando o sucesso das operações integradas, pelo modo do órgão atuar ser diferente. O secretário de Segurança, Roberto Sá, declarou que preferia ajuda financeira para a Segurança à ação das forças federais. Essa fala também foi mal recebida pelos militares. A possibilidade de encerramento da colaboração foi revelada pelo jornal carioca "O Globo" e confirmada pelo Estado.
Com o desconforto no comando da Defesa, o ministério avalia se compensa gastar cerca de R$ 50 milhões para a permanência no Rio, além de mobilização de milhares de homens, se a secretaria estadual avalia mal o trabalho. As declarações dos chefes da Seseg também foram vistas como "ingratidão" já que, segundo fontes de Brasília, tudo foi feito atendendo a pedido do governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB) - (Leiam mais)".
Juntos Somos Fortes!
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