terça-feira, 24 de outubro de 2017

QUEM MATOU A TURISTA ESPANHOLA NA ROCINHA?



Prezados leitores, a imprensa tem noticiado que segundo as investigações da Polícia Civil foi um Tenente de Polícia Militar.
Não tenho porque duvidar de que tenha sido o Oficial que puxou o gatilho que resultou na morte da turista, mas será que ele é o único culpado?
Pergunto no intuito de promover reflexões:
- Será que o governador Pezão e o ex-governador Sérgio Cabral que "pacificaram" as comunidades carentes não devem fazer parte do rol de culpados?
- Será que as autoridades da área de segurança pública que venderam uma "pacificação" irreal de comunidades carentes para a população e para os turistas não têm nenhuma parcela de responsabilidade na morte?
- Será que os comandos da Polícia Militar que permitiram que a instituição fosse usada neste projeto eleitoral não têm relação com o ocorrido, considerando as suas omissões em defenderem a boa técnica policial e os valores institucionais?
- Será que a imprensa que apoiou maciçamente esse projeto de falsa "pacificação", algo que desde o início estava fadado ao fracasso completo, como eu cansei de avisar em artigos, vídeos e livro, também não tem culpa no desfecho trágico, considerando que é a formadora da opinião pública?
- Será que a empresa de turismo que levou a vítima para uma comunidade "NÃO PACIFICADA" não contribuiu para a morte?
Salvo melhor juízo, muitos puxaram o gatilho que resultou em mais uma tragédia no "pacificado" Rio de Janeiro.

Juntos Somos Fortes!

3 comentários:

  1. Sem dúvida uma tragédia com um autor e vários coautores. E ainda acrescentaria a pergunta: o que teria levado o guia/motorista do veículo a evadir-se do bloqueio policial? O que ele teria a ocultar?

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  2. Sinceramente, não estou entendendo o que a PM ainda está fazendo na Rocinha. Qual é a missão? As autoridades de segurança pública anunciam em suas pseudos pacificacoes que o tráfico não acaba, a guerra de facções foram neutralizadas, não há mais condições de deixar a UPP lá, não dou uma semana para saírem de lá estão ali só enfraquecendo a própria instituição e a moral da tropa.
    O erro foi do tenente será julgado na forma da lei, assim como foi um turista poderia ser um morador ou qualquer um que necessita passar por lá independente de guerra ou nao.
    A verdade é que o garoto não estava preparado para estar na rua, o que acontece com muitos se não for a maioria das praças.
    Segurança barata e rápida não existe esta na hora das forças policiais se profissionalizar . O 157 é questão da polícia civil ou federal agora, os coronéis tem que começar a entender o que é limite e atribuição Senão seremos eternos patos, nadamos corremos voamos porém nada feito com maestria.

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    1. Muito correta a sua opinião.
      O problema é que oficial na PM tem a necessidade de transformar a sua caserna num bordel para agradar todo tipo de cliente. Se ficassem concentrados na missão constitucional, a PC e a PF teriam que botar a cara, porque a repressão é com elas. Só que não... Querem ser goleiros, meio de campo, atacante, juiz e presidente do time ao mesmo tempo. Voces botam o PM para abanar o carvão dos outros e levar a culpa que pertence a um Estado que há décadas é governado por ladrões ou incompetentes. No final, a imagem da corporação é que fica queimada e o pobre do PM como despreparado é quem quase sempre vai preso ou morto ou fica desmotivado e omisso. Quem vai se preocupar com o policiamento ostensivo? Quem faz tudo ao mesmo tempo nao faz nada direito e se expõe aos críticos. Do jeito que as coisas vão indo, não demora nada não vai ter único soldado, pois tô dia morrem, vão presos e excluídos. Parem com essa insistência de pato e voltem a ter orgulho em elaborar a segurança das ruas, que é algo muito nobre. Parem de expor a PM que já é tão explorada e sofrida para a mídia. Parece auto flagelo. Não aprendem nunca, e vivem esmurrando o próprio rosto.

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