Notícias oriundas do governo anunciam que a grave crise financeira está sendo derrotada e apresentam números (calculados pelo próprio governo) para justificar os sinais de melhora.
Não sendo especialista no assunto, ouso aconselhar que não se iludam com esse discurso.
É tempo de só gastar o que for absolutamente necessário, providência que a maioria da população já adotou.
Hoje temos milhões de endividados que não sabem como irão negociar suas dívidas, entre eles os milhões de desempregados, mas vale destacar que são também milhões os endividados que estão empregados.
Os endividados estão quebrados e como não pagam consequentemente quebram os credores.
É assim que funciona, as partes são interligadas.
Milhões não estão conseguindo gastar menos do que recebem, isso pelos mais diferentes motivos e tal quadro tende a se agravar no início do ano, época de contas de valor expressivo e obrigatórias.
Nunca fez tanto sentido a frase: "vender o almoço para comprar o jantar".
Portanto, quem está endividado não pode gastar e quem ainda não está, não deve gastar.
Os poucos felizardos que estão conseguindo fechar o mês com alguma sobra, tratem de investi-la.
São conselhos de um leigo, baseados no que ouve, lê e vê.
Quem residir no Rio de Janeiro pode avaliar o quadro indo ao shopping que sempre teve o maior movimento comercial do município.
Verá inúmeras lojas fechas e quiosques que desaparecem de um dia para o outro.
Além disso, o número de salas (escritórios) desocupados também é expressivo.
A crise está viva.
Tudo indica que irá demorar para ser controlada.
Neste contexto, salvo melhor juízo, a regra é clara: só gaste o indispensável!
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