O governo Temer amarga uma reprovação popular muito expressiva, fato comprovado por pesquisas de opinião divulgadas pelo noticiário.
Neste cenário desfavorável e grave para as aspirações políticas dos detentores do poder considerando que 2018 é um ano eleitoral, após constatar que não conseguiria aprovar a reforma da previdência no Congresso Nacional, o governo decreta uma intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro.
Logo ficou evidente que a intervenção não foi precedida de qualquer planejamento, surpreendendo até o interventor nomeado, como foi noticiado fartamente. Tanto isso é verdade que até hoje a intervenção ainda se encontra em "stand by", ou seja, no curso da fase de planejamento.
Logo ficou evidente que a intervenção não foi precedida de qualquer planejamento, surpreendendo até o interventor nomeado, como foi noticiado fartamente. Tanto isso é verdade que até hoje a intervenção ainda se encontra em "stand by", ou seja, no curso da fase de planejamento.
Apesar desse erro primário, intencional ou não, notícias sobre a melhora da avaliação popular do governo surgiram aqui e ali.
Diante do exposto, salvo melhor juízo e respeitando todas as opiniões contrárias, a decretação da intervenção caracterizou o que conhecemos como FACTÓIDE.
"Fato gerado para a imprensa propositadamente para chamar a atenção com intuito de se desviar os olhares de um assunto em discussão (Fonte)".
Indo em frente.
"Surfando na onda" positiva o governo criou o Ministério Extraordinário da Segurança Pública e, mais uma vez, apareceram notícias sobre a aprovação popular com relação à medida.
Os dividendo políticos foram alcançados.
"Surfando na onda" positiva o governo criou o Ministério Extraordinário da Segurança Pública e, mais uma vez, apareceram notícias sobre a aprovação popular com relação à medida.
Os dividendo políticos foram alcançados.
Tenho muitas dúvidas quanto à legalidade da criação do citado ministério, lamento o aumento de despesas em época tão imprópria e temo pela reunião de tanta força nas mãos de uma única pessoa, no caso o ministro extraordinário.
Apesar desses fatos, eu quero o melhor para o meu país.
Torço para que tudo dê certo e confio nas Forças Armadas e nas instituições policiais que serão empregadas na tentativa de controlar a criminalidade violenta, todavia, no atual estágio de inércia sou forçado a interpretar que até o momento o governo foi muito hábil, não para solucionar os problemas da área da segurança pública, mas para criar factóides.
Desejo estar completamente errado.
Registre-se que integro a parcela de brasileiros que vê com muita desconfiança a intervenção e o ministério.
Registre-se que integro a parcela de brasileiros que vê com muita desconfiança a intervenção e o ministério.
Nós também. Aliás já debatemos isso muitas vezes quando surgem essas movimentações em favor de "unificação", "desmilitarização", "federalização da SP"... tudo sob um manto de boas intenções, mas na verdade concentrando força nas mãos de UM apenas, o que é deveras TEMERário (ops...)
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