A TAG controla a maior malha de dutos de gás e óleo do Brasil.
Ela estava sendo vendida sem licitação por Pedro Parente e Ivan Monteiro para a empresa francesa Engie.
O preço do negócio é um acinte: US$ 8 bilhões, para uma empresa que, em 2016, deu lucro líquido de R$ 7 bilhões.
Ou seja, o ex e o atual presidente da Petrobrás (era o diretor financeiro) queriam vender a TAG por um valor inferior a quatro anos do seu lucro.
*Pior era a parte oculta da negociata: a Petrobrás, após vender a TAG para a Engie, ia ter de alugar da Engie os mesmos dutos que vendeu, para transportar sua produção*.
Tinha ainda que assinar uma cláusula de “ship-or-pay”.
Ou seja, a Petrobrás teria que pagar para Engie o valor referente à máxima utilização dos dutos, mesmo quando não utilizasse toda a capacidade deles.
Conclusão: uma negociata predatória que causaria a Petrobrás um prejuízo bilionário, que excederia tudo o que foi apurado na Operação Lava-Jato.
*Outro aspecto terrível: deixaria todo o abastecimento do Norte e Nordeste do Brasil nas mãos de uma empresa privada*, que teria controle total da movimentação do gás natural utilizado nessas regiões.
Felizmente, os votos dos desembargadores Edílson Nobre e Rubens de Mendonça Canuto restabeleceram o império da lei e barraram esse crime contra o Brasil.
A venda está suspensa até que seja julgado o mérito".
https://www.viomundo.com.br/denuncias/raquel-sousa-e-carlos-cleto-desembargadores-do-trf-5-desnudam-as-ilegalidades-das-vendas-de-pedro-parente-e-ivan-monteiro.html
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