Ao longo da minha vida no serviço ativo da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro testemunhei no início que a interferência política começava a ensaiar a "invasão" aos nossos quartéis, um movimento que só vi crescer durante os meus 33 (trinta e três) anos de carreira, tendo feito a minha parte para evitá-la, assim como outros tantos Militares de Polícia.
Nesses 14 (quatorze) anos que estou na inatividade penso que a "interferência" esteja muito perto de se transformar em uma "completa dominação política" com a perda da própria identidade institucional.
A "luz vermelha" está acessa há alguns anos e caso não exista uma resistência interna corporis contra tal "dominação", a instituição perderá de vez todos os seus parâmetros éticos e morais, afastando-se das suas missões constitucionais, sobretudo os seus deveres de servir e proteger a população.
A "interferência" está instalada, evitar a "dominação total" é tarefa de todos aqueles que possuem amor corporativo.
Juntos Somos Fortes!
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