Ato de protesto de Militares Estaduais
Início da Concentração
Ocorrido no Rio de Janeiro
Atendo o interfone e ouço o funcionário falar em pânico que tinham roubado minha Ferrari vermelha que estava no estacionamento. Ato contínuo tento acalmá-lo informando que meu veículo é vermelho, mas não é uma Ferrari, longe disso.
O brasileiro recebe de forma constante e massiva a informação que o Brasil é uma democracia. É uma completa imersão nessa afirmação que, via de regra, sai da boca dos políticos e dos jornalistas.
A palavra é usada sem qualquer constrangimento como se a população vivesse um verdadeiro estado democrático de direito, o que não acontece.
Aliás, basta observar a sonegação dos direitos constitucionais, para concluir que o país não é uma democracia.
A propalada democracia brasileira deveria ser referenciada como "democracia à brasileira', isso seria mais palatável.
Democracia não se resume na possibilidade de votar e escolher os representantes, o conceito é muito amplo, incluindo, por exemplo, o total respeito à legislação.
O Estado do Rio de Janeiro é um atual e claro exemplo da inexistência de um estado democrático de direito no Brasil.
O governo Cláudio Castro feriu de morte legislações federais e estaduais quando quebrou a paridade dos Militares Estaduais, quando não paga a recomposição salarial e o IPCA 2.023, tanto para os Militares, quanto para o Funcionalismo Público do Executivo.
Simplesmente não paga.
Diante disso o que fizeram nesses vinte e seis meses os órgãos de controle (ALERJ, Ministério Público e Tribunal de Contas)?
"Dando curso a "democracia à brasileira", nada!
Onde está essa democracia?
Talvez junto com a minha Ferrari vermelha no mundo irreal.
Eu quero uma democracia para viver, melhor, preciso de uma.
Vida que segue...
Juntos Somos Fortes!
Ao invés de estado democrático de direito, aqui o mais correto é uma autêntica democradura anárquica.
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