JORNALISMO INVESTIGATIVO

JORNALISMO INVESTIGATIVO
Comunique ao organizador qualquer conteúdo impróprio ou ofensivo

terça-feira, 12 de setembro de 2017

O BURNOUT E OS INDICADORES PSICOPATOLÓGICOS EM POLICIAIS



Prezados leitores, sugiro a leitura do artigo publicado em Portugal e uma reflexão sobre qual deve ser a situação dos Policiais Militares do estado do Rio de Janeiro sobre o Bornout..

"AGÊNCIA LUSA
Investigação alerta para burnout dos polícias 
Quando chegam à profissão estão bem, mas estudo mostra que progressão do mal-estar psicológico, cansaço emocional e stress crónico no trabalho aumentam à medida que os polícias vão sendo colocados no terreno. Burnout é típico em pessoas altruístas que se dedicam muito ao emprego. 
6 de setembro de 2015, 19:11 
Os polícias portugueses apresentam bom estado psicológico no primeiro ano de serviço, mas à medida que vão para o terreno registam mais problemas psicológicos, que no limite podem levar ao suicídio, alerta uma investigadora da Universidade do Porto. 
A agência Lusa teve acesso a estudos realizados pela investigadora Cristina Queirós, da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto, em conjunto com psicólogos da Divisão de Psicologia da PSP, sobre o Burnout e indicadores psicopatológicos em polícias, que revelam que os jovens agentes da PSP, colocados em Lisboa, apresentam no seu primeiro ano de serviço efectivo “valores baixos de burnout”, “bom estado psicológico” e “realização profissional boa”. 
O Burnout e indicadores psicopatológicos em polícias e outros estudos científicos vão ser apresentados no III Congresso Internacional sobre Condições de Trabalho, que vai decorrer na quinta e na sexta-feira, no Porto. 
A investigadora diz que a progressão do mal-estar psicológico, cansaço emocional e stress crónico no trabalho aumentam à medida que os polícias vão sendo colocados no terreno, principalmente no actual momento de crise, em que são confrontados com “mais exigências emocionais” e “cada vez menos recursos”. 
Os polícias enfrentam pessoas que também lidam com mais dificuldades e se tornam mais exigentes, explica, e, também por isso, vão “piorando do ponto de vista psicológico”, pois diminui a realização profissional e a motivação para as tarefas, aumentando a exaustão emocional, proporcionando o aparecimento da síndrome de burnout, uma reacção ao stress crónico no trabalho que se caracteriza por três grandes dimensões. A primeira é a exaustão ou cansaço emocional do sujeito que se levanta já cansado para o trabalho, está cada vez mais desmotivado, mais triste e que no limite pode conduzir ao suicídio (Leiam mais)". 

Juntos Somos Fortes!

Um comentário:

  1. Tema muito oportuno! Essa atenção aos nossos policiais referente ao problema citado deve ser um verdadeiro e justo socorro humanitário da Sociedade a alquem se põe na linha de frente , como um muro , entre a Sociedade e o Crime

    ResponderExcluir

Exerça a sua liberdade de expressão com consciência. Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste blog.