quinta-feira, 31 de maio de 2012

POLÍCIA MILITAR - EXCLUÍDOS - LIMINAR

Prezados leitores, recebi informe no sentido de que teria sido exarada uma decisão judicial (liminar) com relação aos Policiais Militares que foram excluídos por estarem lutando por salários dignos. Solicitei maiores detalhes e tão logo os receba, publicarei no blog, confirmando ou não a notícia.
Juntos Somos Fortes!

GOVERNADOR SÉRGIO CABRAL (PMDB) SE IRRITOU COM PERGUNTA SOBRE A DELTA

Jornal Extra

REVISTA VEJA:
Blog do Reinaldo Azevedo.
31/05/2012
Cabral, aquele da farra em Paris, se irrita com perguntas sobre a Delta.
Por Marcelo Gomes, no Estadão:
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho (PMDB), ficou irritado ontem ao ser questionado por um jornalista se temia a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico da Delta Construções, aprovada na terça-feira pela CPI do Cachoeira do Congresso Nacional. Foi a primeira vez que Cabral falou sobre o caso desde 27 de abril, quando vieram à tona fotos dele em festas em Paris com secretários estaduais e com o empresário Fernando Cavendish, dono da empreiteira e seu amigo pessoal.
“Por que eu temeria? Acho até um desrespeito da sua parte me perguntar isso. Uma coisa é a relação pessoal que eu tenho com empresários ou não empresários. Outra coisa é a impessoalidade da decisão administrativa. Essas ilações são de uma irresponsabilidade completa, um desrespeito completo com a minha pessoa, com a administração que a gente vem fazendo aqui, com os meus secretários de Estado”, disse. “Porque os secretários partem sempre da premissa e reconhecem a gestão impessoal que a gente tem feito, da imparcialidade e da autonomia dos secretários. Eu duvido que algum secretário meu diga: ‘Bom, o governador um dia ligou para pedir a nomeação de A, B ou C, ou para influenciar em qualquer decisão administrativa’. Por que eu temeria?”
Contratos. A Delta já recebeu R$ 1,49 bilhão em contratos com o governo do Rio durante a gestão Cabral. As fotos das confraternizações na capital francesa, ocorridas em 2009, foram reveladas pelo blog do deputado federal Anthony Garotinho (PR), adversário de Cabral. Cabral disse ainda que não vai se oferecer para ser ouvido na CPI do Cachoeira, como fez o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), na terça-feira. “O governador de Goiás tem as razões dele e eu respeito. Há 250 mil gravações e meu nome não aparece em nada. Não é o fato de uma amizade que me levaria a ir a qualquer lugar, mas eu respeito o governador e tenho certeza de que ele terá a oportunidade de se defender.”
(…)
Por Reinaldo Azevedo.
Juntos Somos Fortes!

POLÍCIA MILITAR - TOMBAMENTO DO QUARTEL GENERAL

Prezados leitores, bom dia!
Hoje, às 14:00 horas, será votado na Câmera dos Vereadores o projeto de tombamento do Quartel General da PMERJ. Caso seja aprovado, o QG não poderá ser mais vendido.
Estão convidados os Oficiais e os Praças que são contra a venda do histórico Quartel dos Barbonos.
Juntos Somos Fortes!

quarta-feira, 30 de maio de 2012

A CPMI DO CACHOEIRA E A ( O ) CAIXA PRETA


Aprender a juntar partes é essencial para quem pretende conhecer o todo.
O fato do governador Sérgio Cabral (PMDB), após ter ficado calando por vários dias, ter resolvido quebrar o silêncio sobre a CPMI do Cachoeira logo hoje, dia no qual os integrantes da comissão votariam sobre a sua convocação ou não para depor,  somado ao resultado da votação pela sua blindagem temporária, são episódios que devem ser analisados em conjunto. 
Certamente, os aliados de Sérgio Cabral (PMDB) devem estar comemorando os efeitos imediatos dos remédios ministrados, mas não podem deixar de ler a bula toda, sobretudo a parte das contra-indicações.
Salvo melhor juízo, Sérgio Cabral (PMDB) pode ter sido transformado na caixa preta da CPMI do Cachoeira.
Juntos Somos Fortes!

O FUNCIONALISMO PÚBLICO E A ESTRATÉGIA PARA AS ELEIÇÕES DE 2012 E 2014 NO RIO DE JANEIRO.

  Jornal Extra
O governo Sérgio Cabral (PMDB) está no sexto ano e apesar do tempo transcorrido, ainda não cumpriu as promessas feitas na campanha eleitoral de 2006, no tocante aos salários dos Policiais Militares, Bombeiros Militares e Policiais Civis. Tudo indica que não cumprirá até o final do mandato, isso em 2014. O resultado é que o funcionalismo da segurança pública terá sido enganado, novamente. Aliás, não só o da segurança, o funcionalismo da educação e da saúde também serão ludibriados de novo. Governo entra, governo sai e o funcionalismo público cada vez mais sofrido.
No mundo político dizem que o funcionalismo não faz ninguém ganhar ou perder uma eleição. Penso que chegou a hora de mostrarmos o contrário, ou seja, que podemos ser o fiel da balança em uma disputa eleitoral, quer seja no âmbito estadual, quer seja no âmbito municipal.
Atualmente, quem nos engana é o PMDB e seus aliados, portanto, a nossa luta deve ser contra eles.
No município do Rio de Janeiro, por exemplo, o funcionalismo público municipal e estadual devem fazer campanha contra a reeleição de Eduardo Paes (PMDB) na campanha desse ano. A campanha deve ser explícita. Deve ficar claro que os funcionários estão trabalhando contra o prefeito. Precisamos usar nosso contato com a população e o nosso poder de formar opinião contra a reeleição. Assim sendo, derrotado o prefeito, diante de uma campanha clara do funcionalismo contra ele, os políticos começarão a nos respeitar. Em 2014, repetimos a dose, trabalhando contra a eleição do sucessor de Sérgio Cabral (PMDB) e se vencermos novamente, eles não terão mais qualquer dúvida: mentiu para o funcionalismo, perdeu!
Juntos Somos Fortes!

CUIDADO, VOCÊ ESTÁ NO RIO DE JANEIRO PACIFICADO

"Cuidado, você está no Rio de Janeiro pacificado".
Penso que o uso da frase em uma campanha publicitária com anúncios em rádios e televisões e com a exibição cartazes e outdoors espalhados pelo estado do Rio de Janeiro, seria muito útil para evitar mortos e feridos em decorrência da pacificação.
JORNAL FLORIPA:
Dois homens roubaram o dono de uma imobiliária, localizada dentro de uma galeria em Ipanema (zona sul do Rio), na tarde desta terça-feira (29).
Segundo a Polícia Militar, os assaltantes seguiram a vítima desde uma agência bancária, onde ela sacou R$ 2.000, até a imobiliária, que fica na rua Visconde de Pirajá.
A dupla roubou o dinheiro e fugiu. Houve troca de tiros com seguranças da galeria, mas ninguém ficou ferido.
Segundo a PM, os assaltantes fugiram em uma moto. Policiais chegaram a persegui-los, mas não conseguiram alcançá-los. 
Juntos Somos Fortes!

POBRE BRASIL, POBRE POVO BRASILEIRO.


JORNAL O GLOBO:
Gilmar Mendes diz que ‘intuito é trazer STF à vala comum’. 
Ministro critica ex-presidente Lula e fala em ação orquestrada para enfraquecer instituição. 
BRASÍLIA- Indignado com o que afirma ser uma sórdida ação orquestrada para enfraquecer o Supremo, levar o tribunal para a vala comum, fragilizar a instituição e estabelecer a nulidade da Corte, o ministro Gilmar Mendes afirmou nesta terça-feira, em entrevista no seu gabinete no início da noite, que o Brasil não é a Venezuela de Chávez, onde o mandatário, quando contrariado, mandou até prender juiz. Gilmar acredita que por trás dessa estratégia está a tentativa de empurrar o julgamento do mensalão para pegar o STF num momento de transição, com três juízes mais jovens, recém-nomeados, dois dos mais experientes para sair, uma presidência em caráter tampão. Gilmar, que afirma ter ótima relação pessoal com Lula, conta que se surpreendeu com a abordagem recente do ex-presidente na casa do ex-ministro Nelson Jobim. Gilmar afirma que há estresse em torno do julgamento do mensalão e diz que os envolvidos estão fazendo com que o julgamento já esteja em curso. Ironicamente, diz, as ações para abortar o julgamento estão tendo efeito de precipitá-lo (Leia mais).
Juntos Somos Fortes!

CPMI DO CACHOEIRA: POR QUE AGNELLO E CABRAL NÃO FAZEM O MESMO?


Prezados leitores, bom dia!
Eu planejava escrever um artigo sobre o fato do governador Marconi Perillo (PSDB) estar se voluntariando para depor da CPMI do Cachoeira e os decorrentes incômodos que tal posição estaria causando aos governadores Sérgio Cabral (PMDB) e Agnello Queiroz (PT), que aparentemente buscam blindagem para não serem convocados através de seus partidos, os atuais donos do Brasil. Felizmente, como faço habitualmente, encontrei um artigo do jornalista Reinaldo de Azevedo sobre o tema, que certamente tratou o assunto muito melhor que eu faria. Transcrevo o artigo no final.
Para não passar em branco, comento uma experiência que vivi ontem.
Não sei o desgaste que Agnello Queiroz (PT) está sofrendo no Distrito Federal, mas sei que no Rio de Janeiro o desgaste de Sérgio Cabral (PMDB) tem sido enorme. Pior, Cabral com as suas fintas na imprensa e o seu silêncio, está levando consigo para a vala comum da desmoralização política, a reeleição de Eduardo Paes (PMDB) e o próprio futuro do PMDB no estado. Calar-se, não apresentar qualquer prova a seu favor e acreditar que a tática de esperar esfriar os escândalos, confiando que o povo tem memória curta, parece uma estratégia suicida em termos políticos.
Ontem, eu estive em um evento em Niterói, cidade de um povo assustado com a violência crescente, fruto de uma das contra-indicações das UPPs, como já escrevi. Lá constatei e escrevi ontem mesmo no twitter que a reprovação de Sérgio Cabral (PMDB) é de 100%. E olha que não era um evento político, mas sim uma festa particular. Ao longo do encontro eu conversei com várias pessoas e ninguém disse qualquer palavra positiva em relação ao governador, muito pelo contrário.
Penso que Sérgio Cabral (PMDB) deva falar, apresentar os comprovantes dos pagamentos das despesas das viagens para a Europa e desvendar a sua relação com Fernando Cavendish, o homem da Delta. Caso contrário, o PMDB perderá a eleição na capital fluminense (2012) e ele não elegerá seu substituto (2014), isso no mínimo, isso no melhor dos cenários para o governador e seu partido.
Para derrotar Eduardo Paes (PMDB) atualmente no Rio de Janeiro basta dizer:
Votar em Paes é igual a votar em Cabral!
REVISTA VEJA:
Blog do Reinaldo Azevedo.
29/05/2012. 
Perillo se apresenta à comissão e, na prática, pergunta: "Por que Agnello e Cabral não fazem o mesmo?"
O governador Marconi Perillo (PSDB), de Goiás, fez a coisa certa. Foi ao Congresso e entregou um requerimento ao presidente da CPI do Cachoeira, senador Vital do Rego, oferecendo-se para falar à comissão. Em entrevista coletiva, disse não ter nada a temer, negou que tenha alguma relação indevida com Carlinhos Cachoeira ou que o contraventor tenha interferido em seu governo.
“Pura estratégia! Puro despiste!”, podem dizer muitos. Digamos que sim… Mas então cabe uma pergunta: por que Agnelo Queiroz (PT), governador do Distrito Federal, e Sérgio Cabral (PMDB), governador do Rio, não fazem o mesmo? Assim, todos demonstrariam não temer as indagações dos membros da comissão. E olhem que Perillo teria um verdadeiro exército da base aliada pela frente, não é? Cabral e Agnelo, ao contrário, enfrentariam uns poucos aguerridos da oposição — todos parlamentares experientes, sem dúvida, mas poucos.
Ao se apresentar à CPI, Perillo tenta furar uma bolha no noticiário criada pelo PT, inflada hoje em vídeo gravado por Rui Falcão, segundo a qual ele temeria ser convocado. Ao ir ao Congresso e se apresentar, concedendo entrevistas, perguntou na prática: “Por que Agnelo e Cabral não fazem o mesmo?”.
Taí: por que eles não fazem o mesmo?
Por Reinaldo Azevedo.
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terça-feira, 29 de maio de 2012

A POLÍCIA MILITAR RUMO À "MODERNIZAÇÃO"

ÚLTIMO SEGUNDO - IG: 
PM corta folgas, cursos e estuda cassar férias por tropa 60% maior na Rio+20. 
Polícia vai aumentar efetivo diário na capital de 4 mil para 6,5 mil por turno. Soldados receberão por horas-extras trabalhadas. 
Raphael Gomide, iG Rio de Janeiro | 29/05/2012.
A Polícia Militar do Rio vai colocar 2.500 homens a mais nas ruas entre 5 e 29 de junho para a Rio+20 (Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável), que reunirá mais de 100 chefes de Estado e de governo do mundo.  
Como não sobra efetivo, será necessário otimizar ao máximo a tropa, de cerca de 45 mil policiais. Isso vai significar suspender folgas, cursos de aperfeiçoamento, mobilizar recrutas recém-formados (470 se formaram na segunda-feira, 28). A corporação estuda até cassar as férias programadas para o período, se for necessário.
Como no dia-a-dia, de fato são apenas cerca de 4 mil policiais de serviço por turno na capital – no Estado são 7 mil –, o aumento de 2.500 PMs representa 60% do pessoal em um turno normal na cidade (Leiam mais).
Juntos Somos Fortes!

BRASIL: 13 DE JUNHO DE 2012, O DIA DO BASTA!


O Brasil avança firmemente para a construção de um novo modelo de gestão pública, a cleptocracia, o governo de ladrões. Isso é um fato, como as notícias oriundas da imprensa demonstram com clareza solar. Todavia, isso não significa que todos os nossos governantes sejam ladrões, isso não, tal interpretação seria uma grande erro, na verdade o momento atual significa que é crescente o número de criminosos que alcançam o governo, um aumento que não estamos conseguindo deter pela via dos votos, muito pelo contrário, as urnas eletrônicas parecem ser a porta de entrada de novos cleptocratas.
No Brasil instalaram-se organizações mafiosas especializadas em desviar o dinheiro público, o dinheiro que proporcionaria serviços públicos de boa qualidade na saúde, segurança e educação, garantindo uma melhor qualidade de vida para o povo. A estrutura básica dessas organizações é composta por políticos (executivo e legislativo) e empresários, assim como, os prepostos desses dois grupos, os assessores, os diretores, os intermediários. São eles os elos de ligação, os mensageiros, os que sujam as mãos diretamente, protegendo os chefes do flagrante desmoralizante. Felizmente, para nossa sorte, vez por outra, eles cometem erros, alguns chegam até a trair os chefes, ações que uma interceptação telefônica e/ou uma câmera podem eternizar e destruir reputações antes ilibadas.
Os políticos e os empresários que integram tais máfias buscam segurança através da cooptação de membros do Poder Judiciário, do Ministério Público, das Polícias  e da própria imprensa. Nasce assim uma estrutura mafiosa com raízes ramificadas em todos os poderes, com tronco e galhos vigorosos que produzem doces frutos, tudo escondido por densa folhagem.
Infelizmente, tal cenário mafioso é o que temos presenciado em franco desenvolvimento no Brasil, fertilizado abundantemente pela inércia do povo, imobilizado pela falta de cidadania, uma decorrência natural da falta de uma educação pública de boa qualidade.
No meu grupo de familiares e de amigos existem muitos que estão esperando as Forças Armadas adotarem alguma providência para combater essas máfias, eles e elas acreditam que mais cedo ou mais tarde os militares agirão em defesa do dinheiro público, o dinheiro de todos nós.
Sinceramente, não creio que esperar pelos militares seja a melhor alternativa, penso que temos que agir ordeira e pacificamente para salvar o país desse câncer que nos consome.
Temos que atuar contra o elo mais fraco dessa corrente, os políticos, que são destruídos na razão direta da desmoralização pública. A prática tem demonstrado que os políticos ficam apavorados com a presença do povo nas ruas, como os Bombeiros Militares demonstraram no Rio de Janeiro. Enquanto o movimento foi ordeiro e pacífico, o desgaste do governo estadual só aumentava, dia após dia, mas quando a organização do movimento resolveu estimular as faltas ao serviço, a entrada não autorizada no Quartel General e o movimento grevista, a mobilização foi destruída e o governo sorriu.
O povo nas ruas frequentemente protestando é o remédio mais eficaz contra a cleptocracia galopante e não existe momento melhor para o povo ocupar as ruas do que o atual, considerando que o mensalão será julgado e que a CPMI do Cachoeira está em andamento. O povo deve exigir a punição de todos os políticos e os empresários (e prepostos) envolvidos nesses escândalos. Não podemos deixar ninguém escapar.
Vivemos um momento especial para comandar o “meia volta volver” nos destinos do Brasil, afastando o país desse caminho cleptocrático, tendo em vista que no período de  13 a 22 de junho de 2012, o Brasil (O Rio de Janeiro em particular) será visto pelo mundo, ao longo da Conferência Rio +20.
É hora do povo ir para as ruas, ocupar as praças públicas e mostrar ao mundo que não compactuamos com os crimes praticados contra o Brasil e contra as futuras gerações.
É hora de organizar o movimento na sua cidade, uma mobilização apartidária, começando nas redes sociais e sendo consolidada em reuniões presenciais.
No dia 13 de junho de 2012 e nos dias subsequentes, temos que fazer história, o povo precisa dar o primeiro passo ocupando as ruas, ordeira e pacificamente, dizendo não à cleptocracia e pedindo a condenação de todos os envolvidos no mensalão e no esquema do Cachoeira (Delta).
Juntos Somos Fortes!

CPMI DO CACHOEIRA: OS GOVERNADORES SERÃO CONVOCADOS?

Prezados leitores, bom dia!
Hoje os integrantes da CPMI decidem se convocam para depor os três governadores: Sérgio Cabral, Agnelo Queiroz e Marconi Perillo.
A base governista tem feito um esforço enorme para blindar os "seus".
Marconi Perillo diz que deseja ser ouvido, mas a tendência é que nenhum dos três preste esclarecimentos.
Ao final do dia saberemos se os políticos resolveram melhorar a imagem da classe ou afundaram mais ainda a classe política na lama.
Juntos Somos Fortes!

segunda-feira, 28 de maio de 2012

RIO: ESTUDANTES DA UFRJ APOIAM GREVE DOS PROFESSORES

Hoje, centenas de estudantes da UFRJ protestaram em frente a ALERJ, apoiando a greve dos professores.
Os estudantes ameaçaram iniciar uma greve.
A foto é de uma colabora do nosso espaço que passou pelo logou e registrou.


Juntos Somos Fortes!

BRASILEIRO É ESSE PAÍS QUE VOCÊ QUER DEIXAR PARA SEUS NETOS

SITE G1: 
Gilmar Mendes confirma que conversou com Lula sobre mensalão. 
Ministro diz que Lula disse a ele que governo tinha 'domínio' sobre a CPI. 
Ex-presidente negou pressão para tentar adiar julgamento do mensalão. 
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), confirmou nesta segunda-feira (28), em entrevista à TV Globo, que conversou com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no fim de abril sobre a possibilidade de adiar o julgamento do processo do mensalão, suposto esquema de compra de apoio político no Congresso descoberto em 2005, início do governo Lula.
"Claro que houve a conversa sobre o mensalão e o ministro [Nelson] Jobim sabe disso", disse. Segundo reportagem deste final de semana da revista "Veja", o encontro ocorreu no dia 26 de abril no escritório do ex-ministro do STF Nelson Jobim. Na ocasião, segundo a revista, Lula teria feito pressão (Leia) sobre Mendes, lhe oferecendo "blindagem" na CPI que investiga as relações políticas do bicheiro Carlinhos Cachoeira, em troca do adiamento do julgamento do mensalão.
Ele teria então mencionado uma viagem do ministro Gilmar Mendes a Berlim em que teria se encontrado com o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), supostamente paga pelo bicheiro - o que foi negado por Mendes.
"O presidente disse da importância do julgamento do mensalão de que, se possível, não se julgasse esse ano, que não haveria objetividade. Eu objetei então que não me parecia possível adiar esse julgamento, dada a repercussão, dada a possibilidade de dois colegas não mais participassem, colegas que participaram do recebimento da denúncia", afirmou, em referência aos ministros Cesar Peluzo e Ayres Britto, que devem se aposentar neste ano (Leia mais). 
Juntos Somos Fortes!

LOGO DA "RIO + 20%"

Juntos Somos Fortes!

O BRASIL VIROU UMA GRANDE ZONA


Sinceramente, o Brasil virou uma grande zona.
Eu não vejo como democraticamente reorganizarmos o país, evitando que se instale uma ditadura de terno e gravata, onde os políticos mais poderosos fazem o que querem e nada acontece.
No Rio de Janeiro, por exemplo, o governo encarcerou ilegalmente Policiais Militares e Bombeiros Militares em uma penitenciária (Bangu 1), contrariando vários dispositivos legais. Passados quase quatro meses, ninguém foi responsabilizado. Isso é ditadura. O governo acima das leis, impondo a sua vontade.
Não sou de desistir da luta, a minha vida demonstra isso, mas confesso que estou desanimando aos poucos.
O que faremos para reverter esse caos?
Eu não sei.
Vivemos dias muito tristes.
REVISTA VEJA:
Blog do Reinaldo Azevedo.
28 de maio de 2012.
Ao tentar intimidar um ministro do Supremo, Lula ofendeu o Judiciário e cometeu um crime, afirmam juristas.
No Globo:
O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, comentou nesta segunda-feira, por meio de nota, a reportagem da revista “Veja”, segundo a qual o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estaria pressionando ministros do STF. Já a Academia de Direito Constitucional considera a notícia a ‘maior afronta do judiciário brasileiro’.
“O Supremo Tribunal Federal, como instância máxima da justiça brasileira, deve se manter imune a qualquer tipo de pressão ou ingerência. Ainda que o processo de nomeação de seus membros decorra de uma escolha pessoal do presidente da República, não cabe a este tratá-los como sendo de sua cota pessoal, exigindo proteção ou tratamento privilegiado, o que, além de desonroso, vergonhoso e inaceitável, retiraria dos ministros a independência e impessoalidade na análise dos fatos que lhe são submetidos. São estas condições fundamentais para a atividade do julgador e garantias inarredáveis do Estado democrático de Direito. A ser confirmado o teor das conversas mantidas com um ministro titular do Supremo, configura-se de extrema gravidade, devendo o ex-presidente, cuja autoridade e prestígio lhe confere responsabilidade pública, dar explicações para este gesto. Ao mesmo tempo, a Ordem dos Advogados do Brasil reafirma a sua confiança na independência dos ministros do Supremo Tribunal Federal para julgar, com isenção e no devido tempo, as demandas que constitucionalmente lhe são apresentadas”, diz Ophir.
O presidente do Conselho Fundador da Academia Brasileira de Direito Constitucional (ABDConst), Flávio Pansieri, avalia que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva cometeu um crime ao propor ao ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o adiamento do julgamento do mensalão em troca de “blindagem” do magistrado na CPI do Cachoeira.
Pansieri pediu que o Ministério Público entre imediatamente com uma ação contra Lula, “para evitar que fatos semelhantes voltem a ocorrer no mais importante tribunal do país”.
Na opinião do jurista, o STF deve agora pautar e concluir o julgamento do mensalão, para mostrar sua “independência e autonomia absoluta de relações espúrias com o poder ou ex-autoridades da República”.
Segundo reportagem publicada na revista Veja, Lula procurou o ministro do STF Gilmar Mendes para tentar adiar o julgamento do mensalão em troca de blindagem na CPI do Cachoeira. Segundo a reportagem, Lula conversou com o ministro no dia 26 de abril, no escritório do ex-ministro da Justiça e ex-presidente do STF Nelson Jobim, em Brasília. Nos bastidores da CPI, circula a história de que Gilmar Mendes teria viajado a Berlim, na Alemanha, com o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) em um avião cedido pelo contraventor Carlinhos Cachoeira. O ministro diz que pagou todas as despesas da viagem e que pode provar.
Como argumento para seu pedido, Lula teria dito que o mais correto seria julgar o mensalão após as eleições municipais de outubro. Além disso, teria contado que também iria conversar com outros ministros do Supremo.
(…)
Por Reinaldo Azevedo
Juntos Somos Fortes!

SÉRGIO CABRAL (PMDB) DEVERIA MODERNIZAR OS SALÁRIOS DOS POLICIAIS MILITARES AO INVÉS DE TENTAR VENDER O QUARTEL GENERAL

O GLOBO: 
Novo QG da Polícia Militar: um choque de modernidade. 
Comando da PM ocupará a área do BPChoque, no Estácio, e vai adotar preceitos de sustentabilidade. 
RIO - Foi batido o martelo: o novo Quartel General da Polícia Militar vai realmente ocupar a área do Batalhão de Choque da Polícia Militar (BPChoque), na Rua Salvador de Sá, no Estácio. Por ser tombada pelo Patrimônio Histórico e Cultural do Rio de Janeiro desde 2005, a fachada do prédio Regimento Marechal Caetano de Farias, onde fica a sede do BPChoque, será preservada. Os demais edifícios do complexo serão demolidos para dar lugar a uma moderna construção, deixando de lado o conceito de aquartelamento militar e respeitando preceitos de sustentabilidade. É o histórico convivendo com a modernidade, o que a engenharia costuma chamar de retrofit. Mas tudo isso só será possível se a compra do QG da PM, na Rua Evaristo da Veiga, no coração da Lapa, for efetivada pela Petrobras por R$ 336 milhões (Leiam).
Comento:
Modernização, eis a desculpa escolhida pelo governo Sérgio Cabral (PMDB) para vender o histórico QG da Polícia Militar. Aliás, a única desculpa, nem se deram ao trabalho de buscar algo melhor. Obviamente, a desculpa esfarrapada não merece prosperar, nem vale que gastemos o nosso valioso espaço para argumentar quanto a sua impropriedade.
Em apertada síntese, lembro aos nossos leitores que a PMERJ é atualmente uma das Polícias Militares mais atrasadas do Brasil, começando pelos péssimos salários que são pagos aos PMs para arriscarem a vida em defesa da sociedade. O acesso ao Curso de Formação de Soldados foi facilitado ao extremo, privilegiando a quantidade em detrimento da qualidade, comprometendo o recrutamento, a seleção e a formação. O acesso ao Curso de Formação de Oficiais está interrompido. As promoções não privilegiam o mérito, o concurso interno, mas sim o tempo de serviço. Ainda possuímos rancho e ainda economizamos na verba da alimentação para podermos gerir as despesas da corporação. Enfraquecemos a Corregedoria Interna. Aumentamos o número de funções blindadas para Coronéis PM, os mantendo no serviço ativo por mais tempo. Aumentamos a estrutura administrativa prejudicando a operacionalidade. A interferência política atingiu o ápice, promovendo a subserviência institucional completa ao poder político. Esses são apenas alguns exemplos que demonstram que no governo Sérgio Cabral (PMDB) a PMERJ anda na contramão da modernização.
Sinceramente, alegar a necessidade da modernização para vender o QG, logo no governo que mais nos levou para trás, demonstra a total falta de imaginação e de argumentos sólidos.
Hoje, o jornal O Globo publicou um artigo do Coronel PM RR Cony sobre o tema, vou publicá-lo no blog.
Cony integrou o Grupo dos Coronéis Barbonos, nós sim preocupados com a modernização da PMERJ, isso cinco anos atrás, como demonstra o conteúdo da Carta dos Barbonos (Leiam), datada de 03 de julho de 2007.
A venda do QG da PMERJ só tem um objetivo: fazer caixa.
O governo buscou o seu objetivo atuando contra o elo mais fraco do funcionalismo, o que aceita tudo, a Polícia Militar.
Perguntem ao governador:
Por que o senhor não vende a sede da Chefia da Polícia Civil, por exemplo, situada também no Centro do Rio e que também não é tombada?
Os que amam a PMERJ irão resistir, senhor governador.

Juntos Somos Fortes!

GOVERNADOR SÉRGIO CABRAL (PMDB) CONTINUA SUA LUTA CONTRA O FUNCIONALISMO PÚBLICO

Prezados leitores, bom dia!
Notícias do Supremo Tribunal Federal.
Quinta-feira, 24 de Maio de 2012.
Governador do RJ questiona gratificação sobre vencimento de servidores.

O governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, ajuizou Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 4782), no Supremo Tribunal Federal (STF), na qual pede liminar para suspender os efeitos de dispositivo da Constituição estadual (artigo 83, inciso IX) que assegura aos servidores públicos civis do estado a incidência da gratificação de adicional por tempo de serviço sobre o valor dos vencimentos.
O governador pede que o STF declare a inconstitucionalidade formal e material do dispositivo. Sustenta que os deputados estaduais, ao editarem a norma, interferiram indevidamente em um dos elementos mais vitais da Administração Pública – a gestão dos recursos públicos.
“No caso presente, a inconstitucionalidade formal do dispositivo combatido também é manifesta, porquanto o vício se concentra, de igual forma, na inobservância, pelo constituinte estadual, da relevante questão da reserva constitucional, em favor de cada um dos Poderes, da competência para deflagrar processo legislativo para a edição de lei que disponha sobre o funcionalismo público, no âmbito de cada um daqueles respetivos Poderes”, argumenta o governador.
A inconstitucionalidade material da norma decorreria da ofensa ao princípio da separação dos Poderes, a que está adstrito o constituinte estadual, segundo o governador. “O preceito invade a competência privativa do chefe do Poder Executivo, ao qual cabe, como no modelo federal, dirigir e dispor sobre a organização e funcionamento da Administração”, salienta a ação.
Na ADI, o governador fluminense pede liminar para suspender os efeitos da norma até que o mérito da questão seja julgado em Plenário. Segundo ele, o governo está buscando implementar novos planos de cargos e remuneração para as diversas carreiras do funcionalismo estadual, com a estipulação de formas de progressão remuneratória que não estão atreladas exclusivamente ao tempo de serviço, mas sim no comprimento de metas e objetivos.
“Evidentemente, se não concedida a medida cautelar pretendida, todos os novos Planos de Cargos e Remuneração referidos correrão o risco de ter sua constitucionalidade (em relação à Carta Estadual, evidentemente) questionada perante o Tribunal local. E tal fato, por si só, já torna ainda mais presente nos dias atuais o periculum in mora, inobstante o tempo de vigência da norma combatida [promulgada em 5 de outubro de 1989]”, concluiu o governador.
O relator da ADI é o ministro Gilmar Mendes.
VP/CG
Processos relacionados
ADI 4782
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ATO DO FUNCIONALISMO DA SAÚDE E ATO EXPLICA CABRAL - COPACABANA - SUCESSO

O ato público integrado envolvendo o funcionalismo público da área da saúde (Sindicato dos Médicos), o Movimento Explica Cabral e outras mobilizações, realizado nesse domingo na orla da Praia de Copacabana, foi um grande sucesso, reunindo mais de 1.000 participantes, muitos deles usando a nova moda do Rio de Janeiro, o guardanapo na cabeça.


Infelizmente, os profissionais da área de segurança pública não compareceram como deviam, considerando a luta que tem sido desenvolvida pela anistia dos Policiais Militares e dos Bombeiros Militares excluídos, quando lutavam por salários dignos. Salvo melhor juízo, eu fui o único PM presente ao ato e o grupo representando os Bombeiros foi de apenas seis pessoas, incluindo os familiares.
Eu postarei um vídeo sobre a mobilização.
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VENDA DO QUARTEL GENERAL DA PMERJ: VAMOS ABRAÇAR O QG?

O governo Sérgio Cabral (PMDB) insiste em vender o Quartel General da Polícia Militar, transformando em poeira a história da PMERJ, isso apenas para fazer caixa. As justificativas apresentadas pelo governo não merecem prosperar, os argumentos são fragéis, demolidos com facilidade.
O Ministério Público está fazendo a sua parte para evitar a venda, mas os Policiais Militares seguem imóveis, como se a história da PMERJ não fizesse parte de suas vidas, assim como, as suas vidas fazem parte da história institucional. O Quartel General de uma instituição organizada militarmente é o seu maior símbolo, a sua venda será o coroamento da submissão completa da PMERJ ao poder político, uma triste realidade.
Todos que nutrem amor pela Polícia Militar devem se mobilizar para dar uma demonstração ordeira e pacífica de que somos contrários à venda. Penso que um abraço simbólico no QG seja a maneira mais fácil de dizermos não. O ato poderá ser organizados pelos clubes e associações de classe, ele não demanda custos e nem necessita de planejamento prolongado. Ele poderá ser programado para a segunda semana do próximo mês.
Qual é a sua opinião?
Juntos Somos Fortes!

sábado, 26 de maio de 2012

ATO EXPLICA CABRAL - AMANHÃ - COPACABANA - 10:00 HORAS.

Amanhã, às 10:00 horas, será realizado mais um Ato Explica Cabral, que dessa vez se incorporará ao ato dos funcionários da saúde pública. A concentração será em frente ao Hotel Copacabana Palace, como ocorreu no domingo passado.
Participem e divulguem.
Juntos Somos Fortes!

SÉRGIO CABRAL (PMDB) QUER VENDER A HISTÓRIA DA POLÍCIA MILITAR. QUAL A OPINIÃO DO COMANDANTE GERAL?

O governador Sérgio Cabral (PMDB) tem demonstrado nesses quase seis anos de governo que não gosta da Polícia Militar, portanto, não causa qualquer surpressa a sua intenção de fazer caixa vendendo o Quartel General da Polícia Militar, transformando em pó a história do Brasil. Os aplausos do prefeito Eduardo Paes (PMDB) eram esperados, afinal é um seguidor de Sérgio Cabral. Ele dá RT, nas ideias e ações de Cabral, como escrevemos no twitter. A nota de repúdio da Associação dos Militares Estaduais (AME-RJ) também era esperada. A benéfica e oportuna intervenção do Ministério Público não causou surpresa, afinal o órgão tem se transformado na única barreira aos desmandos governamentais, o único freio. O que causa grande surpresa no episódio até a presente data é o silêncio do comando geral da Polícia Militar, eis a verdade. Um silêncio que direciona para a cumplicidade.
Qual a opinião do Comandante Geral?
Ele é contra ou a favor da venda?
A opinião do Comandante Geral é imprescíndivel e deve ser pública.
E os dois Chefes do Estado Maior o que pensam sobre a venda?
E os demais Coronéis da PMERJ?
O silêncio precisa ser quebrado.
O GLOBO:
MP recomenda que governo do estado não concretize a venda do QG da PM. 
O local não pode ser negociado com a Petrobras ou qualquer interessado. 
RIO - O Ministério Público do Rio recomendou, nesta sexta-feira, que a procuradora-geral do Estado, Lucia Léa Guimarães Tavares, e o chefe de gabinete da Casa Civil, Regis Fichtner, não concretizem a venda do terreno do Quartel-General da Polícia Militar para a Petrobras. Em nota divulgada nesta tarde, o órgão diz que o local não pode ser negociado com a empresa ou qualquer interessado "sem que se proceda à desafetação do bem; sem que seja devidamente justificado o interesse público; sem que haja prévia avaliação do bem; sem que haja prévia autorização legislativa" (Leiam).
Juntos Somos Fortes!

A CPI E O RISCO DA PANTONIMA AUTORITÁRIA DA BASE ALIADA - REINALDO AZEVEDO


REVISTA VEJA:
Blog do Reinandlo de Azevedo.
26/05/2012
A CPI e o risco da pantonima autoritária da base aliada. Se for o caso, oposição tem que deixar comissão e denunciar o jogo fraudulento.
É grande o risco de a CPI do Cachoeira degenerar — ou voltar às suas origens no que concerne às intenções — numa pantomima autoritária. PT e PMDB se articulam para convocar o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), deixando de fora os governadores do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), e do Rio, Sérgio Cabral (PMDB). A justificativa vigarista, pilantra, para pegar trouxas mesmo, é que Cabral nem mesmo é citado nas gravações e que os indícios contra Agnelo seriam menos graves do que os contra Perillo. Esse é só o argumento da força contra a força do argumento; é a desculpa da maioria para intimidar a minoria.
Que fique claro: dado o que circula até agora, acho, sim, que Perillo tem de ser convocado. Mas livrar a cara de Agnelo e Cabral é um acinte, que desmoraliza a comissão. Do mesmo modo, a articulação de peemedebistas e petistas contra a quebra de sigilo da Delta nacional é uma ofensa à inteligência dos brasileiros. Reportagens do jornal O Globo já demonstraram que a empresa tem um verdadeiro laranjal no Rio e em São Paulo. O deputado Odair Cunha (PT-MG) já havia afirmado que a quebra seria inevitável, mas, diante das pressões, recuou. O relator emitiu outro péssimo sinal quando, no não depoimento de Wladimir Garcez, formulou 19 perguntas tentando implicar o governador tucano e apenas uma sobre o governador petista. Uma desnecessidade! A maioria governista na CPI já é acachapante. O relator até pode se dar ao luxo da isenção. Mas ele preferiu, nesse caso, ser um petsita típico: “Estou aqui para pegar adversários, não para o bem do país”.
Picaretagem
HÁ UMA PICARETAGEM ESSENCIAL NESSAS DESCULPAS QUE AINDA NÃO FOI DEVIDAMENTE EXPLICITADA. A CPI não está ali apenas para ler relatórios da Polícia Federal e ouvir grampos, ora essa! Que sentido faria investigar só o que já foi investigado? Uma comissão DE INQUÉRITO pode e deve, como diz o nome, avançar. Ou não tem razão de ser. Qualquer pessoa razoavelmente informada sobre o assunto já percebeu que Carlinhos Cachoeira é só um braço, uma parcela, de um corpo bem maior chamado “Delta”. E, minhas caras, meus caros, ninguém neste Brasil é tão íntimo de Fernando Cavendish, como as fotos deixaram pateticamente claro, quanto Cabral.
Não houvesse entre os dois amigos contratos que ultrapassam R$ 1 bilhão, boa parte sem licitação, ninguém estaria tentando xeretar relações privadas. E, é evidente, a venda da empresa a toque de caixa a um grupo que recebeu uma fabulosa injeção de dinheiro do BNDES é um escândalo em si. Cumpre agora só apurar a sua extensão e conhecer detalhes.
Quanto a Agnelo, dizer o quê? Um de seus braços direitos caiu logo na segunda semana do escândalo. O esforço para fazer do petista apenas uma pobre vítima de chantagistas perversos é história da carochinha. Não obstante, os petistas decidiram blindar Agnelo, os peemedebistas decidiram proteger Cabral, e ambos decidiram preservar a Delta. Juntos, formam a maioria da CPI. A rigor podem convocar e livrar a cara de quem bem entenderem.
Comissões de inquérito no Poder Legislativo, em todo o mundo democrático, são um instrumento a mais de que dispõe a minoria para vigiar e conter o governo — e o governismo. CPI da maioria contra a minoria está mais para regimes autoritários. Caso petistas e peemedebistas se juntem para proteger a Delta e seus respectivos governadores, resolvendo convocar apenas Perillo, não restará às oposições outra saída que não melar o jogo. Têm, a meu ver, de abandonar a CPI, denunciar a manipulação e acusar o ato político fraudulento. O deputado Odair Cunha reflita com cuidado. A única personagem politicamente inimputável do Brasil é Lula. Nenhum outro petista tem a mesma licença.
A sessão administrativa em que essas coisas serão decididas ocorrerá na terça. Vai dizer se essa CPI tem salvação ou se vai se perder na politicagem mais rasteira. Qualquer decisão que não passe pela convocação dos três governadores e pela quebra do sigilo nacional da Delta merece ser qualificada de vigarista e de tentativa das forças do governismo de usar uma comissão de inquérito, que é uma prerrogativa do Poder Legislativo, para fazer a política partidária da pior espécie. Que façam, mas sob o signo da ilegitimidade, sem que a oposição seja cúmplice da pantomima.
Por Reinaldo Azevedo.
Comento:
Concordo, a CPI deve considerar não apenas o que foi investigado, deve investigar.
Caso os três governadores sejam blindados pela união do PT com o PMDB, a oposição deve abandonar a CPI e denunciar, essa é a melhor opção.
Sérgio Cabral (PMDB) deve ser ouvido.
Agnelo Queiroz (PT) deve ser ouvido.
Marconi Perillo (PSDB) deve ser ouvido.
Sem a oitiva dos três, melhor todo mundo ir para casa.
Se existisse uma bolsa de aposta sobre a convocação ou não dos governadores, eu apostaria na convocação, considerando que se isso não ocorrer, a desmoralização, inclusive do governo federal, será total.
Juntos Somos Fortes!

CABRAL CONTRA BOMBEIROS - NOVO CAPÍTULO.

O Globo - Ato Explica Cabral
ALERJ - 22 MAI 12

Prezados leitores, bom dia!
Hoje publico mais um capítulo do livro online "Cabral contra Bombeiros - O Fracasso de Beltrame":
( 026 ) Prisão Ilegal - Impossibilidade do Habeas Corpus (Leiam).
O livro está chegando ao seu final. Nele além da narrativa dos fatos mais importantes da mobilização dos Bombeiros Militares, os leitores encontram os links para os inúmeros vídeos que produzi sobre os eventos.
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sexta-feira, 25 de maio de 2012

A CARREIRA POLÍTICA DE SÉRGIO CABRAL (PMDB) CHEGOU AO FIM?

Sérgio Cabral (PMDB) e Eduardo Paes (PMDB)
A festa acabou?

O ESTADO DE SÃO PAULO:
ABATIDO, CABRAL DEFENDE VIAGENS AO EXTERIOR.
Quinze segundos bastaram para governador do Rio sumir, após discurso no palácio do governo. 
24 de maio de 2012.
Abatido, mais magro, ombros arqueados, olhos pesados. Na primeira aparição pública desde a troca de mensagens de celular com o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), o governador do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB), falou pouco, mas revelou muito.
Sua fisionomia durante a solenidade de outorga de financiamento a pesquisadores, na manhã de ontem, demonstrava todo o desgaste pelo qual o peemedebista vem passando desde que se tornaram públicas fotos e vídeos em que aparece confraternizando com o dono da Delta Construções, Fernando Cavendish, em festas e jantares em Paris e Montecarlo.
Cabral permaneceu no salão nobre do Palácio Guanabara, sede do governo do Rio, por pouco mais de uma hora. Discursou durante 15 minutos e desapareceu em 15 segundos, quando a solenidade foi declarada encerrada.
Saiu para as dependências internas do palácio driblando até os políticos do interior, que queriam bajulá-lo. O governador evitou a imprensa. Não falou, nem sequer dirigiu o olhar às câmeras e máquinas fotográficas que se posicionaram bem à sua frente.
Antes dele, o vice-governador Luiz Fernando Pezão e o secretário de Ciência e Tecnologia, Alexandre Cardoso, fizeram uma espécie de desagravo a Cabral, chamando-o de "governador da segurança, da educação, da saúde, do desenvolvimento", entre outros elogios.
Em seu discurso, Cabral esboçou um resumo das conquistas de sua administração. De maneira discreta e sem fazer citações nominais, comparou sua gestão com as dos ex-aliados e atuais inimigos Rosinha e Anthony Garotinho (PR) - este responsável por divulgar as constrangedoras imagens dos colóquios europeus do peemedebista e do dono da Delta.
O governador usou parte de seu discurso para defender suas viagens ao exterior. Citou três exemplos de investimentos estrangeiros que, segundo ele, vieram para o Rio depois que ele foi se encontrar com empresários em Londres, na Inglaterra, Boston e Nova York, nos Estados Unidos.
Apesar de também citar empresas francesas que ampliaram suas instalações no Rio, Cabral não fez nenhuma referência a suas viagens a Paris. Crise política, convocação à CPI, Cavendish, "você é nosso e nós somos teu (sic)" também foram temas que passaram em branco na solenidade do abatido Cabral. / A.J.
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RIO PACIFICADO: PÂNICO NA LINHA VERMELHA.

Prezados leitores, bom dia!
JORNAL O DIA:

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quinta-feira, 24 de maio de 2012

O RIO PACIFICADO DE SÉRGIO CABRAL E BELTRAME TEM VIOLÊNCIA POR TODO LADO


JORNAL EXTRA:
Casos de Polícia.
Bandidos atiraram em veículo do Degase na Linha Vermelha para resgatar três menores infratores.
Marcelo Dias
Bandidos armados usaram dois carros para interceptar um veículo que transportava menores infratores do Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase) na Linha Vermelha, na altura da Ilha do Fundão, para resgatar três menores infratores. O departamento informou que 12 adolescentes estavam no veículo. Eles haviam sido capturados nesta quarta-feira e voltavam de uma audiência na 2ª Vara da Infância e da Adolescência, na Zona Portuária, para o Instituto Padre Severino e a Escola João Alves, ambos na Ilha do Governador. O Degase não informou quais os delitos eles cometeram nem o local onde eles foram detidos (Leiam).
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DITADURA ONTEM E HOJE - ADVOGADO CRIMINALISTA MARCOS ESPÍNOLA

Ditadura ontem e hoje. 
Marcos Espínola. 
A comissão da verdade anunciada pela presidente Dilma causa profunda reflexão sobre sua relevância. Certamente, irão me criticar, porém, embora esteja ciente da complexidade do tema, me incomoda o fato de até hoje estarmos aprisionados numa espécie de ditadura não militar, na qual por vezes temos o direito de ir e vir violado, além de tantas outras situações de desrespeito à cidadania. 
Diante de tantas mazelas atuais, direcionar esforços para apuração de algo acontecido num outro contexto do Brasil e do mundo não me parece prioritário. Ao que tudo indica houve tortura, abuso de poder e intransigência por parte dos militares. Por outro lado, houve seqüestros, luta armada, violência e anarquia pela outra parte. Não nos cabe o juízo de valor, pois ambos tiveram seus equívocos, excessos e razões. 
A luta foi pela democracia, mas ela realmente existe como foi sonhada? A perda dos velhos valores e, em muitos casos, a falta de regras, em nome da liberdade de expressão tem funcionado? 
A violência e a marginalidade de hoje nos impõem uma ditadura, nos tirando direitos básicos. O pobre ainda é preso pelo roubo de uma manteiga e empresários e políticos, membros de verdadeiras quadrilhas que “brincam” com o dinheiro público, ainda driblam a justiça e se mantêm livres. 
Talvez seja justo para alguns saber detalhes do que houve durante os 20 anos do militarismo no poder. Respeito. Mas e hoje? E nossos políticos e o Poder Público, como andam? E as mortes diárias por falta de saúde, o desemprego, a insegurança...que comissão está apurando isso? O fato é que a ditadura de outrora ainda existe, disfarçada de uma equivocada democracia na qual falta ordem e respeito ao cidadão. 
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O BRASILEIRO PRECISA SE APAIXONAR POR CIDADANIA

 Jornal Extra

Ontem, eu assisti os jogos de futebol entre o Fluminense e o Boca Júnior e entre o Corintians e o Vasco da Gama, ambos de baixo nível técnico e que acabaram sendo decididos pela sorte ou pelo azar, como preferirem. O termo "jogo", onde a sorte é o fator determinante, não poderia ser melhor empregado. 
Se o meu objetivo fosse escrever sobre os jogos, o parágrafo anterior esgotaria o assunto, mas eu escrevo sobre a paixão, esse sentimento que chega a ser irracional, a paixão que um grande número de torcedores nutre pelos times de futebol que escolheram. Um sentimento que faz com que assistir aos jogos seja o principal compromisso na vida. Uma paixão que faz viajar centenas, milhares de quilômetros, só para assistir ao vivo o jogo do seu time. Um sentimento que faz com que percam dias e noites em filas para comprar ingressos das finalíssimas. Tudo isso com um gasto financeiro elevado (ingresso, camisa, bandeira, passagens, alimentação, estadia, ...). É a paixão, que na sua expressão irracional produz  nos jogos de futebol a violência, a briga entre torcedores de times rivais e entre facções diferentes da torcida de um único time, produzindo  mortos e feridos.
Ontem, o gol do Boca fez surgir tímidas comemorações no bairro onde resido, mas o gol do Corintians desencadeou uma verdadeira festa com fogos de artifício e com gritaria. A paixão é tanta que esses torcedores não torcem apenas pelo sucesso de seus times, mas também pelo fracsso dos times rivais, vez por outra, com maior vibração.
É a paixão pelo time de futebol, um sentimento que faz com que muitos esqueçam que o futebol é apenas um jogo, nada mais, nada menos. Decidido muitas vezes não pela competência técnica, mas por pura sorte, como aconteceu ontem.
Nós, brasileiros, temos que aprender a nos apaixonar pela cidadania, isso sim poderá promover as mudanças que o Brasil precisa para evitar que seja instalada uma cleptocracia ampla, geral e irrestita no país. Temos que usar o lado bom da paixão futebolística na direção de exigir os nossos direitos constitucionais, começando pela concessão de serviços públicos de qualidade, como a educação, a saúde e a segurança pública. Não podemos continuar analfabetos funcionais, morrendo em filas de hospitais e sendo assassinados em cada esquina.
Nós que consumimos horas das nossas vidas apenas para assistirmos a um jogo de futebol, temos que aprender a dedicar algumas horas à prática cidadã. Temos que ir para as ruas festejar a cidadania, promovendo e participando de atos públicos contra a impunidade e contra a corrupção, por exemplo, males que crescem assustadoramente no Brasil.
É hora de salvar o Brasil e para isso é preciso nos apaixonarmos pela luta cidadã, ordeira e pacífica, nas ruas desse país rico com um povo pobre.
No Rio de Janeiro, nos dias 20 (Copacabana) e 22 (Centro) do corrente mês, foram realizados dois atos contra a corrupção, neles o número de mobilizados não passou da classe das dezenas, uma vergonha, um público de jogos de futebol entre times quase sem expressão.
No próximo domingo (27), um novo ato será realizado no Rio, isso na Praia de Copacabana, com concentração às 10:00 horas, em frente ao Hotel Copacabana Palace. Não deixem de comparecer. Será uma ótima oportunidade para cultuar a paixão pela cidadania.
Divulguem e participem do ato cívico-democrático, temos que espalhar a paixão pela cidadania, isso será uma vitória de todos nós.
Juntos Somos Fortes!

POLÍCIA MILITAR: TROPA NO LIMITE FÍSICO E EMOCIONAL

O nosso blog publicou ao longo desses quase seis anos de existência, inúmeros artigos sobre o desgaste físico e emocional da tropa da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, em razão da absurda falta das folgas entre os serviços, diante da rotina serviço, bico, serviço, bico, ... Ninguém suporta esse desgaste sem que surja um desequilíbrio. A falta de condicionamento físico da tropa é uma das consequências, a mais visível nas ruas, sendo o resultado do desgaste e da falta de um programa de condicionamento físico institucional. O estresse emocional é a mazela invisível, fruto do desgaste e também da falta de um programa de acompanhamento psicológico.
Hoje, ao invés de lutar por salários justos e dignos, a própria Polícia Militar serve de intermediária para vender as folgas dos Policiais Militares, oficializando o segundo emprego, o bico policial e suas consequências.
Ontem, dois Policiais Militares trocaram tiros no interior de uma lanchonete, ferindo várias pessoas.
Por que homens treinados, conhecedores dos mandamentos para o uso da arma de fogo, ultrapassaram esses limites?
O momento é oportuno para uma avaliação emocional dos PMs envolvidos no tiroteio, mas será que isso será feito?
O GLOBO:
PMs trocam tiros em restaurante depois de discussão.
Dois policiais militares trocaram tiros dentro do restaurante Habib's na Estrada dos Capoeiras, 849, em Campo Grande, no fim da madrugada desta quinta-feira. Na troca de tiros, quatro pessoas ficaram feridas e foram levadas para o Hospital Rocha Faria. Um dos PMs é do 6º BPM (Tijuca) e o outro do 18º BPM (Jacarepaguá). De acordo com policiais do 40º BPM, os dois policiais militares eram amigos e se desentenderam. Não há informações do motivo da discussão. A ocorrência foi registrada na 35ª DP (Campo Grande).
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GOVERNO SÉRGIO CABRAL (PMDB): MAIS UM ESCÂNDALO

Prezados leitores, bom dia!


JORNAL O DIA:
ASSIM FORAM TORRADOS OS MILHÕES DA SAÚDE.
Arraiá na mira TCE vai investigar uso de verba da Saúde para festa julina com touro mecânico e aniversário de cobra albina. 
Francisco Edson Alves.
Pamela Oliveira.
 Rio - O Tribunal de Contas do Estado (TCE) vai aprofundar as investigações sobre o uso de verba do governo do estado destinada à Saúde para pagamento de “eventos e festejos”. Como O DIA revelou ontem, o órgão considerou “não pertinente” o pagamento, com esses recursos, de aluguel de touro mecânico e contratação de trio de forró e banda de aniversário de uma cobra albina. 
Apesar disso, os conselheiros do TCE deram parecer favorável, com ressalvas, para que os deputados da Alerj aprovem as contas do governador Sérgio Cabral referentes a 2011. A notícia indignou deputados, que querem que o Ministério Público apure o mau uso da verba pública. 
“Enquanto a saúde agoniza, fazem festa para cobra”, disse o deputado Paulo Ramos (PDT) referindo-se à festa de aniversário de Sivuca, a cobra albina do Instituto Vital Brazil. A celebração custou R$ 6.500, animada pelo show de quinteto ‘xará’ do réptil, em 5 de agosto do ano passado (Leiam mais sobre o escândalo). 
Comento:
Onde vai parar esse governo?
O que falta acontecer?
Juntos Somos Fortes!

quarta-feira, 23 de maio de 2012

CARLINHOS CACHOEIRA X PAULO, UM BRASILEIRO



Brasil, um país de todos ( ? )
Juntos Somos Fortes!

MINISTÉRIO PÚBLICO ABRE INQUÉRITO PARA INVESTIGAR VENDA DO QG DA POLÍCIA MILITAR

O jornal O Globo publica nessa quarta-feira matéria sobre a venda do Quartel General da Polícia Militar, na qual informa que o Ministério Público instaurou inquérito para investigar a venda promovida pelo governo Sérgio Cabral (PMDB). Uma ótima notícia, sem dúvida (Leiam a reportagem).
Ontem, no transcurso do Ato Explica Cabral, eu comentei com alguns Policiais Militares e Bombeiros Militares que a negociação deveria ser anulada, mais cedo ou mais tarde, em face do verdadeiro atentado contra a história do Rio de Janeiro e do Brasil.  Torço para que todas as ações desenvolvidas para a preservação do Quartel dos Barbonos logrem êxito, evitando que o governo faça caixa destruindo a nossa história. Apesar de acreditar na vitória do bom sendo, penso que não podemos ficar parados caso a venda não seja anulada nos próximos dias. Um abraço simbólico no Quartel General deve ser programado e realizado com brevidade, convocando ativos e inativos, sendo que tal iniciativa precisa partir das associações (clubes) de Oficiais e de Praças da Polícia Militar. Eu responderei presente tão logo seja convocado.
Paralelamente ao surgimento da notícia da venda do QG, eu recebi uma denúncia anônima dando conta que "o traçado de uma TRANS teria sido alterado para não passar por um terreno no bairro de Sulacap, que seria de propriedade de um mega empresário, terreno onde ele estaria planejando a construção de um shopping, em consequência, o novo traçado passaria pela Fazenda dos Afonsos destruindo o campo de futebol da APM D. João VI e a Recarga de Munição da PMERJ".
Por ser uma denúncia anônima, temos que avaliar com cautela.
Pergunto:
Você já ouviu algo a respeito?
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TORPEDO ATINGE CARAVELA QUE PERDE O RUMO

O ESTADO DE SÃO PAULO:
TORPEDEADO.
Dora Kramer.
Torpedeado
É generalizado no Congresso o desconforto com o flagrante do torpedo enviado pelo deputado petista Cândido Vaccarezza ao governador do Rio, Sérgio Cabral, durante sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito mais famosa do País.
O PT trabalha para reduzir os danos, mas propaga-se em voz baixa na bancada a interpretação de que o deputado fragilizou o partido e deu aval a suspeitas sobre a função de seus representantes na comissão.
O PMDB considera que ele acabou levando Cabral para dentro da CPMI, abrindo espaço para a aprovação de eventual pedido de convocação apresentado pela oposição, como uma espécie de "prova" de conduta isenta a ser apresentada ao público.
Entre os demais parlamentares há divergências quanto à necessidade de afastamento, mas existe um ponto de convergência: a atitude foi ruim para o conjunto da comissão que, perante a sociedade, começa a assumir fortemente a feição de uma ação entre amigos e inimigos políticos sem compromisso com as investigações em si.
Já o deputado Cândido Vaccarezza não vê problema mais sério no episódio. Assegura que não pedirá para sair da CPMI, garante que o PT não o fará e aposta que seus pares de outros partidos também não.
Por uma razão simples: "Não tenho nada a esconder, nenhuma relação com a bandidagem e zero compromisso com proteções ou condenações por antecipação".
Tirando o "imperdoável" erro de português da já notória frase "você é nosso e nós somos teu", dirigida ao governador Cabral, Vaccarezza tem convicção de que não cometeu pecado algum.
Recusou orientação de assessores para alegar invasão de privacidade - "o profissional no caso estava no exercício justo de sua função jornalística" -, mas afirma que a mensagem foi exposta fora do contexto geral de uma conversa em que ele transmitia ao governador a avaliação de que nada teria a temer, pois não fora citado em nenhuma das gravações da Polícia Federal.
"Não há blindagem porque não há até agora nada que ligue Sérgio Cabral ou mesmo Fernando Cavendish à organização criminosa comandada por Carlos Cachoeira. Se aparecer, ninguém terá proteção de minha parte."
Diferentes, diz, são os casos dos governadores Marconi Perillo, de Goiás - "atolado até o pescoço" -, e Agnelo Queiroz, do Distrito Federal, cujo ex-chefe de gabinete aparece nas gravações. Mesmo esses dois casos são distintos entre si na visão de Vaccarezza.
"Querer tratar do assunto como uma ação de governadores dando o mesmo peso a situações diversas é que me parece a preparação de uma base para a massa da chamada pizza."
Portanto, mesmo estando na berlinda, o petista diz que entra hoje na primeira reunião da CPMI na semana tranquilo quanto a possíveis desdobramentos. "Já expliquei, ficou tudo esclarecido."
Não é a opinião de alguns colegas. O deputado Miro Teixeira tinha na sexta-feira a expectativa de que ele se declarasse impedido de continuar e o senador Pedro Taques preparava-se ontem para embarcar para Brasília já com questionamentos engatilhados para ele.
"Não faço juízo, mas a mensagem dá a ideia de que está havendo acobertamento, assim a opinião pública entendeu, foi o que me perguntou minha filha de 14 anos. Então, não está nada explicado, assim como não está esclarecida qual a natureza daquela conversa, se pessoal ou, digamos, profissional", dizia.
Mais embaixo. Não é só a questão de convocação ou não do diretor da sucursal da Veja em Brasília, Policarpo Júnior, que "azeda" a relação do PMDB com o PT na comissão de inquérito.
É a desconfiança por parte dos petistas de que os pemedebistas estejam aliados ao PSDB na montagem de uma operação conjunta de proteção ao governador Marconi Perillo para também "blindar" os seus.
O PMDB governou Goiás e administrou Goiânia algumas vezes, tem presença forte no Estado onde nasceu a "rede Cachoeira", cujas origens, é de se pressupor, remontam a gestões anteriores.
Juntos Somos Fortes!

ATO EXPLICA CABRAL - ALERJ - REPERCUSSÃO NA IMPRENSA

O Jornal do Brasil publicou uma galeria de fotos sobre o Ato Explica Cabral, realizado ontem na ALERJ (Fotos). 
O "JB" tem demonstrado isenção ao longo da luta salarial dos Policiais Militares e dos Bombeiros Militares do Rio de Janeiro, sendo um digno representante da imprensa livre, a voltada para informar a população sobre a real situação do nosso estado.
Juntos Somos Fortes!

ATO EXPLICA CABRAL - ALERJ - 22 MAI 12 - VÍDEO

Prezados leitores, bom dia!


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terça-feira, 22 de maio de 2012

ATO EXPLICA CABRAL - ALERJ - REPERCUSSÃO NA IMPRENSA

O GLOBO: 
Manifestantes protestam contra Cabral em frente à Alerj. 
Eles querem explicações sobre as viagens a Paris com o ex-presidente da Delta.
 



Manifestação na Alerj contra o governador Sérgio Cabral e a Delta Construções 
                                                                 O Globo / Paulo Nicolella

RIO - Cerca de 40 manifestantes fizeram na tarde desta terça-feira, em frente às escadarias da Assembleia Legislativa do Rio, no Centro, um protesto contra o governador Sérgio Cabral (PMDB) e a Delta Construções, empreiteira investigada pela Polícia Federal por suposto envolvimento em esquemas fraudulentos com o contraventor Carlinhos Cachoeira. Eles cobraram explicações de Cabral, fotografado em Paris ao lado do amigo e ex-presidente da Delta Fernando Cavendish em passeios e jantares em restaurantes de luxo. As imagens foram divulgadas no blog do deputado federal Anthony Garotinho (PR) (Leiam mais).
Juntos Somos Fortes!

GOVERNO SÉRGIO CABRAL (PMDB) HUMILHA A POLÍCIA MILITAR E ZOMBA DO POVO FLUMINENSE

O Globo (capa - 22 MAI 12)

Meus caros leitores, não é segredo para ninguém, após mais de cinco anos de mandato, que o governo Sérgio Cabral (PMDB) não gosta de funcionalismo público e que odeia a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros. A venda do histórico Quartel dos Barbonos, o Quartel General da PMERJ, nada mais é do que apenas mais uma forma de humilhar uma instituição organizada militarmente e que se encontra inteiramente submissa ao poder político, sem valores e sem vontade própria. Uma tropa de quase cinquenta mil homens e mulheres, isso considerando apenas os do serviço ativo, ajoelhada diante de um político.
O descaramento governamental é tão grande que na nota sobre a venda eles informam:
"A venda do terreno do QG da Polícia Militar inicia, na prática, um novo viés do conceito de polícia ostensiva, nas ruas, sem o aquartelamento nos batalhões".
O governo zomba de você, cidadão fluminense, o chamando de imbecil nas entrelinhas.
O Quartel General não é um batalhão, não executa policiamento ostensivo, trata-se de uma edificação que reúne unidades administrativas importantes da PMERJ, sem as quais o policiamento ostensivo não consegue ser colocado em prática. Inexiste operacionalidade sem a devida estrutura administrativa, isso é lógico, isso é inquestionável.
Vender o QG em nada altera o policiamento nas ruas, querem enganar você.
Eles acrescentam na nota:
"De acordo com esse conceito, os próximos terrenos de batalhões a serem vendidos deverão ser os de Botafogo (2o BPM) e da Tijuca (6o BPM)".
A leitura deve trecho parece confirmar a ideia do nosso viés, mas é outra inverdade, tanto que só querem vender batalhões de áreas valorisadas. Tijuca, Botafogo e não podemos esquecer que querem vender também o 23o BPM (Leblon). Se o novo viés fosse a expressão da verdade, vender batalhões para aumentar o policiamento, as vendas deveriam começar pela Zona Oeste e pela Baixada Fluminense, que carece policiamento, algo que a Zona Sul está saturada. O problema é que lá o viés real não se aplica, ou seja, os terrenos não são valorizados como ocorre na Zona Sul e na Tijuca.
O novo viés deve ser novíssimo pois no dia 10 de setembro de 2010, o governo Sérgio Cabral (PMDB) inaugurou o 41o BPM (Irajá), o que joga por terra as toscas alegações para a venda do histórico Quartel General (Leiam a notícia no Jornal do Brasil). Isso sem falar que em 2009, esse mesmo governo criou o 40o BPM dividindo o aquartelamento do RCECS, situado em Campo Grande.
Só nos resta torcer para que o Exército Brasileiro nos salve e impeça logo a venda do QG da PMERJ.
Juntos Somos Fortes!

IMPRENSA (DE SÃO PAULO) COMEÇA A QUESTIONAR SE SÉRGIO CABRAL (PMDB) AINDA TERÁ FUTURO NA POLÍTICA

1a Marcha Democrática de PMs e BMs no Rio
27 JAN 2008
 
O ESTADO DE SÃO PAULO. 
Crise põe em dúvida futuro político de Cabral.
A dificuldade do governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), em reagir ao caso Carlinhos Cachoeira com algo além de notas oficiais, respostas curtas ou simplesmente o silêncio gera dúvidas sobre o futuro político do governador. Políticos se questionam sobre a capacidade de Cabral influir nas eleições de outubro e mesmo de fazer de seu vice, Luiz Fernando Pezão, seu sucessor em 2014.
Por WILSON TOSTA / RIO, estadao.com.br, Atualizado: 21/5/2012 3:05 hs.
Há cerca de 10 dias, em sua primeira declaração após a divulgação de imagens de suas viagens aos exterior com o empresário Fernando Cavendish, dono da Delta - acusada de ligações com o contraventor Carlinhos Cachoeira -, Cabral respondera a poucas perguntas de forma vaga e saíra com rapidez. Até então, se manifestara por escrito.
Dirigentes do PMDB ouvidos pelo Estado reconhecem que Cabral sofreu desgaste pessoal com o episódio. Segundo os peemedebistas, o caso gerou, apenas na capital, uma perda de avaliação positiva entre 300 mil a 400 mil eleitores. O estrago, porém, teria sido maior na classe média da capital. 'Na classe média mais informada, certamente teve um impacto, hoje somos um País de classe média', avalia o cientista político Geraldo Tadeu Monteiro, presidente do Instituto Brasileiro de Pesquisa Social.
Até o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, um aliado e amigo a quem Cabral deve o pacote de obras de seus governos, parece convencido do enfraquecimento político do governador - e o demonstrou em conversa recente com o prefeito Eduardo Paes (PMDB).
Segundo testemunhas, na entrega de títulos de doutor honoris causa ao ex-presidente, Paes e Lula conversavam quando o senador Lindbergh Farias (PT), potencial candidato ao governo do Rio, passou pelos dois. 'Vai dar trabalho em 2014', disse Paes, apontando para o senador. Lula concordou e acrescentou: 'É, mas o Pezão está superado'.
O PMDB, contudo, aposta na boa avaliação de Paes na capital (estável em cerca de 50%) e na proximidade de inaugurações de obras para tentar obter um bom resultado na eleição de outubro. Já a capacidade de Cabral de eleger seu sucessor, avaliam os peemedebistas, dependerá muito mais desse resultado que da repercussão do caso Cachoeira.
Decepção. 
O governador foi arrastado para o escândalo por sua amizade com Cavendish. Até agora, não apareceu nenhuma evidência de um possível envolvimento seu com Cachoeira, mas a empresa do amigo empresário somou contratos de R$ 1,49 bilhão em obras com o Estado.
Pessoas próximas ao governador dizem que ele se mostra decepcionado com Cavendish. Essas pessoas descrevem um Cabral acabrunhado e contrariado com ataques que considera pessoais. É o caso das críticas do deputado Anthony Garotinho (PR-RJ), em seu blog, onde as imagens de Cabral com Cavendish foram divulgadas primeiro.
Na semana passada, a CPI do Cachoeira evitou convocar Cabral e outros governadores para depor. Mas uma mensagem enviada pelo deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) para Cabral, garantindo que ele não seria chamado, revelada pelo SBT, gerou mais exposição e desgaste. 'A relação com o PMDB vai azedar na CPI. Mas não se preocupe você é nosso e nós somos teu (sic)', escreveu o parlamentar, no torpedo enviado pelo celular e que foi parar na mídia (Fonte).
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