O GLOBO:
REPROVAÇÃO NO RIO FICA ACIMA DA MÉDIA NACIONAL.
No estado do Rio, a taxa média de reprovação é a quinta maior do país, de 15%, considerando escolas públicas e privadas e todos os anos do ensino fundamental em 2010, segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), do Ministério da Educação. A média no país é de 10,3%.
Nos colégios públicos fluminenses, o índice de repetência é de 17,2%, enquanto nas escolas privadas é de 5,2%.
Na rede municipal, que concentra a maior parte das escolas públicas que oferecem ensino fundamental, a taxa de repetência cresceu de 2007 para 2009, mas diminuiu de 2009 para 2010.
Segundo o Inep, o índice era de 4,9% em 2007 e saltou para 15,3% dois anos depois. Já em 2010, chegou a 13,2%.
Porém, em 2009, ao menos no caso do município, houve uma mudança na maneira como a educação é organizada. Recém-empossado, o prefeito Eduardo Paes decidiu acabar com a aprovação automática nas séries finais do ensino fundamental. Até o 3º ano desse ciclo, porém, o aluno não pode ser reprovado, pois a secretaria entende que cada aluno tem um ritmo diferente de alfabetização.
As mudanças nas regras de aprovação, segundo a secretaria, explicam as variações dos índices de repetência.
Segundo a prefeitura, do Rio, o índice de repetência escolar no ensino fundamental em 2011 foi de 10,3%. O município mede os índices de repetência de forma diferente do Inep, sem contabilizar a evasão escolar, e, por isso, tem taxas um pouco maiores que a do MEC.
Porém, a Secretaria municipal de Educação admite que ainda enfrenta o problema do analfabetismo funcional, que atingia 13,8% dos alunos do 4º, 5º e 6º anos em 2009.
- Em 2011, 6,5% dos alunos desses três anos eram analfabetos funcionais. Não conseguimos um sucesso de 100% na alfabetização, mas temos obtido bons resultados - afirma a secretária municipal de Educação, Claudia Costin.
O estudo de Luís Felipe Oliveira e Sergei Soares, do Inep, destaca que São Paulo é um dos estados em que a repetência é menor no país. Considerando as escolas públicas e privadas, a taxa de reprovação em 2010 era de 4,9%. Isso se deve ao fato de as escolas públicas paulistas adotarem o sistema de ciclos, "chegando a configurar verdadeira política de progressão automática", diz a pesquisa.
Juntos Somos Fortes!
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