Prezado leitor, antes de ler a matéria que se segue, saiba que ontem, mais um PM foi assassinado em uma UPP (Leia)
O GLOBO
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Polícia mata cinco pessoas por dia no Brasil
Especialistas e parentes de vítimas contestam alegações de legítima defesa
ALESSANDRA DUARTE E CAROLINA BENEVIDES
RIO — Morto com um tiro à queima-roupa, atestado pelo laudo do Instituto Médico-Legal, Marcelo da Fonseca, então com 29 anos, teria trocado tiros com a polícia em uma operação na Cidade de Deus, no Rio. Teve, então, sua morte registrada como auto de resistência. No Brasil, casos como este, em que homens e mulheres são supostamente mortos em confronto com policiais, vitimam, diariamente, cinco civis. O dado faz parte de um levantamento inédito do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, obtido com exclusividade pelo GLOBO e que fará parte do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2013. Segundo a pesquisa, com respostas de 23 estados, 1.890 pessoas morreram em 2012. No mesmo período, 89 policiais civis e militares foram mortos em serviço em todo o país. A relação foi de 21 civis para cada policial. O FBI, por exemplo, diz que é aceitável, no máximo, a relação de 12 civis mortos para cada policial morto. Organizações internacionais falam em dez civis. As mortes em confronto com a polícia no país serão tema de uma série de reportagens que O GLOBO começa a publicar hoje (Leia mais).
A jornalista Roberta Trindade mantém no seu site "Pauta do Dia" uma estatística muito bem elaborada sobre os Policiais Militares e Policiais Civis feridos e assassinados.
- Ano de 2013 (Link)
- Ano de 2012 (Link)
A análise dos dados revela que na verdade os policiais matam e são mortos no Brasil, sendo que no Rio de Janeiro a situação é alarmante, o resultado fúnebre dos erros na gestão da segurança pública por parte do governo Cabral.
Juntos Somos Fortes!
Olha, sinceramente, eu sempre olhei o problema da violência do Brasil como algo que iria demorar décadas para ser resolvido.Sempre aqui, a crítica vai direto ao Sérgio Cabral, e eu não sei até que ponto pode-se acusar ele de ser o problema causador disso tudo. Ele como gestor do Estado sempre tentou implementar uma política de segurança que tivesse melhor sucesso. O mesmo foi feito por outros governadores porém com menos sucesso que ele. A polícia do Rio especificamente sempre teve problemas com a violência.
ResponderExcluirGrato pelo comentário.
ResponderExcluirQual é a política de segurança público do governo Cabral para o Estado do Rio de Janeiro?
Tente responder a essa pergunta, antes de fazer qualquer avaliação.
Juntos Somos Fortes!
A próprria política de implementação das UPP´s pode ser considerada uma política de segurança pública. Ela começa com um embrião na cidade do Rio de Janeiro e tem como objetivo se expandir no combate ao crime a ao controle das favelas por bandidos. Eu sei que pra você deve ser difícil ver isso, mas podemos dizer que todo o objetivo de usar o BOPE e implementar centros de policiamento em locais onde antes reinava o terror dos traficantes e bandidos é bom para a população do local. Eu mesmo acho difícil negar que existe um objetivo que é muiito positivo com isso. Além de tudo, pode-se ver a mudança em que os policiais estão passando, como cidadão comum, podemos ver a maneira como eles tratam as pessoas no dia a dia, todos muito bem instruidos frente a uma tentativa de melhorar a formação policial.
ResponderExcluirGrato pelo comentário.
ResponderExcluirRespeito a sua opinião, mas você faz confusão sobre o que seja política de segurança, caso contrário não citaria as UPPs como tal. Desconhece que não ocorrerá expansão das UPPs, embora devam ser inauguradas em 2014 uma ou outra na Baixada e em Niterói, mas com fins eleitorais. Aliás, não conhece também a atual formação dos Soldados PM. Pelo menos acerta quando afirma que a UPP é boa para a população local.
Sugiro que leia www.uppsbiografianaoautorizada.blogspot.com
Leia os atuais e os futuros artigos e terá uma visão real das UPPs.
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ResponderExcluirSe as UPP´s não fazem parte da Segurança Pública o que faz então ? Esse blog que você me recomenda ler é mais um clássico exemplo do que eu tenho falado aqui. É claro que as UPP´s não são perfeitas, mas elas são uma oportunidade e devem ser vistas como tal.
Grato pelo comentário.
ResponderExcluirCaro anônimo, você não está lendo, respeitosamente. Eu escrevi que as UPPs não podem ser consideradas como uma política de segurança pública e você alega que elas fazem parte da segurança pública. Você está confuso. Leia os comentários e leia o blog que recomendei, inclusive faça críticas construtivas, serão sempre bem-vindas.
Você acerta quando escreve que as UPPs não são perfeitas, isso é fato. São um culto à imperfeição.
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