sexta-feira, 29 de novembro de 2013

ATENÇÃO - POLICIAIS MILITARES - RAS OBRIGATÓRIO - NORMATIZAÇÃO

Coronéis Barbonos
Última foto do grupo


"Polícia Militar 
Bol PM nº. 079 - 28 Nov 2013 
CPROEIS - MUDANÇAS NO RAS 
Determina ... , que a partir do dia 04 Dez 2013, passem a escalar seu próprio efetivo de folga em 50% das vagas do RAS de forma compulsória, cabendo ao CPROEIS escalar os outros 50% ainda no critério de voluntariado. 
Para tanto, os respectivos P/3, deverão criar a partir de 04 Dez 2013, eventos que deixem claro o emprego do efetivo COMPULSÓRIO e do efetivo VOLUNTÁRIO, sendo OBRIGATÓRIA a criação de eventos diferentes para cada um, mesmo que a missão seja a mesma, assim como os horários e locais, lembrando que os eventos porventura já criados a partir do dia 04 Dez 2013, sem essa padronização, serão desvalidados. 
O P/1, deverá lançar no aplicativo, campo COMPULSÓRIO, todos os policiais militares de sua unidade escalados nos eventos compulsórios em suas respectivas datas, sendo mister que, OBRIGATORIAMENTE, DESVALIDE esse dia do policial militar escalado, para evitar a duplicidade na escala com o efetivo voluntário a ser escalado pela CPROEIS. 
O P/1 deverá lançar e desvalidar no mínimo com 96 horas de antecedência, em relação à data do evento, o policial na escala compulsória, assim como apurar no máximo 48 horas após o término do evento. 
O não cumprimento do prazo de 96 horas acarretará na desvalidação do evento e a consequente diminuição do efetivo a ser empregado na unidade".

Juntos Somos Fortes!

CORPO DE BOMBEIROS: CENAS DE DITADURA NO GOVERNO SÉRGIO CABRAL

Isso é ditadura, não é democracia.
Prezados leitores, quem nunca viu imagens de formaturas militares?
Indo diretamente aos quartéis das Forças Armadas, das Polícias Militares e dos Corpo de Bombeiros ou assistindo filmagens e reportagens televisivas sobre os eventos.
Tenho certeza que a maioria respondeu: sim.
A presença de políticos nestas solenidades é comum.
Nas Forças Armadas, vários Presidentes da República já presidiram incontáveis solenidades nas três forças. No âmbito estadual, situação idêntica se repete com os Governadores, tantos nas solenidades realizadas nas Polícias Militares, quanto nos Corpos de Bombeiros. 
Nos dois níveis, federal e estadual, o pátio fica lotado de políticos: Senadores, Deputados Federais e Estaduais, Vereadores, Ministros, Secretários Estaduais e Municipais.
Inclusive os políticos adoram receber medalhas militares, isso é fato.
Além deles, comparece o público, basicamente composto pelos militares inativos que gostam de voltar aos quartéis nestas datas,  pelos convidados civis "não" políticos, pelos familiares e amigos dos militares envolvidos no ato cívico-militar.
A grande mídia também se faz presente, em maior ou menor número, dependendo da função da autoridade que presidirá o ato.
Vez por outra, o público prega uma peça em algum político, como aconteceu com o vice-presidente Michel Temer (PMDB) e o ministro da Defesa, Celso Amorim, que foram vaiados no dia 23 de agosto de 2013, na AMAN (Assistam o vídeo). Isso não é comum em solenidades militares, mas ninguém pode controlar o público, no exercício da sua liberdade de expressão, nem nos quartéis, isso faz parte da democracia. Lula e Dilma já foram vaiados democraticamente no Maracanã, quem não lembra?
O que não faz parte da democracia é um político ser impedido de assistir a uma solenidade militar por ser de um partido de oposição ao governo.
Pior se o político impedido de assistir ao evento pertencer aos quadros da corporação militar que realiza a formatura, pois certamente terá amigos participando da solenidade, aos quais gostaria de cumprimentar, exercendo seus direitos. Além disso, os seus amigos gostariam de ser cumprimentados por ele, representante de cada um deles no Poder Legislativo.
Isso é ditadura, não é democracia.
Ditadura que se manifestou claramente no Quartel Central do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, no dia 14 de novembro de 2013, por ocasião da solenidade de encerramento das "Provas Profissionais do CBMERJ".
O Major BM RR Márcio Garcia, eleito vereador no município do Rio de Janeiro no pleito passado, foi impedido de assistir a solenidade e de cumprimentar os Bombeiros que representa na Câmara de Vereadores, muitos deles seus amigos pessoais. Sua equipe foi impedida de filmar e ele teve que deixar o quartel.
Isso é ditadura, não é democracia.
Por que o governo Sérgio Cabral (PMDB), o qual usa e abusa do "direito" de fazer propaganda política nas solenidades da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, impediu através do Comando do CBMERJ a entrada do Vereador Major BM Márcio Garcia no Quartel Central?
Por que impediu um Bombeiro de entrar em um quartel do Corpo de Bombeiros?
Por que ele é do PR?
Um dos raros partidos de oposição ao governador Sérgio Cabral e ao Prefeito Eduardo Paes?
As cenas que você assistirá no vídeo, assustadoras em um estado democrático de direito, na verdade são repetições das ações ditatoriais que o governo Cabral tem praticado contra seus opositores, sobretudo, contra os Bombeiros e Policiais Militares que estão tentando salvar suas corporações desse gestão destruidora.
Apesar de tudo, Cabral e Paes sofreram uma grande derrota.
Se conseguiram impedir que o Vereador Major BM Márcio Garcia entrasse no QG para cumprimentar os Bombeiros, não tiveram como impedir que os Bombeiros saíssem do quartel para cumprimentá-lo na rua, como comprovam as imagens ao final do vídeo.
Isso é ditadura, não é democracia.




 Juntos Somos Fortes!

RIO: CORONEL PM SE CANDIDATA PARA SER SECRETÁRIO DE SEGURANÇA

Ontem, eu recebi o jornal do COR, órgão oficial da Associação dos Oficiais Militares Ativos e Inativos da PM e do CBM (AOMAI).
Folheando o jornal, li o artigo "Pigmeus na Ordem Pública - Desrespeito Ancestral" de autoria do Coronel PM Ref Paulo Afonso Cunha (páginas 9 e 10).
Eu tive o prazer de servir com ele no 3o BPM (Méier), eu Aspirante à Oficial PM, ele 1o Tenente PM.
Infelizmente, não encontrei o artigo disponível na internet, aliás, não encontrei nem o site da AOMAI, onde poderia estar publicado.
No intuito de apresentar o Oficial para os que ainda não o conhecem, publico a seguir um vídeo que encontrei na grande rede, sobre uma entrevista concedida pelo Oficial no "Programa CDL Entrevista" do dia 19 de setembro de 2013, onde ele comenta um pouco da sua experiência na PM:


O artigo publicado faz duras críticas ao estágio atual da PMERJ e aos gestores da Polícia Militar, porém o que chamou mais a minha atenção no texto foi a "candidatura" do autor à função política de Secretário de Segurança do Estado do Rio de Janeiro, isso após enumerar sua experiência profissional:
"(...) razão pela qual quero me candidatar ao cargo de Secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, para salvar minha Corporação e, consequentemente, a população do Estado do já duradouro demais, jugo dos bandidos de todas as espécies (...)".
Longe de questionar o posicionamento do Coronel Paulo Afonso, o qual causou-me surpresa, sem dúvida, mas que é um direito legítimo de um operador da segurança pública com a experiência que ele possui, gostaria apenas de comentar o contraste estabelecido.
Ele quer ser secretário, enquanto isso, eu quero acabar com as Secretarias de Segurança.
Tenho certeza que a consecução do objetivo dele e bem mais fácil do que do meu.
As minhas razões foram expostas em vários artigos e em diferentes momentos, mas em apertada síntese cito que são órgãos caríssimos e ineficientes na sua única função: coordenar as Polícias Civil e Militar.
Boa sorte ao Coronel Paulo Afonso.
Juntos Somos Fortes!

A SANTA MÁFIA - MARIA LUCIA VITOR BARBOSA



A SANTA MÁFIA 
Maria Lucia Victor Barbosa 
 28/11/2013 
Dia após dia a história se desenrola. Nestes quase doze anos de governo petista me vem à mente uma definição de Raymond Queneau: “a história é a ciência da infelicidade dos homens”. Não que tenhamos tido uma história edificante, mas me refiro à sordidez, à imoralidade, à corrupção galopante, ao teatro de mentiras e, especialmente ao escândalo descortinado pela máfia do mensalão, considerada santa pelos próprios mafiosos. Entretanto, contra tudo e contra todos, numa luta insana para fazer justiça, pela primeira vez em nossa história a cúpula do mais poderoso partido foi parar na cadeia. Esse feito inédito se deveu à tenacidade, à coragem e à competência de um cidadão de origem humilde, negro que nunca recorreu a cotas, o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa. Insultado por petistas hidrófobos, que têm como tática desqualificar e intimidar quem não reza por sua cartilha, o ministro Barbosa já entrou para a história com honra e gloria, ao contrário dos péssimos exemplos que se veem, a começar pelo ex-presidente Lula da Silva que melhor seria ser chamado de presidente, pois é quem manda e desmanda na sua grei mafiosa como poderoso chefão beneficiário de todos os vícios detectados pelo STF.
Infelizmente, o ministro Barroso recém-chegado ao STF abriu caminho para os embargos infringentes, chicanas protelatórias ao infinito com intuito de livrar a máfia de suas penas. E o ministro Celso Mello votou a favor dos tais embargos possibilitando a José Dirceu que já foi chamado de chefe da quadrilha, a José Genoíno o moribundo do ano e a Delúbio Soares autor de famosa piada de salão, o regime semiaberto em vez do fechado. Ano que vem a situação do trio pode melhorar bastante, uma vez que o próximo presidente do STF será o ministro Lewandowski. 
Quanto aos auxiliares de Dirceu, da base aliada ou ligados ao seu gerente do mensalão, Marcos Valério, deverão mofar na cadeia. Escapou em fuga rocambolesca, escafedendo-se para a Itália, Henrique Pizzolato, também pertencente à “família”. Homem forte de Lula da Silva no Banco do Brasil e exímio autor de dossiês falsos contra inimigos, função comum a petistas aloprados, deve estar seguro junto à Berlusconi como aqui está o inimputável Cesare Battisti, assassino e terrorista italiano protegido de Lula da Silva. 
Como aparecerão nos futuros livros de história as fotos de Dirceu e Genoíno de punho erguido, simbolizando o comunismo? 
Serão considerados heróis ou cínicos a rir debochadamente dos eleitores que não se cansam de eleger bandidos para representá-los? 
Se a história for escrita por intelectuais petistas prostituídos à causa a dupla vai ficar bem na foto. Privilégios na prisão, revoada de parlamentares companheiros à Papuda para prestar solidariedade aos seus iguais, apoio total do PT aos pobrezinhos dos condenados, presos políticos do seu próprio partido e julgados injustamente por juízes indicados por seus presidentes, lamúrias sem fim e a surrada tese da vitimização e da culpa das elites e da mídia, no momento é bastante para santificar a máfia do mensalão. Destaque-se José Dirceu que já arrumou emprego num hotel da elite em Brasília, o St. Peter, graças à amizade com o dono, companheiro que já foi devidamente beneficiado pelo governo em agradecimento ao favor prestado à “família”. Assim, no luxo e no conforto o chefe da quadrilha vai ser “gerente administrativo” com salário de R$ 22.000,00 e poderá continuar a fazer lobby, quem sabe na suíte presidencial. 
À exemplo dos paraguaios que boicotaram a entrada de senadores em shoppings, restaurantes, postos de gasolina e táxis por não terem suspenso a imunidade de um de seus pares, Victor Bocato, acusado de falcatruas, ninguém deveria mais se hospedar no tal hotel. Mas no Brasil isso seria querer muito. 
Menos afortunado Genoíno não obteve o que queria com a encenação mambembe de infarto, os constantes chiliques, a nauseante choradeira. Médicos da Universidade de Brasília e da Câmara atestaram que ele não sofre de cardiopatia grave. Mas, enquanto Genoíno choraminga deputados solidários se articulam para evitar sua cassação. De fato, a bancada da Papuda tende a aumentar. 
Enquanto a história vai acontecendo Dilma Rousseff segue em vertiginosa campanha fazendo o diabo, como disse que faria. Pesquisa do Ibope mostra que se a eleição fosse hoje ela ganharia em primeiro turno. Talvez, ganhe mesmo em 2014. Os eleitores estão otimistas, contentes com a inadimplência, realizados com a inflação alta, maravilhados com os juros que voltaram aos dois dígitos. 
Lula da Silva dirá que mesmo depois de quase 12 anos de governo petista tudo é culpa do Fernando Henrique. Como não existe oposição todos acreditarão piamente e os homens farão história buscando alegremente no voto sua infelicidade. 
Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga. 
 mlucia@sercomtel.com.br 
 www.maluvibar.blogspot.com.br
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É MELHOR ACABAR COM A POLÍCIA MILITAR? - ALESSANDRO LYRA BRAGA

Enterro de Policial Militar
Site G1


SITE POLICIAL BR 
É MELHOR ACABAR COM A POLÍCIA MILITAR? 
ALESSANDRO LYRA BRAGA 
Tenho ouvido de várias pessoas que é imprescindível a pronta desmilitarização da instituição "polícia militar", que a polícia militar tinha que acabar. Argumenta-se que hoje a PM (não importando o estado da federação) serve apenas como um agressivo e despreparado órgão de repressão às manifestações políticas legítimas e um corrupto órgão de uma pseudo repressão ao crime. 
Este entendimento se acentuou com as violentíssimas práticas repressivas utilizadas nas manifestações políticas dos últimos meses. Mas, será que esta é a solução mais acertada? 
O fato é que temos sim uma estrutura de policiamento ostensivo, logo de combate ao crime, seja ele qual for, deteriorada face às necessidades do dia-a-dia. Temos uma polícia civil, que teria funções investigativas, sucateada em praticamente todos os estados brasileiros, não conseguindo realizar nem medianamente suas atividades. Já a Polícia Federal, que exerce funções de polícia judiciária e investigativa de âmbito federal, encontra-se atuando muito além de suas atuais possibilidades e também carece de inúmeros recursos humanos e materiais, embora possua um corpo de policiais com inegável qualificação e remuneração mais adequada. 
Assim, a polícia mais próxima aos cidadãos é, sem a menor dúvida, a polícia militar. Não podemos entender a polícia militar apenas como uma instituição destinada a agredir manifestantes, embora saibamos que ela tem desempenhado esta função de forma bárbara. Devemos lembrar que o soldado repressor e absurdamente agressivo está recebendo ordens, absurdas ou não, de alguém superior na cadeia de comando. Logo, não seria apenas o soldado, o cabo, o sargento ou até o coronel o agressor, mas sim o secretário de segurança ou o governador que autoriza e/ou exigi o uso de força extrema na repressão às manifestações. 
É óbvio que falta discernimento ao soldado que está na linha de frente quanto à forma de agir e isto só prova o despreparo de quem o comanda. Não há como existir uma boa tropa se for comandada por alguém incapaz. 
Também faz parte do senso comum que em qualquer encrenca com a polícia militar é só "liberar uma graninha" que tudo se resolve. Ledo engano! Em alguns estados como o Rio de Grande do Sul ou o Distrito Federal quem ousar propor tal coisa conseguirá mais problemas do que está imaginando. Se isto se deve à uma melhor política salarial ou de preparo do policial não sei afirmar. 
O que sei é que em alguns estados da federação, a política salarial dos policiais militares é lastimável, obrigando-os a fazer "bicos" como segurança particular para poder sobreviver, e, o que é pior, a ter que se disfarçar em seus horários de folga, para não correr risco, ironicamente, diante da própria violência urbana que combate. 
O que temos que questionar é o papel de nossa estratégia de combate ao crime e à ordem pública. Sou a favor de duplas de policiais patrulhando à pé ou de bicicleta as ruas de nossas cidades, tendo o apoio de policiais em viaturas (quem tenham combustível e andem de verdade) para o caso de emergências. Sou a favor de um verdadeiro treinamento qualificado aos policiais, onde até mesmo bons modos e respeito à cidadania seja ensinado. 
Não é a questão de nossa polícia de patrulhamento ostensivo ser militar ou não que deveria estar na discussão. O que deve ser questionado é a qualidade de nossa política de segurança pública. Tenho a mais absoluta certeza que policiais bem treinados para toda e qualquer situação não praticaria os absurdos que a PMERJ fez durante a repressão às legítimas manifestações de professores, por exemplo. Policiais, e principalmente, comandantes bem treinados saberiam distinguir agitadores de manifestantes e nunca teriam surrado, vergonhosamente, os professores. São atitudes como estas que fazem com que tanta gente esteja pleiteando a desmilitarização das polícias militares. 
Uma das formas mais inteligentes de atuação de uma força policial é sua plena interação com a comunidade a que serve. No estado do Rio de Janeiro, os conselhos comunitários de segurança pública realizam satisfatoriamente esta ponte, embora pudesse ser bem melhor. A comunidade ainda se intimida em se aproximar de um policial ou até mesmo de adentrar num batalhão de polícia militar, como se fosse território proibido ao cidadão comum. 
Cito o exemplo da PMERJ, pois percebo a instituição apoiando e incentivando esta interação de forma contínua através dos últimos anos. Hoje, é comum encontramos comandantes de batalhões do Rio de Janeiro, oficialmente representando a instituição, em eventos e atividades de suas comunidades. É o entendimento que deveria ser para todos os momentos: a polícia militar com e para o povo. E não como vemos no caso das manifestações políticas, quando a polícia militar se torna algoz do povo. Mesmo que o policial esteja recebendo ordens de superiores, tem a obrigação como cidadão de não extrapolá-las. Sabemos que em certas ocasiões atitudes mais enérgicas e contundentes se fazem necessárias, mas deverão ser aplicadas com métodos próprios, que respeite o direito de manifestação e a verdade. 
Seria interessante se pudéssemos sentir o policial militar não apenas como um agente repressor na maioria das vezes, mas sim como um agente educador de cidadania. Não digo que caiba ao policial militar virar professor, mas servir de exemplo positivo à população, posicionando-se como um aliado de fato de suas comunidades. 
Pergunto então aos meus leitores, quantos de vocês conhecem os policiais que fazem a ronda em sua região? 
Sei que em muitas regiões nem ronda policial há, mas mesmo nas regiões em que isto ocorre, quantas pessoas interagem com os policiais, mesmo que apenas cumprimentando-os? 
A resposta é triste: pouquíssimas pessoas.
Muita gente já me respondeu que não quer assunto com "polícia", que são todos bandidos! 
Eu mesmo tenho um hábito que já foi recriminado por muita gente: quando me perco num trajeto de trânsito, peço ajuda à policiais. Acho óbvio fazer isto, mas já me disseram que eu dei sorte até então, que um dia, quando for pedir orientação, os policias darão um jeito de me extorquir dinheiro. 
Diante do entendimento (afirmo que errôneo!) de que todos os policiais militares são bandidos, mudar o nome ou a estrutura da instituição de nada adiantará. Não adianta acabar com a polícia militar ou torná-la civil e não mudar a forma do brasileiro de enxergar seu papel na sociedade. 
Logicamente, teremos que ter políticas de conscientização popular, desmitificando a famosa "Lei de Gerson", por exemplo. 
A reformulação deverá ser de toda a sociedade e de sua forma de agir, mas será que todos querem pagar o preço de se tornar cidadãos? 
*Alessandro Lyra Braga é carioca, por engano. De formação é historiador e publicitário, radialista por acidente e jornalista por necessidade de informação. Vive vários dilemas religiosos, filosóficos e sociológicos. Ama o questionamento. 
http://www.debatesculturais.com.br/e-melhor-acabar-com-a-policia-militar/ 
Fonte: http://policialbr.ning.com/?xg_source=msg_mes_network#ixzz2m0Mlqdsj
Juntos Somos Fortes!

O DESAFIO DA PACIFICAÇÃO - IGNÁCIO CANO - COMENTÁRIOS

Revista Carta Capital

Prezados leitores, um artigo lúcido de Ignácio Cano, um pesquisador.
Quem ler esse artigo encontrará inúmeros aspectos do projeto que temos destacado nesse blogo e no blog "A biografia não autorizada das UPPs (Link)".
Nós sublinhamos alguns aspectos que consideramos de maior importância, mas o artigo como um todo é um dos melhores (mais verdadeiro) sobre as UPPs, inclusive por reconhecer a existência de uma crise no setor, algo que os especialistas governamentais não abordam.
O pesquisador citou um fato inédito em artigos fora do universo do nosso blog, trata-se da abordagem correta sobre a "focalização invertida" do projeto, ou seja, sendo implantado em regiões menos violentas e esquecendo as mais violentas.
O texto é esclarecedor e de leitura obrigatória.
Eis o artigo:
"O GLOBO
IGNACIO CANO 
Publicado: 28/11/13. 
A partir de 2009, o governo do Rio adotou políticas que contribuíram para a redução da violência letal, como as UPPs e as metas policiais por Aisps. As UPPs diminuíram significativamente as mortes violentas nas comunidades, na medida em que interrompiam a disputa pelo território, ao tempo que enfraqueceram o controle territorial dos grupos armados. Entretanto, as UPPs são ainda mais importantes como uma oportunidade de transformar o paradigma da segurança pública, deixando para trás o modelo nefasto da guerra ao tráfico e se aproximando de uma visão de segurança que priorize a proteção das pessoas e a preservação da vida. 
Como era de se esperar, essa transformação tem enfrentado resistências e contradições, inclusive porque seus gestores e participantes são os protagonistas do velho modelo. Assim, o mesmo Bope que ocupa as comunidades a serem pacificadas sem disparar um tiro é o que, em resposta à morte de um dos seus integrantes, deflagra uma operação de vingança na Maré com numerosas vítimas. E as polícias que dizem apostar na pacificação são as mesmas que atiram indiscriminadamente dos helicópteros, como no caso do bandido Matemático. A despeito do discurso do secretário contra a “polícia da guerra”, a condução do processo não tem sido firme ou clara nessa direção. Assim, crises em várias UPPs têm tido como resposta o retorno ao modelo do Bope, tanto nas pessoas quanto nas doutrinas, na convicção de que são os “policiais operacionais” os que resolvem. Em várias UPPs, policiais continuam sendo premiados com dias de folga quando fazem flagrantes de drogas, em vez de incentivar a prevenção.
O momento atual das UPPs é de crise, em parte devida à própria expansão do projeto, que aumenta a chance de incidentes, e também a uma cobertura midiática edulcorada, que apresentou o projeto como panaceia. Os últimos meses registraram mortes de moradores e policiais em várias comunidades e o Alemão nunca foi plenamente pacificado, para não mencionar o impacto do caso Amarildo, cujo corpo ainda não apareceu. O mais grave é que o impulso reformador parece estar se perdendo. Infelizmente, os avanços em termos de redução de letalidade e controle territorial são facilmente reversíveis se a polícia sair das comunidades. As mudanças potencialmente mais permanentes, que não dependeriam da continuidade da presença policial, seriam a reforma do modelo policial e a aproximação da polícia às comunidades, justamente as áreas de menor progresso. Por outro lado, a PM não sabe até hoje como integrará, em médio prazo, as UPPs com o resto da corporação, pois o modelo dual não pode ser mantido indefinidamente.
A conjuntura geral é preocupante. Após vários anos em queda, os homicídios se estabilizaram em 2012 e começaram a subir recentemente no estado, particularmente na Baixada Fluminense. A tendência positiva dos roubos também se inverteu. A impressão que resta é a de que as políticas atuais esgotaram o seu impacto positivo e que, portanto, é preciso mudar o foco de algumas e desenvolver outras. Assim, as UPPs apresentaram até agora uma focalização invertida, pois se concentraram nas regiões menos violentas do Estado e esqueceram justamente as que apresentam maior taxa de homicídios. Novas políticas para desarticular milícias e grupos de extermínio são necessárias. E a incorporação da Polícia Civil ao processo de pacificação é um desafio pendente. Num ano eleitoral, é improvável que o governo empreenda iniciativas ou assuma riscos, ainda mais num cenário de incertezas políticas e econômicas. Mesmo assim, é importante reagir, pois a janela de oportunidade é única. A próxima Olimpíada no Rio pode demorar mais de cem anos anos".

Juntos Somos Fortes!

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

OS HELICÓPTEROS DA POLICIA E OS HELICÓPTEROS DO CABRAL

Imagem: Revista Veja


Prezados leitores, o noticiário dá conta que dois helicópteros da Policia Civil estão sem uso por falta de manutenção. 

"JORNAL O GLOBO 
28 de novembro de 2013 
Dois de três helicópteros usados em ações da Polícia Civil estão parados 
Uma delas sofreu uma queda e a outra está com uma peça faltando 
Imagens mostram as aeronaves cobertas por lona de plástico Equipamentos para monitorar criminosos também estão parados 
RIO — Dois dos três helicópteros usados em operações da Polícia Civil contra o tráfico de drogas no estado e parte do equipamento de alta tecnologia usado para monitorar a ação de criminosos estão parados há meses. É o que revela uma reportagem exibida pelo “Bom Dia Brasil”, da TV Globo, nesta quinta-feira. Uma delas sofreu uma queda em maio durante voo de treinamento. Já a outra aeronave tem uma peça faltando. As imagens mostram os helicópteros cobertos por uma lona de plástico e cartazes com avisos. No acidente ocorrido há seis meses, a primeira aeronave também teve parte da câmera instalada nela danificada. Segundo a reportagem, o valor do contrato de compra da câmera, com os acessórios, foi de mais de R$ 2,5 milhões. Já a segunda aeronave, o helicóptero Huey, conhecido como “Sapão”, custou cerca de R$ 8 milhões. A peça que está faltando é uma das palhetas do motor. A necessidade de troca da peça foi constatada em manutenção de rotina, segundo a Polícia Civil (Leia e assista a reportagem)". 

Vergonha!
Por favor, avalie essa situação de total descalabro administrativo, de falta de respeito com as instituições policiais e com a população, comparando com o uso indevido dos helicópteros, por mais de seis anos, por parte do governo Sérgio Cabral. 
Vergonha!

"REVISTA VEJA 
6 de julho de 2013 
As viagens de Cabral com o helicóptero oficial 
Reportagem de Veja dessa semana mostra que o governo do Rio usa o helicóptero oficial para levar a família para sua casa em Mangaratiba 
Otavio Cabral e Leslie Leitão 
Longe de ser uma prerrogativa do Legislativo, o uso e abuso da coisa pública é algo de que entendem perfeitamente governantes como, por exemplo, Sérgio Cabral (PMDB), do Rio de Janeiro. Ele costuma passar os fins de semana em sua casa em Mangaratiba com a mulher, os dois filhos, duas babás e Juquinha, o cachorrinho de estimação. O meio de transporte da turma é o helicóptero oficial do governo — um Agusta AW109 Grand New, que Cabral mandou comprar por 15 milhões de reais em 2011, depois de voar em um igualzinho, de propriedade de Eike Batista. Às sextas, o Agusta leva para Mangaratiba todo mundo, menos Cabral, e retorna ao heliporto do governo. No sábado, leva apenas Cabral e volta. No domingo, faz duas viagens: a primeira traz a família Cabral e a segunda, as empregadas — no que é chamado pelos pilotos de "voo das babás". "Já levamos para Mangaratiba cabeleireira, médico, prancha de surfe, amigos dos filhos. Uma babá veio ao Rio pegar uma roupa que a primeira-dama tinha esquecido. Uma empregada veio fazer compras no mercado. É o helicóptero da alegria", diz um piloto (Leia mais)".

O Ministério Público ainda não revelou os resultados das investigações sobre o uso dos helicópteros pelo governador Cabral, familiares e empregados.

Juntos Somos Fortes!

A PACIFICAÇÃO E OS TIROTEIOS AVANÇAM NA ROCINHA



O Rio de Janeiro vive a pacificação mais recheada de tiroteios que se tem notícia na história da segurança publica.

"O GLOBO 
Moradores reclamaram de tiros disparados na noite desta quarta-feira 
Bruno Amorim (Email · Facebook · Twitter) 
Matheus Carrera (Email) 
RIO — Agentes da 15ª DP (Gávea) realizam uma operação na Favela da Rocinha, na Zona Sul da cidade, com o apoio de policiais da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), para checar a presença de traficantes armados na comunidade. Na noite desta quarta-feira, moradores reclamaram de tiros disparados durante a final da Copa do Brasil entre Flamengo e Atlético-PR na localidade conhecida como Roupa Suja. Na manhã desta quinta-feira, o clima é de aparente tranquilidade na região. 
Segundo informações do site do “Extra”, vários moradores que estavam na rua assistindo ao jogo entraram em pânico na noite de quarta-feira. — Havia muita gente na rua. Todo mundo se deitou no chão com medo. Os becos ficaram vazios. Depois de cerca de meia hora, parou. Mas o medo continuou — contou um dos moradores ao “Extra”. 
Com medo de se identificar, o morador contou que os bandidos circulam armados de pistolas, fuzis, metralhadoras e granadas na parte alta da Rocinha, sem que haja intervenção de policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP): 
— A polícia mal sobe (o morro). Já faz tempo que isso acontece e ninguém faz nada. A Rocinha está uma terra sem lei, um terror. 
Em nota, a Coordenadoria de Polícia Pacificadora informou que a comandante da unidade da Rocinha, major Pricilla Oliveira, não confirma a informação sobre tiroteio na noite desta quarta-feira na comunidade. Na manhã desta quinta-feira, também não houve registro de confronto".
Juntos Somos Fortes!

NOVOS REGULAMENTOS DISCIPLINARES PARA PMs E BOMBEIROS



JORNAL EXTRA 
27/11/2013 - 18:52 
Extra 
O clima ficou quente entre os deputados que integram a comissão da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro encarregada de elaborar os novos regulamentos da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. Os parlamentares receberam, para a discussão, um representante da PM e ele defendeu o fim dos regulamentos disciplinares. 
O relator da comissão, o deputado Iranildo Campos (PSD) disse que há uma prática rotineira na corporação de transferência de agente de unidade, como forma de perseguição. Iranildo citou que o ex-comandante da PM, coronel Erir, teria se utilizado da prática, enviando centenas de praças da capital para o interior do estado. 
Já o presidente da comissão, Deputado Flávio Bolsonaro (PP) destacou que os abusos praticados, em especial mediante as transferências para localidades distantes, atinge não somente aos militares, mas também as suas famílias, e que tais abusos precisam ser combatidos. 
Juntos Somos Fortes!

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

PRISÃO ILEGAL DE MILITARES: DENÚNCIA ENCAMINHADA PARA MILITARES FEDERAIS E ESTADUAIS



Dia 27 de janeiro 2008
2.000 Bombeiros e Policiais Militares
Em trajes civis, desarmados e de folga
caminharam pela orla da Zona Sul ordeira e pacificamente


Srs Militares Estaduais e Federais do Brasil: 

No dia 10 FEV 2012, 10 Bombeiros e 10 Policiais Militares (2 Coronéis, 1 Major, Sargentos, Cabos e Soldados) que participavam de uma mobilização salarial no Rio de Janeiro, tiveram suas prisões decretadas pelo "plantão judicial", acusados da prática dos crimes militares de incitamento e crítica indevida. 
Violando direitos e prerrogativas dos militares, rasgando a legislação, o governador Sérgio Cabral mandou nos encarcerar em Bangu 1, uma penitenciária de segurança máxima. 
Um caso típico de abuso de poder e tortura física e psicológica. 
Cabe destacar que temos provas documentais que a ordem de nos colocar em Bangu 1 não foi judicial, foi uma decisão administrativa ilegal do executivo. 
Além disso, nos deixaram incomunicáveis por 4 (quatro) dias, o que é proibido. Nem nossos advogados puderam estar conosco. 
Eu sou Coronel PM Reformado e professor, jamais poderia ser trancafiado em Bangu1, por ser PM e por ter nível superior. Nem praticar os crimes militares, pois no âmbito da justiça militar estadual, reformado é equiparado à civil, ensina a boa doutrina. 
Os outros Oficiais presos e alguns Praças também são possuidores de curso superior.
Representei contras as ilegalidades nos mais diversos órgãos, sem que fosse instaurada qualquer investigação. 
Diante desses fatos, resolvi encaminhar esse email para os militares estaduais e federais da minha lista, solicitando ampla divulgação. 
Para que possam ter uma ideia do que sofremos em Bangu 1, vejam essa reportagem que mostra com detalhes o inferno (link). Leiam os artigos do blog "Heróis em Bangu 1" (Link).
Meu objetivo ao encaminhar esse email é que nunca mais, militares federais ou estaduais, sejam alvos de ações ditatoriais e ilegais como as praticadas contra nós pelo governo Sérgio Cabral Filho, uma "ditadura de terno e gravata". 
Antecipadamente, agradeço em meu nome e em nome dos outros Policiais e Bombeiros Militares que vivenciamos o inferno de Bangu 1. 
Juntos Somos Fortes! 

Coronel PM Ref RG 29297 Paulo Ricardo PAÚL 
Aspirante da Turma General José da Silva Pessoa (1978)

SÉRGIO CABRAL e EDUARDO PAES EM QUEDA LIVRE ...

Imagem: internet

EX-BLOG DO CESAR MAIA
AVALIAÇÕES DE CABRAL E PAES ENTRE 01/07 E 17/11 (PÓS-MANIFESTAÇÕES) CONTINUAM CAINDO!

1. Em 1 de julho de 2013. Datafolha. 
Sergio Cabral 25% de Ótimo+Bom e 36% de Ruim+Péssimo 
Eduardo Paes: 30% de Ótimo+Bom e 33% de Ruim+Péssimo.

2. Em 17 de novembro de 2013. Ibope. 
Sergio Cabral 18% de Ótimo+Bom e 41% de Ruim+Péssimo 
Eduardo Paes: 26% de Ótimo+Bom e 40% de Ruim+Péssimo.

Juntos Somos Fortes!

GOVERNO CHACRINHA: NADA SE CRIA,TUDO SE COPIA



Prezados leitores, vocês que estão acompanhando "A biografia não autorizada das UPPs" lerão amanhã o artigo "Governo Chacrinha: Nada se cria, tudo se copia".
Vocês continuarão descobrindo verdades sobre a gestão da segurança pública que a grande mídia não divulga.
Quem ainda não começou a leitura, acesse o blog e comece a imersão no mundo das UPPs que não aparece nas televisões e nos jornais (Link).
Aproveitamos para solicitar aos leitores que divulguem as duas narrativas já concluídas sobre a luta dos Bombeiros e Policiais Militares do Rio de Janeiro por salários justos e por adequadas condições de trabalho:
- Cabral contra Bombeiros (Link).
Narrativa do movimento que reuniu milhares de Bombeiros no ano de 2011 e das represálias do governo Sérgio Cabral.
- Heróis em Bangu 1 (Link).
Trata da prisão ilegal de PMs e Bombeiros na Penitenciária Bangu 1 promovida pelo governo Sérgio Cabral.
É tempo de conhecer o idealismo, o destemo e o amor corporativo desses PMs e Bombeiros, assim como, uma oportunidade de entender a relação governo, imprensa e especialistas.
Juntos Somos Fortes! 

RIO: PM AMEAÇADO POR TRAFICANTES PEDE SOCORRO...

O Rio "pacificado" só existe na propaganda do governo.

TV RECORD 
R7 NO AR publicado em 26/11/2013 
PM ameaçado de morte por traficante de São Gonçalo (RJ) pede proteção


 


 Juntos Somos Fortes!

PM - RAS e PROEIS - SERVIÇO EXTRA - REMUNERAÇÃO OBRIGATÓRIA

No dia 4 de julho de 2012, postamos um artigo que tratava do serviço extra remunerado implantado na PMERJ por meio do RAS  e do PROEIS, artigo que transcrevemos no presente.
Hoje o nosso objetivo é trazer para reflexão um aspecto que também já comentamos no nosso espaço democrático, uma opinião: a criação dos serviços extra remunerados, forçosamente deve por fim ao serviço extra não remunerado, isso é lógico e justo.
Nada justifica que um PM receba para tirar serviços extra (RAS e PROEIS) em algumas situações e seja escalado para tirar serviços extras em outros momentos gratuitamente.
Tal realidade causa uma diferenciação bizarra que fere mortalmente a boa gestão de pessoal, algo que deve ser uma preocupação constante. 
Isso é injusto e, salvo melhor juízo, pode até ser questionado junto ao Poder Judiciário, pois a natureza do serviço é a mesma: exercer o policiamento. E, nos dois momentos, o PM está sacrificando a sua folga.
Penso que seja a hora do governo determinar que todo serviço extra, inclusive horas extras, seja objeto de pagamento nos valores previstos pelos dois programas oficiais.
Eis o artigo: 
quarta-feira, 4 de julho de 2012 
"POLÍCIA MILITAR - PROEIS e RAS - VENDA DE FOLGAS - SERVIÇO EXTRA 




O governo do Estado do Rio de Janeiro estabeleceu dois programas que em apertada síntese promovem a compra de folgas de Policiais Militares: o PROEIS e o RAS, na verdade o governo importou essa ideia de São Paulo. A leitura das regulamentações evidencia diferenças e semelhanças entre os programas. Eu aconselho que todos e todas leiam os decretos: PROEIS e RAS.
O ponto em comum é que se tratam de maneiras encontradas pelo governo para aplicar mais policiamento, o que é feito através da venda de folgas, ou seja, através do sacrífico dos participantes. Os programas se aproveitam de uma fragilidade dos participantes: a necessidade imperiosa de ter um segundo emprego. Obviamente, o ideal seria que os Policiais Militares e as outras categorias alcançadas no RAS, ganhassem uma remuneração justa e que pudessem usufruir de suas folgas e não vendê-las. Um ponto apresentado como positivo apresentados pelos defensores é o fato de que nos "bicos oficiais" os participantes estão protegidos pela legislação, o que não ocorre no "bicos clandestinos" e isso é uma verdade.
Tenho recebido reclamações sobre os programas, algumas no sentido de que o pagamento das atividades no PROEIS tem atrasado, outras no sentido de que os Policiais Militares estão sendo escalados coercitivamente no RAS. Neste aspecto tenho que reiterar a solicitação de que leiam a regulamentação, pois enquanto a participação no PROEIS é voluntária, a participação no RAS pode ser coercitiva (Artigo 1o). Portanto, o Policial Militar, o Policial Civil, o Bombeiro Militar e o Agente Penitenciário podem ser escalados contra vontade no RAS, desde que sejam respeitados a carga horária e os intervalos entre os serviços. Os defensores do RAS alegam que antes o extra também era obrigatório e não era remunerado, o que também é uma verdade.
Penso que tanto o PROEIS, quanto o RAS, apresentam suas virtudes e seus defeitos, sendo que o principal defeito deles os antecede: o salário miserável que os profissionais de segurança pública do Rio de Janeiro recebem. Caso o salário fosse justo, a existência de um programa de serviço extra, voluntário e remunerado, seria muito bem-vindo e os interessados poderiam participar diante de uma necessidade temporária de auferir ganhos superiores ao salário, isso por algum tempo, pois sacrificar a folga indefinidamente é CRIMINOSO.
Cabe avaliar ainda se o emprego dos profissionais nas escalas normais (24 x 48 horas, por exemplo) já não determina um excesso na carga horária, demandando o pagamento do extra. Além disso, precisam ser avaliadas outras questões trabalhistas favoráveis aos participantes e que possam ser aplicadas em razão do recebimento regular das gratificações.
Por derradeiro, tenho certeza que as associações de classe estão acompanhando o desenrolar da participação dos PMs, BMs, PCs e APs nos programas, fiscalizando o respeito aos direitos de todos. Afinal, esse é um dever de todas elas.
Juntos Somos Fortes!"
É hora de acabar de uma vez por todas com o serviço extra não remunerado na Polícia Militar.
Juntos Somos Fortes!

terça-feira, 26 de novembro de 2013

RIO - ELEIÇÕES 2014 - PEZÃO TEM 4% DAS INTENÇÕES DE VOTO




O IBOPE realizou uma pesquisa entre os dias 13 e 17 de novembro de 2013 entre moradores do Rio de Janeiro. A pesquisa abrangeu a intenção de votos para o governo e para o senado nas eleições do ano que vem, assim como, o índice de aprovação do Prefeito Eduardo Paes (PMDB) e do governador Sérgio Cabral.
O prefeito Eduardo Paes foi reprovado por 56,7% dos entrevistados.
O governador Sérgio Cabral foi reprovado por 57,6% dos entrevistados.
Embora a reprovação de ambos seja gigantesca, penso que tanto eles, quanto seus assessores, devem ter ficado satisfeitos com os resultados, pois a expectativa de rejeição devia ser maior do que a demonstrada na pesquisa.
Eu não conheço ninguém que fale bem de Paes ou de Cabral, eles devem ter dado muita sorte do IBOPE ainda ter esbarrado com entrevistados que aprovassem seus governos.
Na corrida para o Palácio Guanabara, o candidato de Sérgio Cabral, o seu vive Pezão, alcançou inexpressivos 4% de intenção de votos, sendo o sétimo colocado. 
Um desastre, considerando principalmente que o governo Sérgio Cabral tem investido muito do dinheiro público em propaganda, mas parece que não está produzindo o efeito desejado.
Marcelo Crivella, Garotinho e Lindbergh estão tecnicamente empatados na liderança, isso em três cenários pesquisados pelo IBOPE.
O grupo de Sérgio Cabral precisa torcer para não dar Garotinho, tendo em vista que ele já deixou claro que vai auditar o governo em todas as frentes.
Juntos Somos Fortes!

CADÊ AMARILDO: NOVIDADES

Prezados leitores, erramos.
Hoje publicamos um artigo afirmando que o Caso Amarildo tinha sumido da imprensa, realmente, tinha desaparecido, mas hoje o assunto voltou ao noticiário.
Nosso erro aconteceu principalmente porque só lemos o jornal O Globo instantes atrás, quando nos deparamos com a notícia sobre o caso e com a notícia sobre a pesquisa realizada pelo IBOPE para o governo do Rio de Janeiro, a qual comentaremos amanhã.
Eis a matéria:

O GLOBO
Renata Leite 
RIO — A Justiça negou o pedido de habeas corpus feito pelos advogados de alguns dos policiais militares presos acusados de participação na tortura e morte do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, na Rocinha. Os desembargadores da 8ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio votaram, por unanimidade, pela permanência da prisão preventiva dos policiais Marlon Campos Reis, Jorge Luiz Gonçalves Coelho, Victor Vinícius Pereira da Silva e Douglas Roberto Vital Machado. 
A defesa alegou no habeas corpus que os acusados preenchem os requisitos para responder ao processo em liberdade, uma vez que são primários, têm bons antecedentes, residência e emprego fixos. Argumentaram também que eles não possuem mais portes de armas, tendo se apresentado espontaneamente para a eficácia da prisão. Os advogados pediram também o trancamento da ação penal pela inexistência de prova de autoria. 
Segundo o desembargador relator Marcus Quaresma Ferraz, a prova colhida, “em longa e complexa investigação policial, expressa a existência de indícios suficientes de autoria e materialidade dos crimes imputados aos pacientes”. No acórdão, realizado no último dia 21 e publicado nesta segunda-feira, o relator e desembargador, destacou que as informações colhidas durante a investigação permite “extrair indícios de autoria e materialidade do crime”. O relator considerou ainda que a decisão que decretou a prisão preventiva está devidamente fundamentada e aponta objetivamente os fatos que tornam necessária a custódia cautelar. 
“A forma e execução dos gravíssimos crimes perpetrados, as condutas dos acusados, durante e após a prática dos delitos, e outras circunstâncias, inclusiva a imensa repercussão e clamor público, abalando a própria garantia da ordem pública, demonstram a necessidade da custódia”, diz o voto de Marcus Quaresma Ferraz. 
Amarildo foi torturado e morto na sede da UPP da Rocinha no dia 14 de julho deste ano. O corpo do ajudante de pedreiro até hoje não foi localizado".

Desde que começamos a comentar o caso Amarildo destacamos que nunca pretendemos defender os PMs, pois desconhecemos a investigação (inquérito policial), mas fazíamos questão de defender os direitos dos Policiais Militares, algo violado com muita facilidade no Rio de Janeiro, como testemunhamos na própria carne.
Comentamos apenas o que surgia na imprensa e o que não surgia, assim como, afirmamos que tudo poderia ter ocorrido conforme o noticiado pela imprensa (tortura, assassinato e ocultação do corpo), mas que isso era uma possibilidade.
A matéria foi concluída com o seguinte parágrafo:
"Amarildo foi torturado e morto na sede da UPP da Rocinha no dia 14 de julho deste ano. O corpo do ajudante de pedreiro até hoje não foi localizado".
A segunda frase é uma verdade, o corpo ainda não apareceu, todavia, a primeira frase ainda se encontra no terreno da hipótese, isso considerando o noticiado até a presente data pela grande mídia sobre o fato, inclusive considerando o contido na matéria transcrita.
A imprensa não divulgou qualquer prova da morte de Amarildo, isso é fato.
A imprensa divulgou que alguns PMs da UPPs da Rocinha receberam a ordem de permanecer no interior de um contêiner, ouvindo do local sons semelhantes aos produzidos por torturas.
A imprensa não noticiou que alguém tenha testemunhado a tortura, a morte ou a ocultação do cadáver.
Obviamente, todas essas provas devem estar contidas nos autos, considerando a decisão do excelentíssimo desembargador relator, entretanto, ainda não foram noticiadas através da imprensa.
Os PMs continuam presos, isso é verdade.
Juntos Somos Fortes!

RIO: ATENÇÃO, PMs ! RAS PODERÁ SER OBRIGATÓRIO

Bier
 
 
 
JORNAL O DIA
26 de novembro de 2013
PM muda escala e ganha 300 homens na patrulha das ruas.
"(...)
Hora extra e custos são discutidos
Polêmicas não faltaram na reunião da cúpula da PM.
De acordo com o coronel Paulo Henrique Moraes, são necessários ainda ajustes na concessão do Regime Adicional de Serviço (RAS), ou seja, a hora extra da tropa. Ele argumentou que parte das vagas, a partir do mês que vem, será cumprida por determinação dos comandantes. O modelo seria um teste para, no futuro, o RAS ser totalmente compulsório. Nos bastidores, os policiais lotados na Zona Sul não querem integrar o RAS pelo fatos de os batalhões serem longe de suas residências (...)"
Só para lembrar:
Significado de compulsório
Adjetivo. Que possui a capacidade de compelir; em que há obrigação ou possui o caráter obrigatório.
 
Juntos Somos Fortes!

CASOS QUE SUMIRAM DA IMPRENSA: USO INDEVIDO DOS HELICÓPTEROS POR CABRAL


Imagem: Revista Veja



Prezado leitor, você deve ter percebido que o caso do uso indevido dos helicópteros pertencentes ao patrimônio público do estado do Rio de Janeiro, pelo governador Sérgio Cabral e familiares, isso por mais de seis anos, desapareceu da grande mídia.
O Ministério Público investigaria, isso foi noticiado
O fato foi comunicado à ALERJ, isso foi noticiado.
Até as empregadas e o animal de estimação da família usavam os helicópteros, isso foi noticiado.
Mais de três meses se passaram e não surge mais nenhuma notícia.
A população que paga seus impostos, portanto, que comprou e que mantém o uso dos helicópteros, quer saber o resultado das investigações.
Quer saber se o governador restituirá aos cofres públicos os custos desses mais de seis anos de uso indevido, valores da ordem de milhões, certamente.
E, quer saber se o governador será punido.
Será que não existe um jornalista disponível para dar um pulo no MP e na ALERJ para perguntar o que foi feito sobre as robustas denúncias?
Juntos Somos Fortes!

CASOS QUE SUMIRAM DA IMPRENSA: CADÊ AMARILDO




Prezado leitor, você deve ter notado que o caso do desaparecimento do senhor Amarildo, morador da Rocinha, desapareceu da grande mídia.
O caso parece encerrado, mas isso não é verdade.
Os Policiais Militares continuam presos, isso é fato.
O senhor Amarildo desapareceu e seu corpo ainda não foi encontrado, portanto, a morte continua como presumida, isso é fato.
A imprensa não noticiou o resultado de qualquer exame pericial que tenha comprovado a tortura, nem menos a existência de sangue de Amarildo nas viaturas, na base da UPP ou nas proximidades, isso é fato.
Sem querer defender os PMs acusados, nem tenho subsídios para argumentar nesse sentido pois não conheço o inquérito policial que foi concluído, lembro que o caso está longe de ter o seu fim,  o processo deve estar seguindo seu curso e os PMs não foram condenados.
Diante disso, por que sumiu da imprensa o "Cadê Amarildo"?
Talvez não seja notícia informar à população que não estão sendo encontradas provas concretas contra os PMs.
Juntos Somos Fortes!

O RIO "PACIFICADO" E O ALERTA DO CONSULADO AMERICANO


Imagem: paxprofundis.org



A pacificação do Rio de Janeiro só existe na propaganda do governo, não engana mais ninguém.

ESTADÃO
Consulado dos EUA no Rio alerta para arrastões nas praias
Representação diplomática orienta turistas sobre como proceder e chama atenção para crescimento do número de casos no Leblon, Ipanema, Arpoador e Copacabana
Marcelo Gomes
(...)
Confira a íntegra do alerta:
"O Consulado dos EUA no Rio alerta cidadãos americanos em viagem ou residentes no Rio de Janeiro sobre aumento da incidência de crimes em áreas frequentadas por turistas. Nos últimos dias, a imprensa local tem noticiado um crescimento de crimes, notadamente de arrastões, nos quais uma grande quantidade de adolescentes praticaram roubos em áreas inteiras das praias do Leblon, de Ipanema, do Arpoador e de Copacabana.
A incidência de crimes contra turistas é maior em áreas próximas a praias, hotéis, bares, boates e outros destinos turísticos. Incidentes de roubos e ônibus urbanos também são comuns. Crimes são especialmente comuns antes e durante o Carnaval e o Natal, mas também ocorrem durante todo o ano. É provável que o aumento atual dos crimes continue pelo mês de dezembro.
Os principais alvos dos criminosos são smartphones e cordões, mas há muitos registros de roubos de bicicletas, carteiras e bolsas. Por favor preste atenção ao seu redor. Mantenha objetos valiosos em locais seguros e não consigo quando visitar a praia ou outros pontos turísticos. Por favor tenha cuidado quando utilizar celulares em locais públicos, e considere esperar até entrar num local seguro antes de usá-lo.
Você deve manter uma cópia do seu passaporte consigo quando estiver em público. Mantenha seu passaporte no hotel ou em outro local seguro.
Você também deve carregar uma prova do seu seguro saúde (Leia a matéria)".
Juntos Somos Fortes!

EFEITO UPPs: FALTA DE EFETIVO NAS RUAS E FIM DAS FOLGAS


Imagem: univesp
 
 

Prezados leitores, solicitamos desculpas pela recorrência do tema, porém isso se faz necessário, considerando que alguns leitores estão acessando o nosso espaço democrático pela primeira vez ou estão conosco há pouco tempo.
O governo do estado do Rio de Janeiro com o objetivo de implantar o maior número possível de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) acelerou a formação de novos Soldados PM e passou a classificar todos nas UPPs.
Isso fez com que a deficiência de efetivos nos batalhões aumentasse significativamente.
Como os 8.500 PMs (efetivo de 17 batalhões) das UPPs ficam imobilizados no interior das comunidades e como a falta de efetivo nos batalhões acarreta a diminuição do policiamento ostensivo, a soma desses dois fatores resulta em ruas com pouca presença policial, um fator que contribui para a insegurança e a prática de crimes.
Não precisaríamos lembrar, isso salta aos olhos, mas não custa citar que a decisão de agigantar a Polícia Militar e de concentrar os novos recursos humanos nas UPPs, nada mais é do que uma decisão política e não uma decisão institucional.
Diante dessa verdade, resta ao comando da PMERJ buscar meios de compensar essa falta de efetivo nas ruas. O que tem feito através da diminuição da folga dos PMs, algo que é condenável pois a folga é indispensável para repor as energias físicas e para a manutenção do equilíbrio emocional.
Uma ação implantada com a diminuição da folga foi a criação dos serviços extras remunerados (RAS e PROEIS). Agora se pretende diminuir a folga dos PMs que trabalham na área administrativa.
Isso tudo é muito ruim para a população, para a PMERJ e para o PM.
Antes de criticar a ação do comando, criticar é muito fácil, temos que informar à população que o governo tem imposto esse problema: a falta de efetivo nas ruas.
Cabe ainda frisar que é preocupante a possibilidade do RAS, atualmente voluntário, ser tornado obrigatório. Isso desmotivará ainda mais a tropa.
Penso que o caminho mais correto e justo seja tornar todo serviço extra em serviço remunerado, inclusive na forma de horas extras, quando o PM passa do seu horário normal de serviço. Tal procedimento teria um efeito motivador, sobretudo quando a tropa é sobrecarregada como ocorre nos grandes eventos (carnaval, natal, ano novo, ...). Isso ocorreu também nos protestos e ocorrerá na Copa e nas Olimpíadas. Nesses casos o extra poderia ser compulsório e remunerado, sendo mantido o voluntariado para as demais situações.
A seguir transcrevemos uma matéria do jornal O Dia que trata dessas questões:
 
"JORNAL O DIA
26/11/2013
PM muda escala e ganha 300 homens na patrulha das ruas
Reunião define que todo militar deverá cumprir 44 horas semanais, o que gera polêmica
Adriana Cruz e Vania Cunha
Rio - Colocar um batalhão de 300 homens hoje em serviço administrativo apenas no Quartel General (QG) da PM de volta às ruas. Esta é a meta da cúpula da Polícia Militar para o início de dezembro. A estratégia do comando — de que todos deverão cumprir 44 horas semanais — já causa polêmica. Acostumados a trabalhar em uma escala que, muitas vezes, gerava apenas dois dias de serviço durante a semana, policiais reclamam da nova política.
A discussão sobre a implantação da nova carga horária começou sexta-feira em reunião na Academia Dom João VI, no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (Cfap), em Sulacap. No encontro, com o comandante-geral, coronel Luís Castro; o chefe do Estado-Maior Operacional, coronel Paulo Henrique Moraes, comandantes de batalhões e diretores, foi decidido pelas 44 horas semanais. A escala será definida por cada unidade.
A nova determinação não vai alterar a rotina de quem já está nas ruas. Por exemplo, quem trabalha 12h por 48h vai continuar cumprindo a mesma carga horária. Pelo sistema atual — que já dura alguns anos — os agentes servem em horários que variam de 12h ou 24 h de turnos por 24 horas de descanso. No caso dos administrativos, o antigo modelo obrigava os comandos a colocarem dois ou três policiais na semana para desempenhar a mesma função burocrática. Ou seja, dois PMs faziam o trabalho que poderia ser realizado por um. Já pela nova regra, a tropa que faz serviço interno deverá trabalhar de segunda a sexta, cumprindo oito horas diárias. As quatro horas restantes deverão ser compensadas de acordo com a programação de cada unidade.
Muitos PMs defendem que as mesmas determinações sejam cumpridas por militares da área da saúde.
Hora extra e custos são discutidos
Polêmicas não faltaram na reunião da cúpula da PM. De acordo com o coronel Paulo Henrique Moraes, são necessários ainda ajustes na concessão do Regime Adicional de Serviço (RAS), ou seja, a hora extra da tropa. Ele argumentou que parte das vagas, a partir do mês que vem, será cumprida por determinação dos comandantes. O modelo seria um teste para, no futuro, o RAS ser totalmente compulsório. Nos bastidores, os policiais lotados na Zona Sul não querem integrar o RAS pelo fatos de os batalhões serem longe de suas residências.
Outro assunto espinhoso foi a redução de gastos com água, luz e telefone das unidades até a dimuição no número de viaturas administrativas para economizar em combustível e manutenção.
Além disso houve preocupação com os excessos praticados contra recrutas nos treinamentos".
Juntos Somos Fortes!

RIO PACIFICADO: QUE MENTIRA, QUE LOROTA MUITO RUIM...


Imagem: Kibe Loco


A insegurança se espalha pelo Rio de Janeiro.
Os confrontos armados ocorrem tanto em áreas ocupadas com UPPs, quanto em áreas sem UPPs.
É evidente que o Rio de Janeiro padece com a falta de um política estadual de segurança pública focada na população como um todo.
Isso faz da expressão governamental "Rio Pacificado", uma mentira, uma lorota muito ruim...
Sofre a população.
Sofrem os Policiais Militares.
Sofre  a Polícia Militar.
É hora de mudar o gestor, aliás, passou da hora há muito tempo.
 
"JORNAL O DIA
26 de novembro de 2013
Tiroteio para trens em Manguinhos e assusta moradores na Praça Seca e na Covanca
Uma patrulha da UPP na Zona Norte foi atacada próximo a uma das bases
O Dia odia.ig.com.br
A estação de trens de Manguinhos, na Zona Norte do Rio, foi fechada na noite desta segunda-feira, após intensa troca de tiros entre traficantes e policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da comunidade. Segundo a PM, uma patrulha da UPP foi atacada próximo a uma das bases e houve o confronto. A informação foi confirmada pelo 22º BPM (Maré). Ainda segundo a PM, um grupo de criminosos tentou encurralar os PMs, mas reforço da própria unidade fez o bando recuar. O policiamento foi reforçado na região. Segundo a assessoria das UPPs, ninguém ficou ferido. Pelo menos 18 pessoas foram levadas para a 21ª DP (Bonsucesso) para averiguação. Todas acabaram liberadas após serem ouvidas.
Tensão na Zona Oeste
Moradores da Praça Seca voltaram a viver momentos de tensão também à noite. Desta vez o confronto armado ocorreu Favela Bateau Mouche. Em mais um duelo pelo controle de comunidades carentes que se arrasta há meses na região, traficantes e milicianos voltaram a se enfrentaram. No confronto de cerca de meia hora, internautas narraram até a explosão de granadas. Um site chegou a colocar um vídeo com o som dos tiros.
No Morro da Covanca, ainda em Jacarepaguá, também houve relato de confronto. Ainda nas redes sociais, moradores de Padre Miguel e Realengo, também na Zona Oeste, relataram tiroteios na noite de segunda-feira".
Juntos Somos Fortes!

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

EXÉRCITO DEVE CASSAR MEDALHA DO DEPUTADO JOSÉ GENOÍNO




O Exército deverá cassar a qualquer momento, a Medalha do Pacificador com a qual foi agraciado o deputado federal José Genoíno (PT), isso no ano de 2.003, em face de sua condenação pelo Supremo Tribunal Federal. 
Eis a legislação que regulamenta a cassação: 
DECRETO Nº 4.207, DE 23 DE ABRIL DE 2002 que dispõe sobre a Medalha do Pacificador e dá outras providências: 
CAPÍTULO IV 
DA CASSAÇÃO 
Art. 10. Perderá o direito ao uso da Medalha do Pacificador e será excluído da relação de agraciados: 
II - o condecorado nacional ou estrangeiro que: 
a) tenha sido condenado pela justiça do Brasil, em qualquer foro, por sentença transitada em julgado, por crime contra a integridade e a soberania nacionais ou atentado contra o erário, as instituições e a sociedade brasileira; 
Parágrafo único. A cassação será feita ex officio, em ato do Comandante do Exército.
É só esperar a decisão do Exmo Comandante do Exército Brasileiro.
Juntos Somos Fortes!

BANGU 1 - VEJA ONDE CABRAL COLOCOU PMs E BOMBEIROS QUE LUTAVAM POR SALÁRIOS

Prezados leitores, vejam onde o governador Sérgio Cabral encarcerou os Bombeiros e os Policiais Militares do Rio de Janeiro que lutavam por salários dignos e por adequadas condições de trabalho (2012): Bangu 1.


 

 Juntos Somos Fortes!

O JEITO LULA NA SEGURANÇA PÚBLICA: EU NÃO SABIA....

A f[ormula que o ex-presidente Lula usava para tirar o corpo fora dos problemas fez escola.
O "Eu não sabia" proliferou entre ocupantes de funções públicas.
Por maiores que sejam as evidências, a turma sempre fica indignada, como se não soubesse de nada, apesar dos fatos serem públicos e notórios.

JORNAL EXTRA 
25 de novembro de 2013



Juntos Somos Fortes!

NA POEIRA DA PERIMETRAL, "SÍNDICO" PAES SEPULTOU ESCOLAS E HOSPITAIS

Imagem: www.clicrbs.com.br


Eu moro há quase trinta anos no mesmo prédio situado na Zona Norte do Rio de Janeiro. São cento e vinte e dois apartamentos. Cerca de quinhentos moradores.
Ao longo dos anos cumpri os meus deveres de condômino, entre eles o dever de exercer funções na administração, sendo síndico e membro do Conselho Consultivo e Fiscal (CCF), por mais de uma vez. Sim, considero um dever de todo condômino dar a sua cota de sacrifício e exercer tais funções, sair da zona de conforto de estar sempre na posição de quem só cobra dos síndicos e conselheiros. Funções que quando exercidas com dignidade, causam extremo desgaste físico e emocional.
As experiências foram gratificantes, apesar dos problemas. 
A vida em um condomínio, uma cidade em miniatura, nos permite entender as dificuldades que muitos brasileiros possuem para internalizar que no condomínio, excluídas as áreas privadas, as unidades (apartamentos ou casas), o restante, o que recebe a denominação de "área comum" é de todos, o que não pode ser confundido como sendo do condômino, um lugar onde pode fazer o que quiser.
É comum o condômino reclamar que pode fazer uso da área comum (salão de festas, play, piscina, quadra, corredores, elevadores, etc) ao seu bel prazer, pois ele é dono de tudo. 
Não. Ele não é o único dono. 
A área comum é de todos, portanto, seu uso deve ser regido conforme ditames da convenção e do regimento interno, pois ninguém é dono desses espaços isoladamente, todos são donos. São bens comuns.
Pode parecer confuso, mas é simples.
Você pinta as paredes internas do seu apartamento com a cor que quiser, mas não pode pintar a parede do corredor contígua ao seu apartamento com a cor que escolher, ela não é sua, ela é de todos, deve ser pintada com a cor escolhida na assembleia que tratou do tema.
Qual a relação que existe entre a Perimetral, as escolas, os hospitais e a vida em condomínio?
No condomínio aprendemos que existe o dinheiro de todos, dinheiro que embora seja fruto da contribuição de cada condômino, não pertence a qualquer condomínio, ao síndico, ao subsíndico ou ao CCF.
O seu uso deve obedecer regras, ser usado obedecendo prioridades e ser feito em conformidade com o interesse e com a decisão dos condôminos. O síndico tem alguma liberdade em casos emergenciais, cabe registrar, mas mesmo assim com limitações de valores, como determinam as convenções, via de regra.
O dinheiro de todos os condôminos é o similar ao dinheiro público, o dinheiro de todos nós, cidadãos que contribuímos para formação do caixa, por assim dizer.
No Brasil, assim como em muitos condomínios, parcela significativa acredita que o dinheiro de todos não tem dono, assim pode ser gasto à vontade do seu detentor ou gestor. 
Isso é um completo absurdo, o dinheiro público tem dono, ele é de todos nós, não pode ser usado em desacordo com as regras (legislação) e sem atender às nossas prioridades.
Neste contexto, uma excelente qualidade, a que caracteriza o bom gestor, é saber escolher as prioridades, para que o uso do dinheiro de todos seja feito da melhor forma possível.
O bom síndico ele não tem dúvidas sobre priorizar entre reparar as tubulações de água e esgoto ou embelezar o salão de festas.
Saindo do condomínio e entrando no município.
O Rio de Janeiro pode obter muito mais receita do que consegue através do turismo? Sim.
Nesta direção revitalizar a região do Porto do Rio de Janeiro é uma boa ideia? Sim.
Os velhos, abandonados e maltratados armazéns precisam ser transformados em algo útil? Sim.
A Perimetral era feia? Sim.
Ela escondia a visão do mar? Sim.
O trânsito na região era caótico? Sim.
Portanto, eliminar a Perimetral e modernizar a região era uma decisão política correta? Sim.
Apesar de todos esses aspectos, a decisão não era oportuna. 
Revitalizar a Região Portuária não era e continua não sendo a prioridade do município do Rio de Janeiro, onde escolas e hospitais públicos são deficitários, citando dois exemplos que deveriam estar no topo das prioridades do Prefeito Eduardo Paes, assim como, a valorização dos servidores públicos.
No atual momento, gastar um centavo de dinheiro público, o dinheiro de todos nós, na modernização pretendida é um descalabro administrativo. Algo inimaginável em um país onde os órgãos de controle dos gastos do dinheiro público funcionassem com um mínimo de seriedade.
Ao implodir a Perimetral, Eduardo Paes ocultou na poeira os problemas das escolas e dos hospitais públicos. E, quando a poeira assentou, ele sepultou essas prioridades.
O síndico deve obedecer prioridades, como explicamos.
Eduardo Paes está embelezando o salão de festas do condomínio, enquanto a água é o esgoto vazam por todos os lados.
Quem entrar no condomínio de Eduardo Paes pelo Salão de Festas vai achar tudo maravilhoso, uma beleza só, quem entrar pela garagem se afoga em água e fezes.
Os moradores de Niterói também estão muito satisfeitos com o "Síndico do Rio".
Eis a verdade.
Juntos Somos Fortes!