JORNALISMO INVESTIGATIVO

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sábado, 28 de novembro de 2015

PREJUÍZO PARA A POPULAÇÃO: POLÍCIA MILITAR TERÁ NOVO COMANDANTE GERAL


Prezados leitores, ontem foi anunciado pela Secretaria de Segurança Pública que a PMERJ terá um novo Comandante Geral a partir do dia 4 de janeiro de 2016, o oitavo desde o início do governo (2007):
- Coronel PM Ubiratan.
- Coronel PM Pitta.
- Coronel PM Mário Sérgio.
- Coronel PM Costa Filho.
- Coronel PM Luiz Castro.
- Coronel PM Íbis.
- Coronel PM Pinheiro Neto.
O oitavo Comandante Geral será o Coronel PM Edison Duarte dos Santos Júnior (Link).
São nove anos de governo e oito Comandantes Gerais, quase um por ano.
Isso nunca tinha acontecido na história da segurança pública brasileira e a razão é muito fácil de entender: a sequência de trocas é extremamente prejudicial para a Polícia Militar, para o cumprimento de suas missões constitucionais e, consequentemente, para a população.
Ninguém pode negar que em todo mundo a base dos sistemas policiais são o policiamento ostensivo e a preservação da ordem público.
Não importa qual seja o modelo de sistema policial adotado no país, as missões de maior relevância serão as duas citadas.
No Brasil, as referidas missões são atribuições exclusivas da Polícia Militar.
Leitores, analisem com base na importância das missões e na rotatividade no comando da PMERJ, assim ficará muito fácil compreender os motivos que fazem com que a segurança pública no Rio de Janeiro seja um caos completo e a violência esteja presente em todos os lugares.
O poderio dos traficantes e dos milicianos, o fracasso das UPPs, tudo fica simples de interpretar.
Salvo melhor juízo, temos um gravíssimo problema de péssima gestão na segurança pública fluminense, que não será resolvido com a troca de Comandantes Gerais da PMERJ.

Juntos Somos Fortes!

5 comentários:

  1. Qualquer um que bate de frente com o sistema do PMDB, se ferra!
    O comandante geral deveria ser "eleito" pela tropa.
    Coronéis com uma ficha boa teriam direito a montar um chapa, e todos os PMs (oficiais e praças) poderiam votar, ele ficaria quatro anos lá, o governador gostando dele ou não! Resolvido o problema, mas agora quem terá a coragem de fazer tal mudança?

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    Respostas
    1. Talvez o Bolsonaro, se fosse o Governador...

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    2. O problema é que o Jair Bolsonaro vive cometendo uma série de pecados, por vezes não parece uma pessoa séria. Mas, ainda assim, eu o considero um mal necessário na política. Agora, nunca com tanto poder, como você sugeriu. Ser Prefeito ou Governador, para ele, é muito cacife.

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  2. A Polícia Militar precisa ser valorizada e fortalecida, pois POLICIAIS MILITARES DESMOTIVADOS significa SEGURANÇA PÚBLICA AMEAÇADA. Vale lembrar que o Rio de Janeiro sediará os Jogos Olímpicos de 2016, sendo o reconhecimento pecuniário indispensável, imprescindível para melhorar a qualidade do serviço policial-militar.

    Nas sociedades capitalistas é comum que o valor de um indivíduo seja aferido através do seu poder de compra, e isso tem muito a ver com seus rendimentos – a quantidade de dinheiro que ele consegue adquirir em determinado espaço de tempo. O salário do Policial Militar do Rio de Janeiro é incapaz de atender às suas necessidades vitais básicas (previstas no inciso IV do artigo 7º da Constituição Federal de 1988).

    Não é à toa que, falando de valorização dos policiais brasileiros, sempre se remete à questão salarial como um problema sério, pois além de garantir elementos essenciais para a sobrevivência, “ganhar bem” concede ao profissional um posicionamento social de relevância. Todo mundo quer maior qualidade na segurança pública, mas para melhorar a qualidade será imprescindível melhorar a questão salarial, ou seja, valorizar o Policial Militar com uma remuneração digna.

    A PMERJ pode reclamar bastante dos seus vencimentos, pois são inadequados para as funções exercidas. Os baixos salários desmotivam a tropa e criam desinteresse pela profissão. Um Soldado de Polícia Militar em início de carreira deveria receber vencimentos iniciais de R$ 8.612,50 (oito mil, seiscentos e doze reais e cinquenta centavos) mensais, para uma jornada de trabalho de até 144 horas mensais. A questão salarial impacta diretamente na autoestima dos Policiais e na valorização das Polícias.

    Os baixos salários fazem a PMERJ perder oficiais e praças. O idealismo vai esmorecendo, pois já não encontra-se mais comandantes com "C" maiúsculo, dignos de orgulho de seus comandados e os vencimentos não são suficientes para dar uma vida digna à família. A tropa da PMERJ está desmotivada, insatisfeita e tem VERGONHA DO SALÁRIO! Não há justificativa para os BAIXOS SALÁRIOS.

    "QUEM VIVE PARA PROTEGER, MERECE RESPEITO PARA VIVER." O Policial Militar precisa ser valorizado como herói! Em contrapartida, a Polícia Militar deveria acabar definitivamente com a Promoção de Praças por Tempo de Serviço! As Promoções devem ser conquistadas mediante aprovação em concursos internos para o CFC, o CFS e o CAS, bem como a conclusão de um Curso de Ensino Superior. Os Policiais Militares que já concluíram o 3º Grau deveriam receber um acréscimo no salário, como é feito na Guarda Municipal do Rio de Janeiro. Quem se qualificou tem que ser premiado. É a única forma de incentivar o estudo, a qualificação.

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  3. A Polícia Militar precisa ser valorizada e fortalecida, pois POLICIAIS MILITARES DESMOTIVADOS significa SEGURANÇA PÚBLICA AMEAÇADA. Vale lembrar que o Rio de Janeiro sediará os Jogos Olímpicos de 2016, sendo o reconhecimento pecuniário indispensável, imprescindível para melhorar a qualidade do serviço policial-militar.

    Nas sociedades capitalistas é comum que o valor de um indivíduo seja aferido através do seu poder de compra, e isso tem muito a ver com seus rendimentos – a quantidade de dinheiro que ele consegue adquirir em determinado espaço de tempo. O salário do Policial Militar do Rio de Janeiro é incapaz de atender às suas necessidades vitais básicas (previstas no inciso IV do artigo 7º da Constituição Federal de 1988).

    Não é à toa que, falando de valorização dos policiais brasileiros, sempre se remete à questão salarial como um problema sério, pois além de garantir elementos essenciais para a sobrevivência, “ganhar bem” concede ao profissional um posicionamento social de relevância. Todo mundo quer maior qualidade na segurança pública, mas para melhorar a qualidade será imprescindível melhorar a questão salarial, ou seja, valorizar o Policial Militar com uma remuneração digna.

    A PMERJ pode reclamar bastante dos seus vencimentos, pois são inadequados para as funções exercidas. Os baixos salários desmotivam a tropa e criam desinteresse pela profissão. Um Soldado de Polícia Militar em início de carreira deveria receber vencimentos iniciais de R$ 8.612,50 (oito mil, seiscentos e doze reais e cinquenta centavos) mensais, para uma jornada de trabalho de até 144 horas mensais. A questão salarial impacta diretamente na autoestima dos Policiais e na valorização das Polícias.

    Os baixos salários fazem a PMERJ perder oficiais e praças. O idealismo vai esmorecendo, pois já não encontra-se mais comandantes com "C" maiúsculo, dignos de orgulho de seus comandados e os vencimentos não são suficientes para dar uma vida digna à família. A tropa da PMERJ está desmotivada, insatisfeita e tem VERGONHA DO SALÁRIO! Não há justificativa para os BAIXOS SALÁRIOS.

    "QUEM VIVE PARA PROTEGER, MERECE RESPEITO PARA VIVER." O Policial Militar precisa ser valorizado como herói! Em contrapartida, a Polícia Militar deveria acabar definitivamente com a Promoção de Praças por Tempo de Serviço! As Promoções devem ser conquistadas mediante aprovação em concursos internos para o CFC, o CFS e o CAS, bem como a conclusão de um Curso de Ensino Superior. Os Policiais Militares que já concluíram o 3º Grau deveriam receber um acréscimo no salário, como é feito na Guarda Municipal do Rio de Janeiro. Quem se qualificou tem que ser premiado. É a única forma de incentivar o estudo, a qualificação.

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