Prezados leitores, nós avisamos publicamente desde 2009 que o projeto das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) era insustentável.
Nós avisando e todos apoiando o projeto e a imprensa garantindo o "sucesso", o que reelegeu o ex-governador Sérgio Cabral.
O nosso livro publicado em 2014, "UPP, uma farsa eleitoral", resume a argumentação sobre os inúmeros erros de gestão.
Nós acertamos, a realidade atual comprova o fracasso, isso é inquestionável.
Vale destacar que não era difícil fazer tal previsão, muito pelo contrário era evidente o insucesso, mas interessava ao poder político enganar o povo.
Não nos trouxe qualquer satisfação termos acertado, nós gostaríamos de ter errado e que as UPPs fossem um projeto vitorioso no controle da criminalidade.
Como fizemos com as UPPs e não fomos ouvidos, temos repetido que é uma verdadeira irresponsabilidade das autoridades municipais, estaduais e federais a manutenção do Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas 2016.
Temos alertado que a sede deve ser transferida para outro país onde o controle da criminalidade seja eficiente.
O Rio de Janeiro é uma cidade conflagrada, onde a violência está em todos os lugares.
Nada representa melhor a insegurança da cidade que o fato de Policiais Militares serem assassinados quase que diariamente, demonstrando que nem os agentes da segurança pública estão seguros, estando de serviço ou de folga.
Além desse aspecto específico e marcante, a insegurança generalizada recomenda que não sejam realizados grandes eventos no Rio de Janeiro, isso é de clareza solar.
Certamente, teremos reforço nas medidas e nos efetivos de segurança.
Isso nos locais dos eventos, nos pontos sensíveis, nas vias de acesso, nas vias periféricas e nos pontos turísticos, mas como garantir a segurança dos milhares de atletas, jornalistas e turistas quando estiverem circulando pelo Rio de Janeiro?
Como evitar que um atleta tenha o mesmo destino trágico da médica assassinada no acesso à Linha Vermelha?
A verdade é que não temos condições de garantir a segurança e todos que vierem para as Olimpíadas estarão correndo risco de morte, um risco igual ao que estão submetidos todos nós que moramos no Rio de Janeiro.
Nós acertamos com relação às UPPs, queremos errar com relação às Olimpíadas, mas o cotidiano demonstra que as previsões são as piores possíveis.
O bom senso determina que a sede das Olimpíadas 2016 seja alterada, isso é fato, porém as autoridades insistem em repetir os erros que cometeram com as UPPs.
Juntos Somos Fortes!
Vão ocorrer as 2 coisas: Olimpíadas e catástrofes. Infelizmente...
ResponderExcluirO ESTADO DE SÃO PAULO
ResponderExcluir28 JUNHO 2016
FAVELA DE MANGUINHOS
Cabral acertou propina em obra de favela, diz delator
JULIA AFFONSO, RICARDO BRANDT E FÁBIO SERAPIÃO
Clóvis Primo diz que ex-governador do Rio acertou valores sobre contrato de urbanização de Manguinho
O executivo Clóvis Primo, ligado à Andrade Gutierrez e um dos delatores da Operação Lava Jato, afirmou que o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB) acertou propina sobre as obras de urbanização do conjunto de favelas de Manguinhos, uma das comunidades mais pobres da capital fluminense. O executivo Rogério Nora de Sá, também ligado ao grupo, relatou a mesma informação aos investigadores da Lava Jato.
Clóvis Primo depôs na quinta-feira, 23, à Procuradoria-Geral da República. Ele disse que ‘além das obras do Maracanã e do Comperj (Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro) também sabe que houve pagamento de propina na obra de Manguinhos’. “Essa obra consistia na urbanização, construção de casas, etc, no conjunto de favelas em Manguinhos; que essa obra era estadual, mas recebeu recursos federais do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC; que nesse caso também houve acerto com Sérgio Cabral do pagamento de 5% do valor da obra”, relatou.
COMENTÁRIO:
Na mídia escrita, falada ou televisada desse infeliz ex(tado) nenhuma palavra sobre as falcatruas perpetradas contra o erário público.
Mas quem tem a obrigação de saber, investigar, fazer e agir de ofício,mas faz questão de não tomar conhecimento, é o órgão ao qual a carta política da república incumbe a missão de FISCAL DA LEI E TITULAR DA AÇÃO PENAL E CIVIL PÚBLICAS: O MINISTÉRIO PÚBLICO DO RIO DE JANEIRO.
O MPE do RJ está precisando passar por uma corrreição interna por parte do CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO ou do Poder Judiciário local, que também pode estar carecendo de uma rigorosa CORREIÇÃO do CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA.
AFINAL COMO DIZIA O POETA JUVENAL NAS SUAS SÁTIRAS NA ROMA DO 1º e 2 SÉCULOS: QUIS CUSTODIET IPSOS CUSTODES- QUEM VIGIA QUEM VIGIA?
Aos assaltantes dos cofres públicos, escroques de carteira assinada, MACROCRIMINOSOS, sejam políticos, funcionários públicos ou empresários VOU DEDICAR A CANÇÃO "CANALHA" DO BEZERRA DA SILVA QUE CAI COMO LUVA NA MÃO GORDA DESSES CANALHOCRATAS.