REVISTA VEJA:
Congresso.
O primeiro round.
A CPI criada para investigar os negócios do contraventor Carlos Cachoeira tem um grande desafio: desvendar o segredo do sucesso da empreiteira Delta, que tem na raiz de sua impressionante trajetória amizades influentes e pagamentos a políticos em troca de obras em governos e estatais.
Hugo Marques, Daniel Pereira e Rodrigo Rangel.
VEJA publicou em maio do ano passado uma reportagem exclusiva mostrando o
que já parecia ser muito mais que uma simples coincidência: a
empreiteira Delta fora alçada à condição de maior parceira do governo
federal no mesmo ano em que contratou os serviços de consultoria do
deputado cassado e ex-ministro José Dirceu. A Delta, mostrou a
reportagem de VEJA, além de multiplicar sua carteira de obras, expandira
sua atuação para setores nos quais não tinha experiência, como óleo e
gás. Na ocasião, dois ex-sócios da empresa forneceram a primeira pista
para desvendar essa impressionante história de sucesso. Segundo o
depoimento deles, a empreiteira usava a influência que mantinha junto a
políticos para obter vantagens. O próprio presidente da empresa,
Fernando Cavendish, explicou como agia e qual era o preço a ser pago.
Ele disse que com "6 milhões de reais comprava um senador". Sua
explicação seguinte ficaria famosa: "Se eu botar 30 milhões de reais na
mão de políticos, sou convidado para coisas pra c...". A conversa,
gravada pelos ex-sócios, foi classificada como simples bravata por
Cavendish. Não era. Ela era reveladora de um método (Leiam mais).
Juntos Somos Fortes!
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