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quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

ASSASSINATO DE PMs - POPULAÇÃO E POLICIAIS REAGEM COM ATOS DE PROTESTOS

Prezados leitores, o martírio dos Policiais Militares começou a provocar a reação da população e dos Policiais Militares nas ruas do Rio de Janeiro.
Ontem, a ONG Rio de Paz fez um protesto na praia de Copacabana e no domingo novo ato será realizado em Copacabana.
O Jornal do Brasil publicou matérias sobre os fatos em reportagens da jornalista Cláudia Freitas:


1) Jornal do Brasil 
09/12 às 18h29 
Rio tem semana marcada por manifestações contra violência
Cláudia Freitas 
Depois da manifestação organizada pela ONG Rio de Paz que reuniu centenas de pessoas na manhã desta terça-feira (9/12) na praia de Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro, contra as mortes violentas de policiais militares registradas nas últimas semanas, outro protesto ganha força nas redes sociais em torno da mesma questão. Agendado para o próximo domingo (14), também na orla de Copacabana, o ato com concentração no Posto 6 teve inspiração no movimento #basta, criado pela PM Flávia Louzada e pela jornalista Roberta Trindade, que usou o seu blog e perfil no facebook para postar mensagens e fotos enviadas por internautas aderindo a campanha. A caminhada vai contar com a presença de familiares e amigos dos policiais assassinados ou que sofreram algum tipo de violência nos últimos meses. 
Segundo Roberta Trindade, até a tarde desta terça (9) mais de mil pessoas confirmaram presença no protesto através do facebook do movimento. De acordo com a policial Flávia Louzada, o movimento tem ainda a finalidade de apoiar a proposta de transformar em crime hediondo o assassinato de servidores da segurança pública, com o endurecimento das penas. Roberta Trindade tem recebido milhares de fotos a favor da campanha. Ela que acompanha as estatísticas de mortes de policiais desde 2009, se surpreendeu com os números registrados no decorrer deste ano, que apontam para seis PMs baleados por semana. 
A jornalista foi uma das participantes do ato solene organizado pela ONG Rio de Paz, que tomou as areias de Copacabana na manhã desta terça-feira (9). Os voluntários da ONG armaram na praia 152 cruzes pretas com os nomes de policiais militares assassinados no Rio nos dois últimos anos. Além de uma cruz de três metros de altura, formada com os uniformes da Polícia Militar manchados de tinta vermelha e um Um cartaz posto na frente da instalação exibindo a mensagem: "Em memória dos policiais militares que tombaram pela população do Estado do Rio de Janeiro (Leia mais)". 


2) Jornal do Brasil 
09/12 às 18h27 - Atualizada em 09/12 às 18h58 
Após mortes, PMs que querem armas nas folgas ganham apoio parlamentar 
Cláudia Freitas
Na véspera do policial militar Geraldo Luiz da Silva ser assassinado por criminosos enquanto aproveitava a sua folga para visitar familiares, no último sábado (6/12), em uma comunidade na Zona Oeste da cidade, uma carta aberta dirigida ao comandante-geral da PM, Coronel Íbis Silva Pereira, era divulgada nas redes sociais, em um blog criado por um grupo de PMs anônimos identificado como sospoliciais.com, alertando sobre os riscos que a classe corre fora dos dias de serviço, quando não estão portando nenhum tipo de armamento. O deputado estadual Geraldo Pudim (PR/RJ), também apresentou na semana passada uma proposta para alterar o Estatuto da PM, com a finalidade de igualar os direitos entre policiais civis e militares com relação a porte de arma fora do horário de trabalho.
O Projeto de Lei (PL) 3269/2014 apresentado pelo deputado Pudim na sessão da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) da última quinta-feira (4) prevê que o governo deve fornecer armas de fogo para os PMs portarem mesmo fora do seu plantão. O deputado solicita a inclusão de um inciso no artigo 48 do Estatuto da Polícia Militar, que se for aprovado obrigará o governo estadual a fornecer o armamento que ficará sob responsabilidade dos policiais durante o horário de folga, como já ocorre com os policiais civis. Atualmente, as armas dos PMs ficam acauteladas no batalhão quando eles finalizam as suas atividades diárias. “Nada mais justo que ele possa ter uma arma fornecida pelo Estado proteção sua, de sua família e da sociedade. Não é preciso explicar como são óbvios os riscos inerentes a esta profissão. O policial civil já tem esse direito. Por que não estender o mesmo benefício aos policiais militares?”, justifica o parlamentar (Leia mais)".

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