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quarta-feira, 14 de junho de 2023

O FLUMINENSE NÃO CONTRATOU O SUPER-HOMEM, NÃO ESQUEÇAMOS DISSO



O Fluminense Football Club terminou a sua partida com o Goiás pela décima rodada do Brasileirão 2.023 com a seguinte escalação:

- Fábio; Guga, David Braz, Manoel e Alexandre Jesus; André, Keno e Lima; Arias, John Kennedy e Thiago Santos (fonte).

Esclareço que ao inserir os reservas que entraram em campo não respeitei o posicionamento, colocando cada um deles no local do substituído.

Fato é que foi com esse ONZE que o time terminou o jogo.

Penso que esse fato demonstra a tão alardeada limitação do nosso elenco.

Na memória da tenra idade busco o Super-Homem que conseguia submeter carvão à toneladas de pressão apertando a mão e o transformava em diamante.

Não contratamos o Super-Homem.

Não temos como transformar jogadores comuns em craques, os que o Fluminense merece ter compondo seu elenco.

Respeitando as opiniões contrárias, reafirmando que tenho minhas restrições ao planejamento estratégico do time, mas não posso atribuir o peso da responsabilidade ao nosso técnico Fernando Diniz, ao qual também devemos creditar os momentos de bom desempenho que o Fluminense demonstrou em vários jogos.

Os fatos que me saltam aos olhos são referentes ao Fluminense contratar mal e não manter o melhor da base.

Não gosto de empresários e de dirigentes, reafirmo.

Apesar de tudo, o ONZE TITULAR do Fluminense já demonstrou com clareza solar que podemos enfrentar e vencer qualquer outro time do Brasil.

Também penso que ficou evidente que um ou dois desfalques não impedem o nosso bom futebol, mas perder todo o LADO ESQUERDO foi um desastre, como seria se fosse o lado oposto, pois interfere diretamente nos três setores: defesa, meio e ataque.

Salvo melhor juízo, sem ter bons reservas, qualquer time seria muito afetado por uma perda dessa magnitude, que desarranja todo o time e diminui as possibilidades de alternâncias estratégicas e táticas. 

A prudência recomenda que aguardemos o retorno do futebol com a esperança da recuperação de todos para voltarmos a contar com o nosso ONZE TITULAR, isso antes de pedir cabeças.

Saudações tricolores!

Paulo Ricardo Paúl

sexta-feira, 9 de junho de 2023

FLUMINENSE - TIME GRANDE NÃO É SPARRING. UM OLHAR COM FOCO NAS QUATRO LINHAS



Eu confesso as minhas limitações para comentar os jogos do Fluminense Football Club.

Só conheço o que vejo, o desempenho dos atletas dentro de campo.

Não frequento a sede, não assisto os treinamentos, não conheço nada sobre a política interna e muito menos o vestiário.

Sou um torcedor que vê o Fluminense apenas dentro do campo de jogo e que prefere acreditar que a comissão técnica tenha total liberdade para trabalhar, inclusive na indicação e na aprovação ou reprovação de novas contratações, bem como, no tocante às dispensas.

Diante dessa realidade, o que escrevo deve ser interpretado como uma visão limitada, sem qualquer aporte de informação extracampo.

Tal contexto faz com que naturalmente direcione a responsabilidade pelos bons ou maus resultados aos jogadores do elenco que são escalados e à comissão técnica.

Na minha ótica o ano de 2.023 tem sido positivo.

Ganhamos o Campeonato Estadual, fomos eliminados da Copa do Brasil e continuamos lutando na Libertadores e no Brasileiro. 

Não estamos em um bom momento, os resultados demonstram, mas vejo isso como circunstancial, algo que pode ser revertido.

Cito um fato como exemplo.

Basta acessar as estatísticas do time (Link) para constatar que o nosso artilheiro Cano marcou 24 vezes, enquanto o restante do elenco marcou 35 vezes.

O segundo a marcar mais foi o zagueiro Nino com 5 gols.

Matematicamente, penso restar comprovado que dependemos dos gols de Cano.

Ele não marcando por cinco partidas não poderia deixar de afetar os resultados do time.

Toda dependência é ruim, mas ela existe.

Cabe a comissão técnica solucionar essa questão, caso contrário teremos que ficar na torcida pela volta de uma boa fase do artilheiro.

É importante destacar que Cano não tem culpa, poucas bolas estão chegando e ele é obrigado a voltar para marcar regularmente, ficando o Fluminense sem qualquer jogador além da linha intermediária defensiva, o que não consigo entender.

Na minha cabeça de torcedor, todo time que é atacado deve manter pelo menos dois jogadores nas proximidades do meio campo, não ter nenhum significa ser pressionado o tempo todo e sem ter o contra-ataque.

Time grande não pode ser sparring.

É o que penso.

Saudações tricolores!

quinta-feira, 8 de junho de 2023

RIVER 2 X 0 FLUMINENSE - TRICOLOR ADOTA ESTRATÉGIA SUICIDA E SAI DA ZONA DE CONFORTO



Ontem dia 07/06/23, quarta-feira, aconteceram os dois piores resultados para o tricolor, isso na penúltima rodada do seu grupo na Libertadores 2.023. Apesar de ter saído da zona de conforto, o Fluminense continua dependendo apenas dele para se classificar, indo para a última rodada com dois resultados favoráveis: vitória ou empate.

O Fluminense chegou para o jogo contra o River Plate em uma posição muito confortável em termos de classificação. Jogava por dois resultados para se classificar (vitória ou empate) e caso acontecesse a derrota, ainda poderia se classificar com dois resultados no outro jogo. O empate ou a vitória do The Strongest, mas ocorreu o pior, a vitória do Sporting Cristal.

Na última rodada o Fluminense receberá o Sporting Cristal na disputa de uma das vagas, dependo apenas de si. No caso de uma trágica derrota, o Fluminense só avançará caso a partida entre o River Plate e o The Strongest, quando estará sendo disputada a outra vaga, termine empatada.

Jogamos mal, o River mereceu ganhar.

Abro um parêntese para aconselhar a leitura do meu artigo anterior (Link) onde opino sobre a estratégia a ser adotada ontem.

Salvo melhor juízo, nossa derrota começou na escolha da estratégia suicida, expressão que uso quando um time que tem uma vantagem (empate) resolve jogar com todo o seu time na defesa, tentando sair jogando e passando a sofrer pressão o tempo todo, ficando sem contra-ataque porque nenhum jogador permanece próximo a linha do meio de campo para disputar as rebatidas e tentar armar um contra-ataque.

Ontem, ao assistir o Fluminense atuando dessa forma suicida eu voltei no tempo, quando o Campeonato Carioca era valorizado e muito disputado. Na época sabíamos previamente que os times de menor investimento implantariam uma retranca feroz com dez jogadores atrás, mas mantendo um no meio do campo, isso para ter a possibilidade de realizar alguma ação ofensiva. 

O Fluminense não teve esse jogador durante todo o primeiro tempo e o River pressionava e ficava sempre com as rebatidas. O zero a zero foi um prêmio...

Isso é suicídio estratégico.

Apesar disso o Fluminense teve chances de marcar na frente, mas a péssima qualidade das nossas finalizações voltou a responder presente.

No segundo tempo, após fazer o primeiro gol, logo no começo, o River tirou o pé, mas sem desistir do ataque. Tal postura revelou o ponto mais fraco dos argentinos, a sua defesa, mas os erros no último passe e os erros nas finalizações impediram que o tricolor se classificasse.

O segundo deles gol nem precisava ter acontecido...

Após a derrota, ainda tivemos outra má notícia, a improvável vitória de virada do Sporting Cristal.

Hoje tudo isso é passado, agora é lotar o Maracanã e festejar a esperada classificação.

Saudações tricolores!

Paulo Ricardo Paúl

quarta-feira, 7 de junho de 2023

LIBERTADORES - RIVER X FLUMINENSE - UM JOGO DIFÍCIL - QUAL ESTRATÉGIA ADOTAR?



Hoje publiquei um vídeo (reels) no Facebook e no Instagram solicitando uma reflexão sobre qual a estratégia que deve ser adotada pelo Fluminense, considerando a vantagem de jogar por dois resultados (vitória e empate) para obter a classificação e considerando as dificuldades de jogar contra o River no maior estádio de futebol da América do Sul e precisando vencer.

Convido o leitor a expressar sua opinião comentando nos reels ou nesse artigo.

Penso que a estratégia para hoje não deve ser a adotada quase sempre que constitui em sair com a bola da defesa trocando passes para ultrapassar as linhas de pressão do adversário e com isso atacar com mais eficiência.

O esperado é que o River pressione muito logo após o apito inicial, por isso acredito que a citada estratégia poderá aumentar as chances de sucesso do adversário.

O tic-tac pode ser usado mais quando o Fluminense estiver com a bola no campo adversário, mas nunca na defesa.

É dia de chutão!

Não estou com isso questionando a máxima de que enquanto a bola está com o nosso time, menor a chance do adversário marcar, pois isso é um fato, apenas me baseio em outra máxima, aquela que prega que quanto mais longe da nossa área a bola estiver, menor a chance do adversário marcar.

Respeitando as opiniões contrárias, creio que o contra-ataque seja a melhor tática para obtermos a classificação, mas para isso o time não pode voltar todo, um ou dois jogadores devem permanecer nas proximidades do meio campo, o que é indispensável para contra atacar com possibilidade de sucesso.

Acrescento que a presença desse jogador (ou desses jogadores) naturalmente forçará o River a manter alguns jogadores no seu campo de jogo, diminuindo o contingente para atacar.

Fechado na defesa, armado para o contra-ataque e chutão (lançamento).

Eles que corram atrás do Arias, por exemplo.

É apenas a minha opinião.

Saudações tricolores!

Paulo Ricardo Paúl

terça-feira, 6 de junho de 2023

FUTEBOL - FALTA NÃO É DO JOGO, É O ANTIJOGO



No primeiro momento o tema parece não ter relevância, mas me arrisco o colocando em discussão.

Penso que exista uma confusão com relação à prática de faltas (infrações às regras), tanto no futebol, quanto nos outros esportes, que leva a afirmação que considero incorreta: FALTA É DO JOGO!

Tal equívoco deve ser resultado do fato de faltas ocorrerem durante os jogos, o que provoca uma incorporação indevida à normalidade do jogo.

Respeitando todas as opiniões, tomo por base o fato de que sendo punível, toda falta (infração) não faz parte do jogo propriamente dito.

Em um jogo totalmente dentro das regras não ocorreria nenhuma falta, algo que não tenho notícia de ter ocorrido no futebol profissional.

Não custa lembrar que sempre que a arbitragem identifica uma ação fora das regras deve marcar a falta e qualificá-la.

No caso do futebol, por exemplo, pode não ser aplicado cartão, aplicada uma advertência (cartão amarelo) ou uma exclusão da partida (cartão vermelho).

Nas três situações o jogo é interrompido, ou seja, o antijogo foi praticado.

Em síntese, a falta é cometida exatamente para o jogo não ter a sua continuidade normal, sendo assim a FALTA NÃO É DO JOGO.

Tenho consciência que esse tema não teria maior relevância, exatamente por faltas ocorrerem em todos os jogos e serem praticadas por jogadores de todos os times de futebol, isso são fatos.

O problema que alguns clubes utilizam o conjunto de faltas para impedir que o outro time possa jogar, o que passou a constituir uma estratégia de jogo, uma fora das regras.

Isolada a falta produz efeitos menores, independente da qualificação da punição, mas em conjunto, caso não exista uma pronta intervenção da arbitragem ao identificar o uso como estratégico, as faltas podem tornar um time quase que imbatível, pois só ele joga, não deixa o outro jogar.

Tal quadro já aconteceu incontáveis vezes no futebol brasileiro e o Fluminense tem sido vítima recentemente.

A imprensa esportiva até conseguiu emplacar uma expressão para dar validade a tal conduta antijogo: FALTA TÁTICA!

O que significa usar as faltas como tática de jogo, o que é um absurdo.

Usado como estratégia, o antijogo, deve ser combatido severamente.

Concluo reafirmando minha posição, falta ocorre nos jogos, mas FALTA NÃO É DO JOGO!

Saudações tricolores!

Paulo Ricardo Paúl