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"Dia 24/10/2018, a partir de 1730 h, o candidato Wilson Witzel falará aos militares estaduais na sede da AME/RJ, sita à Rua Camerino, 114, Centro do Rio.
Mas afinal, por qual motivo deveríamos ir lá?
Como deve saber, em ao menos três momentos distintos a PM teve a possibilidade de atender melhor a população na mediação de ocorrências e ao mesmo tempo permanecer mais presente nas ruas obstada pela estrutura política representada pela pasta de segurança do RJ.
Sim, falo da lavratura do termo circunstanciado, medida através da qual a maioria absoluta das ocorrências delituosas atendidas pela PM (ameaça, perturbação do sossego, etc.) deixaria de acarretar a condução às delegacias de polícia, sendo as partes liberadas no local dos fatos e a ocorrência reportada diretamente ao Juizado Especial Criminal competente com economia de tempo e dinheiro público.
Por outro lado, a Polícia Civil poderia destinar seus recursos ao aumento das taxas de elucidação de delitos graves, com ênfase aos crimes contra a vida, inclusive de policiais civis e militares, e contra o patrimônio (sem falar de crimes mais complexos, protagonizados por conglomerados de agentes, inclusive políticos, nos moldes do que tem feito a Polícia Federal).
Sim, mas e daí?
E daí que apenas um de dois candidatos já assumiu o compromisso de extinguir justamente a estrutura política historicamente contrária à democratização da lavratura e encaminhamento do termo circunstanciado de ocorrência e responsável até mesmo pela apropriação do sistema que mais deveria aproximar a PM da população, o sistema 190.
Mas isso quer dizer que ele permitirá a adoção de tal medida?
Não necessariamente, é verdade. Mas o dia 24 nos dará uma grande oportunidade de sabermos até que ponto o candidato Wilson Witzel está disposto a romper ao menos um paradigma a mais do que o representado pela já arrojada medida de acabar com a SESEG, se distanciando, mais uma vez, do outro candidato também em relação à possibilidade de fazer "mais com menos", liberando a PM do RJ para que faça pela população o que já é feito em diversos estados do Brasil, do RS a RO, e de GO a SE.
Enquanto Witzel apregoa a extinção da SESEG, com incremento de autonomia e liberdade do Comandante Geral, e defende o aumento da elucidação de delitos como alternativa inibitória mais eficaz para o controle da impunidade do que as "soluções" de sempre, do outro lado o que se ouve é o que se ouvia, sem novidades no front.
Por tudo isso eu prestigiarei a ida do futuro governador à AME, certo ainda da importância de uma casa realmente cheia para demonstrar não apenas que ainda temos esperança, mas que estamos fartos das mesmas ideias de sempre.
E quanto a você?
Poderia também comparecer?
Wanderby Braga de Medeiros
Coronel PM RR"
A PC vai passar a bola da 9099 para a PM.
ResponderExcluirE quem será que vai ter que redigir os termos ?
E é só feijoada.
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