Jornal Extra
JORNAL O DIA:
Polícia cerca o Iaserj para remoção de pacientes
Vania Cunha
Rio - Representantes da Secretaria estadual de Saúde chegaram ao Instituto de
Assistência dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro (Iaserj) na noite deste
sábado e começaram fazer a remoção dos pacientes. De acordo com funcionários, o
acesso ao hospital está limitado e policiais do Batalhão de Choque tomaram à
frente do local para evitar a entrada ou saída das pessoas. Não houve confusão
até o momento.
De acordo com a médica e representante da associação dos funcionários do
Instituto, Cristina Maria Machado Maia, ninguém está sendo informado para onde
os pacientes estão sendo levados e muitos deles não têm condições de ser
transferidos. "É um absurdo essa remoção sem avisar as próprias famílias
dos pacientes. Muitos não poderiam sair daqui porque estão com a saúde
debilitada. Os representantes da Secretaria chamaram carros da polícia, com
policiais armados, como se fossem lidar com bandidos. Estamos nos sentindo
completamente ofendidos".
Ainda de acordo com a médica, uma liminar da Justiça ordenava que a
transferência seria válida a partir do dia 15. Há cerca de 70 pacientes no
Iaserj.
Funcionários não querem demolição
O Iaserj será demolido para dar lugar a outra unidade do Instituto Nacional do
Câncer (Inca), que pretende concentrar todas as instalações ao redor da Praça
da Cruz Vermelha, espalhadas entre Centro, Santo Cristo e Vila Isabel.
Servidores, médicos e populares que tratam seus parentes no local estão
revoltados com a medida. Segundo eles, os pacientes internados, inclusive os
que estão em estado grave no Centro de Tratamento Intensivo (CTI), seriam
removidos para o Hospital Getúlio Vargas (HGV), sob ordem do Ministério
Público.
De acordo com o documento obtido pelos manifestantes, a polícia teria
autorização para retirar os equipamentos do local a qualquer momento. Os
manifestantes organizam um protesto contra a demolição do Iaserj neste domingo.
Juntos Somos Fortes!
Se o Rio de Janeiro tivesse SAÚDE, EDUCAÇÃO e SEGURANÇA PÚBLICA de qualidade, seria o melhor lugar do mundo para se morar! O problema é que as referidas áreas (essenciais e fundamentais para harmonia e bem-estar de uma sociedade) não funcionam, o que contribui para a péssima qualidade de vida do cidadão fluminense. É preciso investir onde é mais preciso, nas necessidades prementes (saúde, educação e segurança pública são, sem dúvida, as principais demandas, as questões que mais preocupam).
ResponderExcluirA melhoria para a área de segurança passa pela valorização dos profissionais da área. E o pagamento de melhores salários para os policiais deverá ser o nó da segurança que os Governos precisam desatar. Os policiais pressionam pela aprovação no Congresso da PEC 300/2008, que estabelece que o piso da categoria deve ser igual ao pago para os policiais do Distrito Federal, que recebem cerca de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) mensais. Os governadores são os mais preocupados com a medida. Isso porque são os estados os principais responsáveis pelo policiamento. Para especialistas na área, porém, a principal medida para resolver o problema seria a União chamar mais a responsabilidade para si.
Isso já estava decidido desde 2008 e todos os leitos e equipamentos serão ampliados e transferidos para o hospital Getúlio Vargas. Os servidores serão atendidos pelo SUS e o objetivo do governo é investir em todo o sistema de saúde.
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