Prezados leitores, a frase que serve de título para o presente artigo é atribuída ao ilustre Rui Barbosa.
Na época (1920), Rui Barbosa estava muito doente e não proferiu a conferência "A imprensa e o dever da verdade", a qual foi publicada pela Universidade de São Paulo (Link).
"A verdade antes de tudo, senhores".
Caso seja do nosso interesse consertar algo no Brasil, país onde temos que reconstruir quase tudo, temos que seguir o ensinamento de Rui Brabosa e valorizar a verdade.
Nada se edifica com mentiras, mais cedo ou mais tarde, desmorona.
A mentira é frágil e tem uma característica que multiplica a sua fraqueza, o fato de que uma mentira sempre precisa de outras para se manter.
Uma mentira puxa outra, que puxa outra, que puxa outra, até que a verdade destrua todas elas, não importa quantas sejam.
Infelizmente, a imprensa não aprendeu com Rui Barbosa o seu dever com a verdade.
A imprensa tem o dever de informar à população, mas deve antes certificar-se sobre a verdade dos fatos, o que não acontece, culposa ou dolosamente.
Ao informar uma mentira a imprensa acaba deformando a opinião pública, sobretudo em países como o Brasil onde o hábito da leitura ainda precisa ser muito difundido.
A tendência do brasileiro é replicar o que a imprensa noticia, o que ouve ou lê primeiro, gerando uma corrente que acaba produzindo o efeito conhecido: "uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade".
É a cultura de banca de jornal, construída enquanto esperamos o transporte coletivo e lemos os jornais e revistas estrategicamente exibidos, isso para que as manchetes sejam a expressão da verdade.
Não temos como regra a busca de outras opiniões além daquela que recebemos no primeiro momento, o que nos permitiria comparar, interpretar e concluir, formando a nossa opinião.
Nas interações que temos realizado no twitter ( @celprpaul ) e nos comentários que temos publicado, identificamos que muitos ainda se deixam pautar pela imprensa, como se ela fosse a dona da verdade.
Volta e meia nos deparamos com alguém que sustenta todo o seu argumento na opinião de um integrante da imprensa, um erro diante da realidade da nossa mídia.
No livro "O escândalo do Brasileirão 2013 - Como o Flamengo foi salvo do rebaixamento" os leitores encontrarão inúmeras matérias extraídas da imprensa, transcritas não para formar opinião, mas para que possam ser processadas como parâmetros e subsidiar a interpretação dos fatos.
Além disso, usamos as matérias para provar o que foi e o que não foi noticiado.
A propósito, não acreditem no que está escrito no livro, façam as suas próprias pesquisas, como nós aconselhamos no texto.
Leiam, comparem, interpretem e formem as suas opiniões.
Não façam eco às mentiras que circulam por aí.
A nossa imprensa ainda não aprendeu que "a verdade antes de tudo".
Juntos Somos Fortes!
Bom dia cel Paul, muitos militares da pmerj e cbmerj tiveram descontos no fundo de saude nesses mês de pafamento, confesso qye no meu uns 20 liguei para dgf e fui informado que a devolução se daria em breve em quanto isso como ficamos com mais de 1.100 reais de descontos irregular por um erro da seplag.
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