TSE
Prezados leitores, nós assistimos parte da fase final julgamento sobre a cassação ou não da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral, que terminou com o resultado da não cassação por quatro a três votos.
O resultado era esperado, mas não podemos deixar de registrar a nossa insatisfação, pois consideramos que estavam, presentes todas as provas para a cassação.
Confessamos que não conhecemos o rito processual do TSE, deixamos isso claro para que os doutores possam aceitar a dificuldade de entendimento que passamos a comentar.
Nos últimos dias assistimos debates sobre a validade ou não do conteúdo das delações premiadas feitas por integrantes do grupo Odebrecht, assim como, das feitas pelos marqueteiros da campanha.
Salvo engano, após deliberações dos excelentíssimos ministros, elas foram desconsideradas por parte da corte.
Diante disso surge o questionamento se o momento de considerar válidas ou não as delações deveria ser fase conclusiva do julgamento.
A razão da pergunta está diretamente ligada ao gasto do nosso dinheiro, o dinheiro público.
Todos sabemos que a burocracia cartorial consome tempo de servidores públicos, o que significa gasto de dinheiro público.
A simples juntada das delações no processo custa caro aos cofres públicos.
Se os procedimentos cartoriais consomem nosso dinheiro, a oitiva de testemunhas muito mais.
Além desses gastos, a transmissão via televisão de dias e dias de debates deve custar uma pequena fortuna.
Não seria mais produtivo e econômico que a discussão sobre a aceitação ou não das delações da Odebrecht e dos marqueteiros ocorresse na fase inicial do processo?
Isso nos parece lógico.
Se a prova é servível ou não isso deveria ser decidido no início.
Deixar que cada ministro avalie como válida ou não as delações até o último instante, consumiu muito do nosso dinheiro, sobretudo se considerarmos o custo de cada ministro e de cada integrante do TSE para os cofres públicos, conhecidos que são os seus altíssimos salários.
Por derradeiro, ratificamos que não conhecemos o rito processual do TSE, mas se o que ocorreu está dentro da normalidade, eis um ótimo momento para repensar essa dinâmica.
O dinheiro público deve ser gasto obedecendo rigorosos critérios.
Ele é nosso, fruto no nosso trabalho.
A saúde, a segurança e a educação públicas devem ser prioridade no uso do nosso dinheiro, não podemos esquecer.
Menos gastos desnecessários, menos pompa e mais eficácia.
Juntos Somos Fortes!
Os quatro ministros que votaram contra a cassação da chapa,demonstraram apenas o que ja sabiamos.
ResponderExcluirFalta de moral e estreitas ligações com as sacanagens políticas.
O TSE jogou-se no lixão. São imprestáveis!
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