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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

LEI 9.537/21 - ARTIGO 44 - ADESÃO ÀS DENÚNCIAS - PARTICIPE


Conheça os documentos encaminhados lendo o artigo:

"LEI 9.537/21 - DENUNCIADA A INCONSTITUCIONALIDADE DO ARTIGO 44 QUE BENEFICIA CORONÉIS DA PMERJ E DO CBMERJ - Link https://blogcoronelpaul.blogspot.com/2022/02/lei-953721-denunciada.html "

Soube que Oficiais estão aderindo às denúncias que já foram encaminhadas por meio eletrônico pelo Coronel de Polícia RR Wanderby.




Os Militares do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ e PMERJ) que desejarem aderir a essa luta justa podem fazê-lo encaminhando e-mail para wanderby@gmail.com

Juntos Somos Fortes!

LEI 9.537/21 - DENUNCIADA A INCONSTITUCIONALIDADE DO ARTIGO 44 QUE BENEFICIA CORONÉIS DA PMERJ E DO CBMERJ



Transcrição:

"Prezados Srs.

Informo que a Nota Pública dos Oficiais Militares do Estado do Rio de Janeiro em repúdio à quebra do teto constitucional remuneratório descortinada, com evidentes vícios formal e material, no art. 44 da Lei n.º 9.537/2021, foi encaminhada nesta data em anexo às representações em nome do signatário com os seguintes endereçamentos:

Ministério Público Federal, Defensoria Pública da União e Ordem dos Advogados do Brasil (com requerimento de ingresso de ação direta de inconstitucionalidade junto ao STF).

Ministério Público do RJ, Defensoria Pública do RJ e Ordem dos Advogados do Brasil/RJ (com requerimento de ingresso de representação de inconstitucionalidade junto ao TJRJ).

Esclareço que a hipótese de ingresso de representação de inconstitucionalidade por parte da Associação de Oficiais Militares do RJ, apesar de reconhecida a propriedade dos argumentos de ordem legal e moral, foi rechaçada por "inconveniência política".

Minha continência.

Rio de Janeiro, em 28/02/2022.

Wanderby Braga de Medeiros, Coronel RR RG 52.807"


Eis o documento com seus signatários:







Juntos Somos Fortes!








 







sexta-feira, 9 de junho de 2017

A TRISTE MENSAGEM DE UM "POLICIAL"



Prezados leitores, está circulando nas redes sociais uma mensagem anônima sobre o comportamento de um policial que assiste a um crime.
O anonimato impede que possamos considerar que o texto seja realmente da autoria de um policial, mas trata de temas vivenciados por policiais no Brasil.
Nós resolvemos reproduzir para promover reflexões sobre os temas citados.

"Eu, de folga, observava atento quando o algoz se aproximara da pobre vítima.
O meliante sacou a arma e anunciou o roubo.
Logo que vi, meu tirocínio de policial me mandou agir, PORÉM, lembrei do Ministério Público, da sociedade que me condena, da minha família que espera por mim, quando decidi NÃO agir. 
A pobre mulher assustada nem tentou reagir ao assalto e sequer teve reação.
O bandido (vítima da sociedade opressora), sem motivos e mesmo em posse do bem, disparou contra a pobre mulher, tirando-lhe não somente a vida, como também os sonhos dela. A pobre coitada já caiu desfalecida, o ladrão levou sua moto, a vida e os sonhos daquela mulher. 
Não reagi, liguei 190 "e passei a bomba para quem tava de serviço", afinal, é isso que o estatuto determina que eu faça.
Fui para minha casa, fui recebido por minha esposa e filhos.
O Ministério Público não alegou que eu fui truculento ao reagir ao roubo praticado por uma pobre vítima da sociedade que roubara para comer, a OAB não emitiu nota em meu desfavor, minha arma não ficou apreendida para perícia, não gastei minha munição (que custa 10 reais cada), comissão de direitos humanos não emitiu depoimento contra mim e a mídia lixo sequer noticiou a morte da pobre inocente vítima de latrocínio, pois isso não dá ibope, o que dá ibope é polícia matando vítimas da sociedade (bandido). 
Eu estava lá, mas foi como se não estivesse.
O PROBLEMA SERÁ QUANDO TODO POLICIAL COMEÇAR A AGIR ASSIM. 
Aí o caos se instaurará, e o leviatã verdadeiramente aparecerá !
Desabafo de um profissional que faz parte da instituição que quando perto incomoda e quando longe faz muita falta:
O POLICIAL
(Autor desconhecido)"

Juntos Somos Fortes!

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

DESEMBARGADOR FAZ CRÍTICAS AO STF, MP, JUDICIÁRIO, CONGRESSO, OAB, IMPRENSA ...

Prezados leitores, durante entrevista (palestra) o Desembargador Renato Martins Mimessi (Rondônia) criticou integrantes do STF, da magistratura, do Congresso, da OAB e da imprensa.
Duras verdades!




Juntos Somos Fortes!

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

ARTIGO "A CRISE DA VERGONHA NA CARA (CONCLUSÃO)" - CORONEL PM REF NELSON HERRERA RIBEIRO

Prezados leitores, publicamos a conclusão do artigo "A Crise da Vergonha na Cara" de autoria do Coronel PM Ref Nelson HERRERA Ribeiro.
Acessem o link para a leitura da primeira parte:
https://blogcoronelpaul.blogspot.com.br/2016/12/artigo-crise-da-vergonha-na-cara.html





A  CRISE  DA  VERGONHA  NA  CARA   (Conclusão)

A crise aí está acentuada, com tendência a piorar. Atrasos sucessivos e parcelamento de vencimentos e proventos, ameaça de adiamento do 13º salário, revogação de reajustes, aumento da contribuição previdenciária. Na prática, ocorrerá a redução de vencimentos e proventos. Por natural consequência uma previsível supressão de direitos e prerrogativas. Quem viver verá.
E o mais grave: tratamento desigual no calendário de pagamento entre os servidores  ativos e inativos, entre militares e civis, ocorrendo total menosprezo à situação das pensionistas. A proposta do Governo visa apenas ao sacrifício do funcionalismo, a quem caberá “pagar o pato”.
O discurso tendencioso parece levar à interpretação rasteira de que inativos e pensionistas são a causa primeira do desequilíbrio financeiro do Estado.
Nada se diz em razão do mar de lama advindo da corrupção praticada pelos corruptos inquilinos do Poder. Nem sequer se notam críticas ao desastroso desempenho do Secretário BELTRAME, que, na desatinada política de UPP, inchou os quadros com mais de 10.000 novos policiais militares, os quais, além de sua formação em condições precárias, vieram agravar os já combalidos serviços de assistência médica e a crônica situação de remuneração. Fatos sempre denunciados pelo Coronel PAUL e mais, em minudente análise, explicitados em seu citado livro sobre o tema. Ninguém mais apareceu para falar das mazelas herdadas pela Polícia Militar, o nosso maldito “Legado Beltrame” que amargaremos por longo período.
É público e notório que a continuada gestão irresponsável de CABRAL, permeada por sofisticado esquema de corrupção, desaguou na grave crise financeira que todos padecemos, agora sob a temerária gestão PEZÃO-DORNELLES.
Por declarações do atual Secretário de Fazenda, GUSTAVO BARBOSA, o défice acumulado até 2018 será de 52 bilhões de reais. Entretanto, as isenções fiscais concedidas chegam a 167 bilhões de reais. Pasmem! Segundo a mídia, isenções concedidas inclusive à H. STERN e à SARA JOIAS, fornecedoras das caríssimas joias da Drª ADRIANA  ANCELMO, estilosa esposa do corrupto ex-governador CABRAL.
A mídia divulga que, além de fazer novas nomeações de apaniguados, foram concedidas 76 isenções fiscais mesmo após o próprio Governo ter decretado “estado de calamidade administrativa”. 
Obviamente, eis o cerne da crise: a redução de receitas conjugada ao incremento de despesas, tendo a deslavada corrupção por cenário.
Ademais, procura-se fazer uma cortina de fumaça, em continuados “releases”, deturpando a opinião pública, batendo-se na tecla de que as categorias de bombeiros e policiais militares respondem pela metade do défice previdenciário. Só se esquecem de expor que os militares estaduais inativos permanecem com a contribuição previdenciária de 11% de seus soldos, vitaliciamente, ainda que disso  não obtenham qualquer outro benefício adicional. Absurdo flagrante. E ninguém fala em gestão temerária do RIO PREVIDÊNCIA, com desastrosa aplicação de fundos. Nem em fraudes, muito menos em auditoria. A quem pode interessar tudo isso?
Nossos desavisados Comandantes parecem não perceber que, por trás de tudo, correndo por fora, está o lobby do movimento de extinção da Polícia Militar.
O governador PEZÃO, quando formulou seu alcunhado “Pacote das maldades”, veiculou pela mídia (transparecendo até certa ironia) estar aberto a sugestões para a solução da crise. Crise esta –  fique bem claro –  causada pelo próprio Governo, do qual PEZÃO é colaborador há mais de 10 anos. Então ouso dar uma sugestão:
Penso que uma só medida bastaria para solucionar a crise financeira: projeto de lei para reduzir as isenções fiscais em 50%, em razão da grave crise financeira do Estado. Isto geraria nova receita da ordem de 84 bilhões de reais, mais do que suficiente para fazer frente ao défice previsto, sem violar direitos de servidores públicos. E sem maiores riscos, pois, na crise disseminada pelo país, não seria economicamente viável a saída de empresas aqui já estabelecidas. Simples assim.
Historicamente, o jogo sujo dos governantes alimenta-se na máxima “Dividir para conquistar”. Não fizeram outra coisa os “desgovernos” CABRAL e PEZÃO, sempre estimulando o confronto entre pares. Basta citar, por exemplo, o tratamento desigual no calendário de pagamento de servidores civis e militares, e, ainda, na PM, a adoção de vencimentos diversificados por função (ganham mais os policiais do BPChq e do BOPE), criando-se também RAS e outros penduricalhos para submeter a tropa pela necessidade financeira, reduzindo-a, na prática, à condição análoga de escravo.
Com isso, estimularam-se os atos de corrupção. Passa a ser a luta desigual pela sobrevivência. Parece ser melhor aos governantes uma Polícia toda fracionada e a mais corrupta possível. É fácil admitir esta realidade: basta não sermos hipócritas.
Porém restam derradeiras perguntas:
Que estudos estratégicos desempenhará o nosso Estado-Maior? E por que não nos espelhamos nas heroicas PM de Minas Gerais e Brigada Militar do Rio Grande do Sul  – exemplos de amor corporativo, as únicas a desobedecerem ao regime militar de 64, mantendo Comando Geral próprio de coronel PM? Lembram-se?
Onde estarão nossos deputados, capazes de “comprar a briga”, partindo para essa luta (visando ao esclarecimento do povo e defesa dos direitos dos bombeiros e policiais militares, como de resto dos servidores públicos), abstendo-se de conchavos, manobras partidárias, vantagens pessoais e interesses não-republicanos, ou continuarão com as cenas de vaga oratória, até com sentidas loas a Fidel Castro (como discursou o nosso Deputado PAULO RAMOS pateticamente, em meio à grave crise, com bombas estourando no exterior)?
Como agirão nossos comandantes, atendo-se aos princípios de chefia e liderança, prioritariamente zelando pela preservação da nossa histórica instituição, ou, de modo pragmático, agarrarem-se aos cargos, com suas atrativas vantagens e mordomias?
Como atuarão nossas entidades de classe, no empenho para a reunião de forças, visando a democráticos movimentos de repúdio e para nossas verdadeiras conquistas sociais, ou apenas se limitarão a eventuais notas de desagravo?
O que pretendem, afinal, os atores desse preocupante processo institucional?
Será que vai restar apenas um ou outro coronel reformado a protestar, a bater-se em luta inglória, como andorinha solitária que não faz verão?
Se, no momento atual, nem o guarda da esquina tem mais dúvida de que se implantou no nosso país a Cleptocracia – o governo de ladrões, até quando abusarão da nossa paciência?
Porém se deve considerar que, pairando sobre tudo isso, resta o mal maior: a crise da vergonha na cara. Atrevo-me a repetir. Ainda como metralhadora giratória.
Nelson HERRERA Ribeiro Cel PM Ref, advogado, professor.


Juntos Somos Fortes!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

ARTIGO "A CRISE DA VERGONHA NA CARA (PRIMEIRA PARTE) - CORONEL PM REF NELSON HERRERA RIBEIRO

Prezados leitores, transcrevemos texto de autoria do Coronel PM Ref Nelson HERRERA Ribeiro:

Capistrano de Abreu

"A  CRISE  DA  VERGONHA  NA  CARA   (Primeira parte)

Eu proporia que se substituíssem todos os capítulos da Constituição por um artigo único: todo brasileiro fica obrigado a ter vergonha na cara.”
Sinto-me frustrado, porque minha limitação intelectual não me permitiu forjar tão brilhante citação. Seu autor foi CAPISTRANO DE ABREU (1853-1927), notável historiador brasileiro.
Nos idos de 1984, no então Governo Brizola, ainda major da ativa, motivado por essa frase e com incontida revolta ante o deprimente quadro que então vivia a PMERJ, fiz publicar artigo de página inteira na Tribuna da Imprensa, no qual discorria meu ponto de vista sobre as nossas intrínsecas mazelas e o jogo sujo dos governantes. A seguir, incrementei a “carreira jornalística”, voltando a artigos semelhantes no Jornal do Brasil e O Globo, transformando-me, sem querer, em pioneiro na luta pública em defesa dos policiais militares no Rio de Janeiro. Ilustre pioneiro desconhecido.
Criticava, sobretudo, as péssimas condições de trabalho: armamentos e equipamentos deficientes, desumanas escalas de serviço, caótica assistência médico-social, precário sistema de previdência, baixa remuneração. Ou seja, muitos deveres e poucos direitos. Curiosamente, decorridos mais de 30 anos, nada mudou; ao contrário, os problemas agravaram-se.
Recordo-me ter afirmado no primeiro texto: Pairando sobre tudo isso, resta o mal maior: a crise da vergonha na cara. A crítica mais branda foi que se tratava de “uma metralhadora giratória”. Claro que, além da decorrente prisão disciplinar, fiquei em disponibilidade por cerca de 3 anos, tendo ainda suportado 10 anos no mesmo posto, apenas sendo promovido a tenente-coronel, por antiguidade, em 1991.
Recentemente, em 2012, a crise interna corporis reacendeu-se, levada aos ventos do movimento dos bravos bombeiros militares. Contudo havia novo e temerário componente: o açodamento de um “estado de greve”, incompatível com os pilares de toda instituição militar no mundo – disciplina e hierarquia.
Já coronel reformado, vendo a luta muito digna, mas solitária, do Coronel PAUL, preocupei-me com a efervescente crise, e resolvi quebrar o silêncio que eu mesmo me havia imposto. Além de comparecer a reuniões de classe, tentei contribuir, já com certa experiência de vida, redigindo o artigo “Mensagem”, que foi publicado neste blog, por especial deferência. Recebi, entretanto, dezenas de comentários em reprovação, tendo sido aconselhado a “não tirar o pijama”, criticado porque “queria aparecer”, e outras aleivosias. Até fui acusado de “agente infiltrado do Cabral”, sendo esta a ofensa maior. Mas houve também poucos comentários elogiosos.
Então decidi impor-me novo silêncio: o tempo é o senhor da razão. Entretanto peço vênia para aqui transcrever importante trecho do referido artigo:
Somos históricas corporações, dotadas de brava gente, instituições permanentes, que não podem ser aviltadas por aventureiros inquilinos do Poder. E mais especificamente: em ambas as nossas reuniões, diretriz alguma foi fixada para ser posta em prática após a reação governamental; vale dizer, traçar o nosso Plano B. O quadro dessa reação já foi desmascarado na Bahia: repelir o movimento grevista (não permitir que “um pequeno grupo, de forma irresponsável, cometa atos de desordem para assustar nossa população”); prover a substituição imediata do policiamento pelo Exército e pela Força Nacional (no intuito de restaurar a sensação de segurança, mas poderão combater fogo?); prender seus líderes (escolhidos pelo próprio governo); obter o imediato apoio da Justiça estadual (decretação da ilegalidade da greve, entabulando-se expulsões de praças e violando prerrogativas estatutárias inclusive de oficiais, com ameaça de recolhimento dos presos PM a presídios federais); e conceder mais outro ridículo reajuste (apregoado pela mídia como substancial e segundo a capacidade financeira do Estado). A crise, dessa forma, será desviada em função “desses vândalos”, alegando-se que a PM, “centenária milícia de bravos e defensora da paz, não pode permitir se transformar num instrumento de intimidação e desordem” etc., etc. Basta ver o discurso do governador petista da Bahia. Soa bem aos ouvidos da população e legitima a violenta repressão. O cidadão comum, contribuinte e eleitor, não vai apaixonar-se por nosso movimento. A ele só interessa a segurança pública provida. Então claro está que o movimento grevista só favorecerá o governo. Será mais outro componente para seu jogo sujo. Os mais antigos já viram esse filme em preto e branco, agora já masterizado em novas cores por computador.
As expressões transcritas entre aspas foram ditas por JACQUES WAGNER, então governador petista da Bahia, que, depois, como Ministro-Chefe da Casa Civil, foi defenestrado do governo, junto à “organização criminosa” denunciada no governo lulopetista, sob a batuta de JOSÉ DIRCEU e o “desconhecimento” de LULA. Quem viveu acompanhou os acontecimentos, mas parece até que eu era adivinho.
Errei apenas por não ter considerado a incontida sanha do desequilibrado governador SÉRGIO CABRAL, satisfeita por seus sabujos de plantão (entre os quais coronéis BM e PM), para praticar cruel, suja e desmedida vingança contra os bravos bombeiros e policiais militares. Ocorreram meros protestos da Comissão de Direitos Humanos da ALERJ e da OAB/RJ e houve algumas notas de desagravo por associações de classe. No entanto, nada foi cobrado contra as autoridades algozes, nada foi feito pelos Comandos, surgindo adiante uma ridícula “anistia”. Ficaram anistiados por crimes que não cometeram. Aqueles heróis de Bangu 1 deveriam ter sido promovidos e ganhado medalhas por bravura, além de público e formal pedido de desculpas. Preferiu-se varrer a crise para debaixo do tapete. Deu no que deu.
Atualmente, porém, constatamos algo muito pior: a crônica complacência dos coronéis ativos e inativos, salvo honrosas exceções, como se todos alheios à dura realidade do entorno, parecendo ora aparvalhados e inoperantes, ora agarrados a suas vantagens de comando, tornando-se cúmplices dos abusos dos governantes.
Hoje se vê nosso alegre ex-governador CABRAL e sua deslumbrada esposa sob prisão preventiva, acusados de corrupção. Ainda assim, deixou eleito seu candidato PEZÃO, o que, em suma, nada mais significa que a continuidade do seu “desgoverno”.
Hoje se vê o Batalhão de Polícia de Choque (BPChq) empregado de forma fracionada, atuando em missões específicas de policiamento ostensivo, incluindo   esporádicos apoios em socorro a esse patético Projeto UPP, nascido da mente confusa de JOSÉ MARIANO BELTRAME, Delegado (?) de Polícia Federal, todo-poderoso Secretário de Segurança, com claro propósito de vitrine eleitoreira para CABRAL, mediante ostensivo apoio da mídia comprometida. Aliás, quem pretender analisar o tema, leia o livro “UPP – Uma farsa eleitoral”, de autoria do Coronel PAUL, o qual tive a honra de prefaciar. Mais parece bem elaborado Estudo de Estado-Maior.
Nos idos de 1968, no então Estado da Guanabara, num período tomado por continuadas manifestações nas ruas, precedentes da decretação do famigerado AI-5, quando havia embates sangrentos (haja vista os equipamentos inadequados da PM: leve uniforme de brim, capacete de fibra, frágeis escudo e cassetete), e ainda, por ordens militares superiores, com a tropa desarmada (!), tive a honra de servir, jovem 2º tenente, no então BM (Batalhão Motorizado). Depois denominado BPChq, ali também serviria já major, sendo a tropa treinada e empregada sob técnicas adequadas ao controle de distúrbios, missão precípua de toda Polícia de Choque em qualquer país. Penso que esse experimento profissional me assegura habilitação bastante para criticar o emprego de tropas de choque.
Essa deformação do BPChq também se deve a outra obscura iniciativa do não menos obscuro Delegado BELTRAME, reforçada por sua trágica administração e por seu completo despreparo de chefia e liderança. Mas referendada por nossa anuência.
Diante de tamanho caos, surgem-me vários questionamentos. Acho que não só a mim.
Como é possível, durante tanto tempo, o abissal silêncio dos coronéis da ativa, e sobretudo dos reformados, nós todos que, por dever de ofício, temos sobre os ombros a permanente obrigação de defesa da Polícia Militar?
Como é possível que nós, os policiais militares fluminenses, ameaçados até de mutilação de nossos direitos previdenciários, sem eficaz posicionamento público do Comando, termos sido salvos por obra e graça de valorosas atuações alheias, como a do Coronel Marco Antônio Badaró BIANCHINI, Comandante-geral da PM de Minas Gerais e integrante do CNCG-PM/CBM (Conselho Nacional dos Comandantes Gerais das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares) ?
Como é possível nossa Polícia de Choque, desestruturada, atuando desfigurada a esse ponto, para reprimir com atrabiliária violência as legítimas manifestações de servidores públicos, incluídos nossos irmãos bombeiros militares, policiais civis e agentes penitenciários?
Como é possível não termos força política necessária e suficiente –  com lídimos representantes de classe, destemidos, competentes, sem “rabo preso”, eleitos pela nossa união em torno de nomes previamente referendados –, para que se possa atuar politicamente, pelo bem comum, consoante os anseios das entidades de classe de oficiais e praças?
Como foi possível os autodenominados “Coronéis Barbonos” não terem sido apoiados, de forma monolítica, quando do histórico episódio de sua traumática  repressão, tendo o corrupto governador CABRAL, em tempo rapidíssimo, alterado até direitos estatutários, para abreviar-lhes a inatividade, mas já contando com o apoio dos demais oficiais, movidos ao sabor de interesses e cobiças pessoais?
Como foi possível que praças bombeiros e policiais militares da ativa, junto a oficiais superiores inativos, terem sido jogados nas masmorras de Bangu 1, incomunicáveis (inclusive sem acesso a advogados), rasgando-se as Constituições federal e estadual, o Código Penal Militar, os Estatutos dos Bombeiros Militares e dos Policiais Militares, mediante a alarmante cumplicidade da Justiça e a leniência do Ministério Público, mas, sobretudo, com o nosso silêncio?
Como é possível a estranha complacência de nossas associações de classe (a pouca representatividade que ainda temos, por força da vedação de nossos sindicatos), as quais deveriam estar unidas, oficiais e praças reformados discutindo, em paralelo ao Comando, os problemas comuns, exteriorizando anseios, encaminhando propostas e soluções, sob o direito constitucional de livre manifestação de pensamento?
Como é possível que, nem mesmo ante o insofismável quadro caótico, nossos coronéis, como chefes maiores, ainda não se interessem para iniciar a desconstrução dessa “cultura de autofagismo”, com base em mínimo amor corporativo, para exercitar suas obrigações de chefia e liderança?
São indagações que carecem de convincentes respostas.

Nelson HERRERA Ribeiro Cel PM Ref, advogado, professor."

Juntos Somos Fortes!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

JORNAL PAÚL NELES! - 05 DEZ 2014 - 2a EDIÇÃO - O CONTROLE EXTERNO DA SEGURANÇA PÚBLICA

Prezados leitores, o Coronel PM aconselha a criação de uma Corregedoria Externa da Segurança Pública que possa investigar inclusive as condutas do secretário de segurança e de seus assessores.




Juntos Somos Fortes!

segunda-feira, 14 de julho de 2014

PROTESTOS: OAB TENTA SOLTAR OS PRESOS ACUSADOS POR VANDALISMO

Prezados leitores, a OAB está tentando soltar as pessoas que foram presas sob acusação de participação de atos de vandalismo.


(Fonte: O Globo)


Juntos Somos Fortes!

domingo, 16 de março de 2014

AMANHÃ - ATO DE SOLIDARIEDADE - POLICIAIS MILITARES ASSASSINADOS



Prezados leitores, infelizmente, a ONG Rio de Paz é a única que defende também os direitos humanos dos Policiais Militares, tendo em vista que essa é uma posição que deveria ser de todos os órgãos e organizações não governamentais ligados à luta pelos direitos humanos.
A Rio de Paz já fez atos em solidariedade aos Policiais Militares assassinados, como também protestou quando a violência foi oriunda de policiais, mantendo uma postura equidistante e centrada realmente na defesa dos direitos humanos.
Amanhã, a Rio de Paz realizará mais um ato de solidariedade aos Policiais Militares assassinados em serviço.
Data: 17 de março de 2014.
Local: Cinelândia.
Início: 18:30 horas.
Término: 19:30 horas.
Os manifestantes usarão vestes de cor preta e acenderão velas nas escadarias da Câmara de Vereadores.
A imagem que ilustra esse artigo é da faixa que a Rio de Paz levou para o cemitério parque Jardim da Saudade, onde foi sepultado o Tenente PM Leidson, a vítima mais recente dos erros do governo Sérgio Cabral na gestão da segurança pública.
O agradecimento dos Policiais Militares à ONG Rio de Paz, a única que reconhece que os Policiais Militares também possuem direitos humanos a serem preservados e defendidos.

Juntos Somos Fortes!

CRISE NA SEGURANÇA PÚBLICA: SALVAR A POLÍCIA MILITAR, EIS A MISSÃO




Prezados leitores, a crise que se abateu sobre o único projeto da área da segurança pública (isso em mais de sete anos de governo Cabral-Beltrame), as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), após o assassinato de 11 (onze) Policiais Militares em serviço e ferimentos em um número ainda maior, deve servir de motivação para que todos os Policiais Militares, sejam Oficiais ou Praças, ativos ou inativos, repensem a sua relação com a Polícia Militar.
É hora de olhar no espelho e perguntar a si mesmo:
- O que representa a Polícia Militar na minha vida?
É hora de cada um de nós voltar no tempo e lembrar de um conceito que ouvimos incontáveis vezes nos bancos escolares da corporação, mas que não convivemos com a mesma frequência após a nossa formatura: o amor corporativo.
Onde está o nosso amor corporativo?
É preciso que todos nós o achemos e com urgência.
Salvar a Polícia Militar da destruidora subserviência política, eis a missão de todos nós.

Juntos Somos Fortes!

sábado, 15 de março de 2014

A DESMORALIZAÇÃO DA SEGURANÇA PÚBLICA NO RIO

Prezados leitores, a matéria do Jornal Nacional que publicamos é citada no artigo do Coronel PM Wilton que publicamos (Link).
Eis a desmoralização:



Juntos Somos Fortes!

"O PM NÃO É JESUS CRISTO" - CORONEL PM REF WILTON - EX-CMT GERAL DA PMERJ



Prezados leitores,  o Coronel PM Wilton, ex-Comandante Geral da PMERJ, resgata a verdade, desmascara o governo Cabral e dá uma aula de Polícia Ostensiva e de Segurança Pública.

"BLOG DO CORONEL PM REF WILTON SOARES RIBEIRO 
Ex-Comandante Geral da PMERJ 
sexta-feira, 14 de março de 2014 
O PM NÃO É JESUS CRISTO 
Triste, muito triste, ver as imagens do JN de 11 Mar 2014, onde ficou longamente estampado uma fração de tropa da PMERJ sendo atacada a chutes, pontapés, tijoladas, pazadas e tapas na cara, por moradores da Rocinha, a principio ligados ao movimento de drogas (Os rapazes do movimento). 
Inicialmente quero deixar bem claro que sou a favor do Programa/Projeto dos GEPAE/UPP. 
E não poderia ser de outra forma tendo em vista que tive o orgulho profissional de estar comandando a PMERJ quando a primeira Subunidade organizacional, seguindo a premissa básica da massificação de volumoso efetivo em determinado espaço geográfico, foi planejada e implantada, após exaustivos estudos do EMG ( Estado Maior Geral), chefiado pelo Cel PM Montenaro. Foi implantada em Setembro de 2000, nos Morros do Pavão, Pavãozinho e Cantagalo, com o efetivo de 120 homens, a comando do Maj PM Carbalo, com o nome de GEPAE ( Grupamento de Policiamento em Áreas Especiais).
Como não poderia deixar de ser foi um sucesso, um excelente Projeto Piloto de Policia Ostensiva, o 1º GEPAE/UPP. Incontáveis registros na mídia nacional e internacional criaram e registraram para a história, excelente banco de dados e substancial massa crítica a respeito da experiência. Afinal a premissa básica, ou seja uma volumosa concentração de tropa distribuída em privilegiado e até certo ponto acanhado território, em forma de Policiamento Ostensivo, diuturno, presente, atuante e até certo ponto sufocante, com características de eternidade, tinha que dar certo, ali, ou em qualquer outro lugar do mundo (No inicio, pelo menos - Afinal não podemos esquecer nem desmerecer uma das conclusões de Montesquieu, qual seja: " As conquistas são fáceis de fazer, porque as fazemos com todas as nossas forças, são no entanto difíceis de preservar, porque as defendemos só com parte das nossas forças"). 
Tão certo deu, que nos anos e Governos que se seguiram os GEPAE/ UPP irradiaram e foram implantados em várias áreas consideradas críticas que se seguem : Formiga, Chácara do Céu, Casa Branca, Vila Cruzeiro, Cavalão, Providencia, Morro do Estado, Rio das Pedras, Gardênia Azul e Anil. 
Em termos organizacionais, já em 2004, a Departamentalização da PM estava a exigir a criação de um Comando Intermediário próprio, tendo sido implantado o CEPAE ( Comando de Policiamento em Áreas Especiais) tendo sido seu primeiro Comandante o Cel PM Ubiratan. 
Então como ser contra um Programa/Projeto vitorioso, como já disse, nascido e implantado durante nossa administração PM e previsto no Plano de Segurança do Governo Estadual à época. 
O problema é outro. O problema é a forma creio, açodada, em aumentar desmesuradamente a malha formada pelos GEPAE/UPP sem que a retaguarda consiga suprir as necessidades básicas daqueles que já foram implantados. 
O problema que está acontecer é que de uma forma ou de outra , todos os outros segmentos do Estado continuam e continuarão a colher os louros das ações nas áreas especiais e a PM, incoerentemente, como a principal vertente estrutural do Programa/Projeto, está cada vez mais fadada a receber críticas, tiros, bombas, sóis quadrados, mortes ,sofrimento, sepultamentos, enlutamentos e mais recentemente, tapas na cara e tijoladas nas canelas.
Até quando? Está claro e sabido por aqueles que dedicaram o mínimo de seu tempo a estudar os clássicos, nos bancos escolares de nosso Sistema de Ensino Policial Militar, que uma terrível armadilha/fenômeno administrativa chamada " GIGANTISMO" já está se apoderando dos destinos do Programa/Projeto GEPAE/UPP.
No aspecto humano, o "gigantismo" se não tratado a tempo pode condenar o corpo humano a intensos e imensos sofrimentos e até a morte. Uma de suas principais características além do crescimento desproporcional é a incapacidade de todo o organismo ser oxigenado com eficácia. O coração não consegue enviar a carga logística de sangue necessária a uma área tão grande , com o volume e regularidade corretos, provocando o sofrimento e a morte do indivíduo. 
Na administração, o Projeto surge, dá certo, é aplaudido, vira modelo, e começa a crescer. A principio tudo bem. Com o tempo, as linhas de suprimento começam a falhar, os depósitos de suprimento de pessoal começam a claudicar. Outras variáveis surgem que não foram previstas. 
No caso atual, em que a coluna vertebral conceitual do Projeto é a massificação, é a distribuição espacial do efetivo PM , não por KM nem Metro quadrado, mas por Centímetro quadrado, perda e não reposição, de efetivo é mortal. 
Ora, todos sabemos que a PM perde mais de 1000 homens por ano, pelos mais variados motivos: morte, doenças graves, passagem para inatividade, prestação de concursos para outras atividades, expulsão, deserção, extravio, etc. E os GEPAE/ UPP também perdem ( embora nos últimos 7 anos todos, todos, os 9.000 Policias Militares oriundos do saldo dos 17000 formados no CFAP menos os 8000 que foram embora, tenham sidos classificados nos GEPAE/UPP, dai o desespero total e absoluto da população do Interior e da Baixada no tocante a falta de policiamento e consequentemente aumento dos índices criminais em suas áreas). 
O inimigo não dorme e nem tampouco troca de profissão. Se alguns ou todos os GEPAE/UPP estão a perder efetivo, fala-se que alguns já não detém 60% do efetivo original, a capacidade de atuar no terreno enfraquece. Existem três formas de atenuar isso, uma diminuindo a área, no caso impossível, outra, apertando as escalas, difícil, tendo em vista que os atuais Recrutas foram formados sob outra ótica, a da flexibilidade, a da fluidez da identidade, a da escola ornitorinquiniana, a dos argumentos paisanos... Então sobra a decisão fatal de diminuir os postos de serviço no terreno. É ai que o criminoso das drogas começa a se assenhorear do território. Como o mercado não para, infelizmente os narizes não querem parar de cheirar, os pulmões não querem parar de fumar e nem tampouco as veias parar de se injetar, a ocupação antes real, passa a ter tinturas de simbolismo, abrindo cada vez mais brechas para atritos, confrontos, escaramuças, ferimentos, mortes (normalmente de PM). O principio do volume e da massa policial é totalmente enfraquecido, provocando com isso a diminuição do efetivo desdobrado no terreno. As madrugadas são longas e o inimigo é cruel, sabe que o terreno está ficando desprotegido e começa a ocupar postos a cavaleiro e em um segundo momento a "patrulhar" determinadas áreas, antes ocupadas pelas Frações Policiais Militares, e o mercado e os mercadores da morte voltam a funcionar 24 horas. 
O "gigantismo" com o tempo não permite que a supervisão, a ação de comando, a cadeia de suprimentos, principalmente armas, munições, alimentação, proteção individual, comunicações, a reposição de efetivos, a ação correicional, etc, acompanhem os fenômenos diuturnos sofridos pela tropa desdobrada no terreno, passando a enfraquecer cada vez mais a cadeia de comando. 
Portanto, creio humildemente, já passou da hora do Grande Exercito, que é a valorosa PMERJ, dar uma parada estratégica, montar um alto guardado, estabelecer um perímetro de segurança de 360 º, acender algumas pequenas fogueiras fraternas e simbólicas, reunir seus iguais, e a seguir voltar aos compêndios do Estado Maior e Ordens e aplicar os conceitos de REORGANIZAÇÃO para CONSOLIDAÇÂO. 
Repor e/ou reforçar o efetivo de todos os GEPAE/UPP, para que cada centímetro quadrado continue a ter PM, é salvar vidas, vidas PM. 
Insisto no aspecto do açodamento em implantar Grupamentos sem retaguarda logística. Sucumbir ao canto da sereia do "GIGANTISMO" é "colocar com sofreguidão, lenha na fogueira". É preparar o Quadro de Situação, para que incontáveis e sofridas mães e avós PM, a exemplo do recém assassinado Sd PM Rodrigo, bradem aos quatro cantos do mundo que "A PMERJ ESTÁ LANÇANDO NOSSOS JOVENS (RECRUTAS) A SANHA DOS LOBOS". 
O "gigantismo" na administração civil é responsável pela perda de dinheiro. 
O " gigantismo" na administração militar é responsável pela morte de PM, é bem diferente. 
Nossa Policia Militar levou 205 anos para implantar 41 Batalhões Ordinários, não pode ter sido por acaso...
Para finalizar, quanto ao episódio triste ocorrido na Rocinha , quero registrar que o PM não é Jesus Cristo. 
A hora que um " Bola de Ferro" bipolar ou não, com 15 dias de formado, lançado a sanha dos lobos, sem saber o que é uma Fração Constituída PM, sem saber o que é Cadeia de Comando, sem saber os princípios básicos de coberta, abrigo e de soldagem de corpos para multiplicar forças e cismar (e com toda razão) de não oferecer a outra face para apanhar, conforme o pregado pelo Senhor Jesus Cristo, estando fardado e armado, com certeza reagirá na forma da lei. E aí, mesmo que se use o principio gradual e proporcional da força, fatalmente vidas e talvez muitas, serão perdidas (cada Pistola Policial possui no mínimo um carregador de 20 tiros e o Fuzil de 30). E a lei o amparará. Afinal, ninguém, mas ninguém, nem Cmt, Chefe, Diretor, Coordenador, Assessor, Presidente, Gerente, Governador, Secretário, Técnico, Treinador, Juiz, Padre, Pastor tem o direito e nem o amparo legal de dizer a um Policial Militar fardado e armado que ele tem que apanhar na cara e tomar tijoladas e pazadas nas canelas e ficar quieto, e oferecer a outra face, para continuar apanhando. Em qualquer lugar do mundo, atacar Policiais fardados é atacar o Estado e a Sociedade, sendo que em alguns rincões desse nosso imenso Brasil, tapa na cara é sentença de morte. O PM nessa situação tem e sempre terá o direito legal de reagir, usando os meios necessários para sobrepujar seus agressores, isso, se tratando de sua individualidade. E terá o dever de reagir a toda e qualquer injusta agressão contra sua farda , defendendo e representando a eterna força de 205 anos de glória e inestimáveis serviços prestados a Sociedade, da Gloriosa Policia Militar do Estado do Rio de Janeiro (Fonte)". 

Juntos Somos Fortes!

GOVERNADOR CABRAL E SECRETÁRIO BELTRAME RESPONDAM: QUANTOS MAIS VÃO TER QUE MORRER?


Prezados leitores, a capa do Jornal Extra contém a pergunta que toda população do Rio de Janeiro tem feito ao governo estadual.
O que faltou?
O destinatário da pergunta.
O mais correto seria uma das alternativas:
- Governador Sérgio Cabral, quantos mais vão morrer?
- Secretário de segurança Beltrame, quantos mais vão morrer?
- Governador Sérgio Cabral e secretário de segurança Beltrame, quantos mais vão morrer?
Diante da gigantesca tragédia representada pelo assassinato de 11 (onze) Policiais Militares que estavam de serviço em comunidades "pacificadas" por UPP, somos forçados a acrescentar duas perguntas:
- Imprensa, por que apoiou por tanto tempo o projeto de implantação das UPPs sabendo que ele é uma reunião de equívocos?
- Especialista em segurança pública,  por que apoiou por tanto tempo o projeto de implantação das UPPs sabendo que ele é uma reunião de equívocos?
Sim, a imprensa apoiou de forma absoluta o projeto, assim como, inúmeros dos ditos "especialistas em segurança pública".
Apoiaram erros que causaram dezenas de PMs mortos e feridos, pois morreram 11 (onze), mais o número de feridos é maior.
O sangue desses jovens estão nas suas palavras e nas suas letras.
O nosso blog não foi cúmplice do governo Cabral e cumpriu o seu dever denunciando desde o começo todos os problemas do projeto de implantação das UPPs, inclusive fazendo denúncias junto ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro.
Quem quiser saber o resultado das denúncias basta pesquisar junto ao MP.
Além dos artigos publicados nesse espaço, criamos um blog que pretendemos editar, onde resumimos o maior erro da história da segurança pública no Brasil (Link).
Nós colocamos "a boca no trombone" e pagamos um preço caríssimo, tendo em vista que o organizador do blog foi preso injusta e ilegalmente por duas vezes, exatamente para que não pudesse denunciar no blog os erros do governo nos episódios da invasão do QG do CBMERJ por centenas de Bombeiros Militares e da greve unificada dos PMs, PCs e BMs, situações onde a legislação foi rasgada pelo autoritarismo do governo Sérgio Cabral.
Infelizmente, os Policiais Militares continuarão sendo feridos e mortos nas UPPs, em face de nenhum órgão de controle ser capaz de deter o projeto eleitoral do governo Sérgio Cabral que continua a implantar UPPs em condições idênticas as que causaram a morte de 11 (onze) PMs e ferimentos em outros tantos.
Nem o governo federal, nem a ALERJ, nem o Ministério Público, nem a Ordem dos Advogados do Brasil e nem os Órgãos e As comissões de Defesa dos Direitos Humanos conseguem parar o extermínio de PMs.

Juntos Somos Fortes!

sexta-feira, 14 de março de 2014

AS UPPs E A ASSEMBLEIA DOS RATOS



Prezados leitores, quem ainda não ouviu a fábula "a assembleia dos ratos"?
Ela é muito utilizada para transmitir um ensinamento: falar é fácil, fazer é que é difícil!
Na fábula surgiu uma ideia que parecia brilhante, mas o problema é que para colocá-la em prática existia o risco de morte de quem fosse implementá-la, o que fez a ideia não ser exequível.
Sugerimos aos que não conhecem a fábula que procedam a leitura para que possam entender a nossa analogia (Link).
No projeto das UPPs, o autor da ideia inviável é o governo.
Os traficantes são os assassinos.
Os jovens PMs são os escalados compulsoriamente para arriscarem a vida.
Moral da história:
É muito fácil falar em "pacificação" quando quem morre para implantar a "paz" não é você.
Nós conclamamos a todos os Coronéis da Polícia Militar, ativos e inativos, a repudiarem por completo a atual gestão da segurança pública no estado do Rio de Janeiro.
Conclamamos o Presidente da Associação dos Militares Estaduais, antigo Clube de Oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, para que convoque uma assembleia geral para que possamos materializar o nosso descontentamento.
Senhores Coronéis, basta de omissão.

Juntos Somos Fortes!

UPPs; POR QUE SÓ DEPOIS DE 11 PMs ASSASSINADOS RESOLVERAM MELHORAR TREINAMENTO?



Prezados leitores, após ouvirmos e lermos as entrevistas das autoridades da área de segurança pública, abismados só nos resta deixar uma reflexão para os nossos leitores:
- Por que só depois do assassinato de 11 PMs em UPPs resolveram melhorar o treinamento

"O GLOBO
Após morte de policial, Bope vai ajudar a treinar PMs que atuam no Alemão e na Vila Cruzeiro
Secretário José Mariano Beltrame confirmou a informação durante formatura de novos policiais
‘O colega de vocês faleceu tirando pessoas que estavam tiranizadas’, afirmou
Ana Claudia Costa 
Clarice Spitz
RIO - Cerca de 12 horas após a morte de mais um policial durante um ataque de criminosos no Parque Proletário, Zona Norte do Rio, o secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, informou que vai instalar neste sábado uma companhia de instrução do Bope dentro do Complexo do Alemão e na Vila Cruzeiro. De acordo com o secretário, no local será realizado treinamento aos policiais da UPP (Leia mais)".

Juntos Somos Fortes!

UPPs: QUEM VAI PARAR O ASSASSINATO DE POLICIAIS MILITARES?



Prezados leitores, lamentamos o assassinato de mais um Policial Militar que trabalhava em uma UPP, uma conseuqência dos erros do governo Sérgio Cabral (PMDB).
Nós já apresentamos nesse espaço democráticos e no blog "UPPs: A biografia não autorizada pelo governo (Link)"todos os problemas existentes no projeto de implantação das UPPs, nada mais temos para escrever sobre essa tragédia, só nos resta apresentar nossos pêsames aos familiares e aos amigos do PM assassinado e torcer para quem tem o dever de por um ponto final nisso que consiga vencer a inércia.

"O GLOBO
14/03/2014 - 00:40 
Subcomandante da UPP Vila Cruzeiro é morto durante patrulha 
Extra 
O subcomandante da UPP Vila Cruzeiro Leidilson Acácio Alves morreu depois de ser baleado na testa durante patrulhamento na Rua 10, no Parque Proletário. Segundo informações de PMs da guarnição do policial, cerca de 20 bandidos realizaram o ataque por volta das 22h30m. Pouco depois, a base da UPP Parque Proletário foi alvo de disparos. Acácio havia chegado à unidade há três meses. Ele foi encaminhado para o Hospital estadual Getúlio Vargas, onde ainda chegou com vida, mas não resistiu ao ferimento (Fonte). 

Juntos Somos Fortes!

quinta-feira, 13 de março de 2014

UPPs: A EXPANSÃO DE UM GRANDE EQUÍVOCO



Prezados leitores, iniciamos esse novo artigo sobre as UPPs transcrevendo um comentário que recebemos sobre um artigo anterior a respeito do tema:

"gdstw06
13 de março de 2014 16:58
No século XIX fora criada uma "lei para inglês ver". Devido pressão da Inglaterra, o Brasil declarou livre os negros que chegassem no país a partir 1831, porém na prática nada ocorreu. 
Agora no século XXI cria-se um "pacificação para inglês ver", pois todos sabem que esta pacificação é uma fábula. Ao se pacificar um local existem 3 opções: prende-se os criminosos (para mim o correto), mata-se os criminosos (não se pode confundir vingança com justiça, procedimento que só se justifica em caso de legítima defesa) ou espanta-se os criminosos para outra localidade. Uma opção correta, uma relativa e um totalmente hipócrita. Pelo visto a política do estado se resume a: interior < metrópole < subúrbio da capital < zonas centrais e nobres da capital. 
Existem momentos que parece que vive-se na época dos capitães, dos coronéis, dos barões, ou mesmo dos cafeicultores. O governo é para poucos".

O comentário contém verdades que a imprensa escondeu por muito tempo sobre as UPPs. Fatos que acabaram tendo que noticiar diante da realidade, mas que parecem estar voltando para baixo do tapete nesse momento de grave crise do projeto, postura mais uma vez de apoio ao governo, certamente.
Antes de avançarmos, novamente, afirmamos que não somos contrários à implantação de policiamento ostensivo nas comunidades carentes dominadas pelo tráfico de drogas, mas repudiamos por completo o projeto em curso de implantação das UPPs.
Ressalva feita pela enésima vez, vamos em frente. 
Como justificar a expansão de um projeto que está em crise?
A morte de 10 (dez) Policiais Militares é a parte mais visível e contundente da crise, isso é inquestionável. 
A crise é uma verdade.
Diante dessa tragédia, quem defende que não existe crise está sendo irresponsável, isso para não escrever desumano.
Ninguém amplia algo que está dando errado, eis a regra.
Em apertada síntese, quando um projeto está dando errado, o correto é parar as ações voltadas à expansão,  refazer todo o planejamento para identificar as causas do fracasso, corrigi-las e só depois do saneamento, retomar a implantação do projeto.
O governo Sérgio Cabral não sabe disso?
Claro que sabe.
A imprensa não sabe disso?
Claro que sabe.
Diante dessa realidade, como explicar o fato de hoje ter sido inaugurada mais uma UPP?
Eleição 2014.
A resposta é essa.
Os 10 (dez) Policiais Militares que foram assassinados em virtude dos erros do projetos foram usados em um projeto eleitoral, eis a verdade. 
Os erros se repetem, assim como, o apoio da imprensa.
Prezados leitores, consultem o noticiário e encontrarão a frase de apoio ao governo:
Não foi disparado um tiro... 
Enquanto isso a questão mais importante não foi respondida, nem pelo governo, nem pela imprensa:
- Por que os PMs estão morrendo nas UPPs?

Juntos Somos Fortes!or

quarta-feira, 12 de março de 2014

O GOVERNO CABRAL ESTÁ MATANDO OS JOVENS POLICIAIS MILITARES



Prezados leitores, o governo Sérgio Cabral começou no ano de 2007, esse é o oitavo ano de governo. Muito tempo de governo para pouquíssimas realizações, principalmente no concernente aos serviços públicos essenciais.
Qual foi a melhora efetiva na educação pública?
Qual foi a melhora efetiva na saúde pública, na segurança pública e nos transportes públicos?
Cabral não foi um bom governador no período de 2007-2010, mas foi reeleito com extrema facilidade, usando a fórmula que cada vez ganha mais espaço no mundo político e que tem como componentes básicos o uso da máquina e a atração da imprensa para ser cabo eleitoral através dos milhões (ou bilhões)  de dinheiro público aplicados na propaganda em rádios, jornais, televisões e internet.
O carro-chefe da propaganda eleitoral em 2010 foi a "pacificação" operacionalizada por meio da implantação das denominadas Unidades de Polícia Pacificadora (UPP), as quais nada mais são do que os antigos Grupamentos de Policiamento em Áreas Especiais (GPAEs), rebatizados, com um efetivo superdimensionado e com uma nova roupagem, nada além disso.
Ocupar comunidades carentes não foi uma iniciativa do governo Cabral, isso sempre ocorreu, é fato.
Cabral foi reeleito pelas UPPs e deve ser derrotado por elas nas eleições de outubro, não conseguindo fazer seu sucessor, pois atualmente a blindagem da imprensa foi ultrapassada e todos os que se interessam pelo assunto sabem que as UPPs foram um projeto eleitoral, aliás, são ainda um projeto eleitoral, tanto que estão sendo inauguradas na Baixada Fluminense e em Niterói exatamente atrás de votos, como avisamos que ocorreria nesse espaço. Isso tudo é de clareza solar.
Amanhã será inaugurada mais uma UPP e o governo repetiu a tática que tem usado para evitar confrontos, ele avisa antes para que os traficantes da comunidade se desloquem para outras comunidades situadas em outros bairros ou outros municípios.
A referida tática teve sempre o apoio da imprensa que destacava: Comunidade ocupada sem o disparo de um tiro.
Um erro gigantesco em termos de técnica policial, mas que sempre foi enaltecido pela imprensa, que virou cúmplice.
Nesse ponto, solicitamos aos leitores que puxem o freio de mão e façam uma reflexão:
-  Por que a dupla Cabral-Beltrame só evita o confronto com os traficantes nas comunidades onde serão implantadas as UPPs?
Sim, só nessas comunidades, pois nas outras os confrontos ocorrem quase que diariamente.
O que justifica essa diferença de comportamento?
Antes que respondam, lembramos que a primeira UPP foi inaugurada em dezembro de 2008, o que significa que nos dois primeiros anos do governo Cabral imperou apenas a tática do confronto, o conhecido "tiro, porrada e bomba", isso sem qualquer aviso prévio para os traficantes.
Em nossa modesta opinião, a resposta é óbvia:
- Primeiro, o confronto diminuiria a velocidade de implantação do projeto, o qual sempre foi desenvolvido a toque de caixa em face da aproximação das eleições, portanto, não podia ocorrer. Além disso, o confronto produziria sangue (mortos e feridos), portanto, mancharia o projeto de "pacificação", pois como aceitar que a paz seja introduzida com mortos e feridos como saldo.
Cabral e Beltrame avisaram (e avisam) antes, permitiram a saída dos traficantes, assim evitaram o confronto e promoveram ocupações sem sangue e extremamente rápidas, como o calendário eleitoral exigia.
Ocupadas as comunidades, a parte residual dos traficantes continuou fazendo a venda de drogas ilícitas, mas sem precisar ostentar armas, pois nem as facções rivais e nem a Polícia Militar os incomodavam. A parte dos traficantes que deixou as comunidades foi aterrorizar a população em outros locais.
Nas comunidades passou a existir uma homeostase, um equilíbrio entre o Estado e o tráfico de drogas.
A citada homeostase existe até hoje em várias comunidades ocupadas, onde não existe qualquer confronto, cada um no seu quadrado, tanto o Estado, quanto o tráfico.
Equilíbrio idêntico a denominada "banda podre" das polícias já tinha realizado incontáveis vezes através de acordos de não agressão. Os acordos evitavam as mortes, inclusive de policiais e de inocentes, e resultavam em propinas pagas aos integrantes da "banda podre". 
Tal ressalva é importantíssima, pois o Estado não pode pretender apenas o equilíbrio, sobretudo consumindo 10.000 PMs e bilhões em dinheiro público para manter o projeto das UPPs. O Estado ao ocupar uma comunidade tem o dever de acabar com o tráfico de drogas e com qualquer outro ilícito que ocorra no local, mas esse dever Cabral e Beltrame não cumpriram, saindo pela tangente de que acabar com o tráfico de drogas é impossível, uma falácia diante do emprego do efetivo correspondente ao efetivo de 20 (vinte) Batalhões de Polícia Militar, exclusivamente nas UPPs.
Cabral e Beltrame esqueceram que por natureza os policiais são heróis e que são formados (mesmo os mal formados como no governo Cabral) para servir e proteger a população, fazendo cumprir as leis.
Tal realidade tem feito nos últimos anos que Policiais Militares (Oficiais e Praças) de algumas UPPs não aceitem esse equilíbrio promovido pelo governo Cabral e partam para prender traficantes, apreender armas e drogas, provocando o confronto. 
O confronto que o governo Cabral não realizou para poder levar a bom termo seus planos eleitorais.
O confronto entre os traficantes residuais deixados pelo governo e os PMs que não aceitam a comunidade divida em duas partes: a que eles podem policiar e a que não podem ingressar. 
Prezados leitores, são esses traficantes que não foram confrontados na época da implantação que já mataram 10 (dez) Policiais Militares e feriram outros tantos.
E, pelo visto, infelizmente, continuarão matando e ferindo, pois o projeto das UPPs continua sendo operacionalizado da mesma forma errada.
Não precisa ser um especialista em segurança pública para concluir que o Governo está matando os PMs, isso é óbvio.
Isso sem falar que o Governo também é o responsável pela desqualificação desses jovens e heroicos Policiai Militares, ao ofertar-lhes um curso de formação deficitário.
Isso sem falar que o Governo também é o responsável por eles serem jogados, inexperientes, em comunidades perigosíssimas, pois Cabral e Beltrame não querem Policiais Militares mais antigos no projeto, pois esses teriam vícios.
Isso sem falar que o Governo não fornece as adequadas condições de trabalho.
Sim, o Governo está matando os jovens e inexperientes Policiais Militares que atuam nas UPPs.
Jovens heróis e heroínas sacrificados por um Governo que mantém interesses eleitorais acima das vidas humanas.
A eles e a elas só existe uma alternativa para diminuírem o risco de morte: a omissão.
Nem todos, nem todas, conseguem ser omissos, isso é contra a natureza do policial, seja ele federal, militar ou civil.
Ser omisso é da natureza dos políticos, não dos heróis e heroínas.

Juntos Somos Fortes!