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quinta-feira, 28 de julho de 2022

PMERJ - HISTÓRIA - REUNIÃO DOS BARBONOS E DOS 40 DA EVARISTO COM O GOVERNADOR

 


No mês que comemoramos os 15 (anos) dos movimentos 40 da Evaristo e Coronéis Barbonos trago um pouco mais da história da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ).

A foto acima é do primeiro encontro entre representantes dos grupos e o governo (Sérgio Cabral e Pezão), no Palácio Guanabara, ocorrida no segundo semestre de 2007.

Nela aparecem ao fundo o Governador Sérgio Cabral, do seu lado esquerdo dele Coronel de Polícia Ubiratan (Comandante-Geral), eu, Coronel de Polícia Fialho, Major Peixoto e Pezão (Vice-Governador) e do seu lado direito Coronel Samuel (Chefe do Estado-Maior Geral), Coronel de Polícia Menezes, Major Wanderby e Major Queiroz.

O governo, o Comando da PMERJ, três representantes dos Barbonos e três representantes dos 40 da Evaristo, conforme o combinado com o governo.

Na ocasião tratamos do contido na Carta dos Coronéis Barbonos (Link para lere outros assuntos institucionais.

Cabral sinalizou interesse de atender algumas propostas.

Ocorreu uma segunda reunião envolvendo outros representantes dos dois grupos.

Infelizmente, o governo não atendeu as nossas demandas contidas na Carta dos Coronéis Barbonos e acabou exonerando a todos os Coronéis de Polícia no início de 2008, após a realização de uma marcha pacífica e ordeira da qual participaram Oficiais e Praças da PMERJ.

Vale destacar que no Grupo 40 da Evaristo , embora forma no início apenas por Oficiais, Praças participaram dos atos públicos, portanto, não é certo afirmar que Praças não sabiam da mobilização.

Isso é história.

A única mobilização da história da PMERJ tendo à frente Coronéis de Polícia do serviço ativo.

Idealismo, destemor e traição.

Juntos Somos Fortes!

terça-feira, 26 de julho de 2022

15 ANOS DA CARTA DOS CORONÉIS BARBONOS - IDEALISMO, DESTEMOR E TRAIÇÕES



PRO LEGE VIGILANDA

(PARA A VIGILÂNCIA DA LEI)

“O RESGATE DA CIDADANIA DO PM”
“GRUPO DOS BARBONOS”


Aos três dias do mês de julho do ano de dois mil e sete, os Coronéis signatários, encaminham ao Exmo Sr Coronel PM Ubiratan de Oliveira Ângelo, mui digno Comandante Geral da Bicentenária Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro; ao Exmo Sr Delegado de Polícia Federal José Mariano Benincá Beltrame, Secretário de Estado de Segurança Pública; ao Exmo Sr Governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho e a todos os Cidadãos Brasileiros, através dos órgãos da mídia, o presente documento contendo as principais e urgentes necessidades dos Oficiais e Praças da Corporação, objetivando resgatar a cidadania, a dignidade pessoal e profissional de todos nós, permitindo que possamos cumprir as nossas missões constitucionais, servindo e protegendo cada cidadão desse estado, mesmo com o sacrifício de nossas vidas.

Ressalte-se, que as necessidades em questão não tiveram origem neste governo, pois trata-se de consequência de décadas de descaso; de falta de comprometimento de governantes e de irresponsabilidade de inúmeras administrações.

O grupo escolheu este momento por entender que o mesmo é extremamente oportuno, tendo em vista a postura favorável da atual administração estadual que elegeu a segurança pública como prioridade dentre todas as prioridades do estado.

Insta esclarecer que o documento tem por foco externar os principais anseios Institucionais e foi redigido por um restrito grupo de ocupantes do último posto da hierarquia da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, todos, em pleno exercício de cargos da maior relevância interna corporis.

Os Coronéis signatários são contemporâneos de agruras, aspirações e decepções ao longo de mais de 30 (trinta) anos de serviço ativo e tendo por objetivo o desejo de que, ao menos agora, à chegada ao topo da escalada, como legítimos representantes, propor e desenvolver atividades concretas para a promoção de mudanças objetivas no quadro de falência múltipla da Polícia Militar que hoje se apresenta, certos de que devem agir assim, senão por imposição legal, por obrigação moral de fazer algo para reverter tal quadro.

O "Grupo dos Barbonos", referência derivada da denominação histórica da sede do Quartel do Comando Geral da Corporação, tem parâmetros claros de atuação, tendo sido sua existência, constituição e finalidade, objeto de prévia cientificação não apenas ao mandatário direto da PMERJ, seu digno Comandante Geral, como também à pessoa do Exmo Sr Secretário de Estado de Segurança Pública.

Nós desejamos, com enfoque na mais absoluta transparência e sem olvidar um só segundo sequer dos preceitos basilares corporativos, a hierarquia e a disciplina militares, não apenas externar necessidades urgentes e indispensáveis, alusivas às muitas dezenas de milhares de homens e mulheres que labutam em nossa profissão policial militar e aos seus dependentes, como também sensibilizar a maior autoridade do Poder Executivo do Rio de Janeiro, para que as satisfaça.

Os nossos parâmetros são a busca ininterrupta dos objetivos institucionais; não recuar jamais nessa busca; a preservação da honra e da dignidade profissional; o respeito à hierarquia e a disciplina militares; o apoio integral ao Comando Geral da Polícia Militar, para o desenvolvimento de um projeto de comando para os próximos 4 (quatro) anos, desde que respeitados os objetivos da Polícia Militar e o compromisso de não assumirmos, nesse período, as funções de Comandante Geral ou de Chefe do Estado Maior Geral, em nenhuma hipótese, caso convidados.

Diante do exposto, pontuaremos, de forma concisa e objetiva, as principais, urgentes e indispensáveis necessidades institucionais para que o Policial Militar volte a ser um cidadão brasileiro:

Tópico nº 1 – Estabelecimento, no mínimo, de uma política salarial calcada na integração remuneratória entre as forças policiais do Rio de Janeiro. Em nada colabora com a democracia e mesmo com a necessidade de integração de forças, o fato de termos duas polícias com funções complementares e interdependentes, coabitando o mesmo espaço geográfico, com níveis salariais absolutamente díspares, a ponto de tanto na base, quanto no topo, alcançarem diferenciais próximos de 100 % (cem pontos percentuais).Portanto, urge a implementação da proposta apresentada pela Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, onde se busca equiparar os vencimentos das duas Instituições, o que possibilitará, principalmente, que o Praça da Polícia Militar possa viver dignamente, afastando-se da situação famélica hoje vivenciada. Os salários famélicos não determinam, mas concorrem para a prática de desvios de conduta (crimes e transgressões disciplinares).Considerando a hora trabalhada pelos integrantes dos níveis iniciais das instituições policiais, um Policial Militar ganha duas vezes menos que um Policial Civil; seis vezes menos que um Policial Militar da Força Nacional de Segurança e quase dez vezes menos que um Policial Federal.

Tópico nº 2 - Retorno aos quadros da Corporação dos milhares de Policiais Militares desviados de função – Fim da Terceirização da Polícia Militar. Por óbvio que seja, resta aqui pontuar que policiais militares são contratados e custeados pelo erário para, mediante concurso público, exercer os misteres constitucionais específicos enumerados na Carta de 1988, ou seja, a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio. Promover o retorno dos milhares de Policiais Militares, Oficiais e Praças, que se encontram à disposição de diversos órgãos e autoridades, desviados das funções para as quais foram recrutados, selecionados e formados, e ainda, ganhando gratificações, embora não exerçam funções policiais militares, sobrecarregando todos os Policiais Militares que continuam trabalhando e arriscando as suas vidas em defesa da Sociedade Fluminense. Hoje existem convênios para a cessão de policiais militares nos seguintes órgãos: Banco Central, Tribunal de Justiça, Ministério Público, Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. Convém destacar que a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária, que utiliza centenas de policiais militares, não celebrou convênio com a Polícia Militar e não paga qualquer importância pela cessão dos Policiais Militares.

Tópico nº 3 - Solução de continuidade nos processos de admissão da Corporação (Oficiais e Praças) até que sejam supridas integralmente as necessidades elencadas nos tópicos nº 1 e 2. Por coerência e economia de recursos públicos, é mister que novas contratações sejam precedidas da indispensável recuperação salarial e do retorno dos desviados de função, de sorte a possibilitar o aperfeiçoamento quanto à aferição de reais necessidades, bem como a captação de postulantes em níveis cada vez melhores. Em consequência, não incorporar nenhum Oficial ou Praça enquanto não forem solucionados os graves problemas citados anteriormente.

Tópico nº 4 – Fim da Etapa de Rancho – Pagamento da Dívida - Autonomia Administrativa – Dotação Orçamentária. Conceder à Polícia Militar a dotação orçamentária específica, desvinculada da verba destinada à alimentação de nossa tropa, que permita a manutenção das edificações, das viaturas e de todos os equipamentos necessários ao desempenho das missões, bem como, permita a aquisição dos recursos materiais indispensáveis para a modernização tecnológica e o correto desempenho das missões de preservação da ordem pública. Basta de se economizar na alimentação da tropa para empregar as sobras como único meio de manter funcionando, mesmo que de modo precário, os aquartelamentos, as viaturas e os equipamentos da Polícia Militar. O Policial Militar, o herói social, merece ser tratado com respeito, portanto, os quartéis favelizados e as viaturas sucateadas não devem fazer parte de nossa rotina. Piorando o quadro esclarecemos que o Estado do Rio de Janeiro paga como etapa diária para alimentação de um Policial Militar o valor de R$ 2,71 e o último repasse de etapas foi relativo ao mês de novembro de 2006, portanto, com 8(oito) meses de atraso, existindo uma dívida de R$ 25.133.620,08 até maio de 2007.O Policial Militar deve receber o ticket alimentação tal como recebe o Policial Civil.

Tópico nº 5 – Promoção de condições dignas de trabalho. Enquanto inexistir uma dotação orçamentária específica e diante da imperiosidade de prover uma alimentação saudável para a tropa, se faz necessário que o poder público promova melhores condições de trabalho. O espaço restrito imposto pelas presentes linhas, embora incompatível com o razoável aprofundamento de tão importante tópico, permite que pontuemos, dentre algumas outras, as seguintes necessidades prementes:

- Reforma urgente das edificações (Organizações Policiais Militares), considerando que algumas estão colocando em risco Policiais Militares e o público em geral;

- Compatibilizar a carga horária de trabalho de modo a permitir a qualificação profissional do Policial Militar;

- Aquisição de viaturas, inclusive blindados;

- Aquisição de equipamentos de proteção individual;

- Aquisição de armamento e munição;

- Aquisição de fardamento para os Alunos dos Cursos de Formação e para os Cabos e Soldados;

- Aquisição de recursos tecnológicos destinados ao emprego no sistema de Inteligência (EMG-PM/2) e de Correição da Corporação;

- Promover a informatização da Polícia Militar, poupando recursos humanos e agilizando tarefas; e,

- Desenvolver em caráter urgente um programa de manutenção, basicamente de viaturas e armamento, para a recuperação do que ainda for servível.

Tópico nº 6 – Estabelecimento e Respeito ao Limite de Carga Horária. Implantar o regime de 44 horas semanais, com pagamento de horas extras proporcionais.

Tópico nº 7 – Saldar a dívida do Estado com o Fundo de Saúde da Polícia Militar. A Polícia Militar possui o seu Sistema de Saúde próprio, custeado pelo Fundo de Saúde da Polícia Militar (FUSPOM), para prover a saúde dos seus milhares integrantes e de seus dependentes. Os recursos do FUSPOM são oriundos de descontos mensais nos contracheques dos Policiais Militares e de uma contrapartida do Estado, considerando que a inexistência do nosso sistema sobrecarregaria ainda mais as já combalidas redes de saúde estadual e municipal. Entretanto, o Estado não repassa a parcela do erário destinada ao Fundo de Saúde da Corporação, sendo que a dívida atualmente é da ordem de R$ 109.445.098,45 e o último repasse feito foi relativo ao mês de janeiro de 2006.Saldar a dívida é indispensável para que possamos promover a saúde institucional, deixando de economizar na comida para comprar remédios.

Tópico nº 8 – Policiais Militares – Invalidez em Serviço – Triênios Integrais – Pensão Estadual. O Policial Militar arrisca rotineiramente a sua vida em defesa da sociedade, sendo que muitos perdem a vida, deixando os seus dependentes em situação precária, enquanto outros ficam inválidos, impossibilitados de exercer qualquer outra atividade. Nada mais justo que o imediato estabelecimento da integralidade de gratificação por tempo de serviço (triênios) para militares inativados para o serviço policial militar, fruto de incapacidade definitiva adquirida em consequência de ato de serviço. O estabelecimento de uma pensão militar estadual, também é urgente, considerando as sérias dificuldades financeiras enfrentadas pelas nossas pensionistas, que precisam sustentar a família e percebem uma pensão irrisória, na maioria dos casos.

Tópico nº 9 – Apoio as propostas de modificação das legislações referentes às promoções. A Polícia Militar precisa do apoio do Executivo e do Legislativo para viabilizar as alterações nas referidas legislações, buscando ter o critério meritório nas promoções de Oficiais e Praças como base e não o critério de tempo de serviço, que contribui para a desqualificação do nosso efetivo. Regularizar as promoções dos Oficiais do Quadro de Oficiais de Administração, atualmente estagnado, motivando os referidos Oficiais que inclusive atuam rotineiramente nas atividades operacionais. As propostas serão debatidas exaustivamente interna corporis, antes de serem apresentadas, enquanto isso não devem ser acolhidas propostas que resultem em aumento ou diminuição de interstícios para promoções de Oficiais ou de Praças. Revogação das legislações que não possuem qualquer interesse Institucional, tais como a Lei n.º 4.024/2002 (promoção do Tenente Coronel ao posto de Coronel após 32 anos de serviço), que deve ser aplicada pela última vez nas promoções de agosto/2007 e a esdrúxula Lei n.º 4.848/2006 (promoção na cédula de identidade), que não possui qualquer legitimidade.

Tópico nº 10 – Apoio para a implantação de um novo Quadro de Distribuição do Efetivo. A Polícia Militar não possui um Quadro de Distribuição de Efetivo (QDE) atualizado, sendo que algumas Organizações Policiais Militares sequer possuem um QDE, o que causa grande prejuízo financeiro para os Policiais Militares, pois exercem funções superiores e não podem perceber a justa contrapartida nos vencimentos.

Tópico nº 11 – Termo Circunstanciado – Projeto Piloto. A confecção dos Termos Circunstanciados pela Polícia Militar já é uma realidade em vários Estados da Federação, permitindo uma melhor prestação de serviço ao cidadão e a racionalização do emprego dos recursos humanos, sobretudo da Polícia Civil. A experiência exitosa realizada no 7º BPM e politicamente interrompida merece ser revivida em um Projeto Piloto. Portanto, a imediata implantação de projeto piloto, contemplando a lavratura de termos circunstanciados e ainda o registro de ocorrências que não contemplem flagrante delito pela Polícia Militar, será benéfica para todos, principalmente para o povo fluminense. Convém destacar que em consulta realizada através da Secretaria de Estado de Segurança Pública à Procuradoria Geral do Estado, mereceu parecer favorável quanto a elaboração do Termo Circunstanciado previsto na Lei 9099/95 pela Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.

Tópico nº 12 - Adoção de mecanismos legais compatíveis, no sentido de que apenas os ocupantes dos cargos de Comandante Geral e de Chefe do Estado Maior da Corporação possam exceder o tempo máximo de permanência no posto de Coronel na condição de ativos. Não existe qualquer interesse Social ou Institucional, qualquer motivo que determine tal privilégio, qualquer finalidade a ser alcançada e nem mesmo faz sentido que cargos outros, marcadamente externos à Corporação, gozem de tal prerrogativa. Portanto, deve-se revogar em caráter de urgência todas as legislações estaduais que permitem que Coronéis permaneçam no serviço ativo, após os 6 (seis) anos da última promoção e não legislar mais nesse sentido absurdo. Toda legislação deve obedecer ao interesse social e ao interesse institucional, essas legislações não alcançam tais interesses, restringindo-se a interesses pessoais ou de pequenos grupos que desejam um tratamento privilegiado. Portanto, urge promover a revogação de tais privilégios concedidos através de modificações no parágrafo primeiro, do artigo 96, da Lei n.º 443, de 1 de julho de 1981, realizadas por meio da Lei n.º 4.043, de 30 de dezembro de 2002 e Lei 5.019, de 19 de abril de 2007.

Hildebrando Quintas ESTEVES Ferreira – Coronel

Diretor Geral de Finanças


Paulo Ricardo PAÚL – Coronel

Corregedor Interno


Gilson PITTA Lopes – Coronel

Chefe da Segunda Seção do Estado Maior Geral


Dario CONY dos Santos – Coronel

Comandante da Escola Superior de Polícia Militar


Rodolpho Oscar LYRIO Filho – Coronel

Comandante da Academia de Polícia Militar – D. João VI


LEONARDO PASSOS Moreira – Coronel

 Chefe do Centro de Comunicações e Informática


Francisco Carlos VIVAS – Coronel

 Diretor Geral de Apoio Logístico


Ronaldo Antonio de MENEZES – Coronel

Comandante do Batalhão de Polícia Rodoviária


Renato FIALHO Esteves – Coronel

Comandante do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças 4

Juntos Somos Fortes!

terça-feira, 23 de maio de 2017

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

VÍDEO - POLICIAIS MILITARES: OS HERÓIS DO RIO DE JANEIRO

Prezados leitores, publicamos reportagem da Rede Record sobre o trabalho dos Policiais Militares do estado do Rio de Janeiro.




Juntos Somos Fortes!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

A LUTA DA ESQUERDA CONTRA AS POLÍCIAS MILITARES DO BRASIL

Prezados leitores, as Polícias Militares são indispensáveis para o povo brasileiro.




"Blog do Poliglota
A luta da esquerda contra as polícias militares do Brasil
Por Poliglota - 8 de janeiro de 2017 
O foco da PEC 51 – apresentada pelo Senador Lindbergh Farias, do PT -, é a desmilitarização das Policias Militares e a criação de novos órgãos de fiscalização da atividade policial, com o objetivo de incrementar a nefasta interferência política na sua execução. 
A “Ouvidoria Geral” – novidade proposta com vistas à auto defesa do autor -, por exemplo, poderá ter acesso aos dados sigilosos das investigações, durante a sua realização, o que tornará ainda mais difícil e vulnerável o desempenho da função policial, tolhida por uma estrutura legal que, a partir da Constituição de 1988, obstrui a ação coercitiva do Estado, dando margem à compensação do crime por intermédio da dificuldade para investigá-lo e puní-lo. 
A pretensa interferência na formulação curricular das academias de polícia, em que pese o sempre necessário aperfeiçoamento da formação de quaisquer profissionais, abre possibilidade para que haja ingerência indevida, ideológica, na formação dos policiais, o que poderá trazer em seu bojo consequência desastrosas para o foco da atividade, para a harmonia interna das corporações e para a já debilitada democracia brasileira. Este é um tema a ser acompanhado de perto pela sociedade organizada, de forma a que os currículos estabelecidos sejam compatíveis e coerentes com a eficiência e com a isenção ideológica tão necessárias à Segurança Pública. 
A enfática inserção de termos como “transparência” e “controle social” ressalta o viés ideológico do formulador e denuncia a desonestidade dos propósitos alegados. 
No que se refere ao incremento da Segurança Pública, a PEC é apenas retórica, sendo, por outro lado, claramente incisiva no que se refere ao controle e à inibição da atividade policial, bem como na discriminação de seus agentes, pois ignora o Artigo 5º da constituição que quer emendar e propõe leis especiais para abusos e ilícitos cometidos por policiais, como se estes não fossem iguais aos demais cidadãos perante a lei. Ao assim propor, atribui as deficiências operacionais das Polícias Militares à sua “truculência” e não à leniência e às incoerências do espírito constitucional e das leis subsequentes. 
A ideia de carreira única para uma “nova polícia”, com entrada por concurso e ascensão ainda não definida, enseja a possibilidade de que esta seja feita por influência política, transformando o estamento policial em órgão definitivamente à disposição dos interesses políticos e não das necessidades politicamente incorretas da Segurança Pública. 
A propositura de que os órgãos policiais deverão ser organizados por tarefas especializadas, ostensivas, preventivas, investigativas e de persecução criminal, nos níveis municipal, estadual e federal, permite concluir que o número de órgãos policiais deverá multiplicar-se para além das capacidades governamentais de coordenação, controle e inteligência, com todos os inconvenientes relacionados a custos, efetivos e jurisdições, o que elevará a complexidade da atividade a níveis de ineficiência nunca vistos. 
A criação de uma “Ouvidoria/Corregedoria Externa”, sobrepondo-se às instâncias internas já existentes em cada órgão policial, com autonomia orçamentária e funcional, é outra proposição que, além de permitir embargo a investigações e inquéritos, representa mais instâncias, mais burocracia, mais morosidade, mais custos, mais interferências e menos eficiência na ação policial, o que vem ao encontro do objetivo final da PEC, qual seja, o controle da atividade em detrimento dos seus resultados. Estas conclusões, mesmo que superficiais, nos permitem lembrar que a criação das Polícias Militares remonta ao período colonial e não ao do Regime Militar, durante o qual a luta contra o terrorismo rural e urbano, com a participação significativa das Forças Policiais Militares e Civis, foi vencida com perdas que não chegaram a meio milhar de pessoas em duas décadas – cifra incomparável com as produzidas pela impunidade dos últimos tempos. 
Por que então teremos que substituir o que já mostrou, historicamente, sua competência, eficiência e eficácia por algo proposto por um partido político conhecido internacionalmente por seu relacionamento com o crime organizado? 
Repito, ainda, que – assim como as FFAA são treinadas para empregar a violência legal do Estado em defesa da soberania e dos interesses nacionais, enquadradas por direitos e princípios morais e éticos que fazem de seus integrantes combatentes e não mercenários – as Polícias Militares são treinadas para empregá-la no enfrentamento de criminosos em benefício da Segurança Pública, enquadradas pelas leis e pelos mesmos direitos e princípios morais e éticos que fazem de seus integrantes Policiais e não milicianos! 
O Brasil vive a pior crise da sua história e deve este fato, principalmente, à permissividade criada por quem dela pretendia valer-se para tomar em definitivo o poder da República. A desmilitarização das Polícias faz parte deste plano e, portanto, é proposta a ser rejeitada pela vontade nacional, respaldada na competência, no profissionalismo, no comprometimento, nas tradições, na fidelidade à missão, no orgulho e no elevado espírito de corpo das Polícias Militares de todos os Estados brasileiros (Fonte)". 

Juntos Somos Fortes!

sábado, 31 de dezembro de 2016

O NOSSO MAIOR DESEJO PARA O POVO BRASILEIRO EM 2017



Prezados leitores, nós desejamos que em 2017 o povo brasileiro adquira VERGONHA NA CARA!

Juntos Somos Fortes!

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

HISTÓRIA DA PMERJ - OS IDEALISTAS "BARBONOS" E OS OPORTUNISTAS TRAIDORES


Prezados leitores, na Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) não existe o hábito salutar de cultuar a história da corporação, isso é um fato.
Por isso hoje republicamos o fato histórico mais importante das últimas décadas da corporação, desconhecido da maior parte dos novos Policiais Militares.
O documento oficial do movimento dos "Coronéis Barbonos", uma mobilização sem paralelo nas Polícias Militares e nos Corpos de Bombeiro Militar do Brasil.
Um movimento que foi deturpado por aqueles Oficiais e Praças que ao invés de ombrearem com os que queriam salvar a PMERJ em 2007, preferiram ficar ao lado do ex-governador Sérgio Cabral, preso em Bangu 8, para obterem promoções, comandos e gratificações.
Leiam com atenção o documento e tentem localizar um item que fosse vantajoso para os "Coronéis Barbonos" (essa foi a versão espalhada pelos oportunistas traidores para enfraquecerem o movimento) e prestem atenção nas funções que eram exercidas pelos Barbonos, quando se "rebelaram" ao lado dos "40 da Evaristo" contra o governo Sérgio Cabral-Pezão.
Os Barbonos nada tinham a ganhar para si, mas a PMERJ perdeu muito pela covardia e o oportunismo dos que ficaram ao lado do governo.
Na verdade os Barbonos só tinham a perder, como perderam, sendo exonerados e transferidos para a inatividade precocemente.
Hoje  a Polícia Militar e os Policiais Militares estariam vivendo uma realidade muito diferente da atual se os Barbonos tivessem sido apoiados por todos.

"PRO LEGE VIGILANDA 
(PARA A VIGILÂNCIA DA LEI)
“O RESGATE DA CIDADANIA DO PM”
“GRUPO DOS BARBONOS” 
Aos três dias do mês de julho do ano de dois mil e sete, os Coronéis signatários, encaminham ao Exmo Sr Coronel PM Ubiratan de Oliveira Ângelo, mui digno Comandante Geral da Bicentenária Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro; ao Exmo Sr Delegado de Polícia Federal José Mariano Benincá Beltrame, Secretário de Estado de Segurança Publica; ao Exmo Sr Governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho e a todos os Cidadãos Brasileiros, através dos órgãos da mídia, o presente documento contendo as principais e urgentes necessidades dos Oficiais e Praças da Corporação, objetivando resgatar a cidadania, a dignidade pessoal e profissional de todos nós, permitindo que possamos cumprir as nossas missões constitucionais, servindo e protegendo cada cidadão desse estado, mesmo com o sacrifício de nossas vidas. 
Ressalte-se, que as necessidades em questão não tiveram origem neste governo, pois trata-se de conseqüência de décadas de descaso; de falta de comprometimento de governantes e de irresponsabilidade de inúmeras administrações. 
O grupo escolheu este momento por entender que o mesmo é extremamente oportuno, tendo em vista a postura favorável da atual administração estadual que elegeu a segurança pública como prioridade dentre todas as prioridades do estado. 
Insta esclarecer que o documento tem por foco externar os principais anseios Institucionais e foi redigido por um restrito grupo de ocupantes do último posto da hierarquia da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, todos, em pleno exercício de cargos da maior relevância interna corporis. 
Os Coronéis signatários são contemporâneos de agruras, aspirações e decepções ao longo de mais de 30 (trinta) anos de serviço ativo e tendo por objetivo o desejo de que, ao menos agora, à chegada ao topo da escalada, como legítimos representantes, propor e desenvolver atividades concretas para a promoção de mudanças objetivas no quadro de falência múltipla da Polícia Militar que hoje se apresenta, certos de que devem agir assim, senão por imposição legal, por obrigação moral de fazer algo para reverter tal quadro. 
O "Grupo dos Barbonos", referência derivada da denominação histórica da sede do Quartel do Comando Geral da Corporação, tem parâmetros claros de atuação, tendo sido sua existência, constituição e finalidade, objeto de prévia cientificação não apenas ao mandatário direto da PMERJ, seu digno Comandante Geral, como também à pessoa do Exmo Sr Secretário de Estado de Segurança Pública. 
Nós desejamos, com enfoque na mais absoluta transparência e sem olvidar um só segundo sequer dos preceitos basilares corporativos, a hierarquia e a disciplina militares, não apenas externar necessidades urgentes e indispensáveis, alusivas às muitas dezenas de milhares de homens e mulheres que labutam em nossa profissão policial militar e aos seus dependentes, como também sensibilizar a maior autoridade do Poder Executivo do Rio de Janeiro, para que as satisfaça. 
Os nossos parâmetros são a busca ininterrupta dos objetivos institucionais; não recuar jamais nessa busca; a preservação da honra e da dignidade profissional; o respeito à hierarquia e a disciplina militares; o apoio integral ao Comando Geral da Polícia Militar, para o desenvolvimento de um projeto de comando para os próximos 4 (quatro) anos, desde que respeitados os objetivos da Polícia Militar e o compromisso de não assumirmos, nesse período, as funções de Comandante Geral ou de Chefe do Estado Maior Geral, em nenhuma hipótese, caso convidados. 
Diante do exposto, pontuaremos, de forma concisa e objetiva, as principais, urgentes e indispensáveis necessidades institucionais para que o Policial Militar volte a ser um cidadão brasileiro: 

Tópico nº 1 – Estabelecimento, no mínimo, de uma política salarial calcada na integração remuneratória entre as forças policiais do Rio de Janeiro.Em nada colabora com a democracia e mesmo com a necessidade de integração de forças, o fato de termos duas polícias com funções complementares e interdependentes, coabitando o mesmo espaço geográfico, com níveis salariais absolutamente díspares, a ponto de tanto na base, quanto no topo, alcançarem diferenciais próximos de 100 % (cem pontos percentuais).Portanto, urge a implementação da proposta apresentada pela Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, onde se busca equiparar os vencimentos das duas Instituições, o que possibilitará, principalmente, que o Praça da Polícia Militar possa viver dignamente, afastando-se da situação famélica hoje vivenciada.Os salários famélicos não determinam, mas concorrem para a prática de desvios de conduta (crimes e transgressões disciplinares).Considerando a hora trabalhada pelos integrantes dos níveis iniciais das instituições policiais, um Policial Militar ganha duas vezes menos que um Policial Civil; seis vezes menos que um Policial Militar da Força Nacional de Segurança e quase dez vezes menos que um Policial Federal. 

Tópico nº 2 - Retorno aos quadros da Corporação dos milhares de Policiais Militares desviados de função – Fim da Terceirização da Polícia Militar.Por óbvio que seja, resta aqui pontuar que policiais militares são contratados e custeados pelo erário para, mediante concurso público, exercer os misteres constitucionais específicos enumerados na Carta de 1988, ou seja, a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.Promover o retorno dos milhares de Policiais Militares, Oficiais e Praças, que se encontram à disposição de diversos órgãos e autoridades, desviados das funções para as quais foram recrutados, selecionados e formados, e ainda, ganhando gratificações, embora não exerçam funções policiais militares, sobrecarregando todos os Policiais Militares que continuam trabalhando e arriscando as suas vidas em defesa da Sociedade Fluminense.Hoje existem convênios para a cessão de policiais militares nos seguintes órgãos: Banco Central, Tribunal de Justiça, Ministério Público, Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.Convém destacar que a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária, que utiliza centenas de policiais militares, não celebrou convênio com a Polícia Militar e não paga qualquer importância pela cessão dos Policiais Militares. 

Tópico nº 3 - Solução de continuidade nos processos de admissão da Corporação (Oficiais e Praças) até que sejam supridas integralmente as necessidades elencadas nos tópicos nº 1 e 2. Por coerência e economia de recursos públicos, é mister que novas contratações sejam precedidas da indispensável recuperação salarial e do retorno dos desviados de função, de sorte a possibilitar o aperfeiçoamento quanto à aferição de reais necessidades, bem como a captação de postulantes em níveis cada vez melhores. Em conseqüência, não incorporar nenhum Oficial ou Praça enquanto não forem solucionados os graves problemas citados anteriormente. 
Tópico nº 4 – Fim da Etapa de Rancho – Pagamento da Dívida - Autonomia Administrativa – Dotação Orçamentária. Conceder à Polícia Militar a dotação orçamentária específica, desvinculada da verba destinada à alimentação de nossa tropa, que permita a manutenção das edificações, das viaturas e de todos os equipamentos necessários ao desempenho das missões, bem como, permita a aquisição dos recursos materiais indispensáveis para a modernização tecnológica e o correto desempenho das missões de preservação da ordem pública.Basta de se economizar na alimentação da tropa para empregar as sobras como único meio de manter funcionando, mesmo que de modo precário, os aquartelamentos, as viaturas e os equipamentos da Polícia Militar.O Policial Militar, o herói social, merece ser tratado com respeito, portanto, os quartéis favelizados e as viaturas sucateadas não devem fazer parte de nossa rotina.Piorando o quadro esclarecemos que o Estado do Rio de Janeiro paga como etapa diária para alimentação de um Policial Militar o valor de R$ 2,71 e o último repasse de etapas foi relativo ao mês de novembro de 2006, portanto, com 8(oito) meses de atraso, existindo uma dívida de R$ 25.133.620,08 até maio de 2007.O Policial Militar deve receber o ticket alimentação tal como recebe o Policial Civil.

Tópico nº 5 – Promoção de condições dignas de trabalho. Enquanto inexistir uma dotação orçamentária específica e diante da imperiosidade de prover uma alimentação saudável para a tropa, se faz necessário que o poder público promova melhores condições de trabalho.O espaço restrito imposto pelas presentes linhas, embora incompatível com o razoável aprofundamento de tão importante tópico, permite que pontuemos, dentre algumas outras, as seguintes necessidades prementes:
- Reforma urgente das edificações (Organizações Policiais Militares), considerando que algumas estão colocando em risco Policiais Militares e o público em geral; 
- Compatibilizar a carga horária de trabalho de modo a permitir a qualificação profissional do Policial Militar; 
- Aquisição de viaturas, inclusive blindados; 
- Aquisição de equipamentos de proteção individual; 
- Aquisição de armamento e munição; 
- Aquisição de fardamento para os Alunos dos Cursos de Formação e para os Cabos e Soldados; 
- Aquisição de recursos tecnológicos destinados ao emprego no sistema de Inteligência (EMG-PM/2) e de Correição da Corporação; 
- Promover a informatização da Polícia Militar, poupando recursos humanos e agilizando tarefas; e, 
- Desenvolver em caráter urgente um programa de manutenção, basicamente de viaturas e armamento, para a recuperação do que ainda for servível. 

Tópico nº 6 – Estabelecimento e Respeito ao Limite de Carga Horária. Implantar o regime de 44 horas semanais, com pagamento de horas extras proporcionais. 

Tópico nº 7 – Saldar a dívida do Estado com o Fundo de Saúde da Polícia Militar. A Polícia Militar possui o seu Sistema de Saúde próprio, custeado pelo Fundo de Saúde da Polícia Militar (FUSPOM), para prover a saúde dos seus milhares integrantes e de seus dependentes.Os recursos do FUSPOM são oriundos de descontos mensais nos contracheques dos Policiais Militares e de uma contrapartida do Estado, considerando que a inexistência do nosso sistema sobrecarregaria ainda mais as já combalidas redes de saúde estadual e municipal.Entretanto, o Estado não repassa a parcela do erário destinada ao Fundo de Saúde da Corporação, sendo que a dívida atualmente é da ordem de R$ 109.445.098,45 e o último repasse feito foi relativo ao mês de janeiro de 2006.Saldar a dívida é indispensável para que possamos promover a saúde institucional, deixando de economizar na comida para comprar remédios. 

Tópico nº 8 – Policiais Militares – Invalidez em Serviço – Triênios Integrais – Pensão Estadual. O Policial Militar arrisca rotineiramente a sua vida em defesa da sociedade, sendo que muitos perdem a vida, deixando os seus dependentes em situação precária, enquanto outros ficam inválidos, impossibilitados de exercer qualquer outra atividade.Nada mais justo que o imediato estabelecimento da integralidade de gratificação por tempo de serviço (triênios) para militares inativados para o serviço policial militar, fruto de incapacidade definitiva adquirida em conseqüência de ato de serviço.O estabelecimento de uma pensão militar estadual, também é urgente, considerando as sérias dificuldades financeiras enfrentadas pelas nossas pensionistas, que precisam sustentar a família e percebem uma pensão irrisória, na maioria dos casos. 

Tópico nº 9 – Apoio as propostas de modificação das legislações referentes às promoções. A Polícia Militar precisa do apoio do Executivo e do Legislativo para viabilizar as alterações nas referidas legislações, buscando ter o critério meritório nas promoções de Oficiais e Praças como base e não o critério de tempo de serviço, que contribui para a desqualificação do nosso efetivo.Regularizar as promoções dos Oficiais do Quadro de Oficiais de Administração, atualmente estagnado, motivando os referidos Oficiais que inclusive atuam rotineiramente nas atividades operacionais.As propostas serão debatidas exaustivamente interna corporis, antes de serem apresentadas, enquanto isso não devem ser acolhidas propostas que resultem em aumento ou diminuição de interstícios para promoções de Oficiais ou de Praças.Revogação das legislações que não possuem qualquer interesse Institucional, tais como a Lei n.º 4.024/2002 (promoção do Tenente Coronel ao posto de Coronel após 32 anos de serviço), que deve ser aplicada pela última vez nas promoções de agosto/2007 e a esdrúxula Lei n.º 4.848/2006 (promoção na cédula de identidade), que não possui qualquer legitimidade. 

Tópico nº 10 – Apoio para a implantação de um novo Quadro de Distribuição do Efetivo. A Polícia Militar não possui um Quadro de Distribuição de Efetivo (QDE) atualizado, sendo que algumas Organizações Policiais Militares sequer possuem um QDE, o que causa grande prejuízo financeiro para os Policiais Militares, pois exercem funções superiores e não podem perceber a justa contrapartida nos vencimentos. 

Tópico nº 11 – Termo Circunstanciado – Projeto Piloto. A confecção dos Termos Circunstanciados pela Polícia Militar já é uma realidade em vários Estados da Federação, permitindo uma melhor prestação de serviço ao cidadão e a racionalização do emprego dos recursos humanos, sobretudo da Polícia Civil.A experiência exitosa realizada no 7º BPM e politicamente interrompida merece ser revivida em um Projeto Piloto.Portanto, a imediata implantação de projeto piloto, contemplando a lavratura de termos circunstanciados e ainda o registro de ocorrências que não contemplem flagrante delito pela Polícia Militar, será benéfica para todos, principalmente para o povo fluminense.Convém destacar que em consulta realizada através da Secretaria de Estado de Segurança Pública à Procuradoria Geral do Estado, mereceu parecer favorável quanto a elaboração do Termo Circunstanciado previsto na Lei 9099/95 pela Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. 

Tópico nº 12 - Adoção de mecanismos legais compatíveis, no sentido de que apenas os ocupantes dos cargos de Comandante Geral e de Chefe do Estado Maior da Corporação possam exceder o tempo máximo de permanência no posto de Coronel na condição de ativos. Não existe qualquer interesse Social ou Institucional, qualquer motivo que determine tal privilégio, qualquer finalidade a ser alcançada e nem mesmo faz sentido que cargos outros, marcadamente externos à Corporação, gozem de tal prerrogativa.Portanto, deve-se revogar em caráter de urgência todas as legislações estaduais que permitem que Coronéis permaneçam no serviço ativo, após os 6 (seis) anos da última promoção e não legislar mais nesse sentido absurdo.Toda legislação deve obedecer ao interesse social e ao interesse institucional, essas legislações não alcançam tais interesses, restringindo-se a interesses pessoais ou de pequenos grupos que desejam um tratamento privilegiado.Portanto, urge promover a revogação de tais privilégios concedidos através de modificações no parágrafo primeiro, do artigo 96, da Lei n.º 443, de 1 de julho de 1981, realizadas por meio da Lei n.º 4.043, de 30 de dezembro de 2002 e Lei 5.019, de 19 de abril de 2007.

Hildebrando Quintas ESTEVES Ferreira – Coronel 
Diretor Geral de Finanças 

Paulo Ricardo PAÚL – Coronel 
Corregedor Interno 

Gilson PITTA Lopes – Coronel 
Chefe da Segunda Seção do Estado Maior Geral 

Dario CONY dos Santos – Coronel 
Comandante da Escola Superior de Polícia Militar 

Rodolpho Oscar LYRIO Filho – Coronel 
Comandante da Academia de Polícia Militar – D. João VI 

LEONARDO PASSOS Moreira – Coronel 
Chefe do Centro de Comunicações e Informática 

Francisco Carlos VIVAS – Coronel 
Diretor Geral de Apoio Logístico 

Ronaldo Antonio de MENEZES – Coronel
Comandante do Batalhão de Polícia Rodoviária 

Renato FIALHO Esteves – Coronel 
Comandante do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (Fonte)" 

Juntos Somos Fortes!

domingo, 19 de outubro de 2014

O GOVERNO CABRAL-PEZÃO DESTRUIU A POLÍCIA MILITAR (01)



Prezados leitores, a nossa vivência com a gloriosa Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) ultrapassa três décadas, aliás, para nos aproximarmos mais da verdade, estamos bem perto de completarmos quatro décadas de convivência (2016).
Não temos a menor dúvida em afirmar que a PMERJ vive os seus piores dias ao longo desses quase quarenta anos e o governo Cabral-Pezão teve (e tem) participação decisiva no caos que se instalou na instituição bicentenária.
Enumerar os malefícios do governo Cabral-Pezão em desfavor da PMERJ e dos Policiais Militares nesses quase oito anos tornaria esse artigo ilegível em virtude da extensão, por isso preferimos que os nossos leitores façam as suas reflexões sobre eles.
Os superficiais, como não conhecem as entranhas da política que subvertem a PMERJ, dirão que a crise é fruto da ação isolada de alguns Policiais Militares e não do governo Cabral-Pezão, ledo engano.
A Polícia Militar dos nossos tristes dias é a cara do governo Cabral-Pezão.
Escândalos envolvendo dinheiro ilícito, como ocorreram vários no governo atual.
Amadorismo, em face da má formação profissional, situação que se repete no governo que abandonou o conhecimento técnico dos servidores públicos, impondo leigos para gerenciá-los.
A atual Polícia Militar é a melhor exteriorização de um péssimo governo e não poderia ser diferente diante da subserviência política.
Perdemos a identidade institucional e nossos valores basilares.
É hora de recomeçar, isso com Crivella ou com Pezão.
Hora dos Oficiais PM inativos, sobretudo os Coronéis, levantarem de suas confortáveis cadeiras e se reunirem na AME/RJ para traçarmos o processo de reconstrução institucional, obviamente, com a participação de todos os Oficiais ativos interessados.
Hora de trazermos os Praças para ombrearem conosco nesse projeto gigantesco.
A única exigência que temos que fazer: o culto ao amor corporativo.
Quem esqueceu da PMERJ e só pensou nos seus interesses, esses não são bem-vindos.
O Coronel PM Reformado Paúl está pronto para participar desse projeto, mas ele deve ser iniciado pelo presidente da AME/RJ, ele é o nosso representante.
Cabe a ele convocar os sócios e votar pela implantação de uma assembleia geral permanente para que possamos discutir o futuro da Polícia Militar.
Enquanto, estivermos preocupados apenas com ações que garantirão direitos pecuniários individuais ou de pequenos grupos, a PMERJ ficará cada vez pior.
Defender a PMERJ, eis a missão.
A foto que ilustra o artigo foi registrada ao longo da histórica caminhada pela orla da Zona Sul que reuniu 2.000 Policiais Militares e Bombeiros Militares, isso no dia 27 JAN 2008.

Juntos Somos Fortes!

domingo, 12 de outubro de 2014

GOVERNO PEZÃO: PM RECLAMA DE FALTA DE APOIO PARA SOCORRER COMPANHEIRO FERIDO




Prezados leitores, um áudio está circulando pela internet no qual um Policial Militar reclama da falta de apoio de outros Policiais Militares para socorrer o Policial Militar que foi ferido gravemente na UPP Camarista Méier.
O site do jornal O Globo publicou (Ouçam).

Foto: Grupo 40 da Evaristo (2007), a PM que não existe mais...

Juntos Somos Fortes!

domingo, 28 de setembro de 2014

quinta-feira, 27 de março de 2014

OS CORONÉIS BARBONOS, UM MOVIMENTO ÚNICO NO MILITARISMO BRASILEIRO


Prezados leitores, o nosso primeiro artigo foi postado no dia 30 de setembro de 2007, isso no blog original (http://celprpaul.blogspot.com) , onde postamos milhares de artigos. 

"PRO LEGE VIGILANDA (Para a vigilância da lei). 
198º ANIVERSÁRIO DE CRIAÇÃO DA DIVISÃO MILITAR DA GUARDA REAL DE POLÍCIA 
“O RESGATE DA CIDADANIA DO PM” 
“GRUPO DOS BARBONOS (Link)”

Nele transcrevemos a Carta dos Coronéis Barbonos, um grupo composto por Coronéis PM do serviço ativo e que ocupavam funções de grande importância na estrutura da Polícia Militar.
Na época o organizador desse blog, que nada mais é do que um desdobramento do blog original, exercia a função de Corregedor Interno.
O Coronel PM Esteves era o Diretor Geral de Finanças e o Coronel PM Vivas era o Diretor Geral de Apoio Logístico, citando dois exemplos.
Não conhecemos na história do militarismo do Brasil uma mobilização semelhante a dos Coronéis Barbonos, pois a regra é que os Coronéis que estão no comando sejam solidários aos governantes, isso para não perderem suas funções e suas gratificações.
Salvo melhor juízo, o movimento é único na história do militarismo no país.
Por favor, solicitamos que caso alguém conheça um movimento semelhante nos informe.
Apesar de ser um blog favorável à PMERJ e aos Policiais Militares, sendo desfavorável ao governo em incontáveis artigos, o organizador se manteve como Corregedor Interno e blogueiro até o dia 25 de janeiro de 2008, quando foi exonerado.
Sim, foi uma luta de resistência, pois várias vezes vozes da Secretaria de Segurança "aconselharam" o fim do blog, sobretudo em razão da função exercida pelo organizador.
As represálias vieram e foram muitas, mas o blog sobreviveu e gerou outros blogs.
As postagens só foram interrompidas por motivo de saúde e em virtude das prisões do organizador, mas podemos afirmar que foram quase seis anos de atividade, descontando as interrupções.



O grupo dos Coronéis Barbonos se dissolveu, faltou apoio dos Oficiais e dos Praças, isso é fato.
Os Barbonos ficaram no passado.
O organizador desse espaço escreveu um livro para que a história não se perdesse e continuou lutando, como comprovam os atos realizados e os atos que participou, todos retratados nos blogs.
Outro livro será publicado, ainda esse ano, com idêntico objetivo, ou seja, que a história não se perca, sobretudo a luta dos Bombeiros Militares.
Nesse ponto você que é nosso leitor desde as primeiras linhas esteja se perguntando:
- Tudo isso é sabido, por que contar mais uma vez?
A resposta pode ser dada através de um dito popular: o tempo é o senhor da razão!

Juntos Somos Fortes!

domingo, 24 de novembro de 2013

COMANDANTE GERAL DA PM DE SÃO PAULO ENQUADRA A REDE GLOBO

Frase que circulou nos protestos pelo Brasil

Parabéns! Excelentíssimo senhor Comandante Geral da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, Coronel PMESP Benedito Roberto Meira. 
JORNAL O DIA 
22/11/2013 
Durante exibição do 'Bom Dia Brasil', apresentadores Rodrigo Bocardi, Ana Paula Araujo e Chico Pinheiro criticaram policiais 
IG 
São Paulo - Na manhã desta quinta-feira, durante a exibição do "Bom Dia Brasil", os apresentadores Rodrigo Bocardi, Ana Paula Araujo e Chico Pinheiro criticaram a falta de policiamento, após a exibição de uma matéria sobre roubos a padarias no Estado de São Paulo.
"Chico, vai ver que os donos dessas padarias não estão dando ali o cafezinho e o pão com manteiga que a gente sabe que os policiais (pegam) para ficarem ali fazendo aquele patrulhamento, né?", disse Bocardi. Ana Paula respondeu: "É, você vê, no caso de Uberlândia, aquela triste imagem do comerciante atrás das grades literalmente e a apenas duas quadras de um Batalhão da Polícia Militar. Inacreditável". 
Chico Pinheiro completou a observação dos colegas. 
"Foi uma coisa seriíssima. Não é possível que estes estabelecimentos tenham que fazer agrados a policiais para que o trabalho funcione. Isso não é tolerável, isso não é admissível". 
"Não é aceitável mas é o que acontece muitas vezes", finalizou Ana Paula. 
Em comunicado publicado na página da Polícia Militar do Estado de São Paulo no Facebook, o coronel Benedito Roberto Meira, comandante geral da corporação, repudiou os jornalistas e admitiu a intenção de levar o caso à Justiça. 
"Vamos entregar a cópia do vídeo aos advogados das entidades de classe para análise do conteúdo e avaliação das medidas judiciais cabíveis ao caso", avisou. 
Leia abaixo o comunicado na íntegra: 
"A Polícia Militar é uma Instituição séria, que presta um inestimável e relevante serviço em prol da sociedade, muitas vezes desempenha atividades afetas a outras esferas do governo e atua 24 horas por dia. Reconhecemos que temos falhas, que nossos policiais cometem falhas, que não somos perfeitos em tudo que dispomos a realizar, aceitamos as críticas, pois é por meio delas que conseguimos corrigir as inconformidades ou eventuais falhas. 
Não posso me calar, na condição de Comandante Geral da PM de São Paulo, diante de tanta desconsideração por parte dos apresentadores. Eles podem não aceitar/concordar com os argumentos apresentados pela Polícia Militar em razão da matéria exibida, mas não podem macular a imagem de toda a Corporação ao insinuarem que, para se ter segurança, basta oferecer um "cafezinho e o pão com manteiga" em troca de policiamento nos estabelecimentos comerciais. Vamos entregar a cópia do vídeo aos advogados da entidades de classe para análise do conteúdo e avaliação das medidas judiciais cabíveis ao caso. 
A nós, Policiais Militares, honestos e íntegros, só nos resta lamentar. Respeito é sinônimo de educação". 
Juntos Somos Fortes!

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

O CLUBE MILITAR - A CASA DA REPÚBLICA

"O Clube Militar – A Casa da República 
As Forças Armadas constituem a única categoria que não possui sindicatos ou entidades que tratem de seus salários e defendam os seus direitos trabalhistas. 
De igual modo, não possuem agremiações que se pronunciem a seu favor ou contra os ataques que sofram de outras entidades, inclusive as governamentais. 
A Constituição não permite. É uma pretensa salvaguarda do poder civil, quanto à predominância do poder militar. 
Nada a reclamar. A democracia é a nossa meta, de civis e de militares. 
Nas últimas décadas, assustados pelo que os militares podem fazer para chegar ao poder, ou coibir a chegada ao poder de um bando de canalhas, foram criados inúmeros mecanismos para desprestigiar as autoridades militares. 
Com o Ministro da Defesa e a figura do Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), foram estabelecidas duas barreiras entre os Comandantes Militares e o chefe da Nação. 
Assim, qualquer assunto de interesse dos militares antes deverá ser tratado pelo Ministro da Defesa e o seu Assessor, que a seu critério levará as suas decisões ou da presidência para os Comandantes das Forças.
Sabemos o desprestígio que tem ocorrido, pois nem nos desfiles oficiais, os Comandantes Militares têm a honra de ocupar a sua posição de destaque no palanque das autoridades. 
O Clube Militar do Rio de Janeiro, fundado em 26 de junho de 1887, para muitos, deve ser apenas uma agremiação esportiva e social. 
Lá, se podem disputar torneios de xadrez, jogos de “pingue – pongue”, natação, promover bailes, encontros literários, e outras amenidades para manter os sócios, em geral da reserva, numa redoma telúrica. 
É um similar dos jardins dos duendes e das sílfides. 
Mas nem sempre foi assim. Lá germinaram e foram difundidos sonhos e aspirações, indignações e posições.
O Clube foi criado como ambiente de eventos sociais, não políticos, porém na falta de locais destinados ao trato dos interesses militares, nada mais natural que os seus sócios, entre uma partidinha de damas ou de palitinhos, abordem seus espantos e incredulidades. 
No próximo ano, teremos a eleição do novo Presidente. Temos quatro candidatos, todos de excelentes predicados, alguns com experiência anterior na diretoria do Clube.
É uma boa notícia, pois todos eles percebem que esperamos do Clube algo mais do que tertúlias quiméricas e desfiles de moda, e que repitam as retumbantes posições do Clube em situações que se caracterizavam pela perda da soberania e ameaça à democracia nacional. 
Isto em “priscas eras”, quando os Comandantes despachavam, pessoalmente, com o Chefe da Nação.
No seu histórico, encontramos memoráveis e vibrantes assembleias que marcaram fatos de grande significado para a vida nacional, como as Campanhas Abolicionista e Republicana, a instituição do Serviço Militar Obrigatório e as homenagens à FEB em seu regresso. 
Portanto, o Clube é bem mais do que gostariam os puros de espírito, mas ingênuos de coração. O Clube é uma postura de dignidade, de uma grandeza que precisa ser preservada e respeitada. 
Os candidatos se propõem em prosseguir, como no passado, a sua trajetória; contudo, um por ter elaborado em 09 de março de 2012, o Manifesto dos Militares, conduta que estremeceu algumas autoridades que pretenderam sancionar disciplinarmente os infratores, merece destaque na situação de porcos selvagens encurralados em que vivemos. 
Esperamos que o futuro presidente, qualquer deles, seja desassombrado, que haja com firmeza, respeitando e sendo respeitado, e cumprindo as determinações superiores, se dignas, e, do contrário, que se danem, pois o Clube, ao contrário das Instituições Militares, não é subordinado às tiranias e às injustiças de um desgoverno revanchista. 
Brasília, DF, 05 de novembro de 2013 
Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira"
Juntos Somos Fortes!

sábado, 19 de outubro de 2013

DOIS CORONÉIS QUEREM MUDAR A PM, MAS PRECISAMOS DE TODOS OS CORONÉIS

A população do Rio de Janeiro protesta contra a violência policial nas ruas do Rio de Janeiro, mas apoiou a imprensa quando essa promoveu a glamourização das ações do BOPE, exibidas exageradamente nos filmes "Tropa de Elite".
Na vida real, quantos não vibraram com essa ação de Policiais Civis, isso já na governo Cabral (gestão Beltrame):




Não tenho dúvida de que muitos dos que hoje reclamam dos excessos policiais nos protestos, defendem a ideia de que bandido bom é bandido morto.
O próprio governo do Rio de Janeiro nunca abandonou a tática do "tiro, porrada e bomba" (exibida no vídeo), a qual foi a única empregada nos dois primeiros anos da gestão Beltrame (2007-2008) e que depois continuou sendo praticada no asfalto e nas comunidades carentes, menos nas beneficiadas com as UPPs.
É preciso aprender que não existe o policial da favela e o policial do asfalto.
O policial que faz a guerra e o policial que pratica a cidadania.
Tanto faz ser Policial Militar ou Policial Civil.
Não são dois policiais em um só corpo. O policial é um só. Um dia está na favela, outro dia está no asfalto.
Como ele vivencia o "tiro, porrada e bomba" no governo Cabral, ele vai praticá-lo na favela e no asfalto, isso é fato, não esperem nada diferente. É tiro na favela, é tiro no asfalto. 
O PM (PC) exercita o seu aprendizado, embora até tente ser diferente no asfalto. Basta um xingamento, uma tentativa de enfrentamento, um empurrão, para que esse PM (PC) desvalorizado (salário miserável) desqualificado (mal formado), estressado física e emocionalmente, exploda e exteriorize a sua realidade, o que ensinam a ele diariamente: a violência.
Os Coronéis Íbis e Carballo sonham em mudar o Policial Militar através da educação, usando os livros como ferramentas de transformação. Tenho certeza que o caminho é esse, a única forma de começar a mudar, mas sei que essa mudança deve ser projetada para o longo prazo. A educação não pisa no acelerador, ela deve ser continuada e exige muito tempo.
Desejo sucesso aos dois valorosos Coronéis, sei que se tiverem apoio a PMERJ renascerá, todavia, não tenho qualquer dúvida que para catalisar o processo, primeiro precisamos recuperar a nossa identidade, os nossos valores históricos e, acima de tudo, precisamos assumir os destinos institucionais.
A Polícia Militar tem parâmetros claros: o respeito à legislação e o emprego da boa técnica policial, estamos nos afastando deles.
Não precisamos de senhores, não precisamos de intermediários, não precisamos de estranhos nos "ensinando", nós sabemos o que fazer, o quando fazer e o como fazer.
O primeiro passo cabe aos Coronéis, eles são os responsáveis pela Corporação, por todos os acertos e erros, urge que se unam para defender a PMERJ, salvá-la na verdade.
Torço que os novos Coronéis não repitam os erros dos Coronéis Barbonos, mas que repitam os acertos: o idealismo, o destemor e o amor corporativo.
O dia é hoje, a hora é agora.
Caso contrário, talvez nem a educação possa salvar a nossa amada Polícia Militar.

"FOLHA DE SÃO PAULO 
Para coronel do Rio, livros podem evitar a violência da PM 
MARCO ANTÔNIO MARTINS 
Diante da correria do quartel central da Polícia Militar do Rio, o coronel Íbis Pereira, 50, desce de um carro particular em trajes civis. Sua figura de pouco mais de 1,60 m, voz pausada e ar professoral nem parece ser o expoente de uma geração que busca novos rumos para a corporação, envolvida em uma série de denúncias nos últimos três meses -de truculência em manifestações à tortura e morte do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, 43, na Rocinha. 
Crítico do que chama de "Bopelatria", a veneração de jovens pelo Bope, o Batalhão de Operações Especiais famoso após o filme Tropa de Elite (de 2007), o coronel cita filósofos e pensadores modernos para defender que as manifestações têm tudo para transformar não apenas a sociedade, mas também a própria polícia. 
"Só o pensamento pode enfrentar essa barbárie. Vivemos um ódio que explode dos dois lados", diz o diretor de ensino da PM. 
"A polícia precisa aprender a lidar com isso. Acertar mais a mão." 
Esta é uma das teses do coronel, para quem o pensamento evita a violência policial. "Pensar dói", diz, apelando a Fernando Pessoa. 
O coronel levanta uma série de "poréns" a práticas atuais da polícia. Não esconde, por exemplo, seu incômodo com o símbolo do Bope, a caveira. Se pudesse, acabaria com a imagem, garante ele. "É impressionante como uma crítica à violência se tornou um glamour. Uma Bopelatria", analisa Pereira. O coronel sugere: "Trocaria por algo que representasse a agilidade, a destreza. O símbolo traz a ideia da transcendência. É associado à guerra. Não pode ser da polícia." 
LIBERTAÇÃO 
Filho de uma dona de casa e de um pai ferroviário, que não chegou a conhecer, o coronel foi criado no bairro de Anchieta, subúrbio na zona norte da capital fluminense. Influenciado pelas ideias da Teologia da Libertação, diz adorar a "militância cristã". Até hoje, usa um anel de tucumã num dedo da mão direita, adereço comum a católicos praticantes. 
O coronel Pereira ingressou na PM em 1983, influenciado pelas ideias do antropólogo Darcy Ribeiro e do então comandante-geral Carlos Nazareth Cerqueira, um dos primeiros oficiais no país a defender uma "polícia próxima ao cidadão". Formou-se em direito e filosofia. Agora, faz um mestrado em história na UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro). 
"A dignidade da pessoa não é valor no Brasil. É apenas retórica, discurso. A pessoa vomita isso, mas não acredita. Os direitos humanos são um conceito em crise", avalia o policial. 
As ideias do coronel são compartilhadas por um grupo fiel de cerca de 50 seguidores. Um deles é o também coronel Antônio Carlos Carballo, com quem divide o ideal de que a literatura pode convencer a corporação da polícia dos benefícios de se evitar a violência. 
"Isso humaniza todos eles, cria um pensamento", diz, citando os escritores Machado de Assis, Guimarães Rosa e o russo Dostoievski".
Juntos Somos Fortes!

segunda-feira, 21 de maio de 2012

GOVERNO SÉRGIO CABRAL (PMDB) VENDEU O HISTÓRICO QUARTEL GENERAL DA POLÍCIA MILITAR


Revista Veja (Capa) 

O GLOBO:
Petrobras compra terreno no Centro para construir nova sede.
Será onde hoje fica o quartel-general da Polícia Militar.
RIO - A Petrobras concluiu negociações com o governo do Estado do Rio para comprar um terreno onde será construída uma segunda sede da companhia, conforme antecipado pela coluna “Radar” da revista “Veja”. Segundo dados do governo estadual o terreno fica onde hoje é o quartel-general da Polícia Militar, na Rua Evaristo da Veiga, número 78, no Centro do Rio. O terreno custará R$ 336 milhões. 
A Petrobras solicitou que o terreno fosse entregue já com o prédio e demais instalações demolidas. A Emop está preparando o projeto de demolição. A ideia do governo do Rio é acabar com o chamado aquartelamento dos policiais, com unidades menores, e maior contingente de policiais nas ruas (Fonte). 
Comento:
Nem que eu pensasse durante toda a minha vida exclusivamente na direção de descobrir um ato que simbolizasse a morte do AMOR CORPORATIVO na Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, eu não conseguiria conceber algo tão  perfeito como símbolo quanto a venda do Quartel General , o Quartel dos Barbonos.
A PMERJ que já vinha perdendo todos os seus valores institucionais ao longo do governo Sérgio Cabral (PMDB), atinge o estágio mais deletério da submissão ao poder políticoo, alcançando o cúmulo de permitir a venda de sua história.
É uma instituição militar agonizando, vivendo seus derradeiros dias.
Uma instituição de passado heróico, mas que recentemente atirou nas celas solitárias de Bangu I e manteve incomunicáveis por dias,  os poucos que ainda lutam para salvá-la.
Uma instituição que vendeu a sua alma.
Em qualquer outra Polícia Militar ou Corpo de Bombeiros,  os que amam a sua corporação abraçariam o QG e impediriam a venda. No Rio de Janeiro, considerando o que tem ocorrido nos últimos cinco anos, a união dos que ainda amam a Polícia Militar não seria suficiente nem para abraçar uma cabine PM, quanto mais o histórico Quartel dos Barbonos.
Eu protestarei contra esse assassinato da história do Rio de Janeiro e do Brasil, nem que seja um protesto solitário.
Tudo isso é muito triste.
Juntos Somos Fortes!