JORNALISMO INVESTIGATIVO

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segunda-feira, 21 de maio de 2012

GOVERNO SÉRGIO CABRAL (PMDB) VENDEU O HISTÓRICO QUARTEL GENERAL DA POLÍCIA MILITAR


Revista Veja (Capa) 

O GLOBO:
Petrobras compra terreno no Centro para construir nova sede.
Será onde hoje fica o quartel-general da Polícia Militar.
RIO - A Petrobras concluiu negociações com o governo do Estado do Rio para comprar um terreno onde será construída uma segunda sede da companhia, conforme antecipado pela coluna “Radar” da revista “Veja”. Segundo dados do governo estadual o terreno fica onde hoje é o quartel-general da Polícia Militar, na Rua Evaristo da Veiga, número 78, no Centro do Rio. O terreno custará R$ 336 milhões. 
A Petrobras solicitou que o terreno fosse entregue já com o prédio e demais instalações demolidas. A Emop está preparando o projeto de demolição. A ideia do governo do Rio é acabar com o chamado aquartelamento dos policiais, com unidades menores, e maior contingente de policiais nas ruas (Fonte). 
Comento:
Nem que eu pensasse durante toda a minha vida exclusivamente na direção de descobrir um ato que simbolizasse a morte do AMOR CORPORATIVO na Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, eu não conseguiria conceber algo tão  perfeito como símbolo quanto a venda do Quartel General , o Quartel dos Barbonos.
A PMERJ que já vinha perdendo todos os seus valores institucionais ao longo do governo Sérgio Cabral (PMDB), atinge o estágio mais deletério da submissão ao poder políticoo, alcançando o cúmulo de permitir a venda de sua história.
É uma instituição militar agonizando, vivendo seus derradeiros dias.
Uma instituição de passado heróico, mas que recentemente atirou nas celas solitárias de Bangu I e manteve incomunicáveis por dias,  os poucos que ainda lutam para salvá-la.
Uma instituição que vendeu a sua alma.
Em qualquer outra Polícia Militar ou Corpo de Bombeiros,  os que amam a sua corporação abraçariam o QG e impediriam a venda. No Rio de Janeiro, considerando o que tem ocorrido nos últimos cinco anos, a união dos que ainda amam a Polícia Militar não seria suficiente nem para abraçar uma cabine PM, quanto mais o histórico Quartel dos Barbonos.
Eu protestarei contra esse assassinato da história do Rio de Janeiro e do Brasil, nem que seja um protesto solitário.
Tudo isso é muito triste.
Juntos Somos Fortes!

7 comentários:

  1. 21/05/2012 18:20
    CONFIRMADO! Dinheiro da matriz da Delta, NO RIO, abastecia empresas fantasmas de Carlinhos Cachoeira
    E agora Cavendish? E agora Cabral?
    http://www.blogdogarotinho.com.br/lartigo.aspx?id=10882

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  2. Coronel,

    O senhor tem o meu respeito e admiração (já falamos disso até pessoalmente) e, por isso, considerando o que o senhor representa, sempre estarei disposto a aprender com suas lições ou até rever os meus conceitos, principalmente porque tenho a vontade de pertencer a uma instituição livre de manipulações e submissões absurdas.

    Não chega a ser anormal que o amor corporativo, os símbolos e o saudosismo estejam correndo em nossas veias; afinal, somos militares, temos formação militar; e não há classe mais presa às tradições do que esta. Mas é preciso tocar a vida... e a vida é tocada no presente. Neste episódio da venda da área onde está instalado o QG - um símbolo militar - é possível existir vários interesses envolvidos (ninguém duvida disso). Mas eu, por exemplo, vislumbro que somado à possível criação da porta única para ingresso na PMERJ - outro símbolo - teremos dado enorme passo para a pretensa reformulação da polícia ostensiva: QUEBRA DOS MITOS, DOGMAS E PARADIGMAS.

    É triste, sim! Vemos a nossa própria história sendo demolida... Mas a história da instituição continuará sendo escrita (esta história é que interessa), e o episódio da venda do QG terá sido apenas mais um em tantas laudas já escritas. Olhando um pouco para as páginas viradas em 203 anos, poderemos constatar tantas denominações, uniformes, diretrizes, formas e tipos de policiamento, etc. Ainda assim, ao compararmos esta polícia com outras mundo afora (ocupadas com a ostensividade), não alcançamos nem de longe a mediocridade... muito se deve ao fato de estarmos mimetizados aos padrões, mitos, dogmas e paradigmas de um exército, e não na modernidade das melhores polícias.

    Sgt Foxtrot

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  3. Pául se liga. O Beltrame não pode acabar com o aquartelamento por livre arbitrio. Caso contrário ele estará passando por cima do art.22, XXI da CF/88.
    Veja este trecho de um texto retirado do blog do Cel Emir Laranjeira.
    "Demais disso, há de se levar em consideração o atual modelo de força auxiliar reserva do Exército Brasileiro, o que implica manter a estrutura como está: regimentos, batalhões, companhias, pelotões etc., com sua indispensável logística. Para mudar tudo isto, há de se alterar o Inciso XXI do Art. 22 da Carta Magna, o que não compete aos Estados-membros: “Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: (...) XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e mobilização das polícias militares e corpos de bombeiros militares;” Enfim, tudo que diga respeito às Polícias Militares brasileiras e fim de conversa!...

    Enfim algo tem que ser feito para salvar o QG histórico. A negociata é ilegal. Passa por cima da carta magna.

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  4. BM Refº - Teresópolis- RJ22 de maio de 2012 às 13:31

    Coronel Erir Costa Filho passou de perseguido a perseguidor, de prejudicado a prejudicial , de vítima a algoz e de traído a traidor. Dê poder e saberás quem é o homem!!!!

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  5. É triste, é desmoralizante, é sacanagem mesmo. Porem o maior patrimonio da corporação nao é o QG e sim o PM, esse não se manifestou nem para se defender, o PM de hoje não é nada, é uma guarda municipal do governador, que como um prefeito faz o que quer dele.

    Que venda o QG, porque quem esta lá, já esta vendido.

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  6. O problema de vender o QG (ué, tem general lá?) é não haver mais local para tanto coronel pm. Somente os coronéis e aqueles que serão coronéis estão preocupados com isto... o policial de verdade trabalha é nas ruas da cidade levando bala e atendendo ao povo. Dane-se o prédio, a minha polícia é feita no mesmo local onde me apresento ao público: nas ruas. Agora, para aqueles que, quando não estão na "letra", estão tramando uma entrega de medalhas é que vai ser problema.

    Eu quero é salário e dignidade para trabalhar.

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