Sérgio Cabral (PMDB) e Eduardo Paes (PMDB)
A festa acabou?
O ESTADO DE SÃO PAULO:
ABATIDO, CABRAL DEFENDE VIAGENS AO EXTERIOR.
Quinze segundos bastaram para governador do Rio sumir, após discurso no palácio do governo.
24 de maio de 2012.
Abatido, mais magro, ombros arqueados, olhos pesados. Na primeira
aparição pública desde a troca de mensagens de celular com o deputado
Cândido Vaccarezza (PT-SP), o governador do Rio, Sérgio Cabral Filho
(PMDB), falou pouco, mas revelou muito.
Sua fisionomia durante a solenidade de outorga de financiamento a
pesquisadores, na manhã de ontem, demonstrava todo o desgaste pelo qual o
peemedebista vem passando desde que se tornaram públicas fotos e vídeos
em que aparece confraternizando com o dono da Delta Construções,
Fernando Cavendish, em festas e jantares em Paris e Montecarlo.
Cabral permaneceu no salão nobre do Palácio Guanabara, sede do
governo do Rio, por pouco mais de uma hora. Discursou durante 15 minutos
e desapareceu em 15 segundos, quando a solenidade foi declarada
encerrada.
Saiu para as dependências internas do palácio driblando até os
políticos do interior, que queriam bajulá-lo. O governador evitou a
imprensa. Não falou, nem sequer dirigiu o olhar às câmeras e máquinas
fotográficas que se posicionaram bem à sua frente.
Antes dele, o vice-governador Luiz Fernando Pezão e o secretário de
Ciência e Tecnologia, Alexandre Cardoso, fizeram uma espécie de
desagravo a Cabral, chamando-o de "governador da segurança, da educação,
da saúde, do desenvolvimento", entre outros elogios.
Em seu discurso, Cabral esboçou um resumo das conquistas de sua
administração. De maneira discreta e sem fazer citações nominais,
comparou sua gestão com as dos ex-aliados e atuais inimigos Rosinha e
Anthony Garotinho (PR) - este responsável por divulgar as
constrangedoras imagens dos colóquios europeus do peemedebista e do dono
da Delta.
O governador usou parte de seu discurso para defender suas viagens ao
exterior. Citou três exemplos de investimentos estrangeiros que,
segundo ele, vieram para o Rio depois que ele foi se encontrar com
empresários em Londres, na Inglaterra, Boston e Nova York, nos Estados
Unidos.
Apesar de também citar empresas francesas que ampliaram suas
instalações no Rio, Cabral não fez nenhuma referência a suas viagens a
Paris. Crise política, convocação à CPI, Cavendish, "você é nosso e nós
somos teu (sic)" também foram temas que passaram em branco na solenidade
do abatido Cabral. / A.J.
Juntos Somos Fortes!
Pra ele acabou,politica pra ele nunca mais!!!!!!!!
ResponderExcluirCORONEL PAUL A JUSTIÇA DETERMINOU QUE OS POLICIAIS REMANEJADOS DE CAMPOS RETORNASSEM PARA O 8º BPM PUBLICOU EM BOL ONTEM
ResponderExcluirGostaria de outra coisa "chegar ao fim" no caso dele. Mas "carreira política" é o primeiro passo...
ResponderExcluirChegou ao fim para Maluf, Collor e outros?
ResponderExcluirO Brasil tem muito a avançar na cidadania.
"Para o Collor também havia chegado o fim; entretanto..."
ResponderExcluirO fim para este tipo de político - e para qualquer outro brasileiro trapaceiro - não é tão simples assim. Principalmente pelo fato do povo brasileiro não aplicar a devida importância no sentido de cobrar justiça para banir os "espertos" e por olhar somente para o próprio umbigo. Parece que a corrupção, a malandragem, "o se dar bem", faz parte da nossa existência. E isto pode ser comprovado quando a vez de levar uma vantagem qualquer é de algum parente, amigo ou mesmo do próprio cidadão "honesto" pagador de impostos: aí, pode!
Na PMERJ, num passado nem tão pretérito assim, já ouvimos muita gente boa e indignada - porque naquela época foi prejudicada em seus interesses - dizendo que a política estava acabando com a instituição..., mas hoje se tornaram situação e suas vantagens estão garantidas, então fazem de conta que está tudo em seu devido lugar (mesmo com este cenário de denúncias, ditadura e horrores) e integram este império de podridão dando as mãos ao governante.
Então, considerando o que parece ser a essência do povo tupiniquim, sou capaz de arriscar o palpite de que o pinóquio e seus coleguinhas ainda encontrarão abrigo em legiões de espertos que irrigarão o terreno para que o dito cujo volte a frutificar e a exalar sua arrogância característica no cenário político do estado.
Tenho visto gente que era um verdadeiro poço de honra, gente que seria capaz prender a própria mãe, que depois de ganhar uma promoção, um carguinho numa secretaria qualquer (neste governo), está defendendo o chefe supremo com unhas e dentes para não perder a boquinha.
Onde foi parar a honra? Farinha pouca, meu pirão primeiro, né?
O fim chegará no seguinte dia: no dia em que os cargos políticos forem disputados em concursos públicos com provas de títulos; sem alianças de partidos (melhor, sem partidos); sem votos em legendas (ou quadrilhas); sem votação secreta em Brasília e o povo brasileiro se tornar um povo menos corrupto.
Sgt Foxtrot.