EX-BLOG DO CESAR MAIA:
A MAIOR CRISE DE TODOS OS TEMPOS NA SAÚDE PÚBLICA DO RIO!
(Globo, 14)
1. As mazelas da saúde pública em solo fluminense são reveladas pelos próprios médicos em uma pesquisa realizada pelo Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj). Os profissionais sofrem com a falta de equipamentos básicos nas unidades. A pesquisa mostra que 67% das emergências não estão suficientemente equipadas com monitores de sinais vitais e 27% não possuem desfibriladores em quantidade adequada. Foram ouvidos 90% dos profissionais de 15 unidades de saúde das três esferas de governo — federal, estadual e municipal.
2. De acordo com os médicos ouvidos na pesquisa, 83% consideram que suas equipes não estão completas e que esse déficit de pessoal seria causado, principalmente, pelos baixos salários (34%), seguido por sobrecarga de trabalho (23%), superlotação (22%) e falta de condições materiais (13%).
3. De acordo com a pesquisa, dos pacientes que chegam em regime de urgência às unidades, 33% permanecem no setor após a fase emergencial. Outro dado preocupante é a quantidade de pacientes crônicos que seguem sendo atendidos no pronto-socorro, por falta de leitos de retaguarda. O estudo aponta que 80% dos doentes crônicos que dão entrada em emergências permanecem no setor por pelo menos mais 15 dias.
4. Em comparação com o último levantamento, realizado em 2008, as condições pioraram: 40% dos pacientes crônicos ficavam mais de 15 dias nas emergências e 32% permaneciam por até 15 dias. Atualmente, 46% dos pacientes ficam duas semanas na emergência, enquanto 34% continuam internados por período ainda maior.
Juntos Somos Fortes!
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