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sábado, 22 de fevereiro de 2014

PMs DO BATALHÃO DE SÃO GONÇALO SOFREM COM O AUMENTO DA VIOLÊNCIA



Prezados leitores, lendo a excelente matéria da jornalista Roberta Trindade uma dúvida surge de imediato para quem trabalha (trabalhou) na segurança pública no atual governo:
- Por que tantas viaturas paradas se a Secretaria de Segurança Pública celebrou contratos de compra e de manutenção de parte das viaturas operacionais da Polícia Militar?
Se os contratos estão em vigor, nada justifica, obviamente. 
As viaturas deveriam ter sido recuperadas e colocadas nas ruas, salvo nos casos em que a recuperação for economicamente inviável, o que não parece ser o caso de todas as viaturas paradas.
O que pode estar ocorrendo é a repetição do que ocorreu quando acabou o primeiro contrato, mas para que isso possa ser entendido temos que  dar uma breve explicação sobre o referido contrato.
A Secretaria de Segurança Pública (não a Polícia Militar) celebrou contrato com a Empresa Júlio Simões (atualmente a empresa contratada é outra), um contrato no qual a empresa comprava as viaturas para a PMERJ e realizava a manutenção por 30 (trinta) meses nesses viaturas,  período no qual o governo pagava mensalmente pela compra e pela manutenção.
O contrato abrangia centenas de viaturas.
Em razão do preço elevadíssimo e do fato estranho da compra também ter sido terceirizada, o contrato foi denunciado ao Ministério Público.
Findo o primeiro contrato, as viaturas estavam pagas, portanto, a SESEG só teria que pagar a partir desse ponto o valor relativo a manutenção das viaturas, pois a compra tinha sido saldada. Certamente, um valor muito menor ao pago pela compra e pela manutenção.
Pois é...
Isso emperrou, não sabemos o motivo, as viaturas começaram a apresentar defeitos e não eram manutenidas.
Batalhões ficaram com dezenas de viaturas paradas (baixadas), viaturas essas que acabaram sendo doadas posteriormente pelo governo Sérgio Cabral.
Quem sabe não seja essa a explicação: a repetição do erro.

"JORNAL O DIA
22/02/2014 00:00:23 
PMs do Batalhão de São Gonçalo sofrem com o aumento da violência nas ruas
Para policiais, número de patrulhas é insuficiente
Rio - Enquanto a quantidade de denúncias e de registros de assaltos aumenta em São Gonçalo, o número de veículos do 7º BPM (São Gonçalo) – responsável pelo patrulhamento ostensivo no município – diminui, garantem policiais da unidade. Esses PMs afirmam que 60% das viaturas estão paradas devido a problemas mecânicos.
A mesma reclamação é feita por colegas de outros batalhões do estado, que afirmam que muitas vezes precisam pagar consertos com dinheiro do próprio bolso para que o policiamento não seja prejudicado. 
No último boletim de indicador de criminalidade divulgado pelo Instituto de Segurança Pública (ISP) – relativo ao mês de outubro do ano passado –, foram registrados 37 homicídios em São Gonçalo, o que representa mais de um por dia. Na última semana, ocorreram pelo menos cinco assassinatos na cidade. Um deles ganhou repercussão na mídia: o do cabeleireiro Adriano Ramos, 39, no Largo da Ideia. 
Nas ruas, 49 patrulhas 
Entre os crimes que registraram maior aumento absoluto no período de agosto, setembro e outubro de 2013 quando comparados ao mesmo período de 2012, estão: roubo em coletivo (com mais 89 casos, um acréscimo de 97,8%), roubo de veículo (com mais 225 casos, ou 48,9%), e roubo a transeunte (com mais 355 casos, ou 32,9%). 
A PM, através da assessoria de imprensa, revelou que o batalhão gonçalense tem atualmente 49 carros rodando, mas não divulgou a frota da unidade. De acordo com policiais ouvidos pelo DIA, o número total seria de 86 veículos — o que significaria que pouco mais da metade tem condições de ir para as ruas — para atender a um município que tem 284 bairros com uma extensão territorial de 247,7 km² e a segunda maior população do estado, ficando atrás somente da capital.
“A cidade está sendo tomada por uma onda de assaltos e não temos nem viaturas para trabalhar. Na semana passada, uma delas soltou uma roda enquanto trafegava pela BR (trecho Niterói-Manilha da BR-101) e outra teve que ser empurrada pelos colegas até oficina após perder o freio”, relatou um soldado que pediu para não ter a identidade revelada com medo de represálias.
Segundo a PM, o desgaste dos veículos é considerado normal, pois rodam 24 horas por dia. Ainda segundo a corporação, a previsão é de que a renovação da frota seja feita a partir de abril. Em relação às denúncias de viaturas que quebraram durante o patrulhamento, a corporação informou que o comando do 7º BPM alegou não ter registro dos incidentes. 
Reportagem de Roberta Trindade (Fonte).

Juntos Somos Fortes!

Um comentário:

  1. pagar conserto de viatura do próprio bolso quem? sd, cb, sgt, sub,? duvido é pensar que todo mundo são iguais a eles, empurrar vtr, sem freio? pm? duvido engata uma marcha de força e segue até sao paulo, gostei foi da preucupação com o policiamento, que zelo ,esta unidade realmente precisa de um EM. E QUEM SABE UM CMT.

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