BLOG SOS PMERJ:
09 de agosto de 2012.
Polícia pune mais de 400 PMs por falta ao PROEIS, mas não paga gratificação.
Quatrocentos e quatro policiais militares faltaram a escala de
trabalho voluntário do Programa Estadual de Integração à Segurança
(Proeis), apelidado de bico oficial, entre os dias 1 e 23 de julho,
segundo estatística publicada no boletim interno da corporação. O que a
lista não mostra é que o principal motivo das faltas está diretamente
ligado ao bolso. PMs ouvidos pelo jornal Extra relataram ter faltado ao bico
oficial porque as gratificações estão sendo pagas com atraso de 60 dias
ou mais.
— Muita gente faltou porque as gratificações estão atrasadas. Trabalhei em junho e ainda não recebi nenhum dos meus serviços extras. A gente fica desanimado e acaba não indo mais — disse um policial, que participa do programa numa das prefeituras conveniadas.
Outro policial disse que as faltas também estão relacionadas à lotação feita pelos responsáveis pelo Proeis.
—Tem gente que pediu para ir trabalhar no convênio com a Secretaria estadual de Educação e foi parar no Rio Ônibus, onde é obrigado muito tempo em pé. Eles aproveitaram as sobras das inscrições e nos jogaram de um lado para outro sem nos consultar — reclamou o militar.
Procurada pelo jornal, a Secretaria estadual de Planejamento informou que a folha de junho do Proeis está em fase de processamento e que o pagamento dos PMs incluídos nesta folha será feito em agosto, em data ainda a ser confirmada. A demora é provocada pelo tempo necessário para conferência dos policiais que efetivamente trabalharam no período.
Segundo a nota, o estado está trabalhando para que o pagamento seja feito no máximo em 30 dias após o serviço. A PM disse que, dependendo das vagas disponíveis, o policial que fez inscrição para um determinado convênio pode ser convidado a trabalhar em outro.
— Muita gente faltou porque as gratificações estão atrasadas. Trabalhei em junho e ainda não recebi nenhum dos meus serviços extras. A gente fica desanimado e acaba não indo mais — disse um policial, que participa do programa numa das prefeituras conveniadas.
Outro policial disse que as faltas também estão relacionadas à lotação feita pelos responsáveis pelo Proeis.
—Tem gente que pediu para ir trabalhar no convênio com a Secretaria estadual de Educação e foi parar no Rio Ônibus, onde é obrigado muito tempo em pé. Eles aproveitaram as sobras das inscrições e nos jogaram de um lado para outro sem nos consultar — reclamou o militar.
Procurada pelo jornal, a Secretaria estadual de Planejamento informou que a folha de junho do Proeis está em fase de processamento e que o pagamento dos PMs incluídos nesta folha será feito em agosto, em data ainda a ser confirmada. A demora é provocada pelo tempo necessário para conferência dos policiais que efetivamente trabalharam no período.
Segundo a nota, o estado está trabalhando para que o pagamento seja feito no máximo em 30 dias após o serviço. A PM disse que, dependendo das vagas disponíveis, o policial que fez inscrição para um determinado convênio pode ser convidado a trabalhar em outro.
Em Niterói, 39% de ausências
De acordo com o boletim da PM, o convênio com a Prefeitura de
Niterói foi o que mais sofreu com o número de faltas. Dos 465 PMs que
trabalham nos serviços municipais (quase 39%) faltaram pelo menos
uma vez ao bico nos 23 primeiros dias de julho. Em segundo lugar,
aparece a Secretaria estadual de Educação, que contabilizou 95 faltas de
PMs no mesmo período.
A terceira posição no ranking das faltas é do convênio com a Prefeitura, do Rio, no qual 26 PMs não compareceram ao bico. Também contabilizaram faltas os convênios com o RioÔnibus, a SuperVia e as prefeituras de Queimados e São João da Barra, entre outras. O convênio que menos registrou faltas no período foi com a CCR Barcas, onde apenas um PM faltou.
Procurada pelo jornal a Polícia Militar informou que os PMs faltosos são suspensos automaticamente dos convênios, onde estão inscritos. Além disto, a falta é comunicada ao Estado-Maior da corporação. No entanto, a suspensão não é definitiva.
Segundo a assessoria da PM, o policial faltoso poderá retornar ao convênio após avaliação e decisão de seus superiores. A coordenação do Proeis informou que só são escalados no programa PMs que se apresentaram como voluntários. Atualmente, há 16 convênios implantados entre a corporação e órgãos públicos ou empresas.
A terceira posição no ranking das faltas é do convênio com a Prefeitura, do Rio, no qual 26 PMs não compareceram ao bico. Também contabilizaram faltas os convênios com o RioÔnibus, a SuperVia e as prefeituras de Queimados e São João da Barra, entre outras. O convênio que menos registrou faltas no período foi com a CCR Barcas, onde apenas um PM faltou.
Procurada pelo jornal a Polícia Militar informou que os PMs faltosos são suspensos automaticamente dos convênios, onde estão inscritos. Além disto, a falta é comunicada ao Estado-Maior da corporação. No entanto, a suspensão não é definitiva.
Segundo a assessoria da PM, o policial faltoso poderá retornar ao convênio após avaliação e decisão de seus superiores. A coordenação do Proeis informou que só são escalados no programa PMs que se apresentaram como voluntários. Atualmente, há 16 convênios implantados entre a corporação e órgãos públicos ou empresas.
É assim que a policia é, se um praça falta ou chega atrasado a algo, não importa a justificativa sempre toma na cabeça e é uma burocracia danada até provar o contrario, alem do mais, imprevistos acontecem, agora se o governo ou oficiais atrasarem não pega nada...
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