Prezados leitores, bom dia!
A política no Brasil anda de mau pior, não vemos uma luz no final do túnel, não temos uma esperança para nos agarrar de dias melhores. Tal quadro é muito cruel tendo em vista um efeito colateral que só reforça a situação atual: a ACOMODAÇÃO.
Nós, brasileiros, estamos nos acostumando com os rumos da cleptocracia. Acabamos interiorizando coisas como "não tem jeito", "todo político é ladrão", "isso nunca vai mudar", "não adianta votar", etc. Tal inércia é tudo que os maus políticos querem para continuar prosperando, espalhando suas raízes em todos os setores da vida pública e privada. As máfias formadas por maus políticos e maus empresários festejam esta postura comodista que só os fortalece e favorece o saque aos cofres públicos.
A hora de mudar este quadro destruitor ficou no passado, a nossa reação está muito atrasada, mas ela precisa começar em algum momento e as próximas eleições podem ser o pontapé inicial na direção da mudança.
Obviamente, a missão de mudar é de todos e de todas nós, mas penso que o funcionalismo público tenha um papel essencial no processo, o funcionalismo pode ser o catalisador da nova política. Para alcançar tal objetivo os funcionários públicos precisam por em prática uma característica que estamos esquecendo e que ninguém tem mais possibilidades de implementar do que nós, em face da interação natural entre os diversos serviços públicos: a UNIÃO.
Nos últimos meses o funcionalismo federal tem dado sinais de UNIÃO no curso de um movimento grevista, mas temos que aprender a usar tal UNIÃO em todos os momentos, sobretudo para mudar a péssima política que nos governa.
O Rio de Janeiro é o tambor de ressonância do Brasil, um movimento unificado do funcionalismo nas ruas poderá ser decisivo para as eleições. Temos que programar grandes passeatas unificadas, mostrando ao povo quem nós queremos ou quem nós não queremos. Além disso, os funcionários precisam ter a preocupação de eleger funcionários, pessoas com as quais convivem e sobre as quais podem fazer uma avaliação concreta. Funcionário vota em funcionário, eis a regra, pois construindo uma base legislativa de funcionários que estejam comprometidos com as categorias, poderemos concretizar o sonho de ter um funcionário público governando o Rio de Janeiro em 2015 e outros como prefeitos dos nossos municípios em 2017.
Unido o funcionalismo, poderemos salvar os serviços públicos contra os interesses nefastos de alguns governantes que querem acabar conosco e colocar em nosso lugar seus apadrinhados e , acima de tudo, poderemos prestar serviços públicos de boa qualidade para a nossa sofrida população.
Juntos Somos Fortes!
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