O PARADOXO DEMOCRÁTICO - TEN CEL EB FERNANDO BATALHA MONTEIRO

"O PC do B existe legalmente como partido político mas isto não concede aos seus dirigentes o direito de ter como desiderato a implantação do comunismo no Brasil, pois se trata de um regime que não coexiste com a Democracia. Em nenhum país do mundo o comunismo foi implantado pelo voto universal. Os partidos de esquerda são minoritários no Brasil. O povo já deu e vem dando provas mais do que evidentes de que não aceita o comunismo. Não obstante, a presidente da República, mesmo sabendo que o desiderato do PC do B é a implantação de uma ditadura comunista no Brasil, compareceu ao congresso do PC do B e fez questão de deixar claro seu apoio a esse projeto criminoso de poder. Há pouco mais de um mês, no Foro de São Paulo, criado em 1990 por Che Guevara, Fidel Castro e Lula, com apoio das FARC (que ainda têm posição proeminente no FSP), a presidente fez a mesma profissão de fé comunista. 

EB não pode continuar alheio à conspiração que progride, com apoio da corrupção institucionalizada, em marcha batida sob os auspícios do governo, contrariamente aos anseios de liberdade do povo brasileiro. O coronel Rocha Paiva abordou com muita clareza O ETERNO DILEMA DOS MILITARES, resumido no trecho a seguir transcrito: Alerta! Perder o sentido da profissão das armas e do dever militar vai transmudar o soldado em mero burocrata, assimilado e subserviente a um processo revolucionário que já se plotou como sendo o “gramcista” de tomada do poder.

O lema “Lealdade e Disciplina ”, a que também se refere o coronel Rocha Paiva, não tem razão de ser levado ao extremo da obediência cega em uma conjuntura social e politicamente incorreta como a que hoje vivemos. Lealdade dos militares a governantes sabidamente corruptos e firmemente decididos a impor à Nação uma ditadura comunista é o mesmo que capitular ante o inimigo. A disciplina, nesse caso, não pode ser confundida com servilismo.

As Forças Armadas, instituições nacionais permanentes, que têm como missão precípua a garantia do Estado Democrático de Direito, nesse contexto anômalo estão ante uma questão crucial, quase um dilema: como intervir em defesa do Estado Democrático de Direito, sem provocar a ruptura do Estado Democrático de Direito.

Trata-se de um paradoxo apenas aparente. Numa situação de extrema gravidade, em que o Poder Executivo, além de ter perdido o controle sobre a economia, conspira abertamente contra própria democracia, as FF AA, no gozo do respeito e da confiança da maioria absoluta (75 %) do povo brasileiro, emitiriam um COMUNICADO À NAÇÃO convocando o PODER JUDICIÁRIO, representado pelo STF, e o PODER LEGISLATIVO, representado pela Câmara e pelo Senado, para a constituição de um governo provisório pelo prazo necessário à total normalização das funções de Estado, compreendendo a erradicação da corrupção institucionalizada e do viés comunista em que o país se enveredou à revelia da vontade popular.

Tenente Coronel EB Fernando Batalha Monteiro"

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